NERVOS À FLOR DA PELE. DESCONTROLE POLÍTICO DO GOVERNO E MELATO ADVERTE: “NÃO SE METE COM QUEM ESTÁ QUIETO. O COMBINADO NÃO CUSTA CARO”

Alterado às 10h05min. Estas duas frases que corretas seriam “não mexa com quem está quieto” e “o combinado não sai caro”, foram proferidas como no título deste artigo na última sessão da Câmara de vereadores de Gaspar.  Elas saíram da boca do mais longevo dos vereadores – sete mandatos – José Hilário Melato, PP. 

Então não se trata de nenhuma ingenuidade, ou erro de cálculo. É um aviso bem claro e público – tanto que está gravado – daquilo que não está sendo, supostamente, “ouvido” entre poucos que se acham os “donos” da cidade e costumam fechar acordos políticos de poder entre si e principalmente entre quatro paredes, ou gabinetes.

Entretanto, se o próprio Melato tivesse se aconselhado nestes dois ditados populares que citou, eu, por exemplo, já estaria aposentado neste espaço e a cidade sendo mais ludibriada do que foi e está pelos políticos no passado, no presente e que se ensaiam para se não desgrudar da carniça nas eleições que armam para outubro do ano que vem. Eles iniciaram uma “briga” para estarem numa mesma balaia de cobras e sapos. Não se enganem. É uma questão de sobrevivência de quem não tem vida fora deste tipo de balaia. Simples assim!

Gente ruim de teoria e estratégia. Esta gente deveria conhecer um outro ditado que sintetiza: “não é vingança. É Lei de Newton. Para toda ação existe uma reação“. 

Assistam e ouçam atentamente o vídeo. E eu volto em seguida.

Esperto, Melato pegou um gancho despreocupado do vereador Alexandro Burnier, PL, naquilo que já estava instalado, entalado na garganta dele e pronto para fazer palanque de recados. Estava engasgado na de Melato e de parte dos que apoiam o governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, e Marcelo de Souza Brick, Patriota que nem existe mais, PL, sei lá, ou PP, talvez. Melato sabe o que está fazendo, provocando e quer para si e seu grupo que perdeu parte da habilidade de negociação com o falecimento do médico João Leopoldino Spengler.

Ingenuamente Alexsandro falava da necessidade de o governo lançar campanhas de conscientização para a população consumir menos água, porque a turbidez do Rio Itajaí Açú, segundo ele, estava atrapalhando à produção e o abastecimento de água tratada do Samae na cidade. Alexsandro se baseava num comunicado técnico da própria autarquia, em fato semelhante que se lida em Blumenau, bem como às reclamações que recebeu da falta de água em alguns pontos de Gaspar.

Melato não se conteve. E aproveitou a bola que se levantou no outro lado do campo e correu para escorregar na casca de banana de outro tipo de turbidez e que um experimentado político não costuma cair. Não se trata de erro, mas de mostrar uma carta para intimidar os jogadores da mesa deste cassino político. Então, o que Melato NÃO disse neste discurso feito exatamente no horário da liderança do PP? 

Que isto é uma briga muito pessoal e política com o atual diretor presidente do Samae, o controverso Jean Alexandre dos Santos, PSD, ex-secretário de Planejamento Territorial quando ainda filiado ao MDB, ex-coordenador da campanha que levou Kleber ao poder, ex mão de ferro do prefeito, mais do que isso, ex-prefeito de fato e ex-presidente do MDB de Gaspar, e ex-secretário de Fazenda e Gestão Administrativa, Carlos Roberto Pereira. Aos de fraca memória, devo lembrar ainda, que Jean esteve no meio do turbilhão das conversas cabulosas que derrubaram o faz tudo de Kleber, Jorge Luiz Prucino Pereira, ex-secretário de Fazenda e Gestão Administrativo, ex-presidente da Comissão de Intervenção do Hospital e até ex-secretário interino de Planejamento Territorial. Jorge ainda presidente do PSDB de Gaspar.

Resumindo, o que Melato falou na tribuna da Câmara são recados claros, e, outros cifrados, para gente grande e não para o eleitor que coloca os políticos no poder pelo voto.

Melato falou sobre o jogo das armações ilimitadas em curso em Gaspar, Blumenau, Florianópolis e até Brasília para outubro do ano que vem. Nele, não quer ser uma carta sem expressão. Por isso, todos com os nervos à flor da pele. As coisas estão saindo fora do programado. Há uma sensação de descontrole. Experimentado, Melato sente o bafo da mudança. E onde ele está, mesmo rodeado de jovens, há perceptível cheiro de mofo. Sob desconfianças e falta de liderança, os políticos estão medindo forças. Estão arrumando espaços para si próprios se salvarem mais uma vez na longevidade do poder.

