ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCXXXIII

O PIB que o campo moderno salvou outra vez o Brasil. O PT, Lula e a esquerda do atraso desdenham

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59 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCXXXIII”

  1. Miguel José Teixeira

    Machismo do bem, pode! Né, “mainha janja”?

    . . .”Em alusão à inelegibilidade de Corina Machado, petista fez declaração machista e afirmou que a venezuelana estaria “chorando”. . .

    “Maduro tem medo de me enfrentar”, diz opositora a Lula
    (Redação O Antagonista)

    Em alusão à inelegibilidade de Corina Machado, petista afirmou mais cedo que, após ser barrado nas eleições de 2018, ele indicou um candidato para substituí-lo “ao invés de ficar chorando”.

    “Eu choro, presidente Lula? Você está dizendo isso porque sou mulher? Você não me conhece”, publicou a líder venezuelana no X, antigo Twitter.

    “Estou lutando para fazer valer o direito de milhões de venezuelanos que votaram em mim nas primárias e dos milhões que têm o direito de fazê-lo em eleições presidenciais livres nas quais derrotarei Maduro”, acrescentou.

    Corina Machado ainda acusou Lula de estar “validando os abusos de um autocrata que viola a Constituição e o Acordo de Barbados que afirma apoiar”.

    Ela também afirmou que “a única verdade é que Maduro tem medo de me confrontar porque sabe que o povo venezuelano está hoje na rua comigo”.

    Machismo e cinismo de Lula
    Lula (foto) voltou a fingir nesta quarta-feira, 6, que está tudo bem com a democracia venezuelana e aproveitou para mentir também sobre a democracia brasileira. Questionado sobre as eleições da Venezuela, que serão comandadas mais uma vez pela ditadura de Nicolás Maduro, o petista pediu “presunção de inocência”.

    “Eu espero que as eleições sejam as mais democráticas possíveis”, disse Lula durante entrevista coletiva ao lado do presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, acrescentando que Maduro lhe disse que “vai convocar todos os olheiros do mundo que quiserem assistir [a]o processo eleitoral na Venezuela”.

    “Além disso, o que eu posso esperar? Que haja as eleições para a gente saber se foram democráticas ou não”, concluiu, aproveitando para voltar a bater em Jair Bolsonaro, dizendo que ele não aceita o resultado da eleição de 2022.

    O petista também aludiu à própria prisão ao comentar a questão venezuelana. “Fui impedido de concorrer às eleições de 2018. Ao invés de ficar chorando, eu indiquei o outro candidato e [ele] disputou as eleições”, comentou.

    A verdade
    Maria Corina Machado foi impedida de disputar a eleição deste ano por perseguição do regime de Maduro, não por relação imobiliária com empreiteiras envolvidas em esquema de corrupção. Lula diz que não ficou chorando em 2018, mas chorou à época, empurrando a candidatura até o limite legal, chora até hoje e age para se vingar de juízes e procuradores.

    O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou na terça-feira, 5, que as eleições presidenciais deste ano ocorrerão em 28 de julho, aniversário do ex-ditador Hugo Chávez, falecido em 2013.

    Líder da oposição venezuelana, María Corina se recusou a participar da consulta iniciada pelo Parlamento para agendar o pleito, classificando-a como uma “manobra” para uma “via eleitoral fraudulenta”.

    Vitoriosa nas primárias da oposição em outubro, com quase 90% dos votos, ou mais de 2 milhões de eleitores, ela foi classificada como inelegível pela Suprema Corte venezuelana em janeiro, num processo eivado de evidentes irregularidades e denunciado por órgãos internacionais.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/mundo/maduro-tem-medo-de-me-enfrentar-diz-opositora-a-lula/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification)

  2. Miguel José Teixeira

    . . .”Eu não quero. Para mim, basta que o eleitor esteja ciente da verdade: o partido roubou e sabotou a democracia.”. . .

    “Alguém ainda quer desculpas de Lula e do PT?”
    (Carlos Graieb, O Antagonista, 06/03/24)

    Nem Lula (foto) nem o PT jamais pediram desculpas pelo petrolão. Jamais reconheceram com todas as letras que sabotaram a democracia brasileira por vários anos, desviando dinheiro público para o caixa partidário de modo a pagar campanhas eleitorais e desenvolver atividades “em busca da hegemonia política”.

    Sempre que foram cobrados pela famosa “autocrítica”, os petistas reagiram de modo insolente. Foram incapazes de demonstrar um pingo de arrependimento. Declarações de Gleisi Hoffmann ao longo dos anos ilustram isso.“Nós não faremos autocrítica para a mídia e não faremos autocrítica para a direita do país”, disse em 2018 a presidente do partido. “O PT não está pedindo perdão e não precisa de perdão”, afirmou ela em 2020.

    “Desculpas é um gesto muito nobre”
    Estou falando disso porque nesta segunda-feira, 4, Lula discursou na abertura da 4a. Conferência Nacional de Cultura e teve a cara de pau de cobrar um pedido de desculpas de “setores da sociedade”, a imprensa em particular. O Papo Antagonista abordou o assunto nesta terça-feira, mas é importante insistir nele, até porque a imprensa, na verdade muito dócil ao chefão petista, deixou passar essa fanfarronice.

    “Alguns setores da sociedade não sabem pedir desculpas”, afirmou Lula. E prosseguiu, no seu português estropiado (a transcrição é da própria presidência): “Desculpas é um gesto muito nobre. Só tem coragem de pedir desculpa quem tem grandeza. Quem não tem grandeza, mentiu uma vez e continua mentindo o resto da vez.”

    Hahahaha. Estou tendo um acesso de risos. Até para Lula é cinismo demais. O homem que capitaneou uma máfia de partidos no assalto aos cofres da Petrobras e de outras estatais, sem jamais admitir essa verdade, reclama “grandeza” do próximo.

    O PT sabotou a democracia
    Vou repetir pela enésima vez, porque nunca é demais, tendo em vista a impenitência dos culpados: o PT sabotou a democracia. Ao contrário de Jair Bolsonaro, que sonhou com uma virada de mesa brusca, o partido de Lula fez isso como métodos de longo prazo, roubando dinheiro para ampliar o seu domínio eleitoral e barrar o surgimento de alternativas políticas.

    Sim, a diferença de métodos é significativa, mas o impulso autoritário está na alma dos dois movimentos. A palavra “hegemonia”, que mencionei acima, faz parte da conversa cotidiana dos petistas. Seu mundo ideal não é o do pluralismo democrático, mas o do partido único.

    A verdade nua e crua
    Vamos acompanhar até o fim o raciocínio de Lula no seu discurso de segunda-feira. Depois de dizer que pedir desculpas é um gesto de grandeza, ele avança: “Pois a imprensa brasileira vai continuar mentindo sobre a Lava Jato até o fim do milênio. Porque como eles compraram a ideia da Lava Jato do jeito que ela era, não é que não teve erro, pode ter tido erro, mas eles compraram, santificaram algumas pessoas e agora perceberam que as pessoas não eram os santos que eles imaginavam e eles não têm coragem de reconhecer. Não é nem falar mal, é só reconhecer.”

    O que foi a Lava Jato na sua essência mais pura? Foi a revelação de um gigantesco esquema de corrupção em que políticos, empresários e funcionários públicos se irmanaram para saquear a Petrobras. Esses são fatos irrefutáveis, que nenhum registro histórico honesto poderá ignorar. Nem Lula tem coragem de negá-los completamente. Ele chega à beira de reconhecer a verdade, mas é freado pelo seu cinismo. “Não é que não teve erro, pode ter tido erro”, diz o fanfarrão.

    O que se tornou motivo para controvérsia eterna foi a tradução jurídica da corrupção em prisões, condenações, anulações, leniências. Lula e o PT se apegam a essa controvérsia, em boa medida fabricada pelo STF. Mas eles sabem que a realidade nua e crua da corrupção não pode ser apagada.

    O PT roubou e sabotou a democracia. O principal beneficiário desses crimes foi Lula. Estou pouco me lixando para um pedido de desculpas dessa gente. Só quero que o eleitor brasileiro jamais perca de vista essa verdade.
    *****
    PS: Pesquisa da Quaest divulgada nesta quarta-feira mostra que as comparações de Lula entre a guerra em Gaza e o Holocausto machucaram sua popularidade, sobretudo entre evangélicos. Como sempre, o petista não pensa em se retratar. No mesmo pronunciamento na Conferência Nacional de Cultura, ele disse que a história ainda vai lhe dar razão. Continue assim, Lula. Não peça desculpas. É isso mesmo.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/alguem-ainda-quer-desculpas-de-lula-e-do-pt/)

    Matutando bem. . .
    Teria alguma graça para o folclore político brasileiro se “painho lula” mudasse seu comportamento?

  3. Miguel José Teixeira

    É advogada com mestrado em Direito Público e é de Chapecó!

    Passado mais de um mês desde o início das atividades da Câmara dos Deputados em 2024, seus principais partidos chegaram a um acordo sobre o encaminhamento das presidências de suas comissões (veja a distribuição na lista mais abaixo).

    A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), principal da Casa, foi destinada ao PL, maior partido da oposição. O colegiado era a principal preocupação do governo diante do risco da coordenação cair nas mãos de Caroline de Toni (PL-SC), a deputada mais oposicionista do Congresso Nacional.

    (+em: https://congressoemfoco.uol.com.br/area/congresso-nacional/em-derrota-ao-pt-presidencia-da-ccj-da-camara-e-cedida-ao-pl/)

    Força e saúde, Caroline!

  4. Miguel José Teixeira

    Aprendiz de Mandrake!

    . . .”Ministro da Fazenda sabe que o contingenciamento vai ter que aumentar, mas fará aparecer dinheiro que sabe que não existe.”. . .

    “Retorno do matemágico: o novo truque de Haddad”
    (Rodrigo Oliveira, O Antagonista, 06/03/24)

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, saiu de mais uma reunião com parlamentares para tentar “explicar” — palavra que costuma usar como sinônimo de convencer — a deputados a necessidade das medidas de reoneração com um compromisso: não fazer nada ainda, mas parecer que está fazendo.

    O encontro, realizado na terça-feira, 5, na casa do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), era a enésima tentativa do ministro de acabar com o Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos) e com o desconto na contribuição previdenciária de servidores de municípios de até 142 mil habitantes, como está na MP (Medida Provisória) em tramitação no Congresso Nacional.

    Após a conversa, Haddad admitiu que não será possível aprovar o texto como está, mas combinou que deve deixar tudo com aparência de realidade para garantir um contingenciamento menor – interesse comum entre governo e parlamentares.

    Complicado?
    Parece complicado, mas não é. O truque consiste em manter a reoneração dessas matérias para que elas sejam contabilizadas no relatório bimestral de avaliação do Orçamento. Assim, o ganho de receita com a reoneração (que, já se sabe, não acontecerá na magnitude que está na MP sobre o assunto) conta para reduzir o contingenciamento.

    O relatório de avaliação das contas do governo está marcado para ser divulgado até 22 de março. Antes disso, portanto, é improvável que a Fazenda encaminhe os Projetos de Lei que vão alterar o Perse e a contribuição previdenciária das pequenas prefeituras.

    Em que pese, a promessa de o relatório sobre as contas públicas ser tão crível quanto um dos livros da saga de Harry Potter, a “beleza” do truque é consistente com as melhores práticas do ilusionismo: todos sabem que aquilo (neste caso, a receita) não existe, mas deixam se levar pela mágica.

    Perse
    Pelas contas da equipe econômica, o Perse custaria cerca de 13 bilhões reais no ano em renúncia fiscal. Portanto, na primeira avaliação, o governo pode contar esse volume como receita a receber para garantir um contingenciamento menor.

    E assim o ex-violeiro Haddad, retorna, em ato magistral, ao ofício de matemágico oficial da República.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/retorno-do-matemagico-o-novo-truque-de-haddad/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification)

    Só pra PenTelhar. . .
    Haddad, não vá mandar os parlamentares para Xanadú, assim como Mandrake o fez com o Lothar. Dá uma encrenca sem tamanho!

  5. Miguel José Teixeira

    Pergunta no buffet
    (Coluna CH, Diário do Poder, 06/03/24)

    Mandato para ministros do STF vai ser assunto de Lula com senadores?

    Resposta no bandejão
    (Matutildo, aqui e agora)

    Um suposto 3º mandato para lula 3, seguramente sim!

  6. Miguel José Teixeira

    Não só a dengue. A covid, também!!

    “Dengue avança”
    Números do próprio Ministério da Saúde comprovam que o governo Lula patina no combate à dengue. Foram 1,6 milhão de casos prováveis em todo 2023 contra 1,2 milhão somente nos dois primeiros meses de 2024.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 06/03/24)

    Só pra PenTelhar. . .
    E os dois “dengosos” e inúteis deputados distritais PeTralhas atribuindo a culpa ao governador do DF. . .

  7. Miguel José Teixeira

    Outra “teta” que ainda existe graças à vigarice de um certo capitão zero zero!

    “Aparelhando TV”
    A ocupação de espaço da TV Brasil pela presidente do PT, partido do governo, lembra que agiu certo o presidente Javier Milei ao extinguir a TV pública do seu país, igualmente aparelhada por políticos oportunistas.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 06/03/24)

    Só pra enfezar. . .
    Tivesse bolsonaro espírito republicano, teria acabado com esse escoadouro de verbas públicas no seu mandato.

  8. Miguel José Teixeira

    “Se-assustou-se” com o susto?

    “Susto de mentirinha”
    Fernando Haddad (Fazenda) jurou que “assustaria” deputados a planilha precificando em R$17 bilhões a desoneração do setor de eventos. Mas os parlamentares tinham números que expuseram o levantamento fake.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 06/03/24)

    Só pra PenTelhar. . .
    Já passou da hora do haddad rever a sua magnânima tese “O debate sobre o caráter socioecônomico do sistema soviético”

  9. Miguel José Teixeira

    Pelo menos até que o TSE dê outro “entendimento”!

    “Mentiu, dançou”
    Está inelegível por 8 anos, por mentir demais na campanha eleitoral, o atual presidente do Iphan, Leandro Grass (PV), que ganhou a boquinha após perder feio para Ibaneis Rocha na disputa pelo governo do DF.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 06/03/24)

    Só pra esverdear. . .
    Há muito, o PV adotou o tom “verde murruga”. . .

  10. Miguel José Teixeira

    “Pesquisa Genial/Quaest indica que a alusão do petista ao Holocausto para criticar a ofensiva de Israel em Gaza prejudicou a avaliação sobre seu governo.”

    “Evangélicos puxam alta na avaliação negativa do governo Lula”
    (Redação O Antagonista, 06/03/24)

    A avaliação negativa sobre o governo Lula (foto) subiu nos últimos três meses, indica pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 6. Em dezembro de 2023, a avaliação negativa era de 29%. Agora, está em 34%. A avaliação positiva oscilou de 36% para 35% nesse período, enquanto a avaliação regular foi de 32% para 28%.

    Apenas 3% não responderam ou não souberam responder. Foram entrevistadas presencialmente2.000 pessoas de 25 a 27 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou menos.

    A alta na desaprovação foi puxada pelos evangélicos. Desde dezembro, a avaliação negativa sobre o governo Lula nesse grupo foi de 36% para 48%. Quando se trata da avaliação sobre o trabalho de Lula, 62% dos evangélicos desaprovam — eram 58% há três meses.

    Holocausto
    “A reação às falas de Lula comparando o que acontece em Gaza com o que aconteceu na 2ª guerra mundial parece dar boas pistas para explicar essa queda na avaliação do governo entre os evangélicos. Como já mostrado, 60% dos brasileiros consideram que Lula exagerou na comparação”, comentou em seu perfil no X Felipe Nunes, diretor da Quaest.

    Lula “exagerou” mesmo na avaliação de 43% de seu próprio eleitorado. No caso dos eleitores de Bolsonaro, 85% apontaram exagero. Entre quem votou nulo ou branco ou não foi votar, são 58% os que consideraram a alusão ao Holocausto um exagero.

