ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCIV

Até os mortos estão assustados com as loucuras dos ainda vivos

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36 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCIV”

  1. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, Diário do Poder, 06/11/23)

    …depois do imposto sindical e do seguro obrigatório, só falta voltar a CPMF.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Será que a bala já não está na agulha?

  2. Miguel José Teixeira

    PeTezuela: a república das passagens & diárias!

    “Viagens de ministros consomem R$5,5 milhões”
    A inchada Esplanada dos Ministérios montada pelo presidente Lula reflete o volumoso custo para manter a estrutura com diárias, passagens, seguro-viagem e outros gastos. O pagador de impostos desembolsou exatos R$5.560.107,86 para bancar as mordomias. A conta considera os custos entre janeiro e setembro, quando o Portal da Transparência, fonte dos dados, foi atualizado pela última vez. A conta é ainda mais salgada, já que não considera o custo com os jatinhos da Força Aérea Brasileira.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 06/11/23)

  3. Miguel José Teixeira

    Há controvérsias. . .

    “Alguns levam alegria aonde vão, outros quando vão”.
    (Oscar Wilder)

    . . .sobre o citador.

    Mas, seguramente, “O Retrato de Dorian Gray” é dele!

  4. Miguel José Teixeira

    . . .”Nós é que não podemos ser pequenos e ignorar as transformações que passam em tempo real diante de nossos olhos.”. . .

    “Essa agenda é pequena”
    (Antonio Machado, Brasil, S/A., Correio Braziliense, 05/11/23)

    Considerando a apreensão global com os cenários de guerra na Europa, no Oriente Médio e na Ásia, as discussões em Brasília no governo, no Congresso, no Judiciário e entre os Três Poderes parecem distrações.

    É certo que o tema da vez é e sempre será relevante: o financiamento da Lei Orçamentária Anual (LOA), que resume as obrigações e os planos do governo federal. Mas passar quase o ano inteiro preso a essa pauta indica disfuncionalidades graves tanto da gestão do Estado quanto de suas relações com o Congresso, a última instância do plano de contas, e os entes federativos. Eles contam com repasses obrigatórios e os de emendas parlamentares para seu custeio permanente e obras miúdas.

    A política imperfeita, reunindo presidencialismo forte e parlamento moldado pela Constituição como se o regime fosse parlamentarista, ao mesmo tempo em que o STF o enfraqueceu ao julgar inconstitucional em 1995 a cláusula de barreira para vedar representação de partidos com baixo votação, dispersou a responsabilidade fiscal. E tornou espúrio o mecanismo regular de formação de maioria pelo presidente de turno.

    O Congresso restaurou parcialmente o que o STF glosou em 1995, mas o fez numa versão mais branda que a original, sem esvaziar a formação de partidos mercantilistas que servem ao governante da vez em troca de facilidades políticas para seus membros e outros fins nada nobres.

    Esse já era o cenário nos quatro governos petistas desde 2003, fez-se ainda mais desestruturado na gestão Bolsonaro, quando ele cedeu a execução orçamentária para os partidos de centro direita apoiá-lo e afastar a ameaça de impeachment por suas atitudes na pandemia e pelos ataques à Corte suprema. O próprio STF pôs ordem na casa, no fim do ano passado, ao declarar inconstitucional o tal orçamento secreto.

    Só que entre as opções que dispunha para gerir o orçamento maquilado de 2023, uma peça equilibrada só no papel, Lula não se apegou ao que o STF dispôs e aceitou a devolução de metade das emendas geridas pelo tal orçamento secreto, ou RP-9 pelo jargão técnico, com a expectativa de que a Câmara e Senado não lhe criariam embaraços. Foi assim que se votou a PEC da Transição, abrindo espaço de R$ 168 bilhões de gastos.

    Parasse por aí e talvez as relações políticas se normalizassem. Mas se quis mais do Congresso, cuja maioria até ontem apoiava Bolsonaro, e isso com o mundo em desordem. Esse jogo não está jogado. Lá e aqui.

    As opções de Lula
    Ainda em dezembro interlocutores do presidente lhe disseram que não esperasse tanto do Congresso, priorizasse o crescimento como forma de aumentar a arrecadação dando força ao investimento, trouxesse para o centro das discussões o setor privado e se preocupasse menos com os temas da agenda do mercado financeiro, exceto a Reforma Tributária, que, a rigor, é um projeto do Parlamento e não do Executivo.

    Ele chegou a convidar dois nomes expressivos e com alta densidade política para o Planejamento e o MDIC – o economista André Lara Resende e o industrial Josué Gomes da Silva. Por razões da ocasião, ambos não puderam aceitar o convite, desequilibrando as discussões sobre política econômica e desenvolvimento junto a ele. Mas já era o indicativo de que Lula procurava opções à ortodoxia mercadista.

    Depois vieram o tal do arcabouço fiscal e os projetos de aumento da arrecadação dos impostos corporativos e dos mais ricos, dando foco ao Congresso. Eles contrariam a representação dos partidos majoritários no Congresso, sobretudo o empresariado, de modo que as aprovar custa ao governo entregar seus anéis, como a direção da CEF. Assim estamos.

    Não é só desossar o gasto
    O caminho alternativo poderia ter sido, em primeiro lugar, tirar boa parte do investimento público da LOA e tratá-lo como parafiscal. Das propostas que moldam esse caminho, todas preveem aportes em fundos de ativos com gestão e funding privado em alto volume. É o que o próprio programa de obras do governo, o novo PAC, prevê. O dinheiro privado detém mais de 60% das projeções do investimento necessário do PAC.

    A vantagem desse sistema é que ele não compromete as metas da LOA, em especial o resultado primário, sem juros, que o ministro Fernando Haddad gostaria de zerar em 2024 e atingir um superávit de 1% do PIB em 2026. Também permitiria focar a melhoria da gestão do Estado, uma missão, já nem mais projeto, pois no mundo das relações digitais e o domínio crescente da inteligência artificial não cabe mais, entre outras obsolescências, arrecadar imposto pelo processo declaratório.

    Lula se fez ouvir ao declarar na sexta-feira que “para quem está na Fazenda dinheiro bom é dinheiro no Tesouro, mas, para quem está na Presidência, dinheiro bom é dinheiro transformado em obras”. Não, ele não advogou gastança, como porta-vozes do fundamentalismo do mercado na imprensa correram a criticar. Expressou que controle fiscal é uma conta com duas entradas: gasto no numerador e produto, ou seja, PIB, no denominador. Não é só desossar o gasto, é também engordar o PIB.

    Ponto sem retorno no mundo
    Fato é que, tanto pela mudança estrutural das exportações, com agro, minérios e petróleo bombando a entrada de dólares, quanto pelo mundo com a geopolítica confusa e ameaçadora, não cabe ao governante nem aos políticos operar a economia na defensiva. E que não haja guerra.

    Como disse o CEO do JP Morgan, Jamie Dimon, podemos estar no momento “mais perigoso que o mundo já viu em décadas”. E não só pelo risco de guerras convencionais. É que, nos últimos 22 anos, EUA e seus aliados têm exercido cada vez mais o poder econômico em vez da força militar.

    O resultado é o fechamento do fosso entre finanças e guerra, segundo ensaio na revista Politico, de Josh Lipsky e Julia Friedlander, analistas renomados em segurança global. Isso é um mundo novo.

    Uma coisa são as sanções comerciais e financeiras contra Cuba, Irã e Coreia do Norte. Outra é contra a Rússia, potência nuclear, incluindo o confisco de ativos no exterior e contas bancárias, algo como US$ 300 bilhões, sugerindo igual ameaça contra a China conforme evolua a questão de Taiwan. “Será que Washington entenderá as implicações para a sua formulação de políticas daqui para frente?”, eles indagam.