O que Melato NÃO disse no discurso que você viu e ouviu acima? Que com tudo o que ele diz ter feito para Kleber no primeiro mandato como presidente do Samae uma delas, por exemplo, foi parar numa CPI (foto acima) e em parte dela está Jean Alexandre no caso da drenagem da Rua Frei Solano, no Gasparinho. Esta CPI, feitas as claras e pela visibilidade que se deu aqui, ela desgastou intensamente o governo de Kleber. Para salvar Kleber, Luiz Carlos Spengler Filho, Roberto Pereira, Jean Alexandre – que estava no Obras e Serviços Urbanos – e Melato, tiveram que manobrar para enterrar a CPI e se fazer um relatório ao gosto do freguês. Se há alguma dúvida do que escrevo, peço socorro ao vereador Dionísio Luiz Bertoldi, PT, que presidiu aquela CPI e foi engolido pelo regimento interno da Câmara e a hábil manobra do governo em velório para explicar ou esclarecer fatos sob dúvidas.

O que o Melato NÃO disse no discurso dele? Que a CPI da Câmara de Blumenau contra o Samae de lá é ampla e transparente, tanto que ele próprio exibiu dela, prévios documentos durante o seu discurso. A última CPI que Melato presidiu aqui, faz poucos dias, a da “pizza do desconheço”, por exemplo, foi praticamente secreta, para um salvar a pele do outro. Entre elas do poder de plantão como um todo e Jorge Pereira, na foto que mostra o depoimento dele na CPI, o único que conseguiu ser público devido a intervenção direta do suplente de vereador, Eder Müller, PL. 

O que Melato – um incondicional da Bancada do Amém (MDB, PP, PSD, PDT e PSDB) NÃO disse é quem e principalmente, a razão pela qual gente que agora está envolvida na CPI do Samae de Blumenau e outros rolos como sugeriu, foi admitida aqui pelo governo em que Melato já foi líder e nele ocupa quatro secretarias (Assistência Social, Desenvolvimento Econômico, Renda e Turismo, Agricultura e Aquicultura), incluindo, a de chefe de gabinete onde está, o funcionário público municipal licenciado, o presidente do PP e ex-vice-prefeito, Luiz Carlos.

Fala-se de corda em casa de enforcado.

O que Melato NÃO disse no discurso que foi por causa da CPI do Samae quando presidia a autarquia, que o governo de Kleber teve que rifar Luiz Carlos e atrair Marcelo para que ele não fosse uma ameaça concorrencial exatamente por erros de gestão e resultados. Como se vê, usando outra frase popular “esta gente não prega sem estopa” – e já expliquei aos leitores e leitoras o que significa isto. 

Por isso tudo é que eu sou um problema. Eu esclareço o que se esconde providencialmente, ou o que está subliminarmente em discursos como os de terça-feira passada. Um problema que esta gente mesmo criou e alimenta com suas incoerências e vinganças. Não devemos esquecer que Melato já foi peça essencial na Câmara para a governabilidade do PT de Pedro Celso Zuchi e à mesma sede de revanche a adversários e críticos.  Acorda, Gaspar!

TRAPICHE

Síndrome do Céu Azul I. Esta definição é do prefeito em segundo mandato de Rio do Sul, José Eduardo Thomé, PSDB, para o “esquecimento” coletivo aos danos, às dores e o comprometimento do futuro de comunidade do Vale do Itajaí pós enchentes. A foto é um registro histórico da enchente por lá neste ano.

Síndrome do Céu Azul II. Na hora do desastre, toda comoção e os políticos, espertos, prometem, solidarizam-se, discursam, marqueteiam na terra arrasada e somem. Os projetos de mitigação se enrolam na burocracia, como o JICA que se houve tão logo se abateu sobre nós a primeira grande enchente que os mais velhos ainda têm conhecimento a de 1983.

Síndrome do Céu Azul III. Estranha e contraditoriamente esta “síndrome” é resultado da nossa resiliência, feita de imigrantes fugidos da miséria e da fome da Europa abalada economicamente pelas múltiplas guerras. Eles desbravaram o Vale. Comunitária e solidariamente enfrentaram toda a sorte de dificuldades e nos tornamos exemplos de superação. 

Síndrome do Céu Azul IV. E é este diferencial – que vem dos nossos antepassados imigrantes em se reconstruir a cada guerra e estamos repetindo a cada evento climático severo – que está trabalhando contra nós mesmos e fazendo à farra dos políticos descomprometidos com o Vale e Santa Catarina do Oeste ao Litoral, do Norte ao Sul, passando pela Serra.

Síndrome do Céu Azul V. Finalmente, a NSC acordou. O programa de sexta-feira liderado pela emissora de Blumenau, a pioneira em Santa Catarina, foi marcante neste aspecto. Nos avanços comunitários, a imprensa de um modo em geral – mesmo com a mudança dos tempos – sempre teve identificação e papel relevante como um ente social. 

