ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCXLIV

Sobram fotos para dar rosto a Judas

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39 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCXLIV”

  1. Miguel José Teixeira

    Lira “se-afina-se”!

    “Lira dá início a plano para reagir ao STF e manda recado ao Planalto”
    (Victoria Azevedo, FSP, 16/04/24)

    O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deu início nesta terça (16) ao plano para reagir STF (Supremo Tribunal Federal) diante do aumento do clima de insatisfação com a corte entre parlamentares. Um grupo de trabalho será instalado para tratar da limitação de poderes da corte perante o Legislativo.

    Em reunião com líderes, o presidente da Casa também colocou na mesa a possibilidade de dar andamento a CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) que já têm assinaturas suficientes para ser instaladas.

    O gesto foi entendido como um recado ao Palácio do Planalto, já que comissões do tipo sempre causam preocupação ao governo e poderão atrapalhar o andamento de matérias de interesse para o Executivo em plenário.
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/04/lira-da-inicio-a-plano-para-reagir-ao-stf-e-manda-recado-ao-planalto.shtml)

    A pergunta que não quer calar:
    Será que lira sabe o que o SuTriFe, lula e catrefa fizeram no verão passado?

  2. Miguel José Teixeira

    Foi à Celac e “se-lascou-se: lula, o PreTensioso candidato ao Nobel da Paz, foi à Colômbia colher lã e saiu tosquiado!

    1) “Celac racha em crise México-Equador, sofre boicote e agrava desintegração regional”
    (Ricardo Della Coletta e Marianna Holanda, FSP, 16/04/24)
    . . .
    O resultado direto desse racha é que o presidente Lula (PT) participou de uma cúpula virtual esvaziada da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, marcada pela ausência de importantes governos latino-americanos e outros que não foram representados por seus líderes.
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2024/04/celac-racha-em-crise-mexico-equador-sofre-boicote-e-agrava-desintegracao-regional.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha)

    2) “Antigos aliados ignoram apelos de Lula e põem em xeque mediação do Brasil na região”
    (Ricardo Della Coletta, FSP, 16/04/24)

    Ao menos dois impasses na política externa do Brasil mostram que as dificuldades que o presidente Lula enfrentou para se colocar como mediador em temas globais, como a Guerra da Ucrânia, repetiram-se num contexto regional e mesmo com líderes com quem o Partido dos Trabalhadores tem laços históricos.
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2024/04/antigos-aliados-ignoram-apelos-de-lula-e-poem-em-xeque-mediacao-do-brasil-na-regiao.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha)

    Só pra PenTelhar. . .
    Cadê a articuladora mor janja boca de garoupa?

    Matutando bem. . .
    Ninguém mais acredita nas lorotas do lula, que estão pra lá de ultrapassadas! Só ele e seus puxa sacos não vêem. . .

  3. Miguel José Teixeira

    . . .”Projeções mais recentes do mercado indicam que subirá para 77,5% do PIB em 2024 e 80,1% em 2025,”. . .

    “Dívida bruta já subiu R$ 1 trilhão sob Lula”
    (Hamilton Ferrari, Poder360, 16/04/24)

    A DBGG (Dívida Bruta do Governo Geral) subiu R$ 1,077 trilhão nos primeiros 14 meses do 3º mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Atingiu R$ 8,3 trilhões em fevereiro de 2024, segundo dados do BC (Banco Central).

    O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entregou a relação dívida-PIB em 71,7% em dezembro de 2022. De janeiro de 2023 a fevereiro de 2024, o percentual foi a 75,6% sob a gestão do petista. Significa um aumento de 3,9 pontos percentuais. As projeções mais recentes do mercado indicam que subirá para 77,5% em 2024 e 80,1% em 2025.

    O governo atual foi responsável pela maior expansão nominal do endividamento do país se considerados os primeiros 14 meses de cada governo. Superou o aumento da dívida no 2º mandato de Dilma Rousseff (PT), de R$ 765 bilhões.
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/economia/divida-bruta-ja-subiu-r-1-trilhao-sob-lula/)

    Só pra PenTelhar. . .
    Esbanja lula! Que os recursos públicos crescem em árvores!

  4. Miguel José Teixeira

    Xiii. . .espremeram a laranja!

    . . .”Primeira-dama não pode atuar como autoridade sem ter os ônus que recaem sobre uma agente pública.”. . .

    “Se Janja faz articulação política, eu quero ver sua agenda”
    (Carlos Graieb, O Antagonista, 16/04/24)

    Janja disse em entrevista à BBC que trabalha como articuladora no governo de seu marido.