    Se Washington entende ou não, é com eles. Nós é que não podemos ser pequenos e ignorar as transformações que passam em tempo real diante de nossos olhos. A imprudência transcende eventuais restrições fiscais.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/11/05/interna_economia,391500/brasil-s-a.shtml)

  5. Miguel José Teixeira

    E. . .você sabe porque o Sir Jagger, tem filhos pelo mundo todo, inclusive no Brasil:

    https://www.google.com/search?q=angie%2C+rolling+stone&sca_esv=579642114&sxsrf=AM9HkKmaP9cejDJyeCub6AZN4qvymVbHkQ%3A1699207756532&source=hp&ei=TNpHZa3YHeCp1sQP16yusAk&iflsig=AO6bgOgAAAAAZUfoXDoiLHZGCrTdSiF14V_-q5E0A9VY&ved=0ahUKEwitruaVuq2CAxXglJUCHVeWC5YQ4dUDCAo&uact=5&oq=angie%2C+rolling+stone&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6IhRhbmdpZSwgcm9sbGluZyBzdG9uZTIFEC4YgAQyBxAAGIoFGEMyBxAAGIoFGEMyBxAAGIoFGEMyBRAAGIAEMgUQABiABDIFEAAYgAQyBRAAGIAEMgUQABiABDIFEAAYgARIhEFQAFjAO3AAeACQAQCYAZQBoAHZE6oBBDAuMjC4AQPIAQD4AQHCAgcQIxiKBRgnwgIREC4YgAQYsQMYgwEYxwEY0QPCAgcQLhiKBRhDwgILEC4YgwEYsQMYigXCAgsQLhiABBixAxiDAcICCxAuGIoFGLEDGIMBwgIEECMYJ8ICCxAAGIAEGLEDGIMBwgIIEAAYgAQYsQPCAggQLhiABBixA8ICDRAuGIMBGLEDGIoFGEM&sclient=gws-wiz#fpstate=ive&vld=cid:75b57f0e,vid:2K7jMLS-7iw,st:0

  6. Miguel José Teixeira

    Alô, Bem-Te-Vi! Seriam os beija flores, assim como as borboletas, flores voadeiras?

    “Voo de beija-flor”
    (Severino Francisco, Crônica da Cidade, Correio Braziliense, 05/11/23)

    A amizade entre Madalena Rodrigues e Tancredo Maia Filho surgiu a partir do mistério de um beija-flor. Tancredo é natural do Acre, cresceu inebriado com as cores e o canto dos pássaros da Amazônia. Quando se mudou para Brasília transferiu a paixão para as aves do Cerrado. Ele é um dos criadores e um dos integrantes mais ativos do grupo Observaves, que fotografa os pássaros do nosso território.

    Certo dia, ele estava no Parque Olhos d’Água na 413/4014 Norte e flagrou um ninho de beija-flores. Naquele preciso instante, Madalena passou pelo lugar e foi convidada a ver o que acontecia. Ela ficou profundamente comovida com a delicadeza do nascimento de um beija-flor. Madalena é jornalista com formação em literatura; e Tancredo é arquiteto. Desse improvável encontro surgiu a amizade a parceria de um belo livro, nasce um beija-flor, com texto de Madalena e fotos de Tancredo.

    O beija-flor é um pequeno milagre da natureza. Ele muda de cor, dorme em pé nas árvores ou de cabeça para baixo como morcegos, desloca-se em voos elétricos, bate as asas até 80 vezes por segundo e tem formato de bico adequado para polinizar cada planta específica . E é isso que o texto de Madalena e as imagens de Tancredo tentam captar.

    Madalena conduz a narrativa do ponto de vista de uma câmera, que acelera, desacelera, recorta ou enfatiza. Acompanha os beija-flores desde o momento em que estão imersos no sono, mergulhados na quietação, acumulando energia para a atividade frenética de todos os dias.

    A missão de polinizar exige que se alimentem com uma grande quantidade de néctar. Eles comem a cada 15 ou 20 minutos. Mas necessitam também de proteínas, que constituem 10% da dieta. Durante a faina cotidiana, eles enfrentam muitos perigos e brigam bravamente para defender o espaço floral ou aéreo. As aranhas, os pássaros maiores e até os gafanhotos são ameaças que sempre exigem prontidão.

    Os namoros dos beija-flores ganham destaque. São seres galantes, sedutores e excessivos no cortejo da desejada. Quando avistam uma fêmea atraente, fazem acrobacias impressionantes e exibem cores iridescentes, nos mostra Madalena. “Imaginamos seu coração acelerado, pulsando quase mil vezes por minuto”.

    Depois da conquista, a preparação do ninho é uma verdadeira obra de arquitetura minimalista, construída com pedacinhos de gravetos, folhas, lascas de raízes, fibras de algodão, paina, casulo de insetos e liquens. Não faltam fios roubados de teias de aranha. Vemos os beija-flores lavar-se na chuva e nas pequenas poças, suspensas no ar, depois das chuvas. Ou hipnotizados pela beleza da flor-do-mulungu.

    Nasce um beija-flor é um livro constituído por uma série de crônicas. É, a um só tempo, lírico e científico. Enleva e instrui: “Beija-flores e lobélias guardam um segredo: a curvatura do bico da ave se encaixa com perfeição na curvatura das corolas.”

    O livro de Madalena e de Tancredo tem a agilidade, o encanto e a leveza de um voo de beija-flor. Mas não é só de celebração. Alerta para a necessidade urgente de proteger as matas, os rios e as aves. Os beija-flores nos mandam sinais sobre as ameaças que nos assolam.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/11/05/interna_cidades,391484/cronica-da-cidade.shtml)

    O Nairuts via o beija flor assim:
    https://www.youtube.com/watch?v=kkGDWRIe8rs

    O Vinicius, via assim as borboletas na voz da Gal:
    https://www.youtube.com/watch?v=QiBn-rfI-wg

    O Renato Terra, via o Bem-Te-Vi, assim:
    https://www.youtube.com/watch?v=fcYJ3onyAhU

    MeuBomJe!
    Como eu gostaria de, nesse dia maravilhoso, estar saboreando uma truta lá no Bertoldi!

  7. Miguel José Teixeira

    O retrato da PeTezuela, sob a ótica da Denise Rothenburg, na coluna Brasília-DF, Correio Braziliense, 05/11/23:

    O Supremo continuará como o “Guardião”
    O fracasso do Congresso em chegar a um acordo para tentar coibir fake news manterá o Supremo Tribunal Federal e o Judiciário, como um todo, como o grande ator nas eleições de 2024. A avaliação de ministros do STF e de alguns congressistas é a de que, na ausência do Parlamento, esse papel continuará nas mãos da Justiça, que, aliás, exerceu essa função quando da pandemia, das ameaças à democracia e manter-se-á nessa posição nas eleições do ano que vem. A avaliação é a de que o ativismo do Judiciário só cessará quando os parlamentares chegarem a um acordo sobre o tema. Algo que, a contar pelo andar da carruagem, está longe de acontecer.

    Onde mora o perigo I
    Circula nas redes o vídeo do deputado Linbergh Farias (PT-RJ) em cima de um caminhão de som dizendo que o governo vai perdoar as dívidas do Minha Casa Minha Vida, insinuando, inclusive, que lutará para que isso seja feito para todas as faixas. O risco é de um calote geral que pode comprometer o programa.

    Onde mora o perigo II
    Os parlamentares não estão nada satisfeitos com essa história de o governo marcar inscrição de prefeitos para acesso aos recursos do PAC. A leitura é a de que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, montou isso para levar o crédito das benesses e tirar dos deputados o poder de patrocinar as obras nos municípios via emendas. Se os deputados se sentirem deixados de lado pelo governo na disputa municipal, vai ser difícil o Poder Executivo aprovar projetos de seu interesse exclusivo no Congresso.