Síndrome do Céu Azul VI. A imprensa também perde com os desastres climáticos pois eles abalam a economia, razão da sustentação comercial da imprensa. E envolvimento como ente social comunitário sumiu com a vinda da RBS a SC. 

Síndrome do Céu Azul VI.  O programa da NSC revelou que há um grupo de líderes, aparentemente unidos pelo Vale do Itajaí – desde o Alto até a Foz, passando aqui pelo Médio e que agora se chama de Vale Europeu. Tenta-se lidar com o problema suprapartidariamente. É essencial. E este será o fato decisivo de sucesso.

Síndrome do Céu Azul VII. Não é mais possível se aceitar R$5 bilhões de prejuízos – em todo o estado, diga-se – só neste ano a particulares e a infraestrutura pública por simples falta de manutenção, daquilo que se avançou e se acordou, e principalmente por projetos de mitigação que tomaram milhões dos bolsos de catarinenses e brasileiros e não saíram do papel. 

Síndrome do Céu Azul VIII. O governador Jorginho Melo, PL, foi um dos entrevistados ao vivo. Ou ele se comunica mal, ou não sabe direito como vai tocar este assunto. Está mais do que na hora do governo estadual transformar a tal secretaria de Proteção e Defesa Civil num ambiente técnico de resultados e não num cabide de empregos para políticos desempregados e que já lhe deixou na mão em plena catástrofe, com o Coronel Amando Schroeder, PL, de Joinville.

Síndrome do Céu Azul IX – Neste sábado, mais uma vez, o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Goes, PDT-AP, esteve entre nós (na foto ao lado é o primeiro a esquerda seguida pelo governador e o prefeito de Rio do Sul). Está bem claro que a politização do problema é algo que nos levará, mais uma vez, à “Síndrome do Céu Azul” e a outros bilhões de reais de prejuízos. Então é preciso distender essas relações e partir para fatos e resultados concretos. E só um comando técnico da Defesa Civil será capaz de dar suporte e alívio ao próprio governador para se dedicar a outras prioridades e assim tentar deixar o estado na vanguarda produtiva e desenvolvimento.

Sintético. A melhor retrospectiva que vi até agora do maior evento climático severo de novembro de 2008 e que se abateu, principalmente, sobre Ilhota, com repercussões em Gaspar e Blumenau, foi postada nas redes sociais do jornal Cruzeiro do Vale, de Gaspar, usando as fotos, feitas sob severa adversidade pelo proprietário do jornal, Gilberto Schmitt. Simples e comovente.

A Rádio Sentinela do Vale de Gaspar abandona os tradicionais 1.460 Mhz das Ondas Médias e vai parar nesta semana na FM em 97,9. Amplia alcance e qualidade. Sai da Rua São Pedro, e volta para a central Coronel Aristiliano Ramos, onde nasceu como Rádio Clube e pertencente a então Coligadas, onde a líder foi a pioneira na radiodifusão catarinense, a PRC-4, de Blumenau.

Uma forma de se auto enganar. As sessões itinerantes da Câmara de vereadores de Gaspar só apareceram neste final de ano e para a promoção dos edis em baixa com a população, principalmente o presidente da Casa, Ciro André Quintino, MDB, como campeão diárias. Qual a fórmula encontrada para atrair audiência e impedir as queixas locais? Homenagens a lideranças locais tomando todo o espetro político, partidário ou ideológico.

Ou seja. Até nisso, a Câmara está na contramão. Os que representam o povo estão de costas para a cidade e já estão sentindo as reações que lhes podem custar votos nas urnas nas reeleições ou eleições pretendidas. E invés de levar a Câmara para ouvir os representados, faz de tudo para abafá-los com agrados. Só outubro do ano que vem é que saberemos o resultado desta jogada.

Entrevista I. O empresário Oberdan Barni, Republicanos, foi 89,7 FM e descascou o verbo aos erros da administração de Kleber Edson Wan Dall, MDB, e Marcelo de Souza Brick, Patriota que nem existe mais, ou PL, sei lá, ou PP, talvez. Encarnou o papel de franco atirador e de mudança. Na comunicação, ganha de quem pode fazê-lo, não fez, não faz e dificilmente fará. E deixa sem discurso os que estão no poder de plantão, ou estão saindo dele para se livrar da toxidade e querem continuar nele.

Entrevista II. Na mesma 89,7 FM o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, foi lá falar sobre a auditoria que virou consultoria do Hospital Santo Antônio, de Blumenau, no Hospital de Gaspar. Nada de novo além do que já escrevi aqui e que Kleber como candidato dizia saber lá em 2016, que dizia que mudaria e que só piorou. Enrolou. Estranho mesmo é o silêncio sobre este assunto do seu secretário de Saúde, um curioso na área, Santiago Martin Navia, MDB. Ainda voltarei a este assunto da entrevista.