    Entre os que dizem aprovar o governo do petista, 38% também apontaram o exagero. No caso dos evangélicos, a proporção é de 69%.

    “Para entender o tamanho do estrago, entre quem acha que Lula exagerou (60% da população), 60% desaprovam o governo. Entre quem acredita que não houve exagero por parte do presidente (28% da população), 78% aprovam seu governo”, analisou Nunes.

    Lula se preocupa?
    Entre os grupos pesquisados — Nordeste, pretos, católicos, mulheres, etc —, os evangélicos são também o que respondeu positivamente em menor proporção à pergunta “O governo Lula se preocupa com pessoas como você?”.

    Quando se trata da população em geral, a divisão do Brasil em dois grupos fica bem clara: 48% responderam sim e outros 48% responderam não à pergunta “O governo Lula se preocupa com pessoas como você?”. Apenas 4% não responderam ou não souberam responder.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/evangelicos-puxam-alta-de-avaliacao-negativa-do-governo-lula/)

    O Matutildo:
    Será que o “painho lula” se preocupa comigo?

    O Bedelhildo:
    Não.”Painho lula” só se preocupa com ele e a janja. O resto que se arranja!

    E o Chatildo:
    Nunca se sabe. . .

  11. Miguel José Teixeira

    . . .Ex-juiz é alvo de duas ações que o acusam de abuso de poder econômico, caixa dois e utilização indevida dos meios de comunicação social em sua pré-campanha em 2022.”. . .

    “Julgamento de Moro tem resultado incerto e tensão aumenta no PR”
    (Mônica Bergamo, FSP, 05/03/24)

    O julgamento do senador Sergio Moro (União Brasil) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), em abril, é considerado incerto tanto pelos que defendem que ele seja cassado e fique inelegível quanto por apoiadores do ex-juiz.

    MORO NA TABELA
    De sete integrantes do TRE-PR, dois são considerados votos certos contra Moro, e um é considerado favorável ao hoje senador.

    TABELA 2
    Os outros quatro ficam na coluna do meio da contabilidade. Seus gestos, palavras e decisões são lidos ora como pró-Moro, ora como adversos a ele.

    TABELA 3
    O voto do desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, que é o relator do caso, por exemplo, estava sendo contabilizado como contrário a Moro há um mês. Agora, migrou para a categoria de “voto incerto” na tabela dos que defendem que Moro seja cassado.

    EM CASA
    A situação aumenta a tensão nos meios jurídicos do Paraná, onde Moro fez carreira e cultivou tanto amigos quanto adversários figadais. Foi eleito senador pelo estado em 2022 com 1.9 milhão de votos.

    NO ALVO
    O ex-juiz é alvo de duas ações que o acusam de abuso de poder econômico, caixa dois e utilização indevida dos meios de comunicação social em sua pré-campanha em 2022. Elas são movidas pelo PL (Partido Liberal) de Jair Bolsonaro e pela Federação Brasil da Esperança, que reúne PT, PC do B e PV, legendas da base do governo Lula.

    EU NEGO
    As ações serão analisadas em conjunto. Moro nega a prática dos crimes.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2024/03/julgamento-de-moro-tem-resultado-incerto-e-tensao-aumenta-no-pr.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsm%C3%B4nica)

    A dúvida. . .
    Será mesmo que o ex juiz federal estava tão inebriado pelo “pudê” que ignorou os normativos básicos?

  12. Miguel José Teixeira

    “Fim da reeleição é cenoura para aumentar tempos de mandato”
    (José Roberto de Toledo, portal UOL, 05/03/24)

    Ganha força no Senado a proposta de aumentar os mandatos de presidente, governador e prefeito para cinco anos, sem direito à reeleição. Os senadores tomaram o cuidado de diminuir atritos e garantiram a Lula, aos atuais governadores e prefeitos o direito a se reelegerem. A novidade só valeria para depois de 2026.

    E daí? Esse cuidado tem a vantagem de diminuir a quantidade de opositores à proposta, mas não só. Tem um subproduto muito importante para vender a ideia: a ênfase de comunicação é no fim da reeleição. Deixa em segundo plano o real interesse dos senadores: estender os mandatos no Senado de 8 para 10 anos.

    Como assim, por exemplo? A “salamandragem”(*) é engenhosa. oi apresentada em etapas, na ordem inversa ao real interesse dos proponentes, de modo a deixar menos óbvia a manobra:

    1º) Criam um problema que não existia: a reeleição passa a ser a raiz de todos os males da democracia brasileira. Logo, precisa acabar.
    2º) Quatro anos é pouco para um prefeito, governador ou presidente fazer algo. Logo, é preciso aumentar os mandatos para cinco anos.
    3º) Putz, mas isso vai descasar as eleições do Executivo com as do Legislativo? Logo, é preciso aumentar também os mandatos de deputados de quatro para cinco anos, e os de senadores de oito para dez anos.
    4º) Tem que ajustar as eleições municipais à nova regra e aumentar os mandatos de vereadores para casarem com os de prefeitos. Mas cinco é impar, não dá pra fazer a eleição municipal no meio dos mandatos de deputados e governadores. Logo, precisa fazer tudo junto: eleger do vereador ao presidente no mesmo pleito. Sete ou oito votos de uma vez só a cada cinco anos.

    Resultado: menos eleições. Estará, assim, atingido o real objetivo dos geniais idealizadores da proposta de “acabar com a reeleição”.

    E por que eles querem menos eleições?

    Como diz o grande cientista político Adam Przeworski, “eleições deixam os governantes apreensivos mesmo quando seu mandato não está em jogo, pois a incapacidade de atingir determinadas metas (como comparecimento alto dos eleitores) os deixa vulneráveis à remoção (do poder) por outros mecanismos”.

    Mais do que isso: eleições são momentos de catarse social. Não raro, durante as campanhas eleitorais ou após eleições com suspeita de fraude, há mobilizações de rua que ameaçam a estabilidade do regime e a permanência dos governantes.

    Logo, quanto menos eleições, melhor para os mandatários, sejam eles do Executivo ou do Legislativo. Um governador ou um senador, um prefeito ou um vereador, um deputado ou um presidente terão garantidos um ano a mais de mandato. No caso dos legisladores, uma carreira de 20 anos estaria garantida com quatro eleições em vez de cinco para deputados, e apenas duas para senador. Um maná.

    (*) Tradução: senadores querem aumentar seus mandatos e, como é impopular, arrumaram um subterfúgio, uma cenoura, para mudar o foco da discussão: o fim da reeleição

    (Fonte: https://noticias.uol.com.br/colunas/jose-roberto-de-toledo/2024/03/05/fim-da-reeleicao-e-cenoura-para-aumentar-tempos-de-mandato.htm)

    Matutando bem. . .
    E de leve, se tudo correr nos conformes, e lá ocorre, dar ao “painho lula” o direito de concorrer a um futuro terceiro mandato, pois até então, nunca havia concorrido a uma eleição com mandato de 5 anos!

  13. Miguel José Teixeira

    A corrida ia bem. Mas, de repente, o governo jogou óleo na pista!

    “Entidades ligadas a motoristas de app reclamam de medida do governo”
    (Amauri Segalla, Mercado S/A., Correio Braziliense, 05/03/24)

    O governo brasileiro parece ter declarado guerra contra a Uber, o maior aplicativo de transporte do mundo. Ontem, o presidente Lula assinou um projeto de lei que regulamenta o trabalho de motoristas de apps. Formulado pelo Ministério do Trabalho, o documento prevê a criação de regras e direitos trabalhistas para os condutores, como contribuição previdenciária, jornada diária máxima e garantia de remuneração mínima.
    O governo diz que a iniciativa beneficia os profissionais do ramo — mas o curioso é que eles próprios não gostaram da medida.
    Em nota conjunta, a Federação Brasileira de Motoristas de Aplicativos e a Associação dos Motoristas de Aplicativos de São Paulo afirmaram que o pagamento por hora, em vez do modelo por corrida, reduzirá a remuneração dos motoristas.
    “Os ganhos precisam levar em conta o quilômetro rodado e tempo, trânsito, distância e tempo de espera, que são fatores que influenciam diretamente na renda dos trabalhadores”, diz o texto.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2024/03/05/interna_economia,396015/mercado-s-a.shtml)

    Só pra PenTelhar. . .
    Em que escola os PeTralhas adestraram o marinho, hein?
    Tudo que ele empurra, retrocede!
    Quando algo avança, cai no abismo. . .

  14. Miguel José Teixeira

    “Rui Barbosa mediúnico”
    (Severino Francisco, Crônica da Cidade, Correio Braziliense, 05/03/24)

    Neste momento grave da história brasileira, esta coluna conseguiu uma entrevista mediúnica exclusiva com Rui Barbosa. Ele discorre sobre um dos esportes mais praticados pelos governantes, a mentira. Fala, mestre!

    Como o senhor classifica a mentira, esporte tão praticado, atualmente, no Brasil?
    Os antigos enxergavam no mentiroso o mais vil dos tarados morais. Depois de enumerar todas as misérias de um perdido, concluíam, quando cabia: “E, até, mente.”

    Mas, pelo menos, na política os danos da mentira são menores?
    Não, senhores. Aí, pelo contrário, é que as suas devastações não têm limites, e que a sua indignidade excede todas as craveiras do nojo.

    E por quê?
    No terreno as coisas públicas, entre nós, a mentira constitui instrumento, por excelência, da usurpação da soberania nacional pela oligarquia da União, pelas oligarquias dos Estados, pelas oligarquias das municipalidades.

    De que maneira isso ocorre?
    Cada uma delas mente, assumindo o nome do regime Constituição, que absorveu, e matou. Cada uma delas mente, sonegando ao público as dissipações, as malversações, as corrupções, à custa das quais se mantém. Cada uma delas mente, organizando com o nome de serviços públicos a miseranda afilhadagem, cuja interesseira dependência as assessora, sustenta e desfruta.

    Mas isso não é feito em nome do patriotismo?
    Cada uma delas mente, simulando o civismo, e não praticando senão um personalismo deslavado. Cada uma delas mente, assoalhando a legalidade, e não perdendo ensejo de sofismar, evadir, ou inverter abertamente as leis.

    O que lhe incomoda mais hoje no Brasil?
    O reinado ignóbil da mentira. Mentira na terra, no ar, até no céu, onde segundo o padre Antonio Vieira, o próprio sol mentira no Maranhão, e diríeis que, hoje, mente ao Brasil inteiro.

    O mal está vencendo o bem?
    O mal nunca venceu o bem, senão usurpando a este o necessário para o iludir, o arredar, o adormecer, o fraudar, o substituir, o vencer. Se a injustiça, a mentira, o egoísmo, a cobiça, a rapacidade, a grosseria d’alma, a baixeza moral, a inveja, o rancor, a vingança, a traição aparecessem nus e desnudos aos olhos do indivíduo, aos olhos do povo, aos olhos da sociedade, aos olhos do mundo, ninguém preferiria o mal ao bem, e o bem não se veria jamais desterrado pelo mal.

    Qual é o remédio para os males da política?
    Circulai o voto do mais rigoroso cordão sanitário contra a trampolinice dos conluios e manipulações oficiais. Não transijais com as situações vencedoras pelo contubérnio do poder com o crime, da fraude com a autoridade.

    Que conclusão o senhor tira de tudo isso?
    Em vez de evoluir, retrogradamos.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2024/03/05/interna_cidades,395993/cronica-da-cidade.shtml)

    Só pra PenTelhar. . .
    Portanto, com a alteração do nome da Nação para PeTezuela a frase da bandeira passou à ser “DESORDEM E RETROCESSO”.

  15. Miguel José Teixeira

    Só mesmo na PeTezuela para um presidente da suprema corte “se-unir-se” à um partido político!

    “Barroso x PT”
    O presidente da STF, Luís Roberto Barroso, e o PT se uniram contra Bolsonaro, mas estão separados quando o assunto é o julgamento da juíza Gabriela Hardt, que substituiu Sergio Moro na 13ª Vara Federal, em Curitiba. O ministro torce por um arquivamento, enquanto o partido, autor da reclamação, pressiona por uma condenação.
    (Denise Rothenburg, Brasília-DF, Correio Braziliense, 05/03/24)

    Se esse fato está explícito, imaginem o que está implícito!

  16. Miguel José Teixeira

    A solução é fazer cara de paisagem e tocar bumbo como seu antecessor!

    . . .”Os presídios funcionam como quartel-general do tráfico de drogas, escolas do crime, call center de estelionatos e central de achaques.”. . .

    “A agenda é nacional, mas o sistema de segurança é uma bagunça”
    (Luiz carlos Azedo, Nas entrelinhas, Correio Braziliense, 05/03/24)

    O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, mal assumiu o cargo e depara-se com as limitações da pasta em relação à tarefa de cuidar da segurança pública. No momento, está às voltas com as buscas para recapturar dois integrantes do Comando Vermelho, que se evadiram da Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte, uma das cinco unidades federais sob sua responsabilidade, utilizadas para prender bandidos de alta periculosidade. Até então, ninguém havia fugido do sistema penitenciário federal. Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, que escaparam em 14 de fevereiro, estão dando uma canseira na Polícia Federal, na Polícia Rodoviária Federal e na Força Nacional. Desgaste para Lewandowski.

    No sábado, Fernandinho Beira-Mar, o chefe do Comando Vermelho, que estava preso em Mossoró, foi transferido para o presídio de Catanduvas, no Paraná. Ao menos outros dois detentos também foram levados de Mossoró para Catanduvas: Railan Silva dos Santos e Selmir da Silva Almeida, que chegaram do Acre junto com os dois foragidos. Beira-Mar havia sido transferido de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, para Mossoró em 13 de janeiro, um mês antes da fuga; na mesma ocasião, Martinho PV foi levado de Mossoró para Campo Grande. São dois chefões do tráfico de drogas do Rio de Janeiro.

    Luiz Fernando da Costa foi criado na Favela Beira-Mar, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Preso por roubo de armas do Exército, cumpriu pena de dois anos e, aos 22 anos, ao voltar para a favela, tornou-se chefe do tráfico. Perseguido pela polícia, refugiou-se no Paraguai e se tornou o maior fornecedor de maconha do Rio de Janeiro. Depois, fugiu para o Uruguai e a Colômbia, onde uniu-se às Farc, mas acabou preso pelo exército colombiano, em 2001. No ano seguinte, na Penitenciária de Bangu, executou o chefe da facção Amigo dos Amigos (ADA), Ernaldo Pinto de Azevedo, o Uê, que resistia à unificação do tráfico carioca. É transferido constantemente de presídios, mas em todos impõe a sua liderança. Está condenado a 120 anos.

    Márcio dos Santos Nepomuceno, mais conhecido como Marcinho VP, era o chefão do tráfico no Complexo do Alemão. Estava preso numa penitenciária do Rio de Janeiro quando foi transferido para Catanduvas. Foi capturado em 1996, em Porto Alegre (RS), pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. Segundo a polícia, é o responsável pela morte de seu homônimo Márcio Amaro de Oliveira, o Marcinho VP, chefe do tráfico no Bairro Dona Marta, em Botafogo, no Rio de Janeiro, personagem do livro Abusado, o dono do Morro Dona Marta (Companhia das Letras), de Caco Barcelos. Junto com Elias Maluco, comandou a onda de ataques a ônibus nos subúrbios cariocas, em 2010.

    Home office do crime
    O ex-ministro da Segurança Pública Raul Jungmann, que também foi ministro da Defesa no governo Temer, costuma dizer que os presídios são uma espécie de home office do tráfico de drogas no Brasil, porque os principais traficantes, entre os quais Marcos Willian Herbas Camacho, o Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), lideram suas facções da cadeia. Marcola está preso na Papuda, penitenciária de segurança máxima de Brasília. O Brasil tem 644.794 presos em celas físicas e 190.080 em prisão domiciliar, dos quais 121.911 com tornozeleira eletrônica. No ranking mundial, só fica atrás dos Estados Unidos (1,7 milhão) e da China (1,69 milhão), está à frente da Índia (554 mil presos) e Rússia (433 mil), de acordo com o banco de dados The World Prison Brief, da Birkbeck, Universidade de Londres.