    Estresse no União Brasil
    O presidente do União Brasil, Luciano Bivar, ficou de antecipar a saída do partido, mas, diante da demora, há uma manobra para que o vice, Antonio Rueda, assuma logo na próxima reunião do partido, em 20 de novembro. Há um grupo disposto a colocar Rueda no comando.

    O homem dos recursos
    A avaliação dos parlamentares é a de que o discreto Rueda tem mais condições de organizar o partido para as eleições do ano que vem e equilibrar a distribuição dos recursos entre governistas e oposicionistas.

    Muita calma nessa hora
    Quem entende de como funciona o humor do mercado aconselha o governo a ser comedido no tamanho do deficit das contas públicas. É que, se os governistas aceitarem o que o mercado projeta hoje, algo em torno de 0,8%, os especuladores saltam essa projeção para um patamar mais elevado.

    A onda do Parlamento
    Depois que o presidente Lula tropeçou no discurso ao dizer que o país pode conviver com o deficit fiscal nas contas públicas, os parlamentares que consideram essa questão apenas “um detalhe” vão colocar esse tema em segundo plano e jogar a despesa na estratosfera. O céu é o limite.

    As armas da oposição
    A oposição começa a disparar para todos os lados um trecho do discurso de Lula durante a campanha, no qual o presidente dizia que em seu governo o pobre voltaria a viajar de avião. Nas redes, a imagem é acompanhada da notícia de aumento do preço das passagens aéreas. É um ensaio da campanha que vem por aí no ano que vem.

    Discurso & prática
    O ministro da Casa Civil, Rui Costa (foto), vai ficar rouco de tanto dizer que não tem aumento de despesa. A fala dele, porém, contrasta com o dado do Instituto Fiscal Independente (IFI) que aponta um aumento das despesas de 5% este ano.

    Torcida estrelada
    A bandeira do Fluminense tremula desde sexta-feira no mastro triplo da residência oficial do comandante da Marinha na Península, ao lado dos lábaros do Brasil e da Armada. Pelo visto, o almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen passou o sábado com o periscópio focado no gramado do Maracanã.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/11/05/interna_politica,391478/brasilia-df.shtml)

  8. Miguel José Teixeira

    Alô, “economixta” janja!

    . . .”O governo Lula se ajudaria mais se focasse mais empenho político na aprovação da melhor Reforma Tributária possível, o que pode de fato aumentar a arrecadação, e menos na desmoralização da meta fiscal de déficit zero.” . . .

    “Governo deveria priorizar a Reforma Tributária e manter o déficit zero”
    (Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, Correio Braziliense, 05/11/23)

    O nome já diz: imposto. Ninguém os paga por livre e espontânea vontade. Na economia clássica, porém, o ícone liberal Adam Smith resumiu a receita da boa tributação: a tríade justiça, simplicidade e neutralidade. Quando todos pagam, do mais pobre ao mais rico, na proporção de sua capacidade; quando é fácil de calcular e pagar; e quando não altera a competitividade das empresas e o comportamento do consumidor, o sistema tributário é eficiente e justo.

    Entretanto, aqui no Brasil, é um labirinto cheio de armadilhas para produtores e consumidores, criado para manter privilégios e subsidiar a incompetência.
    Se agruparmos as atividades econômicas em nove setores — agropecuária, indústria extrativa, indústria da transformação, construção civil, serviços sofisticados (de empresas, financeiros e imobiliários) e serviços não sofisticados —, o Brasil emprega muita gente em agropecuária e serviços não sofisticados, em que a produtividade do trabalho e sua remuneração tendem a ser baixas. Além de ocuparmos o maior número de trabalhadores em setores de baixa produtividade, os empregos industriais brasileiros apresentam baixa performance em termos de ganhos de produtividade globais.

    O sistema tributário é uma das causas da baixa competitividade e da perda de complexidade industrial do Brasil, que está se desindustrializando rapidamente. Muito se fala em desonerar as empresas dos encargos trabalhistas, que financiam o desemprego e as aposentadorias, mas pouco se discute as consequências perversas dos subsídios e privilégios concedidos às empresas brasileiras. A ideia de integração mutuamente vantajosa à economia mundial somente fica de pé se nossos produtos e serviços forem capazes de competir interna e externamente. A competitividade adquirida com reservas de mercado, a médio e longo prazos jogam a economia para baixo.

    Sendo assim, opta-se, mais uma vez, pelo imediatismo. A conta entre arrecadação e gasto público não fecha, o que gera inflação e juros altos. O baixo teto de crescimento que decorre dessa visão é mais prejudicial à economia do que supostamente seria o enquadramento da capacidade de investimento do governo na arrecadação real, como propõe o novo arcabouço fiscal.

    Modelo atávico
    A Reforma Tributária proposta pelo projeto de Bernardo Appy, já aprovada na Câmara e em discussão no Senado, avança na questão da simplificação dos impostos, mas deixa muito a desejar em termos de justiça e neutralidade, por causa das mudanças que estão sendo aprovadas. Nossa elite política reproduz o velho modelo de subsídios às nossas indústrias e serviços, para compensar a baixa produtividade e manter margens de lucro vantajosas, sem a devida contrapartida de eficiência e qualidade.

    Dez novas exceções foram introduzidas na Reforma Tributária pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), seu relator no Senado, para ampliar os privilégios tributários já aprovados na Câmara, que beneficiam vários setores da economia. No saneamento, é uma contradição com o discurso de que o setor privado tem mais condições de investimento e capacidade de gerenciamento do que o setor público. Se é assim, como de fato pode ser, por que um regime diferenciado? O resultado dos privilégios para os setores beneficiados com 40% de desconto no Imposto sobre Valor Agregado (IVA) é um aumento geral da alíquota de impostos, que originalmente estava prevista em 25,45% e poderia chegar a 27%; com as novas exceções, chegarão a 27,56%. Ou seja, todos os consumidores financiarão a baixa produtividade dos beneficiados.

    Saneamento, concessão de rodovias, infraestrutura compartilhada de telecomunicações, agência de viagem, turismo, transporte rodoviário de passageiros intermunicipal e interestadual, ferroviário, hidroviário e aéreo estão no rol dos setores com regime diferenciado. Pode-se argumentar que serão objeto de legislação específica, mas sabemos que têm lobbies calejados e alguns representantes influentes no Congresso. Como se sabe, a concorrência que compensa a baixa produtividade com mais exploração do trabalho impacta o poder de consumo e, consequentemente, a própria lucratividade das empresas. E levam a baixas taxas de crescimento e menos complexidade industrial.

    Até agora, a economia vinha numa trajetória positiva, tanto que o Banco Central, mesmo com a polêmica sobre o déficit zero, manteve a linha de redução da taxa de juros na última reunião do Copom: a Selic caiu de 12,75% para 12,25%. Entretanto, a projeção para a taxa de juros no fim de 2024 já aumentou de 9% para 9,25%, podendo chegar a 10%. Mais 1% na taxa de juros tem enorme impacto na arrecadação e nas despesas do governo. O governo Lula se ajudaria mais se focasse mais empenho político na aprovação da melhor Reforma Tributária possível, o que pode de fato aumentar a arrecadação, e menos na desmoralização da meta fiscal de déficit zero.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/11/05/interna_politica,391498/nas-entrelinhas.shtml)

    Sacaram a sacada do Adam Smith?
    “Quando todos pagam, do mais pobre ao mais rico, na proporção de sua capacidade; quando é fácil de calcular e pagar; e quando não altera a competitividade das empresas e o comportamento do consumidor, o sistema tributário é eficiente e justo.”

    Pois é. . .
    Na PeTezuela, comandada pela dupla janja & lula, a sacada é: porque simplificar se podemos complicar?

  9. Miguel José Teixeira

    Enquanto isso. . .na PeTezuela, antiga Pindorama. . .