Avança, Capim. A foto ao lado é da praça de lazer do bairro Bela Vista, onde há três dos 13 vereadores de Gaspar. Está abandonada – na manutenção – e depredada pela própria comunidade e que a recebeu “novinha”, muito recentemente. Falta liderança, conscientização e zeladoria.

Gaspar é diferente, mesmo. Os “çábios” do governo Kleber Edson Wan Dall, MDB, e Marcelo de Souza Brick, Patriota que nem existe mais, PL, sei lá ou PP, talvez, correm como cachorros atrás do próprio rabo. A queda da cabeceira da ponte Paulo Láudio Cardoso, na Rua Vidal Flávio Dias, no Belchior Baixo, no Distrito do Belchior, deixou-os tontos.

Primeiro dizem que a estrutura da própria ponte está comprometida, mas não tem certeza. Na prefeitura não há entre dezenas de engenheiros, um especialista neste tipo de estrutura. Então por que, sob emergência, não se contrata um laudo e se resolve isto? Se Não há abalo, o projeto é um. Se há abalo, o projeto e custos são outros.

Segundo. Na busca de alternativas para enrocamento da ponte e melhorar a mobilidade da região, quatro leigos, nenhum engenheiro ou geólogo, avaliavam, no sábado, o desbaste e aproveitamento das pedras na Rua André Schmitt, no Saltinho, no Distrito do Belchior. coisa de doido. Para que mesmo serve a secretaria de Obras e Serviços Urbanos, tocada pelo Roni Jean Muller, MDB?

Avança, Capim! Final de semana, quem percorreu as redes sociais deparou com dois mundos. Os dos políticos no poder de plantão vendendo uma Gaspar no país das maravilhas e a população, timidamente saindo da toca e perdendo o medo para mostrar as mazelas que eu toco nelas aqui e sou punido por isso. Mas, naquilo que é simples, óbvio e necessário de executar: a limpeza e manutenção da cidade.

Esta foto, diz muito mais que muitos dos meus textões ou do caro marketing da prefeitura feito para esconder tudo isso. Esta é a Rua José Kraus, que vai dar no Hospital de Gaspar, retratada por João Neto. O mato tomando conta dela e gente exposta – em alguns casos doentes – ao perigo. Em sete ano, o atual governo não foi capaz de projetar uma calçada. Agora, nem capinar o que deve ser o refúgio aos veículos dos passantes. Impressionante!

E por que acontece isso? É que nas páginas das suas redes sociais, ou institucionais, onde os políticos e governantes de Gaspar aparecem para mostrar a cidade da “Alice no País das Maravilhas”, como “desenhei” na sexta-feira em OS ERROS DO GOVERNO KLEBER E MARCELO SÃO GRAVES E ESTÃO À VISTA DE TODOS. MAS, UMA MÁQUINA DE MARQUETAGEM OS MAQUIA, ESCONDE E CRIA CORTINAS DE FUMAÇA CONTRA A CIDADE E A POPULAÇÃO. os comentários das realidades estão fechados aos mortais pagadores de impostos da cidade.

O governador Jorginho Melo, PL, deu pelo menos uma pista aos deputados leais a ele na Assembleia Legislativa sobre o silêncio do deputado Ivan Naatz, PL, que pleiteia ser desembargador no Tribunal de Justiça na vaga reservado ao Quinto Constitucional: “se ele estiver na lista tríplice, eu vou nomeá-lo”.

Até que enfim. Depois de anos desapropriadas e inércia de dois governos petistas e quase dois do MDB e PP, finalmente foi feita a segunda pista em direção ao bairro da Coloninha, na Avenida Duque de Caxias, defronte ao que era a falida Malhas Emerson. O trânsito agradece se ali não se transformar em estacionamento de luxo e com asfalto.

Agora é esperar à duplicação da ponte Adão Schmitt, que se tornou gargalo entre as avenidas da Comunidades e a Duque de Caxias. Como os governos municipais em Gaspar são ruins de ponte… Aliás, o tronco que o povo colocou no buraco tomado pelo ribeirão Gasparinho na ligação com entre o Gasparinho e o Gaspar Mirim, foi parar lá no Belchior Baixo, para segurar os encanamentos de água que ficaram sem a sustentação com o desbarrancamento de lá.

Arroz de festa. Quem faltou nas fotos marcadas da festa de confraternização do PSD de Gaspar? O ex-presidente do partido, o ex-candidato para tudo até então, Marcelo de Souza Brick, Patriota, que nem existe mais, ou PL, sei lá, ou PP, talvez. Chegou tarde. O prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB estava, além dos representantes do PP e PDT. O prefeiturável Ciro André Quintino, MDB, até discurso fez. Tudo junto e misturado.

Faltaram também as personalidades do PSD regional e estadual como Ismael de Souza, Napoleão Bernardes…. Outra ausência notada foi do PSDB de Jorge Luiz Prucino Pereira, agora consultor. Acorda, Gaspar!