    “O meu papel é de articuladora, que fala sobre política pública. Podemos estar em espaços diferentes e falar com públicos diferentes quando necessário”, afirmou a primeira-dama.

    Pode ser assim? Pode. Desde que regras sejam cumpridas. E isso não vem acontecendo no Planalto.

    A regra básica é a da transparência. Se a mulher de Lula discute políticas e negocia alianças, o país tem o direito de saber quando e com quem isso ocorre.

    Sua agenda, no entanto, não recebe a publicidade exigida de uma agente pública. Muito ao contrário, o governo vem impondo sigilo aos compromissos de Janja, alegando que a Lei de Acesso à Informação protege a intimidade e a vida privada dos familiares de uma autoridade como o presidente da República.

    E não é um sigilo qualquer, é aquele de 100 anos. Quanto mistério.

    Público e privado
    Ao dizer que faz trabalho político, Janja abriu mão desse resguardo.

    Para ficar em um único exemplo de possível conflito de interesses: como saber se nesses contatos estratégicos que a primeira-dama diz manter, as questões abordadas são do governo ou do PT? Será que ela está usando recursos da Presidência para tratar de interesses que são exclusivamente da companheirada?

    Pelo jeito, a socióloga Janja faltou nas aulas sobre os clássicos da sua disciplina, que denunciam a confusão entre público e privado como um dos males de origem da sociedade brasileira.

    Ela quer viver em meio a essa confusão. Tornou-se encarnação dessa mixórdia.

    Cotidiano de autoridade pública não pode ser na base do “faço o que eu quero, do jeito que eu quero”. Precisa obedecer a regras.

    Se é tão importante para a autoimagem da primeira-dama sentir e dizer que participa do governo Lula, então, ela que se submeta aos ônus que recaem sobre alguém que participa do governo Lula. Não dá para ter tudo nessa vida.

    Tipos de primeira-dama
    Na entrevista à BBC, Janja também desdenhou do papel de suas antecessoras. “Desde a campanha tenho dito que queria remodelar esse papel de primeira-dama – a esposa que hospeda chás de caridade e visita instituições filantrópicas”, disse ela. “Esse não é o meu perfil.”

    Há outra maneira de enxergar primeiras-damas que se dedicam a compromissos desse tipo. Elas estão cientes que não foram escolhidas pelo voto para fazer “articulação política”. Por isso, desempenham um papel público que não se confunde com ações de governo. Elas têm mais clareza do que Janja a respeito dos direitos e deveres de uma autoridade investida num cargo.

    Também há exemplos de primeiras-damas que fizeram mais do que “hospedar chás de caridade e visitar instituições filantrópicas”.

    Ruth Cardoso, mulher do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e socióloga como Janja (mas com obra acadêmica reconhecida), presidiu o programa Comunidade Solidária, que funcionou entre 1995 e 2002. Serviu de base para que Lula criasse o programa Fome Zero em seu primeiro mandato.

    Lu Alckmin, mulher do vice-presidente Geraldo Alckmin, engajou-se no estado de São Paulo, durante os governos do marido, na iniciativa da Padaria Artesanal, que deu uma fonte de renda a milhares de mulheres. Ela levou a ideia ao governo federal.

    Ambas demarcaram um território onde queriam atuar, trabalharam de maneira transparente e deixaram um legado. O que Janja construiu até agora?

    (fonte: https://oantagonista.com.br/analise/se-janja-faz-articulacao-politica-eu-quero-ver-sua-agenda/)

    Só pra PenTelhar. . .
    Tudo indica que a mulher do ex presidiário está confundindo o atendimento vip que os puxa sacos que giram em sua órbita lhe dispensam, com articulação política.

  5. Miguel José Teixeira

    Afinal quem é o tutor e quem está encoleirado?

    “STF se vê sob ataque, e ministros recorrem a Lula por apoio”
    (Catia Seabra, FSP. 16/04/24)

    O aumento do clima de insatisfação no Congresso com a atuação do Supremo Tribunal Federal foi um dos principais assuntos de um jantar entre o presidente Lula (PT) e quatro ministros da corte na noite desta segunda-feira (15) em Brasília.

    Segundo relatos colhidos pela Folha, o tom da conversa foi de preocupação com o avanço das reclamações e principalmente com a constatação de falta de ação por parte de políticos mais alinhados para blindagem do tribunal.

    A percepção de que o clima vem se deteriorando em relação ao STF se acentuou após as acusações por parte de Elon Musk contra Moraes sobre censura, ao criticar ordens de bloqueio de contas na rede social X.