    Os presídios funcionam como quartel-general do tráfico de drogas, escolas do crime, call center de estelionatos e central de achaques. Os 110 mil agentes penitenciários sofrem constantes ameaças e tentativas de suborno, alguns aceitam ou se sujeitam a prestar serviços para os chefões do tráfico. Coincidentemente, com o rodízio dos chefões nos presídios de segurança máxima, o tráfico de drogas cresceu exponencialmente no Norte do país. Está associado ao garimpo ilegal e já controla muitos rios de Amazônia, por onde se escoa a droga produzida nas selvas da Guiana Francesa, do Suriname, da Guiana, da Venezuela, da Colômbia, do Peru e da Bolívia.

    Jungmann destaca que o gargalo principal é o fato de que o crime organizado no Brasil se internacionalizou e se tornou uma das principais agendas da sociedade, ao lado da saúde e da educação, mas o governo federal nunca teve competência constitucional para comandar a segurança pública, tarefa que cabe aos governos estaduais. Mesmo com a criação do Sistema Único de Segurança Pública, o Ministério da Justiça não comanda nem define a política de segurança implementada pelos estados no âmbito das polícias civil e militar.

    Mesmo com os meios digitais disponíveis, não existe cooperação e coordenação na escala necessária. A questão da segurança pública é tratada de forma populista por muitos governadores, e o resultado é o crescimento do tráfico, das milícias, da corrupção e da “territorialização” do crime organizado, que se “mexicaniza” no Brasil. Do ponto de vista político, a esquerda tem dificuldade de tratar do tema, porque contrapõe a defesa dos direitos humanos à segurança pública. Com isso, a bandeira da ordem acaba monopolizada pela extrema direita. A agenda da segurança pública passa por uma revisão da legislação antidrogas e a reforma do sistema prisional, além da reestruturação do sistema de segurança propriamente dito.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2024/03/05/interna_politica,396019/nas-entrelinhas.shtml)

  17. Miguel José Teixeira

    É a chance de ouro do “painho lula” usar seu prestigio junto aos “cumpanhêrus” do Hamas!

    . . .”As negociações por um cessar-fogo temporário em Gaza fracassaram após o Hamas se negar a dar informações sobre os reféns.”. . .

    “Acordo por cessar-fogo “está nas mãos do Hamas”, dizem EUA”
    (Redação O Antagonista, 05/03/24)

    Assim como O Antagonista antecipou na matéria “Hamas impede avanço de negociações por cessar-fogo”, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, afirmou que “cabe ao Hamas decidir se está preparado para se comprometer com o fim das hostilidades” contra Israel.

    “Temos uma oportunidade para um cessar-fogo imediato que pode trazer reféns para casa, que pode aumentar dramaticamente a quantidade de assistência humanitária que chega aos palestinos que dela precisam desesperadamente, e então também estabelecer as condições para uma resolução duradoura”, acrescentou Blinken antes de um encontro com o primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores do Catar, Mohammed bin Abdulrahman al-Thani, em Washington.

    A declaração foi corroborada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, que, antes de embarcar no Força Aérea Um, em Maryland, disse que o acordo “está nas mãos do Hamas”.

    “O acordo de reféns está nas mãos do Hamas neste momento. Houve uma oferta racional. Os israelenses concordaram com isso. Saberemos em alguns dias se isso vai acontecer”, afirmou o presidente americano.

    “Tem que haver um cessar-fogo. Se chegarmos a uma situação em que isto continue durante o Ramadã, pode ser muito, muito perigoso”, acrescentou Biden.

    Hamas impede avanço de negociações com Israel
    As negociações destinadas a alcançar um cessar-fogo temporário entre Israel e Hamas antes do mês sagrado muçulmano do Ramadã — previsto para começar em 10 de março — fracassaram no domingo, 3, depois que o grupo terrorista, que vem se recusando a libertar os 134 reféns restantes, recusou-se também a entregar uma lista, especificando quais estão vivos e quais morreram, e a confirmar a proporção de prisioneiros palestinos que seriam libertados das prisões israelenses em troca das pessoas sequestradas.

    As conversas, realizadas no Cairo, vinham sendo intermediadas pelos Estados Unidos e pelo Catar, o país onde líderes bilionários do Hamas levam uma vida de luxo, enquanto o povo palestino passa fome na Faixa de Gaza.

    Após a resposta insatisfatória do Hamas sobre a situação dos reféns mantidos em Gaza, o governo de Israel vetou a ida de uma delegação ao Cairo.

    O que quer Sinwar?
    Segundo a emissora de televisão israelense Canal 12, autoridades de Israel suspeitam que o chefe do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, não tenha intenção de chegar a um acordo de cessar-fogo nos próximos dias. Elas também esperam um aumento da violência do Hamas durante o Ramadã.

    Da última vez que Sinwar entrou em contato com os membros do Hamas envolvidos nas negociações com EUA, Egito e Catar, ele disse que não havia pressa para chegar a um acordo com Israel.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/mundo/acordo-por-cessar-fogo-esta-nas-maos-do-hamas-dizem-eua/)

  18. Miguel José Teixeira

    Fogo de palha no lupanar da corja vermelha!

    “O que é isso? É estatística criativa? É erro? Alguém não tinha noção do que estava fazendo? Ou é safadeza mesmo?”, protestou a pré-candidata à Prefeitura de São Paulo.”. . .

    “Boulos apaga Tabata”
    (Redação O Antagonista, 05/03/24)

    A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP, foto) publicou um vídeo para protestar contra o colega de Câmara Guilherme Boulos (PSOL-SP) por ter apagado sua presença em pesquisas de opinião.

    “Não consigo entender de onde o Boulos tirou esse gráfico que ele postou. Esse cenário não existe. Ele simplesmente retirou o meu nome e colocou uma realidade que [nem] sequer faz sentido”, diz a pré-candidata à Prefeitura de São Paulo no vídeo.

    “Agora eu pergunto para vocês: o que é isso? É estatística criativa? É erro? Alguém não tinha noção do que estava fazendo? Ou é safadeza mesmo?”, questiona Tabata.

    Bolsonaristas
    Eleitores de Boulos apareceram no post de Tabata para defendê-lo, sob o argumento de que o socialista estava se comparando apenas aos candidatos bolsonaristas. Não é verdade.

    Como mostra imagem compartilhada no vídeo de Tabata, a comparação original era “contra qualquer adversário!”.

    Após a reclamação, a imagem foi substituída por comparação “contra qualquer bolsonarista!”.

    Terceiro lugar
    Tabata aparece em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto pela Prefeitura de São Paulo, como a própria fez questão de destacar no vídeo, atrás de Boulos e do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que vai tentar a reeleição.

    A pré-candidata destacou seus “sólidos 10% de intenção de voto”, seu potencial de voto, de 48%, e o fato de ter a menor rejeição entre os pré-candidatos — os dois últimos dados são da pesquisa RealTime Big Data/Record divulgada neste mês.

    Intenções de voto
    O último levantamento do Instituto Paraná Pesquisas mostra que Nunes encostou em Boulos nas intenções de voto após a saída do deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) do páreo. O aliado de Bolsonaro passou a defender o voto nulo.

    “Temos que ter vergonha na cara e assumir a nossa posição, aquilo em que nós acreditamos. Dizer ‘se não tem candidato bom, compatível com aquilo que a gente quer, é para isso que existe voto nulo’. Você anula o voto e se livra dessa gente”, disse Salles em vídeo.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/boulos-apaga-tabata/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification)

    Só pra “emboular”. . .
    Logo, logo, estarão fuçando na mesma gamela, como já o fazem em nível nacional!

  19. Miguel José Teixeira

    . . .”Presidente insiste na polarização com Jair Bolsonaro, mas tática já começa a se desgastar junto a eleitorado.”. . .

    “Sobre Lula, suas cacas e sua luta para manter Bolsonaro vivo”
    (Wilson Lima, O Antagonista, 05/03/24)

    Para surpresa de absolutamente ninguém, o presidente Lula voltou a atacar o ex-presidente Jair Bolsonaro. Depois de evitar falar sobre os atos de 25 de fevereiro, o petista, agora, tentou desqualificar a manifestação classificando o ato como um evento promovido por um cidadão “que sabe que fez caca, que sabe que fez uma burrice, que sabe que tentou dar um golpe e que sabe que ele vai para Justiça e que sabe que ele vai ser julgado”.

    Só para situar o nobre leitor (a), as falas foram ditas durante a abertura da 4ª Conferência Nacional da Cultura, realizada nesta segunda-feira, 4, em Brasília.

    Assim como Jair Bolsonaro, Lula adora um cercadinho. E, há de se convir, faz um bom uso dele. Em terreno amigo, fala o que bem entende e demonstra, sem o filtro da assessoria de imprensa ou de seus principais auxiliares, quem é o verdadeiro Lula. Um ser vingativo, que não quer a pacificação do Brasil e, o pior, que fará o “diabo” para manter viva a polarização com Jair Bolsonaro.

    “A verdade nua e crua“
    “A verdade nua e crua é que esse cidadão preparou um golpe para o país quando ele ficou trancado dentro de casa várias semanas, que gente não sabia se ele estava chorando, o que que ele estava fazendo. Ele estava preparando um golpe, ele estava tentando imaginar como é que ele ia fazer para não deixar o presidente eleito tomar posse e eu acho que ele se borrou de medo e resolveu ir embora para os Estados Unidos para não ver a posse”, disse o atual presidente.

    A verdade nua e crua é que Lula, pela enésima vez, não falou nada de novo. Mas reforça a tese da PF e do ministro do STF Alexandre de Moraes. Com isso, Lula clama por Justiça e busca, assim, sarar as feridas da democracia brasileira? Nada. Lula apenas mantém o fantasma do golpismo de araque vivo para que ele, Lula, se perpetue no poder.

    Não é novidade para absolutamente ninguém que PT não tem um projeto de país. O partido tem um projeto hegemônico e não vai largar o osso de jeito nenhum. Sem ter o que mostrar, resta a Lula um único argumento para manter-se à frente da Presidência da República: o risco de Jair Bolsonaro voltar ao poder.

    Uma tática irritantemente manjada. Tão manjada que, quiçá, não enganará nem mesmo o mais incauto eleitor. Uma caca. Uma caca petista.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/sobre-lula-suas-cacas-e-sua-luta-para-manter-bolsonaro-vivo/)

    Só pra Pentelhar. . .
    Tática manjada, porém, janjada e não chanchada!

  20. Miguel José Teixeira

    R E C E B A, lambisgoia das araucárias!!!

    . . .Após notificação, deputada editou post pelo Dia das Mulheres que dizia que o treinador foi condenado por estupro e tinha de pagar por crime.”. . .

    “Cuca a Gleisi: “Conhece bem os efeitos de uma descondenação””
    (Redação O Antagonista, 05/03/24)

    Deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR, foto) editou o texto de um post publicado por ocasião do Dia Internacional das Mulheres após ser interpelada extrajudicialmente pelo treinador Cuca. O técnico de futebol, que alude à anulação das condenações de Lula na Lava Jato na notificação, voltou ao noticiário ao ser contratado pelo Athetico.

    No texto, Gleisi dizia que o treinador foi condenado por estupro e tinha de pagar por seu crime. Mas a condenação foi anulada recentemente. A juíza Bettina Bochsler acatou a argumentação da defesa de Cuca, que afirmou que o técnico foi condenado à revelia, sem representação legal adequada, e que merecia ter a chance de um novo julgamento. O Ministério Público suíço concordou com essa alegação, mas ressaltou que o crime já estava prescrito, sugerindo, assim, a anulação da pena e o encerramento do processo.

    Na notificação apresentada a Gleisi, Cuca, cujo nome de batismo é Alex Stival, pede a retirada do post “em no máximo 2:00hs”. “O post contém diversas informações completamente inverídicas e equivocadas que podem induzir a erro seus seguidores”, diz a notificação assinada por Cuca e sua advogada, Ana Beatriz Saguas.

    “Estarrecedor”
    Gleisi dizia no post que “é estarrecedor, na semana da mulher, saber que o Athletico Paranaense irá contratar Cuca, o homem que estuprou uma criança de 13 anos e que nunca pagou por isso”. A defesa do treinador rebateu:

    “O treinador Cuca não foi condenado, pois teve seu julgamento anulado pela Corte na Suíça, por diversas irregularidades ocorridas em 1989 que culminou (sic) num ‘veredito injusto’ já que foi julgado à revelia e sem a presença de um advogado no dia do seu julgamento”, diz a notificação. “Assim cabe afirmar com toda convicção que esse caso da Suíça não guarda nenhuma semelhança com o caso do Daniel Alves ou do Robinho”‘

    “Descondenado”
    A notificação alega ainda que Cuca não pode ser chamado de estuprador, “pois a condenação anulada foi por coação e não por estupro”. “Também não é correto falar que o treinador Cuca deve ‘pagar por seu crime’, pois ao ser descondenado não subsiste nenhuma pena a ser cumprida”, diz a nota.

    “A Justiça Suíça estabeleceu uma condição de inocente. Aliás, V. Exa. conhece bem os efeitos de uma descondenação”, finaliza a notificação, aludindo à anulação das condenações de Lula na Lava Jato e ameaçando “medidas judiciais cabíveis na área civil e criminal com o ingresso de queixa crime por crimes de calúnia, difamação e injúria”.

    Edição
    Gleisi atendeu as demandas da notificação e modulou seu discurso. “Em razão de Interpelação Extra-Judicial que recebi do treinador Cuca, afirmando que fiz considerações inverídicas quanto sua condenação, já que não foi condenado, quanto a prática criminosa e semelhança com casos de Daniel Alves e Robinho (documento abaixo), deletei o post anterior e o reescrevo a seguir”, anunciou a deputada.

    O texto ficou assim após a edição: “É estarrecedor, na semana da mulher, saber que o Athletico Paranaense irá contratar Cuca, o homem que foi acusado pela Justiça Suíça por manter relações sexuais com uma criança de 13 anos, crime previsto no art. 187 do Código Penal Suíço. Esta situação nos faz relembrar dos recentes casos de Robinho e Daniel Alves. Embora sua condenação tenha sido anulada recentemente, consta no processo a afirmação de que havia sêmen de Cuca no corpo da vítima! Nos preocupa muito essa situação, pq o futebol serve de inspiração e referência para tantas crianças. Temos um longo caminho pela frente até que os homens também estejam comprometidos com o enfrentamento à violência contra a mulher. Vamos à luta! No dia 8 de março estaremos nas ruas!”

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/cuca-a-gleisi-conhece-bem-os-efeitos-de-uma-descondenacao/)

    Matutando bem. . .
    8 de março é o Dia Internacional da Mulher!
    Vem aí. . .uma batelada de impolutos discursos em prol das mulheres.
    Se pegarmos alguns desses pomposos discursos e os compararmos com os do ano anterior, constataremos que são idênticos.
    E na prática, será que algo mudou?
    Tem-se a impressão que nossas “otoridades” apenas anteciparam o “dia da mentira”. . .

  21. Miguel José Teixeira

    Enquanto o governo conjuga dois verbos, viajar e gastar, nós burros de cargas, conjugamos apenas um, pagar!

    “‘Viagens a serviço’ custaram R$83 milhões este ano”
    (Coluna CH, Diário do Poder, 05/03/24)

    Governo que só consegue conjugar dois verbos, viajar e gastar, a gestão do petista Lula conseguiu uma “proeza” rara de se ver: apenas nos dois primeiros meses de 2024, torrou nada menos que R$83 milhões em viagens “a serviço” de servidores, que seguem o exemplo do chefe, que desde sua posse, em janeiro do ano passado, já passou mais de setenta dias fora do país. Somente no primeiro ano de seu governo, Lula viajou por 62 dias no exterior, sempre se hospedando nos hotéis mais luxuosos.