O PT provando que é incapaz de evoluir e conciliar. Já está lançando venenos antes da hora e desta vez contra ele mesmo. O movimento organizado em apenas três dias para a Avenida Paulista, ontem, em São Paulo contra o STF, Alexandre de Morais – tendo como pano de fundo de Cleriston Pereira da Cunha no cárcere em meses de prisão preventiva – PT, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua Janja veio muito antes do que se esperava. Menos de um ano da posse do seu terceiro mandato.

E não é um movimento bolsonarista ou pró Jair Messias Bolsonaro, PL, que aliás, correu, mais uma vez, da parada na última hora. Há uma perigosa conjunção de fatores e que vai desembocar nas eleições do ano que vem. Lula, o PT e a esquerda do atraso, precisam, urgentemente, dar um cavalo de pau, para não deixarem na mão os que vão ser candidato por este campo ideológico no ano que vem. A indicação por Lula, esta manhã, do ministro Flávio Dino para o STF só aumenta esta temperatura e a provocação ao Senado, onde o nome terá que obter o aval.

Mais uma pesquisa na praça hoje e amanhã em Gaspar. É do PP. Estão medindo temperaturas, por demais conhecidas. Sem nomes, deverão filiar o vice-prefeito Marcelo de Souza Brick, PP, sob manobra de Jean Alexandre, PSD. Fato que irrita algumas cobras criadas do PP sem voto, mas que acham que mandam no partido, e com votos, como José Hilário Melato. A pesquisa omite nomes como o do empresário Oberdan Barni, Republicanos. Os nomes pesquisados são os de Pedro Celso Zuchi, PT; Rodrigo Boeing Althoff, PL; Ciro André Quintino, MDB e Marcelo. Então estão eles próprios se enganando e depois reclamam dos resultados reais das urnas. Acorda, Gaspar!

A FOTO DO DIA. Ela mostra uma das muitas “crateras” da Avenida Frei Godofredo. A chuva passou. Quem não passou lá foi a manutenção da secretaria de Obras e Serviços Urbanos, da prefeitura de Gaspar, Roni Jean Muller, para repará-las a favor dos que pagam os pesados impostos e estão fazendo o 13º das borracharias e vendedores de aros.

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9 comentários em “NERVOS À FLOR DA PELE. DESCONTROLE POLÍTICO DO GOVERNO E MELATO ADVERTE: “NÃO SE METE COM QUEM ESTÁ QUIETO. O COMBINADO NÃO CUSTA CARO””

  1. Pingback: DEPOIS DE SE ENFRAQUECER O PARTIDO E TRAIR O PSD DE GASPAR, ENQUADRADO, MARCELO SE APRESSOU PARA ASSINAR NO PP ONDE QUER SER CANDIDATO A PREFEITO PARA DAR CONTINUIDADE AO PODER DE PLANTÃO - Olhando a Maré

  2. Pingback: LÉ COM CRÉ. ASSIM OS POLÍTICOS DE GASPAR VÃO AGREGANDO, SEPARANDO E MARGINALIZANDO OS QUE ESTÃO AGRUPADOS NA CONTINUAÇÃO DO PODER DE PLANTÃO. AO MESMO TEMPO ENFRAQUECEM NOVOS GRUPOS OU NOMES - Olhando a Maré

  3. OLHO NO RETROVISOR, por Dora Kramer, no jornal Folha de S. Paulo

    Se foi por ingenuidade, arrogância ou desfaçatez que o governo tentou dar uma força aos sindicatos, não está claro. Pode ter sido o conjunto das três hipóteses o que inspirou a portaria vinculando o trabalho no comércio aos feriados a acordos coletivos.

    Ingenuidade por acreditar que não haveria reação no Congresso; arrogância de imaginar que seria possível impor uma regra para dificultar o que era facilitado por negociações entre empregados e empregadores; desfaçatez por tentar aplicar a velha norma do “se colar, colou”.

    Coisa semelhante à tentativa, em abril, de revogar por decreto a lei do marco do saneamento aprovada pelo Parlamento. Lá como cá se impôs o recuo diante da iminente aprovação de um decreto legislativo para derrubar a portaria.

    Ao Ministério do Trabalho restou revogar a decisão e providenciar uma demão de ouro na pílula sob a alegação de que será dada nova redação para vigorar a partir de março. Nesse meio-tempo, disse o ministro Luiz Marinho, vai negociar com parlamentares e atores privados interessados no tema.

    Sim, e por que não fez isso antes de baixar a regra ao arrepio de tratativas às quais agora se dispõe? O motivo ele mesmo expôs ao manifestar estranheza pela reação imediata dos congressistas “quando demandas importantes da sociedade demoram a serem atendidas”. Ou seja, aproveitar que as atenções estão concentradas na tramitação de medidas da área econômica para fazer valer algo que enfrentaria resistências.