    O jantar ocorreu na casa de Gilmar Mendes, em Brasília. Além deles, estavam presentes os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes, o principal alvo de críticas no Congresso. Lula foi acompanhado dos ministros Ricardo Lewandowski (Justiça) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União).

    No fim de 2023, quando a pauta anti-STF ameaçava avançar no Senado, Arthur Lira (PP-AL) vinha garantindo nos bastidores que não permitira que esses temas andassem na Câmara. A situação agora mudou. Lira passou a articular formas de limitar os poderes da corte.

    No jantar, os ministros pediram ao presidente da República maior empenho do governo em defesa da democracia e do próprio Supremo, explicitando a visão de que a corte está sob ataque.

    Segundo um dos participantes, a avaliação foi a de que o STF vem assumindo um protagonismo contra iniciativas antidemocráticas e, por isso, é alvejado pela direita. Um dos diagnósticos foi a falta de um coro governista em defesa de propostas encampadas pelos ministros, como a questão da regulação das redes.

    Entre integrantes do centrão, há uma lista de episódios que provocaram aumento de insatisfação com o Supremo: buscas e apreensões autorizadas contra parlamentares, manutenção de sigilo em diversos casos relatados por Alexandre de Moraes e prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) sem existência de um flagrante.

    Os participantes do jantar também listaram medidas do Congresso que acabam por exigir uma resposta do Judiciário e elevam a tensão entre os Poderes.

    Entre o exemplos citados, estão o marco temporal das terras indígenas, o projeto que acaba com as saídas temporárias de presos e a proposta para criminalização do porte de drogas —este na contramão da tendência de descriminalização da maconha para uso pessoal em avaliação pelo STF.

    Lula teria concordado com a necessidade de maior ajuda da base governista. Mas o jantar não tinha objetivo a adoção de medidas práticas. Segundo pessoas ouvidas pela reportagem, outros encontros semelhantes deverão ocorrer nas próximas semanas, para novas avaliações de cenário.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/04/stf-se-ve-sob-ataque-e-ministros-recorrem-a-lula-por-apoio.shtml)

    Matutando bem. . .
    Proeminentemente sinistro! Supremamente sinistro este jantar!
    Mas. . .na PeTezuela tudo ode acontecer e. . .acontece!

  6. Miguel José Teixeira

    Ficaram presos na sanga do urú!

    “Prefeito e vereadores de cidade em Santa Catarina são presos em operação”
    (Do UOL, São Paulo, 16/04/24)

    O prefeito da cidade de Urussanga e dois vereadores foram presos hoje durante uma operação da Polícia Civil contra organização criminosa.

    O que aconteceu
    O prefeito Gustavo Cancellier (Progressistas) e os dois vereadores que não tiveram os nomes divulgados, foram presos preventivamente.

    A quadrilha adquiria imóveis com o uso indevido da renda pública. Eles também são investigados por falsidade ideológica e contratações sem licitações. A investigação mostrou que dois imóveis de valores superfaturados foram comprados pelos suspeitosOutro servidor público comissionado também foi preso. Ele teria pedido exoneração do cargo na última sexta-feira (12).

    Quadrilha adquiria imóveis com o uso indevido da renda pública. Eles também são investigados por falsidade ideológica e contratações sem licitações. A investigação mostrou que dois imóveis de valores superfaturados foram comprados pelos suspeitos
    . . .
    (+em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/04/16/prefeito-e-vereadores-de-cidade-de-sc-sao-presos-em-operacao.htm)

    Fumo nesses parasitas do erário!

  7. Miguel José Teixeira

    Este provável cisma entre as supremas proeminências poderá ser alvissareira!

    “Barroso se indispõe com Moraes e Gilmar e corre risco de se isolar no STF”
    (Matheus Teixeira e Julia Chaib, FSP, 15/04/24)

    O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, se indispôs com os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes em julgamentos nos últimos meses e colocou em risco seu poder de articulação no tribunal na posição de chefe da corte.

    Barroso derrotou Moraes e viu suas teses saírem vitoriosas em ações sobre a chamada revisão da vida toda do cálculo de aposentadorias e a respeito de sobras eleitorais —com possibilidade de levar à troca de sete parlamentares na Câmara dos Deputados.

    Já Gilmar ficou irritado após a interrupção da análise de ampliação do foro especial na corte, tese defendida pelo decano. Barroso paralisou o julgamento ao pedir vista (mais tempo para análise) quando já havia quatro votos a favor. O caso agora está parado por pedido de André Mendonça.