    “Lira compra cavalo de Wesley Safadão”

    O presidente da Câmara dos deputados, Arthur Lira (PP-AL), arrematou um cavalo por R$ 200 mil em leilão promovido pelo cantor Wesley Safadão. O evento ocorreu em Garanhuns (PE), na sexta-feira, e reuniu outros integrantes da classe política. Lira também aproveitou para anunciar a 16ª Vaquejada do Parque Arthur Filho, que será realizada em dezembro pelo seu filho, Álvaro Lira, na cidade de Pilar, Alagoas.

    O leilão teve destaque por negociar o mais caro exemplar da raça Quarto de Milha já vendido no Brasil, uma égua batizada de Eternal Offling Peju, vendida pelo Haras WS, de Safadão, ao Haras Almeida, do Amazonas, por R$ 8,4 milhões. O comprador arrematou 50% dos direitos do cavalo, por R$ 4,2 milhões. A raça é uma das preferidas e mais valorizadas pelos criadores brasileiros, usada para lidar com o gado, para corridas e saltos de obstáculos.

    Lira, criador de cavalos e bois, adquiriu o WS Príncipe Gunner, também um cavalo Quarto de Milha, vendido por Safadão. É a terceira aquisição do parlamentar no ano. Em abril, ele comprou a égua Paniket Dun It por R$ 328 mil em leilão organizado pelo cantor Mano Walter. Em setembro, arrematou a potra Bahamas Sheik HSLZ por R$ 126 mil em leilão em São Luís. Em outubro, Lira realizou um leilão de gado da raça Nelore, no qual faturou R$ 4,6 milhões. Em 2022, durante as eleições, o deputado não declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter cavalos ou bois.

    A vaquejada organizada por Lira é o próximo grande evento no circuito brasileiro das competições. Álvaro Lira, um dos filhos do parlamentar, é vaqueiro e participa das disputas. O evento foi anunciado com destaque durante o leilão de Safadão. “É a retomada da vaquejada do Pilar. É Álvaro Lira, é Arthur Lira, deputado Arthur Lira. Tem show do Safadão, uma grande festa da vaquejada nacional, lá no parque Arthur Filho, em Pilar, Alagoas”, disse o anunciante.

    Em julho, Lira tirou férias antecipadas, antes do recesso parlamentar, para participar do Cruzeiro do Safadão, nas Bahamas. O presidente da Câmara chegou a acelerar a tramitação da reforma tributária, do Marco Fiscal e do voto de qualidade do Carf antes de sair de férias. O cruzeiro teve duração de três dias e reuniu convidados famosos, shows e serviços de luxo.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/11/05/interna_politica,391477/lira-compra-cavalo-de-wesley-safadao.shtml

    Só pra enfezar!
    Dizem os maledicentes que lira já encaminhou à pagadoria da Câmara o pedido de ressarcimento. . .

  10. Miguel José Teixeira

    Urge a vinda do PJH+T – Partido dos Jovens Há Mais Tempo!

    . . .”a estimativa de que entre 25% e 30% do eleitorado, em breve, será composto por idosos.” . . .

    “Interesses dos idosos tramitam lentamente”
    (Caderno Política, Correio Braziliense, 05/11/23)

    Dos 19 projetos aprovados neste ano na comissão específica, nenhum chegou ao Plenário

    No papel e nas intenções do Congresso Nacional, a pessoa idosa está bem protegida no país. No entanto, a grande maioria dos projetos de lei voltados a essa população não avança. Sequer chega a ser votada. A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara, por exemplo, aprovou, neste ano, 19 propostas, que estão paradas na Casa aguardando deliberação em outras comissões.

    Entre as propostas paradas no Congresso Nacional, estão as que criam a Creche do Idoso — espaço nos quais os mais velhos poderão contar com serviços de saúde, nutrição e assistência social — e o Conselho de Proteção ao Idoso. Também avançam lentamente os debates sobre o projeto que regulamenta a distribuição de fraldas geriátricas descartáveis a quem vive em condições de vulnerabilidade.

    O Censo Demográfico de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou o rápido envelhecimento da população do país. Os brasileiros com mais de 60 anos já somam 32,1 milhões de pessoas, o que representa 15,8% da população. Subindo a linha de corte para 65 anos, são 22,2 milhões de habitantes, ou 10% da população total do país (203 milhões).

    Na outra ponta, o número de pessoas abaixo dos 30 anos caiu 5,4 pontos percentuais. Em 2022, a população com 30 anos ou mais passou a representar 56,1%.

    Quando anunciou os dados do Censo, o pesquisador do IBGE Gustavo Fontes atribuiu essas alterações nos grupos etários a um “reflexo da acentuada diminuição da fecundidade, que vem ocorrendo no país nas últimas décadas e que já foi mostrada em outras pesquisas do IBGE”.

    Para a terapeuta ocupacional e pesquisadora em envelhecimento da Universidade de Brasília (UnB) Grasielle Tavares, o Estado não está preparado para essa mudança no perfil populacional no país. “Essa questão apontada pelo Censo é algo que nós trabalhamos na gerontologia e na geriatria e já está sendo avisada há muito tempo”.

    “Isso vai se tornar um problema muito grande. Realmente, as políticas públicas não estão acompanhando, são pouquíssimos os investimentos. É uma das áreas governamentais que tem o menor investimento, e sofre com a demora na construção das políticas. É preciso pensar em como viver melhor, já que estamos com a possibilidade de viver até os 90, 100 anos. O número de centenários é muito grande agora e vem crescendo bastante”, comentou a pesquisadora.

    Presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara, o deputado Aliel Machado (PV-PR), de 34 anos, afirmou ao Correio que os dados do Censo revelam uma “situação alarmante” para a população idosa do Brasil.

    “Enquanto a dependência dos jovens está diminuindo, observamos um aumento preocupante na dependência entre os idosos. Esses números destacam a urgência de ratificar a Convenção Interamericana sobre a Proteção dos Direitos Humanos dos Idosos, concluída em 2015, mas que ainda aguarda aprovação no Congresso brasileiro”, disse o deputado.

    Apelo ao papa
    Essa convenção é um tratado assinado pela Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), em meados de 2015, com o propósito de promover, proteger e assegurar o reconhecimento de todos os direitos humanos e liberdade fundamentais dos idosos. Machado contou que houve até mesmo um apelo da comissão ao papa Francisco. Em setembro, integrantes do colegiado estiveram com o líder católico, em Roma.

    “A gravidade da situação é tanta que, em setembro, membros da Comissão do Idoso se reuniram com o papa Francisco, que expressou sua preocupação e enfatizou a necessidade de políticas públicas que melhorem a qualidade de vida dessa população”, observou o parlamentar.

    As mulheres são maioria entre as pessoas com mais de 60 anos — 17,8 milhões. Os homens, nessa faixa etária, somam 14,2 milhões de habitantes.

    No atual governo, o secretário Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Alexandre da Silva, manifestou-se em nota sobre o resultado do Censo. Para ele, “esses dados ratificam o contínuo processo de envelhecimento da população brasileira”.

    Ex-secretário adjunto nacional do Idoso no governo de Jair Bolsonaro, o hoje deputado federal Paulo Fernando (Republicanos-DF) observou que, na gestão passada, foi criado o programa Envelhecimento Ativo e Saudável, que mantinha convênio com prefeituras e programas de informática. Ele defende que ações como essas sejam replicadas em todo o país. Titular da comissão do idoso da Câmara, ele chama a atenção para a estimativa de que entre 25% e 30% do eleitorado, em breve, será composto por idosos. A comissão discute com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma maneira de ampliar o tempo de votação do idoso na urna eletrônica.