    No governo anterior chamava-se “passar a boiada”. Não fica bem. E não ficará se houver insistência na recuperação de relevância dos sindicatos que não se coadunam com o novo mundo do trabalho, mas condizem com a visão de mundo do PT.

    O ato de baixar a portaria sem consultar ninguém nem medir consequências explicita a má-fé e mostra o quanto o governo tem dificuldade de compreender que em 2023 assumiu o poder sob novas circunstâncias. Urge adaptar-se a elas.

  4. A melhor definição da afirmação do título abaixo está logo no primeiro parágrafo e para quem é da esquerda, como o autor é, isto é sentimento de que sabe o que se faz de errado agora. Tanto que já foi corrido do PT.

    QUEM ELEGEU JAVIER MILEI, por Cristovan Buarque, no jornal Correio Braziliense

    A Argentina elegeu Javier Milei e repetiu o Brasil de 2018. Escolheu um presidente que rompe com o passado progressista, apresentando propostas tão inconsistentes que, depois da vitória, pergunta-se como foi possível o eleitor escolher alternativa tão arriscada. Bolsonaro e Milei foram eleitos pela esquerda que perdeu legitimidade ao governar com irresponsabilidade para o presente, sem oferecer sonhos para o futuro, defendendo privilégios e praticando corrupção. O cansaço com o passado foi maior do que o risco com o futuro incerto.

    O eleitor escolheu ficar contra o passado velho, não necessariamente para construir um futuro novo. Votaram os desesperados com a realidade; os descontentes com todos os outros políticos; os que, de tanto cansaço com a beira do abismo, acham que não há outra alternativa além de jogar-se e tentar depois se recuperar do desastre que, por pior que seja, será diferente do passado e do presente; votaram também os que têm esperança de que o eleito utilize paraquedas que minimize o impacto da queda. A Argentina é uma lição para aqueles que, no Brasil, acham que o medo do abismo é suficiente para barrar a eleição dos que parecem loucos e eleger os que parecem lúcidos, mas sem credibilidade. A memória é curta e esquecemos que, em 2018, fomos a Argentina de hoje; e que, em 2022, por pouco não continuamos na queda.

    No que se refere à responsabilidade, o governo Lula tem no Ministério da Fazenda uma voz que passa confiança, mas sem o respaldo total de seu partido, e o próprio presidente da República passa sinais contraditórios sobre a necessidade de responsabilidade fiscal; o afrouxamento de certas regras para nomeação de dirigentes acenam ao risco da volta do aparelhamento da máquina do Estado e consequente corrupção.

    No que se refere à esperança, os progressistas brasileiros precisam olhar para a Argentina e perceberem que, apesar de estarmos melhores que eles, não estamos acenando para o futuro. Temos um amplo programa de assistência social com transferência de renda mínima, mas não propomos em quanto tempo os brasileiros não precisarão mais de auxílio estatal para a sobrevivência. Voltamos a ter taxas de crescimento, mas não oferecemos esperança de uma economia dinâmica compatível com o equilíbrio ecológico e com a evolução tecnológica, inclusive com a inteligência artificial. Não damos esperança de como garantir emprego, em uma época de robotização; nem como equilibrar a Previdência Social, em tempo de esgotamento do Estado e de envelhecimento da população.

    Não acenamos para um país sem corrupção, sem violência, desemprego, sem pobreza, nem desigualdade; os governos não apontam para reformas sociais que construam uma estrutura distributiva de renda. Nem para garantir filhos de pobres em escolas tão boas quanto filhos de ricos. Estamos consertando desastres herdados do passado, mas não estamos acenando com esperanças para o futuro. Não estamos oferecendo esperanças, apenas conformidade assistencial no mesmo velho sistema que na Argentina levou o eleitor a preferir Javier Milei.

    Nossas ideias estão tão caducas quanto às dos peronistas na Argentina: continuamos confundindo sindicatos com povo, público com estatal, economia nacional com realidade global, desperdícios inflacionários com investimentos produtivos, assistência com revolução, justiça com impunidade, partido com país, presente com a construção do futuro, a realidade digital e robotizada com o tempo analógico e mecânico. Ficamos para trás, empurrando o povo na direção do abismo, sem nos preocupar com a paciência do eleitor que por descontentamento decide dar um passo adiante apesar das prováveis consequências.

    No momento em que o Brasil exige reformas, os progressistas ficam conservadores e defensores do status quo. É a direita que propõe reformas antipovo, mas que seduzem um eleitorado descontente com a realidade e sem ver esperança em nossos discursos. A Argentina mostrou que prefere um louco direitista com novidade a um progressista lúcido nostálgico do passado e se locupletando de privilégios no presente; e sem se perguntar onde erramos entre 1992 e 2018, continuamos errando por arrogância de uma vitória por 1% do eleitorado contra o Milei brasileiro.