    Eles voam, a gente paga
    De janeiro a fevereiro deste ano já foram 36.176 viagens de servidores, incluindo terceirizados e até “convidados eventuais”. Tudo à nossa conta.

    Exterior
    Mais de R$12,6 milhões já foram gastos este ano com viagens internacionais. O montante representa 15% do total das despesas.

    Nós pagamos
    No ano passado, o governo federal superou, pela primeira vez na História, R$2,1 bilhões em gastos com viagens.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/senado-deve-votar-pec-que-criminaliza-porte-de-drogas-so-apos-stf-legislar)

  22. Miguel José Teixeira

    Um mal necessário?

    “Reforma de milhões”
    A gastança de Lula e Janja segue chamando atenção. Agora, o governo abriu licitação de R$20 milhões para “reformar imóveis” da presidência, como o Palácio da Alvorada, residência do “casal esbanja”.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 05/03/24)

    Só pra PenTelhar. . .
    Com a reforma, periga a janja boca de garoupa acompanhar a reforma e parar de meter o nariz em assuntos do Estado!

  23. Miguel José Teixeira

    Cena 1: Desce uma toga verde, aí! O “drogaciante” entrega uma porção de maconha.
    Cena 2: Desce uma toga branca, aí! O “drogaciante” entrega uma porção de cocaína.

    “Senado deve votar PEC que criminaliza porte de drogas só após STF ‘legislar’”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, Diário do Poder, 05/03/24)

    O relator da PEC que criminaliza o porte de drogas, Efraim Filho (União-PB), definiu a estratégia para derrubar entendimento criativo do Supremo Tribunal Federal (STF) que ameaça afrouxar a lei. Efraim se reúne nesta terça (5) com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Davi Alcolumbre (União-AP). “A tese que vou defender é aguardar decisão e entender o alcance para definir os limites de atuação da PEC, tanto no que diz respeito à posse quanto ao porte”, disse o relator à coluna.

    STF ‘legislando’
    Márcio Bittar (União-AC) diz que há sentimento no Senado de que o STF invadiu prerrogativa da Casa, “acho que a gente vence essa matéria”.

    Legalização é o caos
    “É tornar esse país uma zumbilândia, uma cracolândia gigante”, alerta o senador Styvenson Valentim (Pode-RN), policial por 16 anos.

    Suspeição de Barroso
    Eduardo Girão (Novo-CE) diz que o processo corre “de forma sorrateira” no STF e pede suspeição do seu presidente, Luís Roberto Barroso.

    Convite de ongueiro
    Girão lembra que Barroso palestrou a favor da legalização da maconha em Nova York, em 2004. O convite partiu de uma ONG pró-legalização.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/senado-deve-votar-pec-que-criminaliza-porte-de-drogas-so-apos-stf-legislar)

    Só pra entogar. . .
    Eu sou do tempo em que uma porção de maconha era conhecida como paranga e de cocaína, como peteca. . .

    1. Miguel José Teixeira

      As eleições para vereadores, estão aí. . .
      “Supremo candidato”
      “Se os juízes querem tanto fazer leis, que tal concorrerem nas eleições?”, a sugestão é da deputada Adriana Ventura (Novo-SP) ao criticar julgamento no STF, nesta quarta (6), para descriminalizar drogas.
      (Coluna CH, DP, 05/03/24)

  24. Miguel José Teixeira

    Alguma relação da fuga dos 2 detentos com a transferência do fernandinho beira mar & outros para o Paraná?

    “Dobrou a meta”
    A previsão inicial do ministro Ricardo Lewandowski (Justiça) de que os fugitivos de Mossoró estariam num raio de 15km do presídio de “alta segurança” passou para 35km, após 20 dias de buscas.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 05/03/24)

    Matutando bem. . .
    Será que deixaram fugir os presidiários errados?

  25. Miguel José Teixeira

    Será que os felizes passageiros do “Ícone dos Mares”, também estavam fugindo dos regimes ditatoriais de suas nações, à caminho da paradisíaca CUba?

    “História de final feliz”
    Um grupo de 14 pessoas fugindo da ditadura cubana, em um barquinho com vela que mais parecia lençol estendido, foi resgatado pelo maior navio de cruzeiro do mundo, ‘Icon of the Seas’, um ícone do capitalismo.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 05/03/24)

    Só pra PenTelhar. . .
    Se o comandante do navio for uma cabeça de bagre como o PeTralha tarso genro, peremPTóriamente, os cubanos serão repatriados imediatamente!

  26. Miguel José Teixeira

    . . .”O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal considera os atos de 8/1 como “baderna”, e não como parte de uma tentativa de golpe.”. . .

    “‘Não compete ao STF julgar ex-presidente’, diz Marco Aurélio”
    (Giovanna Soares, iário do Poder, 04/03/24)

    O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello disse nesta segunda-feira (4) que julgar Jair Bolsonaro foge das competências do Supremo Tribunal Federal (STF), já que não cabe ao tribunal analisar casos envolvendo ex-presidentes. Mello deu a declaração durante uma entrevista ao UOL.

    “Vamos repetir o problema da competência. Jair Messias Bolsonaro é um ex-presidente da República e não compete ao Supremo julgar ex-presidente”.

    “Não vejo como estar se julgando no Supremo, em martelada únicos cidadãos comuns, que deveriam estar na primeira instância, com possibilidade de recurso – inclusive o de revisão da decisão proferida”, disse Marco Aurélio Mello.

    O ex-ministro do STF considera os atos de 8/1 como “baderna”, e não como parte de uma tentativa de golpe. Ele afirmou também que não é possível avaliar um eventual pedido de anistia a Bolsonaro.

    “A anistia, implementada, é um fato consumado. Aqueles que tiveram comprometimento quanto à baderna que houve em 8/1 devem responder sob o ângulo cível e criminal. Não vejo como tentativa de golpe. Não vejo como se chegar a um golpe sem ter, por exemplo, o apoio das Forças Armadas”, avalia o ministro aposentado.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/e02-brasil/nao-compete-ao-stf-julgar-ex-presidente-diz-marco-aurelio)
    . . .
    ‘Tá todo mundo louco, oba
    ‘Tá todo mundo louco, oba
    . . .
    Sílvio Brito: https://www.youtube.com/watch?v=dF5uWSFlvtE

  27. Miguel José Teixeira

    Atentem para o linguajar chulo do “painho”!

    “Vamos encher tanto o saco que o Ifood vai ter que negociar, diz Lula”
    (Guilherme Mazieiro, portal Terra, 04/03/24)

    O presidente Lula (PT) disse que o governo vai “encher tanto o saco que o Ifood vai ter que negociar” a regulamentação do trabalho dos entregadores por aplicativo. A fala aconteceu publicamente durante ato de assinatura do projeto de lei que propõe a regulamentação do transporte por aplicativo e foi direcionada ao CEO da empresa, Fabricio Bloisi.
    . . .
    (+em: https://www.terra.com.br/noticias/guilherme-mazieiro/vamos-encher-tanto-o-saco-que-o-ifood-vai-ter-que-negociar-diz-lula,67529791cb70c49fc60a7c0e4b4bd6484sn9a1m6.html)

    Só pra PenTelhar. . .
    Será que “painho” estava no mesmo “surubão” da “dilmaracutaia”?oard

  28. Miguel José Teixeira

    Em compensação a “PilanTropia” “se-excede-se”. . .

    “A filantropia nunca foi o forte dos brasileiros, mas agora o cenário piorou — e muito.
    Um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR) constatou que as doações individuais no país com valores acima de R$ 3 mil caíram 67% em 2023 versus 2022.
    Por sua vez, o número de doadores encolheu 60%.”
    (Mercado S/A., Correio Braziliense, 04/03/24)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2024/03/04/interna_economia,395963/mercado-s-a.shtml)

  29. Miguel José Teixeira

    A PeTezuela não chega a ser o “Sítio do Pica pau Amarelo” mas que está uma michorda está!

    “A PEC da Impunidade 2.0”
    (Correio Braziliense, 04/03/24)

    É muito grave a tentativa de deputados federais de aprovar medida que transforma os parlamentares numa casta acima da lei. Além de inconstitucional, tem sérias consequências para a democracia republicana e para a sociedade. Politicamente representa uma investida sobre as prerrogativas do Poder Judiciário e ato contra o processo judicial. É uma ofensa ao preceito constitucional, inarredável na democracia, de igualdade de todos perante a lei. No plano social, instituiria uma linhagem privilegiada, com poder para autorregular a apuração e punição de crimes que possa ter cometido.

    É a segunda vez que a Câmara dos Deputados tenta blindar deputados de processos criminais. A primeira PEC da Impunidade, em 2021, pretendia submeter a prisão de parlamentares à aprovação do Congresso. Foi engavetada por causar repercussão muito negativa na sociedade.

    A principal consequência da segunda PEC da Impunidade é proteger parlamentares suspeitos de conspirar contra o Estado Democrático de Direito e outros indiciados ou investigados por corrupção. Acobertaria, também, eventuais crimes de assédio sexual, violência contra a mulher e homofobia, que já foram punidos em assembleias legislativas e câmaras de vereadores. São crimes comuns. Não se justificam pelo exercício do cargo político eletivo.

    Tudo que se apura sobre o projeto, indica a busca da impunidade por crimes comuns. É importante ressaltar que deputados e senadores não podem ser processados por atos ligados ao exercício da representação parlamentar, como opiniões, votos e iniciativas legislativas. É proteção correta e democrática.

    O que se pretende com a PEC da Impunidade 2.0 é livrá-los de inquéritos por delitos dissociados da função parlamentar. Os parlamentares, no passado, eram favoráveis à prerrogativa de foro e a defenderam de todas as tentativas de eliminá-la. Em 2019, cogitaram ampliá-la limitando os poderes de juízes de primeira instância.

    Diante dos inquéritos no STF contra parlamentares, principalmente sobre fake news e atos golpistas, querem eliminá-la para que os processos voltem à primeira instância.

    Entre as ideias que circulam na Câmara dos Deputados, consta a autorização da Mesa Diretora para abertura de inquéritos, uma prerrogativa das autoridades encarregadas do processo judicial — portanto, uma invasão de esfera alheia ao Poder Legislativo. Querem, também, a quebra do sigilo de justiça, inclusive na fase de inquérito. O pretexto dessa última providência seria garantir o devido processo legal e o direito ao contraditório. Justificativa falaciosa.

    Esse direito diz respeito à fase de julgamento, quando o indiciado se torna réu, e está preservado. Não pode ser estendido à fase de investigação, antes de encerrada toda a coleta de provas.

    Abuso
    A imunidade ampla, geral e irrestrita desejada por parlamentares é abusiva, ilegal e antidemocrática. É um projeto de poder e de impunidade. Se esse plano legislativo tivesse sucesso, levaria à captura de prerrogativas do Judiciário. A mesma pulsão que levou à dominância legislativa sobre o orçamento, invadindo área do Executivo. O efeito institucional é desequilibrar a estrutura republicana e desorganizar o processo político democrático.

    É uma afronta à Constituição. Suas cláusulas pétreas, que não podem ser mudadas por emenda constitucional, asseguram os direitos e garantias individuais. Entre eles, está o direito à igualdade que inclui, expressamente, o direito à igualdade de todos perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.

    Portanto, iniciativas para proteger um determinado grupo do alcance da lei, do processo judicial, cairão por inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) — este, com certeza, será provocado a se manifestar. É, no fundo, mais um ataque ao Poder Judiciário, um ato deliberado de conflito entre Poderes por parte de parlamentares que temem o braço longo da lei.

    O exame de constitucionalidade deveria barrar qualquer projeto dessa natureza na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), se ela levasse a sério suas atribuições regimentais. É dela a decisão sobre aspectos constitucional, legal, jurídico, regimental e de técnica legislativa de projetos, emendas ou substitutivos.

    Em boa hora, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), antecipa o juízo que caberá à CCJ sobre a inconstitucionalidade da PEC. As decisões no Parlamento são sempre mais políticas do que jurídicas, mas a obediência e observação da Constituição são obrigações às quais um parlamentar não poderia se furtar.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2024/03/04/interna_politica,395980/a-pec-da-impunidade-2-0.shtml)
    . . .
    Marmelada de banana, bananada de goiaba
    Goiabada de marmelo
    . . .
    No país da fantasia, num estado de euforia
    Cidade Polichinelo
    . . .
    Gil: https://www.youtube.com/watch?v=i9RbBcDTRAI

  30. Miguel José Teixeira

    Como é bom ser o imperador da PeTezuela, hein, “painho”!!!

    “Viagens internacionais de Lula já somam mais de 7 voltas ao mundo”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, Diário do Poder, 04/03/24)

    Ao finalizar o tour por São Vicente e Granadinas, onde cumpriu agendas com gente do tipo do ditador Nicolas Maduro (Venezuela) dias atrás, o presidente Lula se aproxima de completar o equivalente a sete voltas ao mundo em quilometragem internacional. Tudo, claro, bancado pelo pagador de impostos. Só nos primeiros meses deste ano, já são 29,8 mil km percorridos, considerando a linha reta, entre os aeroportos em que Lula, Janja e suas sempre numerosas comitivas desembarcam.

    Tour de 62 dias
    No primeiro ano de governo, Lula passou tanto tempo fora do país que a ausência desgastou a imagem do petista, foram impressionantes 62 dias.

    Fortuna
    Carrões, hotéis de luxo… o custo da gastança do “casal esbanja” foi de pelo menos R$70 milhões só com viagens internacionais em 2023.

    Gastança generalizada
    Se o chefe não dá a mínima pela gastança, os funcionários muito menos. Viagens de servidores federais já somam R$60 milhões neste ano.

    Viajar é bom
    Não corre o risco de Lula acabar com o bem-bom neste ano. Uruguai, Paraguai, Estados Unidos, Rússia e Azerbaijão estão na lista do petista.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/viagens-internacionais-de-lula-ja-somam-mais-de-7-voltas-ao-mundo)

  31. Miguel José Teixeira

    Será que é só o prefeito de Recife que “se-locupleta-se” com o erário?

    . . .”Possível conflito de interesses entre agência e o prefeito de Recife mostra que ética vai além de cabelos platinados no Carnaval.”. . .

    “João Campos, a política bonitinha e os velhos hábitos”
    (Wilson Lima, O Antagonista, 03/03/24)

    João Campos, prefeito de Recife e filho do ex-governador de Pernambuco, tem se destacado nas redes sociais como um político descolado, alegre, feliz e saltitante. Um novo político. Sem aquele ar sisudo, sério, compenetrado de seus colegas da classe política.

    A tática, ao menos em teoria, deu certo. Nos últimos meses, Campos conseguiu ampliar o número de seus seguidores nas redes sociais. Desde o final do ano passado, o prefeito de Recife mais que quadruplicou seu número de seguidores no Instagram: saiu de 500 mil no final de 2023 para 2,3 milhões até o momento.

    No Carnaval, João Campos platinou seu cabelo, saiu em bloco de Carnaval, fez a festa e dancinhas no TikTok. Recebeu elogios pelos olhos azul e pelo jeito despojado. Em plena campanha à reeleição, Campos busca retratar um outro lado da política. Mais leve e, assim, ganhar a simpatia do eleitor.

    Mas a política nem sempre é leve. Muito pelo contrário.

    No final da semana passada, a Folha de S. Paulo revelou que a prefeitura de Recife – essa comandada por Campos – gastou em torno de R$ 1,2 milhão no ano passado com a agência Hermanos. A agência de propaganda que deu um banho de loja nas redes sociais do prefeito.

    Segundo levantamento feito pelo vereador Alcides Cardoso (PSDB), foram feitos pagamentos à agência em março, abril, julho, agosto, setembro e novembro.

    A Hermanos é paga com dinheiro do PSB para cuidar das redes sociais do prefeito feliz. O partido não revelou quanto, mas há aí um claro conflito de interesses. Ou, no mínimo, um desvio ético. Afinal de contas, uma empresa contratada pela prefeitura para publicidade institucional não deveria estar envolvida diretamente com as redes sociais do prefeito. Ainda mais um que luta pela reeleição.

