SOB FALSO DISCURSO, ESTÁ SE CRIANDO MAIS UM LOCAL DE EMPREGUISMO, SUBSERVIÊNCIA E PERIGO EM GASPAR

Os “çábios” que tomaram a prefeitura de Gaspar no governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, e Marcelo de Souza Brick, PSD, deixando-a exposta e alimentam a marquetagem paga com o dinheiro público, alavancando com isso o prefeito como candidato a deputado estadual, estão, mais uma vez, silenciosamente, armando outra.

Está em curso a criação da tal Guarda Civil Municipal.

E logo num município onde a Ditran – Diretoria de Trânsito – sequer funciona por falta de liderança técnica – o seu atual superintendente é importando de Blumenau onde tinha um “escritório especializado” em solver problemas fundiários – e se isso fosse pouco, a repartição tem a fama de perseguir quem usando o Código Nacional de Trânsito e aplicando a lei.

A Ditran de Gaspar está sem efetivo para atuar em favor da cidade, dos cidadãos e cidadãs. E há anos. Kleber teve cinco anos para corrigir isso, e não o fez. Parte o escasso efetivo devia estar nas ruas organizando o trânsito, fazendo blitzes, mas está no ar condicionado fazendo os necessários serviços burocráticos, ou de licença, ou de férias.

Pior. A Ditran não possui voz ativa no planejamento viário da cidade. Na sua história até já teve a comandá-la instrutor de auto-escola, ou gente que nem sabia dirigir qualquer tipo de veículo automotor, ou até mesmo, sob pressão do prefeito de plantão da época, teve que anular multas de trânsito de amigos do poder daqueles tempos.

E é isso que vai acontecer com a tal Guarda Civil Municipal. Começa com o papinho furado de que se precisa cuidar do patrimônio municipal, onde já se paga uma baba milionária por ano, e ninguém é responsabilizado pelo vandalismo nos locais públicos, como foi o caso recente na Escola Luiz de Franzoi, na Bateias .

Envereda, falsa e calculadamente, pela promessa que vai dar mais segurança às pessoas, pois a Polícia Militar e a Polícia Civil, do governo do estado, estariam falhando etc e tal. Usa-se o emocional, o medo, a insegurança para atingir a finalidade política-administrativa, esconder custos – que inclui armamento, treinamento, aparelhos de comunicação, quartel, veículos, sucateamento – e futuros problemas.

Depois, como se exemplifica em outros lugares, esta Guarda Civil tenta se transformar em um aparelho militar, vira uma polícia disfarçada, a serviço de malucos, de políticos e partidos. Isto se não se perder o controle sobre ela. E como está na lei, nada poderá ser desfeito e o custo disto é exorbitante.

Nada de proteger o bem comum e nem as pessoas, finalidade para a qual é vendida, mas servirá entre outras para constranger, intimidar, perseguir pontualmente e até matar adversários ou gente que “julga”, bandida.

Isto sem falar, que o efetivo ao invés de estar nas ruas cumprindo a missão de proteger o patrimônio – e as pessoas -, logo vai se instalar nos escritórios de ar condicionado, vai se sindicalizar para trabalhar menos e ganhar mais – e bem diferente dos demais servidores – devido à periculosidade e à insalubridade, antes de se tornar uma gangue a serviço do “comandante” de plantão, de facilitação de bicos para proteção de gente em perigo, ou poderosa, somando-se promessas de facilitação, aposentadorias precoces, quando não se tornarem uma milícia, fatos que não são novidades nenhuma onde este tipo de guarda foi instalada. O que há são exceções.

Tudo começa com e por uma causa nobre, com um comandante acima de qualquer suspeita. Foi assim aqui com a Ditran, com o referenciado Emerson Luiz de Andrade. Com o passar do tempo, vira algo incontrolável aos cidadãos, cidadãs e até autoridades.

E quem está por detrás deste movimento por aqui – e não é de hoje? O ex-vereador, o ex-vice-prefeito, o atual secretário de Obras e Serviços Urbanos, sob ataque de sequer manter as obras na cidade para evitar as consequências das enxurradas, Luiz Carlos Spengler Filho, PP. Anos atrás – como agente de trânsito – até participou de um desfile em Blumenau que visava criar este tipo de guarda civil.