  5. UMM TRIO DO BARULHO NO STF, por Eliane Cantanhêde, no jornal O Estado de S. Paulo

    Com a indicação de Flávio Dino para substituir a ministra Rosa Weber, o presidente Lula ganha um reforço corajoso e estridente no Supremo Tribunal Federal (STF) e se livra de um adversário do PT no campo da esquerda para as eleições presidenciais, não apenas de 2026 como de 2030. Foi um bom negócio para Lula e para os ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, que igualmente se deram bem. Já o PT perdeu as duas vagas, do STF e da Procuradoria Geral da República (PGR), e exige compensações.

    Com a saída de Flávio Dino do Ministério da Justiça, cai o maior obstáculo à divisão da pasta em duas, uma para Justiça e outra para a Segurança Pública, como no governo Michel Temer. O favorito para Segurança é Ricardo Cappelli, com apoio de Dino. Sobraria para o PT a Justiça, menos perigosa e mais “elegante”.

    O negócio, que demorou muito, foi fechado num jantar de Lula com Gilmar, Moraes, Cristiano Zanin, Dino e o advogado-geral da União, Jorge Messias, que também era forte para o STF. Digamos que a crise entre Supremo e Planalto acabou sendo útil para Gilmar e Moraes, que ganharam no grito as vagas para Dino no STF e para o procurador eleitoral Paulo Gonet na PGR. Lula não quer briga com o STF, ainda mais depois de mensagens iradas contra o voto do líder do governo na PEC limitando decisões monocráticas na Corte. O melhor a fazer era calar os dois. E calou, pelo menos por ora.

    O dueto do Supremo passa a ser trio. Dino, mestre em Direito, professor universitário, exjuiz, ex-deputado federal e exgovernador do Maranhão, é tão bom de briga quanto Gilmar e Moraes e, como eles, não tem papas na língua. Isso é bom e isso é ruim, já que o Supremo desperta amor e ódio na sociedade, com uma popularidade abaixo dos 20%, só melhor do que a do Congresso, seu “adversário”.

    De um lado, o STF é amado pelo recuo que devolveu a elegibilidade de Lula, por impedir decisões criminosas na pandemia, liderar a resistência às tentativas de golpe que culminaram no 8 de janeiro e assumir pautas de vanguarda. Do outro lado, que deu uma demonstração de força em São Paulo, no domingo, a Corte é odiada exatamente por tudo isso.

    O retrato do plenário fica assim: dez homens e só uma mulher, todos brancos; sete escolhidos por governos do PT, dois pelo ex-presidente Bolsonaro e três aliados do governo, mas correndo por fora, justamente Gilmar (governo Fernando Henrique), Moraes (Temer) e Dino, que foi indicado por Lula, mas vem do PCdoB, está no PSB e não é unha e carne com o PT. Logo, a Corte deve ficar ainda mais estridente e mais exposta, para o bem e para o mal.

  6. Registro para os dois videos publicados pelo amigo Tony Silva no face no último sábado, sempre atento com os problemas da cidade. Se cada vereador fosse como ele Gaspar seria melhor.

  7. Resta saber, se o Senado vai concordar com a indicação de um político que manda bananas para o parlamento quando convocado a dar explicações, que vê assessores da sua pasta em encontros com a dama do tráfico amazonenses como longe dele, e cuja indicação é feita exatamente ainda no calor de enquadramento do STF

    AO OPTAR POR DINO E GONET, LULA IMPÕE DUAS DERROTAS AO PT, por Josias de Souza, no UOL

    Antes de tomar a decisão de indicar Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal e Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República, Lula conversou com os interessados, consultou amigos e companheiros, recuou e avançou dezenas de vezes. Com o processo decisório já caindo de maduro, Lula fez, nos dois casos, o oposto do que lhe pedia o seu partido. Para evitar uma tripla derrota, o PT pega em lanças agora pela poltrona de Dino no Ministério da Justiça.

    Para o Supremo, o petismo preferia o advogado-geral da União Jorge Messias. Para chefiar a Procuradoria, Antonio Bigonha. Durante o vaivém de Lula, já antevendo o cheiro de queimado, o PT empinou o nome de Messias como alternativa para a Justiça. Esboçou também, como Plano B, o apoio ao nome do advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do Grupo Prerrogativas.

    Filiado ao PSB, Dino prefere que a pasta seja assumida pelo seu número 2, Ricardo Cappelli. Como se o emaranhado de interesses fosse pequeno, Lula passou a cogitar a hipótese de transferir a emedebista Simone Tebet do Ministério do Planejamento para a Justiça, informa Mônica Bergamo.

    De resto, voltou à mesa a ideia de retirar a segurança pública da Justiça, pendurando no organograma do governo um novo ministério. Lula prometeu durante a campanha que criaria uma pasta para cuidar especificamente de segurança. Eleito cedeu ao pedido de Dino para que os dois temas fossem mantidos sob o mesmo guarda-chuva.