    A política bonitinha pode até gerar likes e engajamento nas redes. Mas ela só será ‘limpinha’ se fizer algo bem trivial: tratar o eleitor com o devido respeito.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/joao-campos-a-politica-bonitinha-e-os-velhos-habitos/)

    Matutando bem. . .
    Nessa democra$$ia da PeTezuela continuamos a ser apenas os burros de cargas à abastecer os cofres públicos para nossas “otoridades” se “locupletarem-se”!

  32. Miguel José Teixeira

    . . .”Introduzidos no país acidentalmente ou de propósito, vertebrados, insetos e plantas atípicas do ambiente natural causam prejuízos econômicos e, ao disputar espaço, colocam em risco espécies endêmicas.”. . .

    “Invasores ameaçam a biodiversidade”
    (Paloma Oliveto, Correio Braziliense, 03/0324)

    Espécies exóticas invasoras (EEI) causam um prejuízo anual de US$ 2 bilhões a US$ 3 bilhões à economia. Um relatório divulgado ontem pela a Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES) apontou que há, no país, 476 EEIs, sendo 268 animais e 208 plantas e algas. A maioria é nativa da África, da Europa e do sudeste asiático, e entra no Brasil principalmente devido ao comércio ilegal.

    Alguns animais, como tilápia, javali, sagui e búfalo, e plantas como mamona e amendoeira-da-praia, são considerados invasores, ou seja, estão fora de sua área de distribuição natural, e chegaram ao país de forma intencional ou acidental. Embora nem sempre a presença de espécies importadas seja um problema, o relatório mostra que os prejuízos são maiores: foram identificadas 1.004 evidências de impactos negativos e 33 de positivos.

    Segundo o documento, produzido por 73 autores líderes, 12 colaboradores e 15 revisores de 40 instituições de pesquisa e órgãos públicos, se o cenário socioeconômico atual for mantido, a tendência é de um aumento entre 20% e 30% de invasões biológicas até o fim do século.

    O prejuízo com os impactos negativos — que vão de limpeza de crustáceos em usinas hidrelétricas a estratégias de saúde pública para combater doenças causadas por mosquitos invasores — chegou a US$ 105 bilhões entre 1984 e 2019.
    “Invasões biológicas geram graves impactos negativos à biodiversidade, aos produtos ecossistêmicos e afetam sobremaneira a saúde e a economia”, resumiu, no lançamento do relatório, em São Paulo, Mário Luis Orsi, professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e um dos coordenadores do estudo.

    Cálculo
    Orsi destacou que faltam estudos científicos sobre os impactos das invasões biológicas no país — um cálculo que só pode ser feito a longo e médio prazo. “A dimensão dos impactos negativos é, provavelmente, muito maior do que imaginamos. No nosso relatório, 239 das espécies invasoras provocaram mais de mil impactos negativos. Os 33 impactos positivos foram todos pontuais e de curta duração.”

    Os autores do relatório apontam a necessidade urgente de tomadores de decisões adotarem medidas para retirar as espécies invasoras dos ambientes aos quais não pertencem. “Nem as áreas mais preservadas estão imunes à invasão. São encontradas espécies invasoras em 30% das unidades de conservação no país”, lembrou Andrea Junqueira, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenadora do estudo. Sobre os animais domésticos, como cães e gatos, os pesquisadores ressaltam que não provocam prejuízos ambientais, desde que não sejam abandonados.

    “Invasões biológicas são processos de baixa previsibilidade e alto risco. A inação, assim como a demora na ação, leva ao agravamento de invasões biológicas e de impactos negativos com o passar do tempo”, diz o relatório. Os pesquisadores destacam que a erradicação deve ocorrer nas fases iniciais da invasão e, quando isso não é possível, é necessário ao menos controlar a expansão das espécies.

    Demora
    Um exemplo da falta de ação, com impactos negativos, é o capim-annoni (Eragrostis plana), gramínea nativa do sul da África, introduzida no Rio Grande do Sul na década de 1950 como contaminante. A espécie foi disseminada e a venda só foi proibida pelo Ministério da Agricultura no fim da década de 1970. “Esse tempo de inação foi suficiente para que o capim-annoni se tornasse a espécie exótica invasora de maior abrangência no bioma Pampa, ocupando mais de 2 milhões de hectares no Brasil, excluindo espécies nativas por competição e diminuindo a biodiversidade e a qualidade de pastagens nativas”, destaca o documento.

    Segundo a Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, embora sejam necessárias ações, o Brasil já tem estrutura legal e conhecimento técnico suficientes para aumentar a prevenção e o controle de invasões biológicas. Além da Constituição Federal, convenções internacionais das quais o país é signatário são a base do arcabouço jurídico, que também inclui leis estaduais e municipais sobre o tema.

    O grupo de pesquisadores recomenda a publicação de listas das espécies exóticas invasoras. “As listas são fundamentais e sem elas fica difícil e quase ineficaz qualquer planejamento de ações de manejo. Portanto os estados que têm suas listas já estão um passo à frente”, diz Orsi.

    Interferência humana
    Quase 500 espécies exóticas invadiram ecossistemas brasileiros e estão presentes em 30% das unidades de conservação do país. Há mais registros em áreas degradadas e com maior interferência humana.

    Espécies:
    198 plantas terrestres, 6 algas marinhas e 4 plantas aquáticas
    126 peixes, 36 artópodes, 24 mamíferos, 18 moluscos, 64 de outros grupos

    Exemplos:
    Águas continentais: tucunaré, piranha, mexilhão-dourado
    Ecossistemas marinhos: peixe-leão, coral-sol, alga verde
    Ecossistemas terrestres: cão doméstico, cavalo, búfalo, mamona, abelha-africana, algodão-de-seda
    Ecossistemas antrópicos: mosquito da dengue, carpa, pirarucu, caramujo e lagarta

    Fonte: Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES)

  33. Miguel José Teixeira

    Será que foi mesmo “acidentalmente”?

    “Dilma Rousseff se confunde e entra acidentalmente em evento de surubão”
    (Gabriel Perline, portal iG, 03/03/24)

    Uma situação pra lá de inusitada aconteceu na última sexta-feira (1º): a ex-presidente Dilma Rousseff acabou invadindo acidentalmente um evento privado de “surubão”, em São Paulo, e caiu na gargalhada ao se dar conta de seu próprio feito. Ela ficou cinco minutos no local, deu meia volta e saiu, como se nada tivesse acontecido. E depois começou a fazer piada na área externa.
    . . .
    (+em: https://gente.ig.com.br/colunas/gabriel-perline/2024-03-03/dilma-rousseff-se-confunde-e-entra-acidentalmente-em-evento-de-surubao.html)

    Só pra PenTelhar. . .
    Pelo visto o “surubão” da quadrilha PeTralha já não a satisfaz mais!

  34. Miguel José Teixeira

    “PIB sem tempero”
    (Brasil S/A., Correio Braziliense, 03/03/24)

    A economia cresceu 2,9% em 2023, quase o triplo do que previam os analistas do mercado financeiro no início do ano, e isso é um risco, se criar conformismo entre os governantes, entusiasmados com o resultado, e iludir o empresariado pequeno e médio, pois os maiores sabem que a taxa de investimento é a variável decisiva.

    O investimento em atividades produtivas (que nada tem a ver com a aplicação em papéis) caiu 3% sobre o total investido por empresas e governos em 2022 em máquinas, equipamentos, construção. Atingiu, como proporção do Produto Interno Bruto (PIB), 16,5%, uma das menores taxas de expansão produtiva de todos os tempos. Compara-se com 17,8% do PIB em 2022 e com os 22% para cima que deveriam ser para a economia crescer sem pressionar os preços e as contas externas.

    A politização do crescimento da economia tem feito muito mal para o país, ao confundir questões eleitorais expostas como prioridades sociais e gastos correntes que puxam o consumo sem compensá-lo com a expansão da oferta. É esse desequilíbrio que atiça a inflação e, eventualmente, a balança comercial ao elevar a importação acima do total exportado, e não o contrário como tem sido diagnosticado por todos os governos desde a reforma monetária de 1994.

    Já passa da hora de o IBGE estimar o investimento líquido que exclui a aquisição de ativos sem gerar expansão da produção instalada. A conta bruta equivale a uma troca, tipo a chinesa BYD comprar as instalações que a Ford desativou na Bahia e importar partes mais valiosas de sua linha de veículos para montar no Brasil com baixa adição de valor gerado localmente. Ou Petrobras vender refinarias, apenas trocando o dono. Isso não é o que os economistas chamam de crescimento estrutural, é apenas uma transação monetária.

    A baixa mobilidade do capital produtivo pode ser vista ao abrir os dados do PIB pelo lado da demanda. O consumo de famílias, com grande influência de transferências de renda e salários, cresceu 3,1%, e o consumo do governo, 1,7%. Já o gasto com investimento recuou 3,1%. Importações (-1,2%) e exportações (+9,1%, graças ao agro/minérios/petróleo) fecharam a conta do PIB movido mais pelo consumo do que pela oferta, que é o que está na raiz da pujança das economias asiáticas e que os EUA voltaram a fazer.

    Assim crescem as economias e se constrói a coesão pelo progresso.

    Regime das PPPs é chave
    Não somos a única grande economia desorientada sobre o caminho a seguir. A Índia, que tende a ser a terceira potência econômica do mundo, abaixo de EUA e China, chafurdou até os anos 1980 com o seu sistema de economia planificada com democracia parlamentarista – portanto, diverso do autoritarismo com mercado privado da China.

    O caminho do neoliberalismo que então se espalhava pelo mundo foi considerado insatisfatório. Veio do setor privado a resposta, que começou com a identidade digital única para a população de 1,3 bilhão de pessoas, estabelecida em 2009 pelo governo anterior ao do primeiro-ministro Narendra Modi. Os resultados são brilhantes.

    A pobreza ainda é gigantesca, mas o caminho foi traçado. A Índia é potência nuclear, tem vantagens em tecnologia da informação como nenhum outro país, fabrica caças a jato com tecnologia própria, já pousou uma sonda na Lua (o quarto país a realizar esse feito).

    Hoje, o estrategista da virada da Índia para o desenvolvimento acelerado, o cofundador da Infosis, Nandan Nilekani, pilota para o governo outra iniciativa revolucionária: depois do DPI, o acrônimo para Infraestrutura Pública Digital, ele está à frente da ONDC, Open Network for Digital Commerce, em conjunto com ministros e outros empresários indianos. Parceria público-privada é a chave.

    Governo nenhum tem competências para formular respostas para as complexidades dos tempos atuais. Xi Jinping, o autocrata chinês, achou que tivesse, e a economia vem patinando desde antes da pandemia de covid-19, abrindo espaço na Ásia para despontar, além da Índia, Indonésia, que também vem em expansão acelerada, e as já maduras tecnologicamente Coreia do Sul, Japão, Singapura e Taiwan.

    Antecedentes para a virada
    Não temos nada que se assemelhe a tais transformações, seja com a liderança privada, como nos EUA, seja em parceria com capitais públicos e privados, seja com a mão forte do Estado, como na China.

    Nessas concepções, comum a todos é a associação entre setores — agro, minérios, manufatura, serviços de logística e inteligência de sistemas —, tratados de forma integrada. Sobretudo serviços às pessoas, já que as novas manufaturas são intensivas em máquinas e equipamentos inteligentes, não em empregos pouco qualificados.

    Cada país escolhe o que lhe é mais factível. Indonésia remontou a sua base industrial partindo da abundância do níquel para criar um cluster de fábricas de baterias e de veículos elétricos. Tributou o níquel exportado e o isentou para projetos na cadeia de valor do minério. Entre nós está à mão subir dois a três degraus na cadeia de valor de grãos e proteínas e promoção de marca.

    Mas há uma questão antecedente: uma macroeconomia favorável a que o custo do capital seja compatível com a taxa de retorno dos novos negócios e/ou a geração de caixa próprio para bancar os gastos de expansão, função de custos baixos internos e externos ao negócio.

    Não se põe cunha fiscal no crédito, por exemplo, nem se reformam impostos mantendo a carga tributária como premissa. As burocracias regulatórias também precisam ser só as essenciais.

    A Samsung como inspiração
    Por mais que mereça apoio todo esforço para tirar a economia da mesmice das últimas décadas, é tempo de o produtor que de verdade produz comparecer à discussão. Terceirizar seu lugar de fala para entidades limitadas a quem tem tempo para tertúlias não funciona.

    É tempo também de se passar a limpo dois mitos ou fantasmas que sentaram raízes entre os economistas. O primeiro dá peso maior do que merece ao investimento público, quando o crédito acessível e abundante é o que moveu e move as economias mais bem-sucedidas. O segundo é supor que um país com reservas de divisas maiores que a dívida externa soberana deva condicionar sua taxa de juros básica ao vai da valsa dos Fed funds. Os impedimentos são autoimpostos ao Banco Central e não oriundos de boa formulação econômica.

    Acerte-se minimamente as contas fiscais, e mais pela despesa, não pela receita, e tudo ficará mais límpido aos governantes. E pense, como inspiração, na foto que me apareceu no X em alusão a uma data marcante para os sul-coreanos: no mesmo dia do anúncio do PIB, nasceu, em 1938, a Samsung como exportadora de legumes, frutas e peixes, num predinho bem simplezinho. Olhe no que ela se tornou… É por aí.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2024/03/03/interna_economia,395930/brasil-s-a.shtml)

  35. Miguel José Teixeira

    A “casa do espanto” está infestada de Aedes aegypti. Até o piôco já contraiu a dengue. E a culpa do Governo Distrital. . .

    “Dengue pega mais’
    (Ana Maria Campos, Eixo Capital, Correio Braziliense, 03/03/24)

    Após o deputado distrital Chico Vigilante (PT) pegar dengue e se recuperar, outro petista está com a doença. O deputado Gabriel Magno (PT). Ele deve ficar afastado das atividades na próxima semana.
    “Quero reforçar o pedido pra todo mundo se cuidar. Infelizmente, com esse governo do DF, é preciso triplicar os cuidados”, afirmou o petista.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2024/03/03/interna_cidades,395921/eixo-capital.shtml)

    Não é o sinistério da saúde da PeTezuela que está omisso e/ou inerte e/ou perdido no tempo e espaço, não!

    1. Miguel José Teixeira

      E os “dengosos” distritais PeTralhas, culpando o governo do DF!

      “Mandou mal”
      (Ana Maria Campos, Eixo Capital, Correio Braziliense, 03/03/24)

      O Brasil contabiliza mais de 1 milhão de casos de dengue em 2024. Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde o país registrou 1.017.278 casos nas primeiras oito semanas deste ano, quase cinco vezes mais que no mesmo período do ano passado, quando 207.475 casos foram confirmados.

      (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2024/03/03/interna_cidades,395921/eixo-capital.shtml)

      Pois é. . .
      “O inferno são os outros” (Jean-Paul Sartre)

  36. Miguel José Teixeira

    E o Tite, hein?

    Depois da lamentável passagem pela “selecinha” da mafiosa CBF, “se-aprumou-se” no Flamengo e voltou a ser o Técnico Tite com passagens vitoriosas em diversos clubes brasileiros!

  37. Miguel José Teixeira

    Mas por aqui, a corja vermelha ainda nutre esperança de transformar a PeTezuela em uma gigantesca CUba!

    “‘O que mais falta em Cuba é esperança’, diz escritor Leonardo Padura”
    (Jamil Chade, Colunista do UOL, em Havana, 03/03/24)

    Leonardo Padura não esconde: o que falta em Cuba hoje não é apenas o acesso a bens materiais. A escassez é de esperança.

    O escritor recebeu o UOL em sua casa, no bairro de Mantilla, em Havana. Entre um café e outro, falou de literatura, de seu último livro “Pessoas Decentes” e deu pistas sobre sua próxima obra. Mas não hesitou em descrever a atual situação de Cuba, que vive uma crise econômica que deixou o país de joelhos.