    “Por conta da idade, o idoso tem mais dificuldade no momento de digitar o número de um candidato na urna eletrônica. Assim, o voto acaba sendo nulo ou indo para a legenda de um partido, não expressando a real vontade desse eleitor”, disse Paulo Fernando.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/11/05/interna_politica,391496/interesses-dos-idosos-tramitam-lentamente.shtml)

  11. Miguel José Teixeira

    E agora, José?

    “Perguntar não ofende”.
    Sabendo que o sufixo eiro não é gentílico, porque ele designa profissão ou atividade.
    O correto não seria sermos apelidados de brasilanos, como mexicano, italiano, colombiano etc.?
    (Bil Andrade, Asa Sul, Coluna Desabafos, Correio Braziliense, 05/11/23)

    Com a palavra, os doutos!

  12. Miguel José Teixeira

    A surrada ladainha!

    . . .”Os brasileiros merecem ver o país crescendo, gerando empregos, distribuindo renda, reduzindo as desigualdades sociais e oferecendo oportunidades a todos.”. . .

    “Juros menores e mais crescimento”
    (Visão do Correio (Braziliense), 05/11/23)

    Fez muito bem o Comitê de Política Monetária do Banco Central em reduzir, pela terceira vez consecutiva, a taxa básica de juros (Selic), agora, para 12,25% ao ano. Desde que o Copom iniciou o ciclo de afrouxo dos juros, o custo de referência para o dinheiro baixou 1,5 ponto percentual. Apesar desse movimento importante, é imperioso ressaltar que a taxa Selic continua extremamente elevada para o nível de inflação no Brasil, hoje, próximo de 4,7%, ou seja, dentro das metas definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3,25% ao ano, podendo oscilar 1,5 ponto para cima ou para baixo.

    Com os juros nos atuais níveis e a inflação convergindo para as metas, o país continua na lista das nações onde a política monetária é mais restritiva. Ciente dessa realidade, o Banco Central já sinalizou que, pelo menos nas próximas duas reuniões do Copom, em dezembro próximo e em janeiro de 2024, a taxa Selic cairá 0,5 ponto em cada uma delas. Portanto, é possível vislumbrar o custo básico do dinheiro em 11,25% anuais. A partir daí, o BC faz uma série de considerações para a continuação dos cortes, mesmo que em menor proporção. O principal ponto é que o governo mantenha inalterado o compromisso com o equilíbrio fiscal.

    Há uma divisão clara na equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre os rumos das contas públicas. A ala liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, argumenta que é fundamental manter a meta de deficit zero em 2024 como forma de controlar as expectativas dos agentes econômicos. Já a ala que tem o ministro da Casa Civil, Rui Costa, como protagonista, defende um pouco mais de liberdade para o governo gastar, sobretudo porque o próximo ano será de eleições municipais, e é fundamental, no entender dele, que os partidos alinhados ao Palácio do Planalto, em especial, os de esquerda, tenham o que mostrar em termos de investimentos capitaneados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

    O que o Banco Central procura dizer é que o momento não é propício para estripulias na área fiscal. Não se está defendendo nenhum arrocho nos gastos públicos que possa prejudicar a população mais carente. Apenas se deseja responsabilidade por parte dos gestores públicos para que o país, finalmente, consiga sair do vermelho — o que ocorre desde 2014, com exceção de 2022 —, a fim de que a estabilidade macroeconômica se consolide. Esse é o caminho mais seguro para que o governo possa cumprir todas as promessas de melhora nas condições de vida dos brasileiros. Desequilíbrios fiscais, como registra a história, sempre resultam em mais inflação e juros acima do recomendável.

    Deve-se considerar ainda o momento complexo vivido pelo mundo, no qual duas guerras tornam o horizonte muito sóbrio — Israel contra o grupo Hamas e Ucrânia contra a Rússia. Além disso, as economias desenvolvidas estão com juros elevadíssimos para enfrentar a disparada dos preços. Esse quadro prejudica a todos, mas com intensidade maior os países que se encontram com políticas econômicas em desarmonia. As projeções apontam para crescimento do Brasil neste ano acima de 3%, um feito que, até bem pouco tempo, ninguém acreditava, justamente porque a civilidade em todos os campos voltou a prevalecer. Para 2024, se nada sair do roteiro projetado, o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) não será muito diferente.

    Sendo assim, que o bom senso prevaleça. Os brasileiros merecem ver o país crescendo, gerando empregos, distribuindo renda, reduzindo as desigualdades sociais e oferecendo oportunidades a todos. A taxa de desemprego encerrou o terceiro trimestre do ano em 7,7%, a menor desde o início de 2015. O salário médio saltou, no período, 1,7%, com alta acumulada de 4,2% no ano. A maior parte das vagas que o país tem criado é com carteira assinada, com direitos trabalhistas garantidos. Não há porque reverter esse cenário promissor por caprichos ou por visões equivocadas. Basta dar uma olhada para o passado recente do Brasil para perceber o quanto escolhas erradas podem custar caro a toda a sociedade.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/opiniao/capa_opiniao/)

  13. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, Diário do Poder, 05/11/23)

    …de “posto Ipiranga”, o atual ministro da Fazenda não tem nem a propaganda.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Mas. . .tem as bombas de fogo amigo!

  14. Miguel José Teixeira

    Ela merece!

    “Boquinha da Moser”
    Enxotada do Ministério do Esporte de Lula, Ana Moser garantiu uma boquinha no governo. Foi nomeada por Carlos Lupi (Previdência Social) para compor o conselho fiscal do Sesc, na vaga destinada ao INSS.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 05/11/23)

    Finalmente, o ex jornaleiro do saudoso caudilho acertou uma!

  15. Miguel José Teixeira

    Já imaginaram o capitão zero zero como primeiro “damo”, falando no “cercadinho”?

    “Dúvida persiste”
    O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, parece ter outros planos para a atual presidente do PL Mulher. O Planalto é forte possibilidade.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 05/11/23)

    E os zero 1 a zero 4 como “daminhos de companhia” fazendo suas especialidades: K-H-das?

  16. Miguel José Teixeira

    Em tempos de “primeiro eu, depois o samba”, Marcelo marca um gol de placa!

    “Marcelo se desculpa com Real: a Liberta no Flu é o título mais importante”

    Marcelo voltou ao Fluminense 15 anos depois para ganhar o primeiro título da Libertadores da história do clube. Ele ganhou tudo pelo Real Madrid, mas entende que esse troféu no seu time do coração é o maior da carreira.

    “O Real Madrid vai entender: é o título mais importante de clube. O Real Madrid estará sempre no meu coração, mas o Fluminense me criou. É alegria dupla”.

    O lateral-esquerdo foi negociado com o Real Madrid há 15 anos e voltou para ajudar no maior título do Fluminense.

    Marcelo foi substituído no começo do segundo tempo e virou um auxiliar de Fernando Diniz. Ele deu instruções a todo tempo no banco de reservas.

    No fim, o atleta multicampeão de 35 anos chorou copiosamente com a conquista do Tricolor, seu time do coração.

    (Fonte: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2023/11/04/marcelo-paga-divida-com-fluminense-campeao-da-liberta-estava-escrito.htm)

    https://www.youtube.com/watch?v=sbeKGYkNCaw

  17. Miguel José Teixeira

    O sem escrúpulos!

    “Diante de Haddad, Lula manda gastar”
    (Caderno Política, Correio Braziliense, 04/11/23)
    . . .
    Lula também retoma as viagens internacionais no final do mês — ainda está no período de recuperação da cirurgia no quadril. Embarca dia 28 para os Emirados Árabes Unidos, onde ocorre a COP-28, em Dubai. Vai aproveitar o giro no Oriente Médio para ir ao Catar e a Arábia Saudita.
    . . .
    (+em: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/politica/capa_politica/)

    Matutando bem. . .
    Está na hora do haddad ensacar sua poióca e ir “economizar” noutro lugar!