Primeiro, essa gente do poder de plantão deveria fazer funcionar – e nem precisava ser exemplarmente – a Ditran a favor da cidade, da mobilidade, do trânsito, dos cidadãos e cidadãs. Pularam esta parte.

Depois, deveriam instalar um sistema de câmeras ativas, inteligentes, possíveis de gerarem multas aos infratores, identificar vândalos e bandidos. Elas deveriam estar ligadas à Polícia Militar para que tudo na cidade fosse vigiado, registrado, facilitado na coleta de provas e os crimes minimamente inibidos, ou solucionados.

Também pularam esta parte, exatamente por ser óbvia, necessária, e muito, mas bota muito mais em conta. Qual o problema então? É que câmeras não emprega amigos e não dá poder a quem não está preparado – em tese – para tê-lo.

Então, para se empregar com o dinheiro dos pesados impostos de todos nós, gente que não se sabe se será – e como será – treinada, capacitada, ou se se bandeará para seus “donos”, partidos e ideologias identitárias em tempos estranhos de ódio e perseguição, está se defendendo a criação da “guarda municipal” entre nós.

Melhor não seria o poder público municipal focar prioritariamente na Saúde, Hospital, Educação, turno integral, Assistência Social e dar mobilidade à cidade e aos cidadãos, tudo arruinado, do que arrumar mais cabides de empregos, e poder para pessoas que mal usam esse poder, bem como vão ainda arrumar confusão e certamente aumentar os custos para a cidade, os cidadãos e cidadãs, sem o devido retorno para a sociedade? Acorda, Gaspar!

TRAPICHE

Só em Gaspar. Um membro da Jari, a Junta Administrativa de Recursos Infracionais – local onde os infratores recorrem das multas de trânsito aplicadas em Gaspar – teve seu veículo guinchado ao pátio por estar com o licenciamento atrasado. Ainda bem que está de saída.

Mais uma da marquetagem pessoal e pessoal com dinheiro público.

A prefeitura está promovendo um concurso de fotografias pelos 88 anos de emancipação de Blumenau. Quem é o garoto propaganda nas redes sociais? O prefeito candidato Kleber Edson Wan Dall, MDB.

E quem emprestou o equipamento para ele fingir que era um fotógrafo de olho nos detalhes da cidade, como ele próprio revelou na rede social. O “pessoal da comunicação”.

Como tapar o sol com a peneira em assunto grave e que precisa de solução urgente. Agora estão fazendo camisetas para vender e com o produto da venda, “ajudar” o Hospital de Gaspar.

Primeiro, o Hospital deveria prestar contas. Segundo, não esconder erros, a má realidade e gestão, e responder aos requerimentos do vereador Amauri Bornhausen, PDT. Terceiro, por as contas minimamente em dia e dar, por exemplo, manutenção nas calhas entupidas do telhado do Hospital que cada chuva compromete atendimento e coloca sob riscos, caros equipamentos que ainda funcionam.

As camisetas estão sendo vendidas a R$30 para adulto e R$20 para crianças e novamente o garoto propaganda foi o prefeito. Se dos 73 mil habitantes de Gaspar, 60 mil comprassem a adulto e 13 mil as de crianças, daria R$2,06 milhões. Mas, isso não vai acontecer…

A conta verdadeira é outra. Só no ano passado a prefeitura colocou lá R$35 milhões, o Hospital não pagou as suas dívidas quase impagáveis, elas só aumentaram e são elas que estão inviabilizando o funcionamento do Hospital. Tudo está se sucateando e as reclamações contra ele no atendimento, não param.

E os políticos – usando pessoas bem intencionadas – vendendo camisetas de um local sob agonia e que agora é público, tocado pelos políticos, devido a intervenção marota da prefeitura nele. Estranhamente, tudo está sem transparência alguma, e que se persegue quem a deseja para a sociedade.

Antes deveriam, verdadeiramente, colocar o Hospital em ordem para atender minimamente a população, a doente, a com dor, a pobre, a mais vulnerável, bem como o produto da venda das camisetas ter um aproveitamento melhor. Acorda, Gaspar!

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