    “Neste momento, falta combustível em Cuba, falta alimento, falta remédio. Mas o que mais falta é a esperança. E uma sociedade sem esperança é uma sociedade que tem um grande problema de funcionamento”, disse o escritor que é, hoje, o maior nome da literatura cubana no mundo.

    Segundo ele, o que ainda mantém o regime é o sistema de controle implementado pelas autoridades de Havana. Ele alerta que o que se vê na imprensa oficial cubana não corresponde à realidade.

    A verdade é relativa. Podemos ver o mesmo acontecimento de maneiras diferentes e cada um ter sua verdade. Mas a mentira é absoluta. E, em meus livros, você não vai encontrar nenhuma mentira sobre a realidade cubana.

    Apesar do sucesso no exterior, ele sabe que seu nome circula mais fora de Cuba do que em seu próprio país por questões políticas. Mesmo assim, decidiu que continuará vivendo na ilha. O motivo: precisa estar onde tem amigos.

    Leia os principais trechos da entrevista:
    https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2024/03/03/o-que-mais-falta-em-cuba-e-esperanca-diz-escritor-leonardo-padura.htm

  38. Miguel José Teixeira

    . . .”Nossa época clama por homens reais, como Alexei Navalny, cuja autenticidade inseriu valor na ação política, reunindo, com o seu sopro de liberdade criadora, as vontades dispersas e difusas.”. . .

    “Navalny: o sopro de liberdade que desafia Putin”
    (Catarina Rochamonte, O antagonista, 02/03/24)

    Um homem foi enterrado na Rússia. Chamava-se Alexei Navalny. Em circunstâncias adversas, sob frio intenso, sob ameaça de retaliações e prisões, uma multidão esteve presente nos rituais fúnebres para as derradeiras homenagens àquele que denunciou a corrupção e a tirania do Kremlin e que ousou desafiar o poder de Vladimir Putin, pagando o seu ato de coragem com a própria vida.

    A morte do opositor era esperada. Putin já o havia mandado envenenar em 2020. O filme “Navalny”, produzido pela CNN e que, em 2023, ganhou o Oscar de melhor documentário, traz os detalhes dessa tentativa de assassinato, contextualizando o episódio do envenenamento e mostrando os bastidores da vida do político até a sua prisão.

    Mesmo sabendo que certamente seria preso e que sua vida estaria novamente em risco, Navalny tomou a decisão de deixar a Alemanha e retornar à Rússia tão logo sua saúde foi reestabelecida. Ele foi detido assim que desembarcou em Moscou e, durante três anos, esteve submetido a frio, fome e a um confinamento opressivo na colônia “lobo polar”, uma remota e inacessível prisão, localizado na Sibéria, onde a temperatura se aproxima de -40°C no inverno.

    A sua prisão provocou uma onda de protestos, seguida de dura repressão, com cerca de 1600 pessoas detidas. Os russos foram corajosos, naquela ocasião, e também neste 1 de março de 2024, quando cantaram, em frente à igreja onde seu corpo foi sepultado: “Você não teve medo e nós não temos medo”.

    De que lado estamos?
    O mundo livre está cada dia mais preocupado com Putin. O tirano já deu provas de que seu método é a crueldade, tanto na política externa quanto na política interna. A invasão da Ucrânia e o modo com Navalny e seus outros opositores sucumbiram, expõe o caráter reprovável do chefe do Kremlin e faz um chamamento à consciência daqueles que buscam se posicionar diante dos conflitos bélicos atuais e das ideologias.

    É preciso reavaliar posicionamentos políticos a partir da recuperação de princípios básicos, mesmo que o evento em questão não nos toque particularmente enquanto brasileiros. Somos seres humanos, não somos? Precisamos, pois, repudiar a cumplicidade com ditadores que desprezam os direitos humanos e cujas ações dizem respeito mais à tentativa de manutenção de um poder do que à salvaguarda do indivíduo diante dele.

    O mundo se posiciona hoje em torno de duas tendências díspares: uma tendência autoritária e autocrática e uma tendência democrática e liberal. Pela forma como os políticos se movimentam em torno das figuras proeminentes desse mundo em conflito podemos avaliar o teor de suas próprias tendências.

    Por que o nosso país não se posiciona conforme as democracias consolidadas do Ocidente, mas apoia em discursos e em gestos as tiranias em voga e em vias de formação?

    É vergonhoso e deplorável o alinhamento do Brasil com a Rússia e o cinismo com que o presidente Lula tratou a morte do principal opositor do autocrata russo, fingindo demência ao comentar que a morte estava sob suspeita e que era preciso fazer uma investigação para dizer que “o cara morreu disso ou daquilo”.

    A liberdade criadora de Alexei Navalny
    Em artigo publicado no jornal suíço Neue Zürcher Zeitung, Andreas Rüesch escreve que o destino de Alexei Navalny revela muito sobre a Rússia de hoje. Putin, escreve o ex-correspondente no NZZ em Moscou, “garantiu o seu lugar nos livros de história como o tirano que mergulhou a Rússia na ruína com a guerra megalomaníaca contra a Ucrânia. Inextricavelmente ligados a isto estão os crimes contra os adversários como Navalny. O seu caso cristaliza o mal que está corroendo a Rússia. O país está consumido pela corrupção e a sua elite está enriquecendo a um nível que teria sido impensável mesmo nos tempos soviéticos”.

    O artigo segue explicando que o país está sufocado, perdendo os seus melhores talentos e afirma que “a Rússia precisa, como o ar para respirar, de uma capacidade de organização como a de Navalny.” O ar que Navalny respirava e que ele soprou na Rússia chama-se liberdade.

    “Todos os países deveriam orgulhar-se de um conjunto criativo de energia como Alexei Navalny”, escreveu Andreas Rüesch. “Ele não era um político comum; ele revolucionou o trabalho da oposição com sua originalidade, novos métodos de pesquisa, talento organizacional e uma refrescante dose de humor. Além disso, ele era acessível no contato pessoal, com graça e sem pedantismo. Navalny tinha carisma, uma qualidade que falta a toda a equipe do Kremlin. Pessoas como ele vão longe em países livres. Na Rússia eles estão morrendo”.

    Testemunho x ideologia
    Os que querem ver a Rússia como o império glorioso de outros tempos não entenderam ainda que a verdadeira grandeza é a do espírito e que a grandeza do espírito humano só se expressa na liberdade. A nação que a sufoca perece em vez de se engrandecer.

    Milhares de russos afrontaram Putin e prestaram as últimas homenagens a Alexei Navalny, expressando deferência àquele que pereceu por um ideal e que fez ressurgir nos jovens a coragem de lutar para ser livre.

    Nenhum tirano é capaz de sufocar o desejo humano por justiça e liberdade e nenhum poder temporal é capaz de arrefecer o ânimo de luta política daqueles que são movidos por verdadeiros valores.

    Para aqueles que estiveram presentes no velório, Navalny não era apenas um corpo inerte e inanimado, ele representava a coragem e o vigor daqueles que compreendem que a justiça só se conquista com valor e testemunho.

    Testemunhar é agir de acordo com a verdade apregoada; é fazer a vida dar sinal do discurso e modular o discurso em consonância com a vida. Testemunhar é assumir os riscos das escolhas e aceitar a dor das consequências; é elevar-se além do raciocínio pragmático do autointeresse e das contradições das ideologias.

    Ideologias não induzem ao testemunho, mas ao fanatismo. A ideologia conduz a uma ação cega, obnubilada, obcecada e, por vezes, cruel, em nome de uma crença não refletida, mal assimilada e descolada da verdadeira natureza das coisas.

    O testemunho, pelo contrário, conduz à superação do fanatismo e do egoísmo porque, estando em consonância com a verdade, abre espaços de reflexão mais profundos, mais espiritualizados, mais sublimes. O verdadeiro testemunho é aquele que se eleva aos verdadeiros valores. O ato heroico não se coaduna com a mediocridade nem com a vilania.

    O verdadeiro homem e o falso líder
    Não temos mais tempo para falsos heróis ou falsos profetas. Nossa época clama por homens reais, como Alexei Navalny, cuja autenticidade inseriu valor na ação política, reunindo, com o seu sopro de liberdade criadora, as vontades dispersas e difusas.

    Homens reais e autênticos são mais veneráveis que falsos mitos que se autoproclamam líderes e conduzem as massas. A diferença é sutil. Mas aqueles que estiverem atentos haverão de reconhecer e separar o verdadeiro homem do falso líder. Os nossos falsos líderes estão hoje ao lado do tirano que assassinou um verdadeiro homem.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/navalny-o-sopro-de-liberdade-que-desafia-putin/)

  39. Miguel José Teixeira

    . . .Como a Segunda Turma do Supremo vai criando circunstâncias jurídicas excepcionais, que devem favorecer empresas flagradas em corrupção.”. . .

    “Com Lula e o STF, quem come a picanha são os corruptos” Parte 2
    (Carlos Graieb, O Anaagonista, 01/03/24)

    Na quarta-feira, 28, argumentei que a renegociação dos acordos de leniência firmados pelas operações Lava Jato e Greenfield, envolvendo as campeãs nacionais da corrupção, traz o risco de que os prejuízos causados pelos seus cartéis e conluios políticos sejam definitivamente socializados. Fiquei de explicar as razões do meu pessimismo – e do meu inconformismo – num segundo texto. Vamos lá.

    Quem capitaneia o processo de revisão no STF – os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e André Mendonça – alega que a medida é necessária para sanar supostos abusos, especialmente a suposta coação de executivos (todo mundo sabe que gente amparada por exércitos de advogados caros é terrivelmente vulnerável, certo?). Um outro objetivo seria aperfeiçoar o manejo institucional da leniência, uma espécie de delação premiada para pessoas jurídicas (ou seja, um mecanismo que envolve a confissão de crimes).

    Caminho processual
    Os ministros vêm percorrendo um caminho processual altamente heterodoxo.

    O primeiro passo foi a suspensão do acordo da J&F, dos notórios irmãos Joesley e Wesley Batista, em dezembro do ano passado. Dias Toffoli fez esse favor à empresa, que não quer pagar 10,4 bilhões de reais em multas e indenizações, e depois estendeu a benesse à Odebrecht (a empreiteira OAS entrou na fila logo em seguida).

    O segundo passo foi a decisão de André Mendonça de convocar as empresas que fizeram leniências na esteira da Lava Jato para uma reunião com atores institucionais: CGU, AGU, TCU, PGR. O cafezinho foi servido na última segunda, 26, e todo mundo concordou em buscar uma “conciliação” no prazo de 60 dias.

    Para falar como os advogados, Mendonça fez isso “no bojo” de uma ação apresentada por Psol, PCdoB e Solidariedade, partidos de esquerda que ficaram indignados ao ver empresas corruptas sendo obrigadas a pagar ressarcimentos e decidiram interferir nesse absurdo.

    Parece que não foi para proteger bilionários devassos que o socialismo foi inventado, mas vamos em frente.

    Inicialmente, os partidos de esquerda queriam que sua petição fosse analisada por Gilmar Mendes, vejam que curioso. A manobra processual falhou e a causa foi distribuída a Mendonça.

    No fim das contas, parece que esse desdobramento não foi ruim. Na última quarta, 27, quatro ministros da Segunda Turma do STF – Gilmar, Toffoli, Kassio Nunes e o próprio Mendonça – concordaram que os 60 dias de “tentativa de conciliação” são uma ideia bacana.. Edson Fachin ficou vencido.

    Tudo muito estranho
    Por que dizer que tudo isso é heterodoxo?

    Primeiro motivo: Dias Toffoli mandou interromper os pagamentos de multas da J&F para verificar, com base nas mensagens hackeadas pela Vaza Jato, se a empresa foi alvo de jogo sujo e pressões indevidas por parte do MPF. Ainda que com muito atraso, o Procurador-Geral da República Paulo Gonet recorreu dessa decisão, lembrando que o caso da J&F não têm nada a ver nem com a Lava Jato, nem com a Vaza Jato (cujo material foi reunido pela chamada Operação Spoofing).

    “Não é dado à empresa invocar o contexto das ilegalidades verificadas pelo STF na Operação Lava Jato para se isentar das suas obrigações financeiras decorrentes de acordo de leniência celebrado em juízo diverso, no âmbito da Operação Greenfield, que não tem relação com a Operação Spoofing nem com a Operação Lava Jato”, afirmou Gonet.

    Ele queria que a decisão de Toffoli fosse apreciada pelo plenário do STF, mas a patota do ministro na Segunda Turma impediu que isso acontecesse, abraçando a saída conciliatória proposta por André Mendonça.

    Segundo motivo
    Segundo motivo: A ação proposta pelos partidos de esquerda amigos da corrupção é uma patuscada jurídica que afirma que a Lava Jato criou no país um “estado de coisas inconstitucional” – uma situação de anomia, em que todos as instituições da República falham simultaneamente em garantir direitos fundamentais.

    Não bastasse isso, a ferramenta utilizada pelas legendas e seus causídicos foi uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), um tipo de ação que pretende fixar o conteúdo e o alcance de uma norma constitucional e não se presta à discussão de provas e fatos controvertidos.

    Em vez de lançar esse cambalacho diretamente na lata de lixo, Mendonça, vejam só, valeu-se dele para propor orgulhosamente sua trégua de 60 dias – no linguajar empolado usado por ele, a busca de uma solução consensual “ao conflito estabelecido (…), a partir da interação dialógica entre os diversos atores e instâncias institucionais envolvidas”.

    Esse uso do STF como “câmara de conciliação” não é absolutamente inédito, mas está longe de ser usual, ainda mais resultando de uma ação tão mal-ajambrada de controle de constitucionalidade.

    Terceiro motivo
    Terceiro motivo: Dias Toffoli deixou claras suas suspeitas de que a J&F foi submetida a um processo viciado na negociação da leniência. Além disso, nesta semana, Gilmar Mendes divulgou a sua crença de que o Ministério Público não tem legitimidade para conduzir esse tipo de acordo. Não fez isso nos termos serenos de quem discute uma tese jurídica, mas no tom escandalizado de quem denuncia uma instituição depravada, que há muitos anos, de forma bandida, viria usurpando uma competência que as leis não lhe dão.

    Se os dois ministros estão tão convictos dessas irregularidades, que de tão graves deveriam provocar nulidades em série, por que decidiram transigir com a solução amigável desenhada por Mendonça?

    Eles decidiram transigir porque estão fazendo contas de chegada.

    Porque não querem ser responsáveis pelas consequências das anulações: processos administrativos e penais teriam de recomeçar do zero, lançando as empresas em um quadro de incertezas; empresários como os irmãos Batista perderiam os benefícios que negociaram no passado e poderiam ser levados à cadeia; depois de alguns anos de briga jurídica, e dado o descarte maciço de provas já empreendido pelo STF, muitas condenações seriam impossíveis, inviabilizando o ressarcimento da corrupção.

    Esse seria um quadro dantesco, do qual o tribunal não poderia se dissociar.

    Os corruptos vão comer a picanha
    Assim, por vias muito tortuosas, foi sendo construída esta circunstância jurídica incomum, em que empresas terão a oportunidade de reduzir o montante que devem às vítimas da corrupção – todos nós – sem que as maiores delas precisem de fato desses descontões camaradas.

    Como diz o título deste artigo, os corruptos vão comer a picanha (premium).

    Lembremos que J&F e Odebrecht jamais pediram a revisão de seus acordos de leniência alegando que isso seria necessário para garantir a sua sobrevivência financeira. Querem o desconto porque querem, e ponto final.

    Ao mesmo tempo, os marreteiros da Demolições STF Ltda. – os ministros da Segunda Turma do STF, excetuado Fachin – poderão seguir no seu propósito de aniquilação da Lava Jato, sem arcar com as consequências radicais que suas teses sobre nulidades e ilegitimidades trariam, se levadas aos seus desdobramentos jurídicos naturais.