  18. Miguel José Teixeira

    . . .”diante de um conflito que opõe uma civilização milenar e firmemente fundada sobre princípios bíblicos e éticos e um grupo de fanáticos assassinos, que não têm outra bandeira a não ser o caos e a morte.”. . .

    “Teatro de horrores”
    (Circe Cunha, Coluna Visto, lido e ouvido, Correio Braziliense, 04/11/23)

    Nada como um conflito feroz, como ao que assistimos agora entre Israel e o grupo terrorista Hamas, para mostrar quem é quem em tempos de guerra. São em tempos assim, quando a razão e, sobretudo, a humanidade parecem se exilar num horizonte distante, que os indivíduos das mais diversas crenças e formações intelectuais deixam vir à tona aquilo que os atores de teatro da antiguidade clássica denominavam persona.

    É essa persona, ou máscara disposta ao lado da face para dissimular a verdadeira natureza e personalidade de um indivíduo, que estamos vendo agora com mais nitidez. É essa espécie de instância psíquica, a ligar o indivíduo ao grupo social, que está sendo revelada durante a tomada de posição e na escolha das trincheiras que cabe a cada um ocupar diante de um conflito que opõe uma civilização milenar e firmemente fundada sobre princípios bíblicos e éticos e um grupo de fanáticos assassinos, que não têm outra bandeira a não ser o caos e a morte.

    Não é difícil encontrar, nesse caso exemplar de embate entre a civilização e a barbárie, indivíduos em todo o mundo, e aqui também no Brasil, que assumem simpatia pelo grupo terrorista, torcendo para que Israel seja varrido do mapa. E pensar que essa torcida pelo caos é majoritária justamente entre os estudantes das universidades dentro e fora do nosso país. Mesmo entre alunos do ensino secundário, não é difícil encontrar quem se oponha a Israel e apoie o grupo Hamas, mesmo sabendo da carnificina que esse grupo promoveu em 7 de outubro contra a população civil.

    A preocupação aqui é dada pelo fato de que essa escolha pelo mal é feita por pessoas que acreditamos estar em centros de ensino, onde a busca pelo saber só pode ser concretizada se vier acompanhada pela verdade. O saber e a verdade são elementos indissociáveis, ou deveriam ser. A explicação para que tantos estudantes universitários se alinhem despudoradamente ao grupo Hamas só pode ter algum sentido se formos aceitar que vivemos um tempo de distopia, onde o caos seria o cais desejado. Um porto inseguro.

    O que essa juventude parece defender, mesmo sem saber, é o desejo pelo fim da civilização como a conhecemos. Essa situação é ainda mais preocupante quando se verifica que, em outros tempos, a juventude parecia, por meio de suas revoltas e em meio às suas flutuações hormonais, apontar um mundo novo, onde haveria lugar para todos.

    Incomoda o fato de sabermos que, agora, nesses tempos absurdos, é a própria juventude que parece apontar para o abismo. O que haveria de tão niilista nas escolas hodiernas para que tantos jovens viessem a torcer pela escuridão. Por certo, a luz do saber, da razão e do humanismo ainda não lançou seus raios nesses centros de saber.

    O que esses jovens aprendizes parecem desconhecer é que, caso suas teses revolucionárias vinguem e grupos como o Hamas e outros do gênero venham a destruir Israel, eles mesmos serão os próximos da lista de decapitados. Talvez, nesse teatro de horrores, esse desfecho faça, enfim, algum sentido.

    A frase que foi pronunciada
    “Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos.” (Friedrich Nietzsche)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/11/04/interna_opiniao,391448/visto-lido-e-ouvido.shtml)

  19. Miguel José Teixeira

    . . .”Com isso, foram contemplados alguns dos lobbies mais poderosos do país, que fazem uma pressão direcionada aos parlamentares que integram a Comissão Mista do Orçamento. Em contrapartida, os interesses difusos da maioria da população, que não tem lobby institucional organizado, é que serão confrontados pelo aumento da alíquota do novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que pode chegar a 27,5% do valor das mercadorias. Ou seja, quem pagará a conta é o consumidor comum.”. . .

    “Deficit zero não é apenas uma questão do Tesouro”
    (Visão do Correio (Braziliense), 04/11/23)

    É grande a responsabilidade do Congresso Nacional na aprovação do Orçamento da União de 2024. Essa afirmação seria até uma tautologia, uma vez que é atribuição dos senadores e deputados estabelecer as suas diretrizes e a lei orçamentária. Mas acontece uma disfuncionalidade na relação entre o Executivo e o Legislativo na qual a aprovação das emendas impositivas ao Orçamento da União beneficia diretamente seus autores, ao atender interesses de suas bases eleitorais, mas não tem como contrapartida a responsabilidade quanto aos seus resultados dos investimentos e políticas públicas.

    O descompromisso com o resultado é do debate sobre a questão fiscal. A proposta de deficit zero embutida no novo arcabouço fiscal está sendo ameaçada pela perda de arrecadação, decorrente de uma série de benefícios e isenções concedida pelo Congresso, sem a necessária compensação, com a ampliação da base de arrecadação e maior justiça tributária. O relator da Reforma Tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), por exemplo, acrescentou novas exceções ao texto aprovado pela Câmara que podem elevar esses subsídios a 0,5 ponto.

    Também terão regime diferenciados de tributos operações alcançadas por tratado ou convenção internacional, inclusive missões diplomáticas e representações consulares e de organismos internacionais; serviços de saneamento e de concessão de rodovias; operações que envolvam a disponibilização da estrutura compartilhada dos serviços de telecomunicações; serviços de agência de viagem e turismo; e transporte coletivo de passageiros rodoviários intermunicipal e interestadual, ferroviário, hidroviário e aéreo.

    Com isso, foram contemplados alguns dos lobbies mais poderosos do país, que fazem uma pressão direcionada aos parlamentares que integram a Comissão Mista do Orçamento. Em contrapartida, os interesses difusos da maioria da população, que não tem lobby institucional organizado, é que serão confrontados pelo aumento da alíquota do novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que pode chegar a 27,5% do valor das mercadorias. Ou seja, quem pagará a conta é o consumidor comum.

    O outro lado dessa moeda vimos ontem, na reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os ministros da área de infraestrutura. O recado foi o seguinte: “Para quem está na Fazenda, dinheiro bom é dinheiro que está no Tesouro, mas, para quem está na Presidência, dinheiro bom é dinheiro transformado em obras. É dinheiro transformado em estrada, em escola, em escola de primeiro, segundo, terceiro graus, em saúde”, disse.

    Para bom entendedor, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, responsável pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ganhou a queda de braços com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em relação à possibilidade de contingenciamento de recursos destinados às obras públicas para chegar ao deficit zero, mesmo que arrecadação prevista não seja alcançada.

    Nos bastidores do governo, Costa defende uma meta com deficit de até 0,5% para evitar corte de gastos do governo federal num ano de eleições municipais.

    Desde a semana passada, quando, em entrevista à imprensa, Lula admitiu que o deficit zero não será alcançado, a equipe econômica está sendo atacada em três frentes: pelos ministros que querem tocar suas obras, pelos setores que desejam mais privilégios e subsídios fiscais, e pelo Congresso que pretende aumentar a fatia das emendas impositivas ao Orçamento da União. É um pacto difícil de ser derrotado, porque também divide os agentes econômicos e a sociedade.