    As estatísticas sobre homicídios e violência policial mostram que a segurança, de fato, tornou-se uma crise dura de roer. Mas o que provoca a ressurreição do debate sobre a nova pasta não é a busca por soluções, mas por uma nova poltrona

  8. A IMPRENSA SOB ATAQUE, por Lygia Maria, no jornal Folha de S. Paulo

    “Se você está em um país desconhecido e todos os jornais falam a mesma coisa, você está numa ditadura”. Assim Millôr Fernandes mostra do que é feita a democracia: de liberdade de imprensa e diversidade de opiniões. Mas o Brasil nunca foi lá muito afeito a essa ideia e, nos últimos anos, o método conhecido como “Matem o mensageiro!” virou regra.

    Guerrilhas virtuais contra a imprensa e ataques a jornalistas não são invenção de Jair Bolsonaro (PL) e seu gabinete do ódio. A prática foi criada pelo PT. Se bolsonaristas têm algum “mérito”, foi o de aperfeiçoá-lo.

    Sabe em qual governo também houve um manifesto assinado por cerca de mil juristas, jornalistas e intelectuais em defesa da liberdade de imprensa? No segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
    Em 2011, o partido criou os núcleos de Militância em Ambientes Virtuais (MAVs) para criticar a mídia em sites de notícias e redes sociais.

    O espaço desta coluna é pequeno para listar os profissionais atacados durante os três governos do PT, mas foram muitos os repórteres agredidos —até fisicamente.

    Em 2014, o vice-presidente do partido publicou um artigo no site do PT com uma lista negra de jornalistas. O texto, juntamente com ataques a 18 profissionais de mídia só na primeira semana da Copa do Mundo, levou à manifestação da ONG Repórteres Sem Fronteiras, que apontou riscos à liberdade de imprensa.

    No caso mais recente, Gleisi Hoffmann, presidente do PT, instigou a militância com fake news contra a jornalista Andreza Matais, de O Estado de S.Paulo. Seguiu-se uma enxurrada de agressões não só a Matais, mas a outros profissionais do jornal.

    É patético que um partido político e uma militância que se arvoram a salvadores da democracia assediem jornalistas. Ora, se bolsonaristas fazem o mesmo com os mesmos veículos, não faz o menor sentido falar que a imprensa tem lado.

    Na verdade, o fato de a imprensa sofrer ataques da direita e da esquerda só mostra que ela está do lado certo e que estamos numa democracia.

  9. PARTE DA PAISAGEM, editorial do jornal Folha de S. Paulo

    A vitória de Javier Milei na Argentina e a perspectiva realista do retorno de Donald Trump à Casa Branca reforçam a hipótese de que uma nova direita popular e populista, que emergiu em meados da década passada, tornou-se parte da paisagem das democracias ocidentais.

    O fato de o fenômeno favorecer a cavalgada de outsiders —e de apoiar-se na máquina artificiosa de decantar rivalidades das redes sociais— pode ter causado a impressão inicial de que seria passageiro. É forçoso reformar essa visão diante das evidências.

    Se a era dos aventureiros não se dissipou, é porque a massa de eleitores que os sustenta cristalizou preferências convergentes com as ideias que eles propagam. Simplesmente tachar de ignorante esse volumoso contingente de cidadãos ofende o espírito republicano.

    A melhor abordagem passa pelo reconhecimento de que se trata de decisões de voto tão refletidas e responsáveis quanto quaisquer outras. Compreender motivos e implicações dessas escolhas e ampliar o debate público ajuda a aperfeiçoar o regime democrático.

    Os riscos mais evidentes da consolidação dessas correntes direitistas repousam na sua inclinação ao autoritarismo e à violência. A pregação agressiva contra o statu quo por vezes atiça a ilusão de que ações diretas do líder ou de multidões poderão acelerar a consecução de seus objetivos.

    Nesse capítulo não há o que negociar. Aplica-se a lei aos delinquentes, como ocorreu com quem ousou invadir e depredar prédios de governo em Washington e Brasília, e antepõe-se a força das instituições de controle à intentona cesarista do mandatário.

    Esse eleitorado, por outro lado, expressa anseios dignos de respeito, que deveriam fomentar autocrítica. É o caso do mal-estar pelo enclausuramento de autoridades, elites e representantes num círculo de pompa e privilégios distante da maioria da população.

    Outro elemento a ser sopesado, derivado do anterior, é a cobrança de que as burocracias sirvam com eficiência aos cidadãos que as financiam e de que regramentos excessivos e prevenções ideológicas não esmaguem direitos como o de empreender e de se expressar.

    O princípio fundamental dos regimes abertos da soberania da legalidade, devendo todos ser tratados com isonomia, concorre seja para afastar as ameaças carreadas pela ascensão da nova direita, seja para assimilar as queixas legítimas do movimento.

    Abrir um diálogo franco nesses termos, respeitadas as divergências políticas, fará bem ao Brasil e a outras democracias que encaram desafio semelhante.

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