    Sem melhoria institucional
    Os acordos de leniência são exemplo de algo maior: a construção de uma cultura jurídica brasileira de combate à corrupção, em sintonia com o que há de mais desenvolvido no mundão lá fora.

    As leis que regem os acordos e a prática de realizá-los são recentes, não têm mais de quinze anos. Num processo como esse, é natural que haja espaço para controvérsias (o MP têm ou não competência para conduzi-los?) e aperfeiçoamento institucional. O mesmo vale para delações premiadas, colaboração internacional em casos de lavagem de dinheiro e tantas outras questões que ocuparam o debate público nos últimos anos.

    Mas a Demolições STF Ltda. não está interessada em melhorar as instituições. Decidiu que é preciso demonizar a Lava Jato como se antes mesmo de nascer ela já representasse o Mal (com maiúscula). Com isso, os ministros do STF vão também salgando a terra onde combate à corrupção tentou deitar raízes no Brasil.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/com-lula-e-o-stf-quem-come-a-picanha-sao-os-corruptos-parte-2/)

    Sacaram?
    “Demolições STF Ltda.”

  40. Miguel José Teixeira

    Complexo de vira latas elevado à enésima PoTência!

    . . .”Bom resultado de 2023 estimula onda de propaganda enganosa e de ignorância.”. ..

    “Delírio de grandeza e culto da personalidade inventam o PIBão do Lula”
    (Vinicius Torres Freire, FSP, 02/03//24)

    A economia cresceu bem em 2023. Para a propaganda oficial, foi o “PIBão do Lula”.

    Os replicantes da militância disseminaram o slogan e saíram à caça mesmo de quem apenas discutia o que é preciso fazer para que o crescimento seja maior. Tentavam linchar quem recorresse a um “foi bom, mas…” na conversa. Tem de haver rendição incondicional ao grande líder.

    Se a besteira não tivesse consequências práticas, seria cômica.

    Um terço do crescimento de 2023 veio diretamente da agropecuária. No mundo Mad Max oligofrênico das redes sociais, a gente lia que o agro foi muito bem em 2023 porque Lula fez o “maior Plano Safra da história”. Mas o plano para a safra que inflou o PIB de 2023 fora o de 2022, no governo das trevas.

    Mais crédito não resulta necessariamente em safra maior. A de 2024 será menor. Deve tirar pontos do PIB deste ano, por causa de tempo ruim. Embora o lulismo-petismo acredite que Lula faça chover e ventar, a safra não terá diminuído por causa do presidente.

    O “PIBão do Lula” cresceu 2,9% em 2023. Em 2022, sob Jair Bolsonaro, cresceu 3%. Foi o “PIBão do Bozo”?

    Nesses termos, a conversa é idiota. Um governante até pode anabolizar o PIB de um ano, se não exagerar na dose (pois o tiro sairia pela culatra). Mas logo efeitos colaterais aparecem. No curtíssimo prazo, um ano, influências internacionais, acasos, momento do ciclo econômico e estrutura da economia vão ter mais impacto em resultados positivos do que a ação governamental naquele momento. Boa parte do efeito duradouro de um bom governo em geral aparece depois que um presidente deixou o cargo.

    Militantes e crentes também faziam troça dos erros de previsão dos economistas, a maioria ligada à finança, no caso. Até aí, tudo bem, pois o vexame foi grande. Mas o crítico, que não sabe o que é PIB, investimento ou aritmética, atribui o erro à conspiração de “o mercado” contra Lula (de quem não gostam mesmo).

    Pois bem. Para o ano do “PIBão do Bozo”, crescimento de 3%, “o mercado” previa alta de 0,36%. Para o ano do “PIBão do Lula”, de crescimento de 2,9%, “o mercado” previa alta de 0,8%. Erraram mais com Bolsonaro. Conspiraram contra o “mito” deles?

    O Brasil voltou a ser a “9ª economia do mundo”, com “Lula bom de serviço” (era a 11ª em 2022), comemora a propaganda. Esse ranking do PIB em dólares correntes é baseado em dados do FMI, alguns deles ainda estimativas. Note-se que, em PIB por poder de compra, o Brasil continua em 8º lugar.

    É fácil perceber que a variação do PIB em dólares depende das variações de taxa de câmbio e PIB. O PIB do Brasil em reais cresceu em 2012, 2013 e 2014, mas nesses anos foi menor em dólar do que em 2011. Teria sido por culpa de “Dilmãe” Rousseff?

    Quanto ao PIB per capita (corrente), uma medida de padrão de vida, o Brasil está em 82º lugar, uma pobreza triste. O ano de 2010, sob Lula 2, foi o melhor desde 1980. O Brasil ficou em 60º lugar.

    Quanto a PIB, o Brasil logo deve passar a Itália (8ª, que não cresce faz décadas). A fim de ultrapassar a França (7ª) seria preciso haver uma composição de desvalorização do euro e alta relativa do PIB do Brasil de mais de 43% —está longe. E daí? Nada. Isso é conversa bananeira, “Brasil Grande”.

    Desde 2011, com Dilma, com tudo, o Brasil encolhe, relativamente. O PIB per capita é apenas 14% do americano, 79% do chinês, 64% do chileno, 19% do povo das “economias avançadas”.

    Mas a gente acha que o dedo de ouro de um “painho” presidente é que resolve, metendo a mão em empresas, gastando de modo ineficaz etc. A gente não discute aumento de produtividade (que eleva o padrão médio de vida) e investimento; detesta escola, ciência e educação infantil de criança pobre. A gente tem delírio de grandeza e cultua líder.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/viniciustorres/2024/03/delirio-de-grandeza-e-culto-da-personalidade-inventam-o-pibao-do-lula.shtml)

    1. Miguel José Teixeira

      Pelo visto, os internautas não são tão bobos quanto o “painho” lula acredita serem. . .

      “Não pegou”
      Foi só o 7º assunto mais comentado do Brasil no ‘X’, sexta (1º), o que os ativistas chamam de “Pibão do Lula”, após 2,9% puxado pelo agro que ele tanto hostiliza. A seleção de Dorival Jr. dominou o Top 10.
      (Coluna CH, DP, 03/03/2)

      1. Sugiro, o post onde reproduzir o comentário de Vinicius Torres Freire, no jornal Folha de S. Paulo. Nem o autor e o veículos são de direita ou conservadores. O jornal, talvez, liberal em questões econômicas.

  41. Miguel José Teixeira

    “Taxar super-ricos do mundo renderia US$ 250 bilhões por ano”
    (Amauri Segalla, Mercado S/A., Correio Braziliense, 01/03/24)

    Um debate que certamente ganhará volume nos próximos meses diz respeito à taxação global dos super-ricos.
    Na reunião do G20, o economista francês Gabriel Zucman afirmou que um imposto de 2% sobre o patrimônio dos cerca de 3 mil bilionários do mundo renderia algo como US$ 250 bilhões por ano em tributos para os fiscos nacionais. “Cada país pode fazer muito, individualmente, para coibir essa prática, mas a melhor forma é a coordenação internacional entre nações”, disse. Segundo Zucman, é preciso distinguir patrimônio e renda – o ideal, afirmou, seria a tributação sobre o estoque de riqueza dos indivíduos, e não a renda, como é feito no modelo tradicional.
    Também no G20, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que uma proposta de tributação internacional de bilionários será apresentada até julho. “Eu sinceramente me pergunto como nós, ministros da Fazenda do G20, permitimos que uma situação como essa continue”, afirmou.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2024/03/01/interna_economia,395858/mercado-s-a.shtml)

  42. Miguel José Teixeira

    “A PEC da Blindagem deveria ter um artigo prevendo a canonização dos deputados e senadores.” (Abrahão F. do Nascimento, Águas Claras)

    “A blindagem das excelências”
    (Severino Francisco, Crônica da Cidade, Correio Braziliense, 01/03/24)

    Algumas excelências articulam uma PEC para autoblindar-se contra as investigações do STF. Querem limitar as investigações nas dependências do Congresso. A política deveria ser a eleição dos melhores cidadãos, imbuídos de consciência coletiva, de qualificação intelectual e de compromisso com a democracia. No entanto, particularmente depois do advento da internet, parece que as eleições se tornaram um concurso para escolher os piores elementos da sociedade.

    É impressionante o número de excelências despreparadas, ignorantes, tolas e venais. Elas rebaixaram o parlamento e a atividade política. A figura da imunidade parlamentar precisa ser rediscutida. Ela foi criada com a Constituição Cidadã de 1988 para garantir o pleno exercício das funções dos representantes do mandato popular em um contexto de cerceamento das liberdades imposto pelo regime militar.

    No entanto, a imunidade parlamentar foi totalmente deturpada. Ela virou um chamariz para pessoas enroladas com a Justiça, envolvidas em atividades suspeitas ou francamente delituosas, ainda à espera de veredito dos tribunais. Os meliantes viram no mandato democrático um escudo para protegê-los de ações escusas. Eles se consideram cidadãos acima da lei e, mesmo quando flagrados em delitos, ficam irritados.

    É claro que a atividade parlamentar tem as prerrogativas. E que elas sejam respeitadas. Mas, com certeza, a imunidade não contempla nem isenta ações criminosas, nas quais algumas excelências têm incorrido, tais como: propagação de notícias falsas, incitação à desordem social ou tentativa de golpe de Estado.

    Pelo que se lê nas notícias sobre os bastidores da Câmara dos Deputados, algumas excelências pretendem forjar uma PEC absurda de blindagem dos seus atos, exigindo que os mandados de busca e apreensão cumpridos pela Política Federal nas dependências do Congresso Nacional só possam ser realizados mediante autorização prévia do parlamento. É uma exigência estapafúrdia que pode ser entendida, em si mesma, como uma tentativa de obstrução da Justiça e de se colocarem na condição de cidadãos acima da lei, o que é vedado pela Constituição.

    Não existe nenhuma justificativa razoável para a estratégia disparatada. Os processos contra parlamentares têm sido conduzidos pelo STF dentro do mais estrito respeito pelos trâmites da Justiça. Se não querem ser incomodados, basta não cometerem crimes. E se forem acusados injustamente, que se defendam e provem que são inocentes. Como não podem negar as infrações apontadas nas investigações, eles querem virar a mesa e mudar as regras do jogo. Na verdade, o que intentam é aplicar um golpe parlamentar dentro da tentativa do golpe.

    As excelências já são blindadas pela imunidade parlamentar para o exercício de suas atividades. Os políticos pretendem ser semideuses inimputáveis. Mas o fato de ser votado por milhões de eleitores não confere a nenhum parlamentar o direito de pairar acima das leis e cometer crimes. A soberania do voto é um requisito essencial, mas não absoluto.

    Essa pretensão de flanar acima da lei é abuso de poder e precisa ser repelida com veemência, pois é imoral, anti-republicana e anticonstitucional. Só cuidam dos interesses pessoais, transgridem a lei e ainda desejam ser condecorados. Desejam um processo sem investigação. Isso piora ainda mais a imagem do Congresso Nacional. No fundo, o que querem é uma anistia para os crimes que cometeram e para os que porventura cometerão. Ninguém está acima da lei.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2024/03/01/interna_cidades,395844/cronica-da-cidade.shtml)

  43. Miguel José Teixeira

    Brasil tentando “se-sobrepor-se à PeTezuela: sai o “faiado” entra o Caiado!

    “O governo Lula tem duas políticas, a do PT e a dos outros”
    (Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, Correio Braziliense, 01/03/24)

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito com apoio dos partidos de centro que rejeitaram a reeleição de Bolsonaro, mas cuja densidade eleitoral foi e continua sendo muito pequena nas disputas majoritárias. Representado no governo pela ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), que recebeu apoio do MDB, da federação PSDB-Cidadania e do União Brasil, esse bloco não é suficiente para garantir a estabilidade do governo. Por necessidade, Lula é obrigado a administrar complexas relações com partidos de centro-direita que apoiaram Bolsonaro e, agora, são o fiel da balança no Congresso, principalmente na Câmara, como o PP e o PR.

    Essa situação levou os dirigentes principais do PT, principalmente a presidente Gleisi Hoffmann e o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Rui Falcão, a concluírem que o terceiro mandato de Lula é de “um governo em disputa”. A consequência prática desse entendimento, um erro de conceito em se tratando de partido que lidera um governo de ampla coalizão política, é o PT não dispensar uma bola dividida com os aliados, principalmente quando a disputa transborda dos bastidores para a opinião pública.

    Historicamente, a cúpula petista defende uma política nacional-desenvolvimentista, enquanto a equipe econômica, liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, opera uma estratégia de integração à economia mundial em bases democráticas. A primeira está em linha com a política externa defendida pelo embaixador Celso Amorim, assessor especial da Presidência para Relações Internacionais, cujo eixo é o Sul Austral, com um viés antiamericano, o que deixa em segundo plano a questão da democracia; a segunda, somente tem viabilidade mantendo o Brasil no campo dos Ocidentais e da defesa da democracia, ainda que nossa diplomacia seja independente e movida por interesses nacionais objetivos.

    Obviamente, ambas as estratégias são operadas com pragmatismo, mas a sutileza da diferença entre elas desaparece diante dos conflitos geopolíticos que envolvem os Estados Unidos e a União Europeia, de um lado; a China e a Rússia, de outro. Na medida em que as tensões internacionais aumentam, fica mais difícil manter um pé em cada canoa, porque elas se afastam. Entretanto, toda vez que Lula toma uma posição que estressa essas relações, o PT exulta, como se estivesse vencendo a disputa por um governo que já é seu.

    Placas tectônicas
    A tentativa de golpe de 8 de janeiro levou o ex-presidente Bolsonaro e seus aliados para o canto do ringue, em função das investigações que estão sendo realizadas pela Polícia Federal (PF), no âmbito do inquérito conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O vice-presidente Geraldo Alckmin, em entrevista à jornalista Miriam leitão, na GloboNews, resumiu a narrativa do governo: “Eu tenho a convicção de que o presidente Lula salvou a democracia, quando eles tentaram dar um golpe de Estado. Quem defende a Constituição, defende eleição, defende o povo, é democrata. O inverso disso é golpista. Se perdendo a eleição eles tentaram um golpe, imagina se tivessem ganhado. E isso é a pior coisa também para a economia. As ditaduras suprimem a liberdade em nome do pão, não dão o pão nem devolvem a liberdade que tomaram”.

    O ex-governador paulista, que deixou o PSDB para ser o vice de Lula pela legenda do PSB, ao lado de Simone Tebet, é um representante dos setores de centro-esquerda que apoiaram Lula já no primeiro turno. Como ministro do Desenvolvimento, é o principal porta-voz da política industrial do governo, que provoca muita polêmica. Entretanto, que ninguém se iluda, é um aliado de Fernando Haddad, como Simone Tebet: “Na política, você conquista. A questão econômica é central. O risco Brasil era 254, baixou para 130. A inflação estava em 6%, e baixou para 4,5%, dentro do teto da meta. A Bolsa subiu. O dólar baixou de R$ 5,40 para R$ 4,90. O desemprego caiu. É uma combinação de três coisas: eficiência econômica, rede de proteção social e liberdade individual”, avalia.

    Haddad, Alckmin, Simone, Marina Silva, todos foram candidatos a presidente da República e estão bem acomodados no governo. Isso fecha a porta para o surgimento imediato da terceira via defendida pelo ex-governador de Minas e deputado federal Aécio Neves, um ator decisivo nos bastidores do PSDB. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, é o candidato natural dos tucanos, mas não quer pôr bloco na rua e ficar no sereno. Precisa cuidar do seu próprio quintal do ponto de vista administrativo e eleger o maior número possível de prefeitos e vereadores nas eleições municipais deste ano.