    A ordem é gastar o dinheiro previsto nos orçamentos da Esplanada: “Se o dinheiro estiver circulando e gerando emprego, é tudo que um político quer e que um presidente deseja”, disse Lula, ao incentivar que seus ministros sejam “os melhores gastadores do dinheiro”. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) tem uma carteira de R$ 1,4 trilhão de investimentos em infraestrutura até 2026. Entretanto, a conta não fecha. Mesmo isolado dentro do governo, Haddad não pretende renunciar à meta de deficit zero no Orçamento de 2024. O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, Danilo Forte (União-CE), também não. Mas a base governista já se move para derrubá-la. Não zerar o deficit público, porém, é financiar investimento com inflação.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/opiniao/capa_opiniao/)

    1. Miguel José Teixeira

      Sacaram?
      “. . .Em contrapartida, os interesses difusos da maioria da população, que não tem lobby institucional organizado”. . .
      Apesar de nós, burros de cargas/eleitores, elegermos 513 deputados federais como “nossos representantes”, NÃO TEMOS um “lobby institucional organizado”. E precisaria?
      . . .
      Vivendo e aprendendo a jogar
      Nem sempre ganhando
      Nem sempre perdendo
      Mas, aprendendo a jogar
      . . .
      https://www.youtube.com/watch?v=Ft0tvgBpkik

  20. Miguel José Teixeira

    Fidelidade canina

    “Alta médica”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, Diário do Poder, 04/11/23)
    O deputado José Guimarães (PT-CE) recebeu alta hospitalar nesta sexta (3) após ser submetido a uma artroplastia de quadril. O parlamentar agradeceu a equipe do Sarah, hospital onde foi operado.

    Matutando bem. . .
    Se para agradar o chefe da quadrilha, o zéguimarães fez a mesma cirurgia, então, se lula andar sem cueca o zé não terá como transportar seus dólares que caem do céu!

  21. Miguel José Teixeira

    Se, como “office boy” da dilmaracutaia, bessias já era útil para o lula, imaginem ele no STF!

    “Lula sinaliza preferência por ‘Bessias’ no STF”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, Diário do Poder, 04/11/23)

    O presidente Lula (PT) voltou a sinalizar preferência pelo ministro da Advocacia Geral da União (AGU), Jorge Messias, para a cadeira de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF). Até o recebeu em despacho, nesta sexta (3). Lula tenta formas de “prestigiar” Dino e evitar ruídos com o ministro e o PSB. O chefe da AGU caiu nas graças de Lula ao mover processo absurdo contra o jornalista Alexandre Garcia. Lula exultou, dizendo preferir no STF alguém “que não tenha medo da imprensa”.

  22. Miguel José Teixeira

    Cadê a ministrinha do “buraco negro”?

    “Atraso e racismo”
    A posição da atrasada esquerda brasileira decorre de ignorância sobre o conflito no Oriente Médio, “coitadismo” e o velho antissemitismo.
    (Cláudio Humberto, coluna CH, Diário do Poder, 04/11/23)

    Estou embatucado!
    Fui na padaria hoje cedo e. . .pasmem. . .tinha promoção de “nega maluca”!
    Alô, Anielle Franco! Também é racismo o nome dado a tradicional guloseima?

  23. Miguel José Teixeira

    É que, por enquanto, só “meteram a mão” no trivial!

    “Lula diz que falhas do 1º ano de governo não podem se repetir em 2024”
    (Nathalia Garcia e Renato Machado, FSP, 03/11/23)

    O presidente Lula (PT) afirmou nesta sexta-feira (3) que os erros cometidos pelo governo federal no primeiro ano de seu mandato não podem se repetir em 2024. Sem citar nomes, também disse que agora o governo sabe como atuam os adversários de seu governo.

    “Toda e qualquer falha que a gente tenha percebido nesse primeiro ano não poderá se repetir no segundo ano. É como se fôssemos aqui o técnico de futebol, vocês são o time.”

    “Nós entramos em campo, vimos como o adversário joga, a tática, a estratégia. Agora estamos no intervalo e vamos elaborar a nossa estratégia para o próximo período”, afirmou o presidente.

    A declaração aconteceu pela manhã, durante reunião com os ministros da área de infraestrutura do governo federal. Também participaram o ministro Fernando Haddad (Fazenda) e o chefe da Casa Civil, Rui Costa.

    Lula afirmou que pretende realizar outras duas reuniões “setoriais” com os ministros das áreas de serviços e social. E depois fará um grande balanço em uma reunião geral, com todo o seu ministério.

    “Quero fazer uma reunião separada dos ministros de infraestrutura, quero fazer dos ministros de serviços, depois dos ministros da área social. Depois vamos ter que fazer uma reunião de final de ano, em que a gente vai fazer um balanço daquilo que foi o trabalho de cada um de vocês.”

    Nas reuniões ministeriais anteriores, Lula apontou diversos erros na área de comunicação do seu governo, com ministros fazendo anúncios de forma descoordenada com a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República).

    Naquela reunião, Lula afirmou que não quer “propostas de ministros”, mas de governo. Em um tom mais duro, sem citar nomes, pediu que os titulares da pasta que sejam autores de alguma “genialidade” as apresentem para que recebam o trâmite adequado dentro do governo antes de as tornarem públicas.

    “Não queremos propostas de ministros. Todas as propostas de ministros deverão ser transformadas em propostas de governo, e só será transformada em proposta de governo quando todo mundo souber o que vai ser decidido”, afirmou o presidente na ocasião.

    Na reunião desta sexta-feira, Lula também não deixou claro quem seriam os “adversários” que o governo agora conhece a forma de atuação.

    O ano de 2023 acabou marcado por uma aproximação do governo com o centrão na Câmara dos Deputados, após algumas derrotas no Parlamento, em particular a derrubada do decreto do saneamento.

    Lula demitiu ministras de sua “cota pessoal” e abriu espaço para indicados e aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

    O petista demitiu as ministras do Turismo, Daniela Carneiro, e também do Esporte, Ana Moser. Entraram Celso Sabino (União Brasil), no Turismo, André Fufuca (PP), no Esporte, e Silvio Costa Filho (Republicanos), na pasta dos Portos e Aeroportos.

    O presidente ainda acrescentou que pretende viajar o país para inaugurar uma série de obras. Em 2024, serão realizadas as eleições municipais, onde o governo pretende eleger aliados, em particular nas principais capitais do país.

    As grandes apostas do governo nesta área são as obras do Novo PAC e as ações relacionadas com o programa Minha Casa Minha Vida.

    O Novo PAC foi lançado em agosto, em um grande evento no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com a participação de praticamente todos os ministros, governadores e muitos parlamentares. O investimento previsto é de R$ 1,7 trilhão.

    Como a Folha mostrou, quase metade da lista de 12,5 mil obras divulgada pelo governo no lançamento do programa é composta por promessas ressuscitadas das versões anteriores do plano.

    Ao menos 5.319 ações (43%) correspondem à retomada de empreendimentos formalmente paralisados ou finalização de projetos inacabados dos pacotes promovidos em 2007 e 2011, durante gestões do PT.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/11/lula-diz-que-falhas-do-1o-ano-de-governo-nao-podem-se-repetir-em-2024.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha)

  24. Miguel José Teixeira

    E eu não tenho “a menor idéia” do que a quadrilha do capitão zero zero possa ter feito na Abin”

    . . .”Servidores da agência de inteligência são investigados por utilizar sistema secreto de monitoramento para a localização de pessoas.”. . .

    “Bolsonaro diz não ter “a menor ideia” de esquema da Abin”
    (Redação O Antagonista, 04/11/23)

    O ex-presidente Jair Bolsonaro (foto) afirmou desconhecer os responsáveis e as motivações por trás do uso indevido de sistema de geolocalização de dispositivos móveis por servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

    “A Abin não interceptou ninguém. Ela fazia, segundo a imprensa, porque eu dispensei a Abin desde o início [do mandato], o levantamento de posição de 30.000 pessoas, segundo a Abin. Agora, eu gostaria que fosse divulgado o nome das 30.000 pessoas. Quem fez e o porquê não tenho a menor ideia”, disse na sexta-feira, 3, durante evento em Santos.

    Os servidores da Abin são investigados por utilizar o sistema secreto de monitoramento para a localização de pessoas entre 2019 e 2021, os três primeiros anos do governo de Jair Bolsonaro, que mantinha uma “central bolsonarista” na agência de inteligência.