    Entretanto, há um movimento de placas tectônicas na oposição, apesar da demonstração de força de Bolsonaro no domingo passado, com o ato realizado na Avenida Paulista. Ontem, houve uma troca de guarda no União Brasil, patrocinada pelos velhos caciques do antigo DEM, que destituíram o deputado Luciano Bivar (União-PE). Com apoio do ex-prefeito de Salvador ACM Neto, o advogado Antônio Rueda, vice-presidente, assumiu o comando da legenda. Por trás da manobra, está a candidatura à Presidência do governador de Goiás, Ronaldo Caiado.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2024/03/01/interna_politica,395866/nas-entrelinhas.shtml)

  44. Miguel José Teixeira

    Já é um alento! Mas. . .se passar, o que é pouco provável!

    . . .”Proposta começa a andar na Casa, sob a liderança de Pacheco e uma divisão no PT.”. . .

    “Senado dá a largada para fim da reeleição”
    (Correio Braziliense, 01/03/24)

    O primeiro passo para o fim da reeleição de chefes do Executivo foi dado ontem no Senado. Relator do Código Eleitoral, Marcelo Castro (MDB-PI) anunciou que vai apresentar três emendas constitucionais com cenários distintos para acabar com a recondução de prefeitos, governadores e presidente da República. Em comum, as definem que os novos ocupantes desses cargos, a partir de 2030, terão mandato único de cinco anos.

    Em um dos textos, o relator trabalha com a hipótese de coincidência de eleições para os três cargos, o que vai impor, se aprovado, um período tampão de gestão, mais curto que os quatro anos regulares de exercício da função.

    A primeira proposta de emenda à Constituição (PEC) de Castro, que não inclui essa coincidência de eleições, prevê que os prefeitos eleitos pela primeira vez neste ano, 2024, cumpram mandato pelas regras atuais, de quatro anos, mas a reeleição, em 2028, já será de cinco anos. E não poderia se candidatar novamente na sequência. E esse segundo mandato se estenderia até 2033.

    O governador eleito em 2026 teria mandato de quatro anos, com direito a uma reeleição por cinco anos. O mandato dele terminaria em 2035, se reeleito. O candidato a presidente eleito em 2030 cumprirá o primeiro mandato de cinco anos nesse novo Código Eleitoral.

    “Essa PEC põe fim à reeleição e coloca o mandato de cinco anos, mas não traz a coincidências das eleições. Por que estou fazendo isso? Porque sinto que há um consenso maior sobre o fim da reeleição e o mandato de cinco anos, mas um consenso menor sobre a coincidência de eleições”, explicou o senador.

    As outras duas PECs a serem sugeridas por Castro vão tratar da coincidência das eleições. Nessa situação, entra o mandato-tampão de dois anos em 2028. No caso de prefeito, quem for eleito pela primeira vez em 2024 teria mandato até 2028. Em 2028, ele teria o direito de ir para reeleição por dois anos. O político eleito pela primeira vez em 2028 teria um mandato-tampão de dois anos. Em 2030, haveria a coincidência de eleições, com mandato de cinco anos.

    “É uma alternativa. Em 2030, teríamos a coincidência das eleições no Brasil. Elas se dariam todas num dia só, num ano só: 2030, 2035, 2040, 2045… Para todo mundo, de uma vez só”, destacou.

    Na terceira alternativa, também de coincidência dos pleitos, não haveria o mandato-tampão de dois anos. Em 2028, o prefeito seria eleito para seis anos. O governador eleito em 2026 teria uma reeleição em 2030. “E, a partir de 2034, haveria eleição geral em 2039, 2044, 2049 e assim por diante. São duas alternativas de coincidência.”

    No PT, o assunto divide as principais lideranças. A presidente do partido, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), é contra a ideia e já trocou farpas com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco PSD-MG), sobre o tema. Já o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo na Casa, é a favor.
    Pacheco é o principal articulador pelo fim da reeleição para o Executivo. A primeira vez que tornou pública essa posição foi numa entrevista ao Correio, em novembro de 2023.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2024/03/01/interna_politica,395864/senado-da-a-largada-para-fim-da-reeleicao.shtml)

    Só pra PenTelhar. . .
    Esperar o que da lambisgoia das araucárias, presidentA da quadrilha, que sonha em perpetuar lula no “pudê”?

  45. Miguel José Teixeira

    Para resumir o texto abaixo, recorri à postagem anterior, uma frase atribuída ao saudoso e genial Chico Anysio:
    “Se é a pobreza que vota na esquerda, qual interesse da esquerda em acabar com a pobreza?”

    . . .”Em 17 estados brasileiros, há mais pessoas vivendo de Bolsa Família do que da renda do trabalho. O Brasil está se transformando em um país de assistidos.”. . .

    “Os estragos do populismo”
    (José Pastore, Professor aposentado da Universidade de São Paulo, presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomercio-SP e membro da Academia Paulista de Letras, Correio Braziliense, 01/03/24)

    Nos últimos 15 anos, o mundo assistiu muito mais à reversão de democracias em autocracias do que o inverso. Em 2009, havia 44 democracias plenas no mundo; em 2022, caíram para 32. As ditaduras, que eram 22, passaram para 33 — ver Defiance in the Face of Autocratization, University of Gothenburg, 2023. A maioria dos países mantêm democracias fragilizadas e dominadas por governantes populistas. O Brasil está nesse caso.

    O populismo tem uma trajetória regular. Como candidatos, os líderes populistas prometem o que não podem entregar. Uma vez eleitos, raramente fazem as reformas que os países precisam. E, para atender os seus eleitores, partem para o assistencialismo, que vai, gradualmente, corroendo as finanças públicas a ponto de jogar os países em novas crises econômicas que despertam nos eleitores, outra vez, a busca por líderes populistas. Com isso, o populismo vai se perpetuando até o surgimento de cisões graves no tecido social.

    Vários fatores interferem no voto populista. Um deles está ligado ao mercado de trabalho. Estudos recentes têm mostrado que o desemprego, o subemprego e a informalidade, assim como a queda de remuneração no caso do reemprego. provocam nas pessoas sentimentos de frustração, descontentamento e injustiça que as levam a buscar líderes populistas (Sergei Guriev, Labor market performance and the rise of populism, Bonn: Institute for Labor Economics, 2024).

    A descida na escala social, resultante da perda de emprego e redução da remuneração, está ligada à entrada maciça das novas tecnologias no mercado de trabalho. Essas estão substituindo não apenas o trabalho manual e rotineiro, como também o intelectual e criativo da classe média. É o caso, por exemplo, da entrada de um sistema informatizado num grande almoxarifado. O gerente (classe média) que, há anos, comandava as reposições de mercadorias no estoque, é substituído por um algoritmo e perde seu emprego. Alguns conseguem se repaginar, adquirir novas competências e até subir na escala social. Mas a maioria passa a trabalhar em ocupações inseguras de classe mais baixa. Quem nunca pegou um Uber dirigido por um contador ou engenheiro?

    Dominadas pelos sentimentos de inconformismo e injustiça, as pessoas se tornam presas fáceis da demagogia dos líderes populistas que sempre prometem restaurar o passado e criar um futuro brilhante. Assim ocorreu com a vitória de Trump em 2016, Boris Johnson em 2017, Bolsonaro em 2018, Lula em 2022 e tantos outros.

    As novas tecnologias estão resolvendo grandes problemas e aumentando a qualidade de vida das pessoas nos campos da saúde, educação, entretenimento, etc. Mas elas deslocam as pessoas do seu status social, agravam a desigualdade e criam muito descontentamento. O remédio dos líderes populistas para acalmá-las é o assistencialismo. Em 17 estados brasileiros, há mais pessoas vivendo de Bolsa Família do que da renda do trabalho. O Brasil está se transformando em um país de assistidos.

    O populismo domina também os legisladores que passam a votar leis de agrado popular, mas que, no longo prazo, criam incertezas e agravam o quadro do emprego. É o caso, por exemplo, da recente decisão do Congresso Nacional que pretende equalizar os salários entre homens e mulheres por força de lei (Lei 16.411/2023), ignorando e desprezando a complexidade do mundo do trabalho. Isso mais atrapalha do que ajuda a resolver o problema da discriminação. Para bem entender esse fiasco legislativo, leiam Hélio Zylberstajn, Transparência salarial e opacidade legal, São Paulo: Fipe, 2024.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/03/01/interna_opiniao,395845/os-estragos-do-populismo.shtml)

  46. Miguel José Teixeira

    . . .”Até mesmo a agenda ambiental foi perdendo espaço dentro do PV para temas marginais. A entrada do PV na Federação, que tem o PT como partido timoneiro, só fez enfraquecer ainda mais a legenda. Temas próprios da bandeira vermelha do Partido dos Trabalhadores se sobrepuseram aos ideais de preservação do meio ambiente, fazendo o PV um satélite sem importância e de pouca efetividade. Pior, o apoio às teses extremistas defendidas pelo PT passou também a contar com a adesão dos verdes.”. . .

    “Partido Verde”
    (Circe Cunha, Coluna Visto, lido e ouvido, Correio Braziliense, 01/03/24)

    É sabido que a falta de identidade, não só programática, mas, sobretudo, a moral e ética dos partidos políticos em nosso país, tem sido um dos principais motivos não só para afastar os cidadãos dessas legendas, mas, e principalmente, um fator a mais para torná-los instituições que, fora dos períodos eleitorais, parecem subsistirem distante, muitas léguas, da realidade nacional e mesmo mundial.

    Para o eleitor comum, nem mesmo os bilhões de reais, de origem pública, despejados nas mais de 30 legendas existentes, quer sob a forma de fundos eleitoral e partidário, tiveram o condão de trazê-los para junto da população. Existem, pois, legendas demais e pouco engajamento cívico. A razão básica para esse verdadeiro divórcio existente entre os partidos políticos e os eleitores pode ser debitada à característica estrutural dessas legendas, que mais se parecem clubes ou empresas, devotados a interesses dos filiados internamente.

    O fato dessas legendas terem um dono ou cacique, que, ao fim e ao cabo, é quem indica os candidatos que serão apresentados ao eleitor, as descaracteriza como instituições abertas e de relevância pública. Não bastasse a pouca conectividade com o dia a dia dos eleitores, as agremiações, por questão de sobrevivência ou de interesse dos caciques, resolveram se diluir, ainda mais, com chamadas federações de partidos.

    Com isso, a pouca identidade que diferenciava uma legenda da outra perdeu totalmente as raízes e o sentido. Amalgamadas num coletivo amorfo de partidos, elas conseguiram transformar o que já era insípido, numa espécie de formigueiro, onde todos possuem a mesma carantonha.

    Um caso típico dessa união, capaz de diluir, por completo, o que restava de identidade partidária, pode ser conferido com a junção do Partido Verde (PV) ao Partido dos Trabalhadores (PT). O Partido Verde surgiu formalmente na Austrália, em 1972, e encontra-se estabelecido em mais de 120 países, sendo hoje a quarta maior bancada dentro do Parlamento Europeu.

    Num tempo em que as questões ambientais ganharam maior atenção em todo o mundo, por causa das mudanças climáticas e do risco iminente de extinção da espécie humana, o PV tem, sob seu discurso e razão de existir, uma causa que é, talvez, a mais importante e urgente de toda a nossa história.

    Infelizmente, por razões diversas, o programa político de salvação do planeta tem encontrado todo tipo de revés pela frente. A começar pela pressão poderosa das grandes empresas e de governos que enxergam na pauta verde um empecilho para o desenvolvimento do tipo tradicional e predatório.

    No Brasil, a descaracterização do Partido Verde começou internamente com a cristalização, ou engessamento, da estrutura partidária, reforçado pela não renovação de sua identidade programática e pela ojeriza de seus dirigentes aos novos tempos e às novas tecnologias. Com isso, muitas lideranças resolveram simplesmente abandonar a sigla, desiludidos com o envelhecimento precoce do partido.

    Até mesmo a agenda ambiental foi perdendo espaço dentro do PV para temas marginais. A entrada do PV na Federação, que tem o PT como partido timoneiro, só fez enfraquecer ainda mais a legenda. Temas próprios da bandeira vermelha do Partido dos Trabalhadores se sobrepuseram aos ideais de preservação do meio ambiente, fazendo o PV um satélite sem importância e de pouca efetividade. Pior, o apoio às teses extremistas defendidas pelo PT passou também a contar com a adesão dos verdes.

    As recentes falas defendidas pelo chefão petista, considerando Israel um ente genocida, que age com os palestinos da mesma forma que os nazistas agiam contra os judeus, tiveram que contar com o apoio constrangido do PV. Para algumas lideranças de ponta, como é o caso da secretária de formação do PV, professora Emília Stenzel, a encruzilhada ética em que a legenda se vê metida agora, tendo que apoiar teses claramente antissemitas e antissionistas do PT, distantes, pois, da visão ambientalista e humana do PV, contribuiu para sua decisão de sair do partido. Perde a força o PV e a agenda ambiental, num país e num momento em que essa questão pode definir se teremos ou não futuro pela frente.

    A frase que foi pronunciada
    “E, ao mesmo tempo em que incitam nas redes e exponenciam na agenda dos partidos da base governista, a mobilização com a guerra na Faixa de Gaza, aqueles mesmos que, principalmente no PT, mas também no PV, vão às redes contra o “genocídio” em Gaza, silenciam enquanto a “boiada” do massacre aos Yanomamis segue passando com sua brutalidade e poder exterminador conhecidos. Aqui, sob o nariz dos indignados: não em Gaza, mas na terra brasilis.”
    (Professora Emília Stenzel)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/03/01/interna_opiniao,395847/visto-lido-e-ouvido.shtml)

  47. Miguel José Teixeira

    Nem tudo que reluz é ouro!

    “Injustiça”
    (José Enrique Fonseca, Asa Norte, Sr. Redator, Correio Braziliense, 01/03/24)

    Informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que o Distrito Federal tem a maior renda per capita do país. Fica evidente que o padrão de vida no DF é bem melhor do que na maioria das capitais. A capital do Brasil abriga gente de todos os estados e de quase todas as nações do mundo, formando um mosaico de pessoas de naturalidade, nacionalidade, raça, cor, gênero, entre outros marcadores de diferenças.
    Mas, no DF, também está a maior favela do país, quiçá, da América Latina, como mostruário da amarga e vergonhosa desigualdade socioeconômica, da violência, da ausência de políticas públicas, da invisibilidade que ainda assola a sociedade brasileira. Tudo sintetizado no Setor Habitacional Sol Nascente. Quem conhecer o DF em toda a sua intimidade terá uma síntese do que é o Brasil com todas as faces, ressaltadas aquelas que revelam as diferentes formas de injustiças e agressões à dignidade humana.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/03/01/interna_opiniao,395852/sr-redator.shtml)

  48. Miguel José Teixeira

    Será o 23/03/24 o similar de 08/01/23?

    O lula, janja & catrefa vão botar o bloco do “pão com mortaNdela” na avenida!
    Seria extremamente salutar para a Democracia, que as “otoridades” ficassem atentas à:
    1º) Origem dos recursos financeiros que as “entidades” que promoverão o evento desperdiçarão;
    2º) Comícios de elegíveis fora da época previstas nos normativos eleitorais;
    3º) Possíveis infiltrações visando culpar o adversário.
    No mais, segue o desfile com o estandarte “União e Reconstrução”!
    . . .
    “Olha o bloco do sujo,
    Que não tem fantasia,
    Mas que traz alegria,
    Para o povo sambar,”
    . . .
    https://www.youtube.com/watch?v=1oc2q2271XM

    1. Miguel José Teixeira

      Na PeTezuela, até a lambisgoia das araucárias canta de galo!

      “Presidente do PT ataca Campos Neto e diz que autonomia ampla do BC é ‘ditadura monetária’
      (Lucas Marchesini, FSP, 03/03/24)

      A PEC (proposta de emenda à Constituição) que dá autonomia ampla para o BC (Banco Central) quer “submeter o Brasil a uma ditadura monetária”, criticou a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR).
      . . .
      (+em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/03/presidente-do-pt-ataca-campos-neto-e-diz-que-autonomia-ampla-do-bc-e-ditadura-monetaria.shtml)

      Então. . .tudo pela “democracia” monetária!

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