    Como revelou Crusoé em 2020, o ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, enviava a Flávio Bolsonaro relatórios produzidos clandestinamente pela agência para auxiliar sua defesa no caso da rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/bolsonaro-diz-nao-ter-a-menor-ideia-de-esquema-da-abin/?utm_medium=email&_hsmi=281185554&_hsenc=p2ANqtz-_ZrHBUuT-Jhxuj_1qLNb8y78014ZeYimD-_W9XzCfz_0m1-UVDEV5axB9lbLBOWxo3dIaRYWiVqo7l16V8s_PWqrY9lQ&utm_content=281185554&utm_source=hs_email)

  25. Miguel José Teixeira

    COMPROVADO! Quem afinou lira foi o diapasão do capitão zero zero!

    “Fique na sua, Arthur”
    (Denise Rothenburg, Brasília-DF, Correio Braziliense, 03/11/23)

    Na hipótese de haver muitos candidatos a sua sucessão, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já foi aconselhado por seus mais fiéis escudeiros a não fazer qualquer gesto em defesa de nenhum deles. Esses amigos de Lira recordam que, quando Lira foi candidato pela primeira vez, o então presidente da Casa, Rodrigo Maia, jogou seu peso na candidatura do emedebista Baleia Rossi (SP). Rossi obteve 145 votos. Lira, com 302, foi eleito em primeiro turno.

    Naquele período, Lira tinha o apoio do governo Bolsonaro. Baleia Rossi e Rodrigo Maia não tinham uma boa relação com o Planalto. Lira, à época, criou um sentimento de coesão na Casa, especialmente nos partidos do Centrão. Desta vez, embora Lira esteja na posição de ajudar o governo, o Centrão tende a se pulverizar em várias candidaturas. E, para completar, a parceria de Lira com o governo não é uma relação de amigos para sempre. Portanto, avaliam alguns, da mesma forma que o atual presidente da Câmara derrotou os adversários em sua eleição em 2021, agora, pode ser derrotado caso insista num candidato. Rodrigo Maia perdeu densidade política depois de presidir a Câmara. Lira, se jogar errado, pode ter o mesmo destino.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/11/03/interna_politica,391429/brasilia-df.shtml)

  26. Miguel José Teixeira

    . . .”Há uma crise seríssima na segurança pública, observável principalmente naqueles lugares comandados pela esquerda.”. . .

    “Segurança pública”
    (Circe Cunha, Coluna Visto, lido e ouvido, Correio Braziliense, 0311/23)

    Nada como a realidade, feia e danosa como só ela sabe ser, para forçar a mudança de discurso e direção de quem quer que seja. Ainda mais em se tratando do governo e de suas políticas. Preso aos discursos de cunho ideológicos, entre os quais aqueles que condenam o protagonismo das Forças Armadas na rotina dos centros urbanos e na vida civil, o atual governo teve que ceder às circunstâncias urgentes apresentadas na área de segurança pública do Rio de Janeiro e acabou por ter que recorrer à decretação do dispositivo de emergência representado pela Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Com isso, levou os militares para fora dos quartéis, os colocando no patrulhamento de portos e aeroportos da antiga capital.

    A intenção é combater o crime organizado local e, sobretudo, um dos grandes negócios dessas quadrilhas: o tráfico de armas e munições que, possivelmente, transitam por esses terminais de cargas e passageiros. Obviamente que o crime organizado vai escolher outras rotas para se livrar dos flagrantes até que a vigilância volte a refluir. Tanto criticou o governo passado que teve que ir, um pouco ressabiado, pelo mesmo caminho. A depender do que foi realizado em tempos passados recentes, a Garantia da Lei e da Ordem, levando o Exército para as ruas do Rio de Janeiro, pouco ou nada altera o clima de terror que essa cidade vem experimentando há décadas.

    Os soldados, que mal e minimamente são treinados para guerras reais, pouco ou nada podem fazer de prático numa questão de segurança pública que, hoje, se mostra complexa e com ramificações por toda a vida política e econômica do Estado. De certo modo, essa medida, anunciada com estardalhaço midiático pelo ministro da Justiça serve, entre outras coisas, para mostrar serviço diante de inúmeras críticas que vem pesando sobre seu desempenho frente à pasta.

    Jogar no colo das Forças Armadas um problema que vai muito além da expertise dessa instituição, transferindo responsabilidades e, principalmente, consequências danosas que possam advir, não só não resolve o problema como cria outro ainda maior. O fato inegável é que também o Ministério da Justiça não tem um projeto ou mesmo um plano básico para enfrentar a questão do alastramento do crime organizado por todo o país.

    O estado da Bahia — que vive problema parecido na área de segurança pública e que, há décadas, é governado pelo mesmo partido do governo federal — tem driblado essa questão por meio de ações que, simplesmente, eliminam todos aqueles que cruzam o caminho da polícia.

    Nesse caso, também não tem surtido o efeito de debelar o crime local. Curiosamente, nesse estado, não se fala em intervenção dos militares, pois poderia parecer ao distinto público que a longa governança petista naquele ente federativo falhou de forma visível. O mesmo sucede no Piauí, onde a criminalidade anda solta, assustando a população.

    Há uma crise seríssima na segurança pública, observável principalmente naqueles lugares comandados pela esquerda. Talvez aí esteja um ponto a ser levado em consideração quando o assunto for o caos na segurança pública.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/11/03/interna_opiniao,391400/visto-lido-e-ouvido.shtml)

  27. Miguel José Teixeira

    Já vimos esse filme, PaTrono dos empreiteiros!

    “‘Dinheiro bom é dinheiro transformado em obras’, diz Lula a ministros.”
    (Lucas Borges Teixeira, do UOL, em Brasília, 03/11/23)
    . . .
    (+em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/11/03/dinheiro-bom-e-dinheiro-transformado-em-obras-diz-lula-a-ministros.htm)

    Pelo andar da “caravana do retrocesso” vai começar tudo de novo!

    Agora, com a adesão de supremos novos atores!

  28. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, Diário do Poder, 03/11/23)

    …nunca antes na história deste mandato o presidente passou tanto tempo no Brasil.

    Matutando bem. . .
    (Matutildo, aqui e agora)

    É que os “couturiers célèbres” ainda não conseguiram renovar o guarda roupas da janja!

  29. Miguel José Teixeira

    E a minoria “dos ainda vivos” estão cada vez mais vivos!

    É o que nos mostra o Jornalista Cláudio Humberto, No Diário do Poder, hoje:
    . . .
    “Mesmo sem dar expediente no Senado, cinco ministros de Lula não abriram mão de regalias da Casa, como os belíssimos, espaçosos, bem localizados e bem decorados apartamentos funcionais, todos bancados pelos pagadores de impostos. Senadores eleitos, Camilo Santana (Educação), Carlos Fávaro (Agricultura), Flávio Dino (Justiça), Renan Filho (Transporte) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social) ocupam imóveis destinados apenas aos que exercem mandato parlamentar.”
    . . .
    “Deputados estaduais de Mato Grosso do Sul replicaram na Assembleia Legislativa o modelo federal de “Cota de Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap)”, um cotão que entra de quase tudo para o pagador de impostos bancar, por meio de “ressarcimento de despesas”, sejam quais forem. Entre fevereiro e setembro, conforme dados da transparência da Assembleia, só a título de “divulgação da atividade parlamentar”, os 24 deputados torraram exatos R$1.875.760,92.”
    . . .
    “Assim como o tal “marco de garantias”, de denominação cara-de-pau, é produto do lobby dos bancos em conluio com os cartórios, a volta do seguro obrigatório DPVAT é coisa dos lobistas das grandes seguradoras.”

    (+em: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/ministros-usam-regalia-privativa-dos-senadores-os-imoveis-funcionais)

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