    No tema das sobras eleitorais, Barroso e Moraes se desentenderam e protagonizaram no plenário um diálogo ríspido. Depois, longe das câmeras, o clima esquentou ainda mais e o bate-boca prosseguiu.

    Ministros relataram à Folha sob reserva que a irritação de Moraes ficou maior porque Barroso teria articulado nos bastidores a mudança de posição do ministro Luiz Fux, que foi decisiva para o resultado do julgamento –o placar acabou em 6 a 5.

    Menos de um mês depois, o presidente do Supremo articulou outro revés ao colega. Em 2022, Moraes apresentou uma tese, que saiu vencedora, para autorizar a revisão mais benéfica para incluir salários antigos, pagos em outras moedas, no cálculo das aposentadorias.

    Neste ano, diante da mudança de composição do tribunal, o presidente pautou no plenário um recurso à decisão do ano retrasado e reverteu a regra que havia sido determinada sobre o tema. A mudança de entendimento alivia as contas do governo federal, que via na revisão o potencial de impacto de R$ 480 bilhões.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/04/barroso-se-indispoe-com-moraes-e-gilmar-e-corre-risco-de-se-isolar-no-stf.shtml)

    Matutando bem. . .
    Se todos os ministros que, de uma forma ou de outra, foram isolados se unirem, poderá ressurgir um novo STF!

  8. Miguel José Teixeira

    Mas. . .do bem!

    “Invasão criminosa
    Telegrafada, a invasão à Embrapa, em Petrolina, evidenciou a omissão de autoridades, expondo o bem público aos “amigos do alheio”. A invasão criminosa é um aceno ao atraso, um golpe contra a pesquisa.
    (Coluna CH, DP, 16/04/24)

    Só pra PenTelhar. . .
    Pensamento na corja vermelha: dane-se a Embrapa. Ela não está em nossas mãos mesmo!

  9. Miguel José Teixeira

    Clássico do “Circus CN”: pavãozinho suro em busca da cauda perdida!

    “Governo tenta atrasar derrubada do veto à saidinha”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 16/04/24)

    Não há entre os aliados do governo quem aposte na manutenção do veto de Lula (PT) para manter uma das regalias da bandidagem, que usa as saídas temporárias ou “saidinhas” para cometer novos crimes. Diante da derrota iminente, o governo escalou Randolfe Rodrigues (AP) para convencer o aliado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) a retirar a votação do veto da pauta da sessão do Congresso prevista para esta semana. O objetivo da jogada é ganhar tempo, ignorando que isso tranca a pauta.

    O tempo urge
    A pauta ainda não foi fechada, mas líderes de bancada pressionam Pacheco para que o veto seja agendado para esta semana, sem falta.

    Pode esperar
    Randolfe irá insistir na tecla de que o veto, como foi recente, não tranca a pauta. O governo quer esfriar o clima na Câmara antes da votação.

    Desafeto pessoal
    O Planalto viu chance de negociar o veto se esvair após tensão entre Arthur Lira (Câmara) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

    Chama o reserva
    Padilha foi escanteado das negociações do tema na Câmara. A função é tocada pelo líder de Lula, José Guimarães (PT-CE).

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/governo-tenta-atrasar-derrubada-do-veto-a-saidinha)

    Só pra PenTelhar. . .
    Que time, hein?
    Sai padilha entra o zéguimarães dos dólares na cueca!

  10. Miguel José Teixeira

    Nada como os “cumpanhêus” do MST para melhorar a popularidade!

    . . .”Entre as áreas invadidas pelo MST, estão algumas de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), ambas ligadas ao Ministério da Agricultura, e, portanto, do governo federal.”. . .

    “Invasões do MST chegam a 24 áreas em 10 Estados e no DF”
    (Isadora Duarte, portal Terra, 15/04/24)

    O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra informou, em nota de atualização, que ocupa 24 áreas nesta segunda-feira em 10 Estados e no Distrito Federal. As invasões são registradas em Sergipe, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Bahia, Pará, São Paulo, Goiás, Ceará, Rio de Janeiro, além do Distrito Federal. Os atos, de acordo com o movimento, fazem parte da Jornada Nacional de Luta em Defesa da Reforma Agrária, que ocorre neste mês, conhecido como Abril Vermelho, em repúdio ao massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996, quando 21 trabalhadores rurais ligados ao MST foram assassinados pela Polícia Militar.

    O MST reivindica as áreas ocupadas, as quais considera improdutivas, para assentamento e reforma agrária. Além das invasões de terras, o movimento informou que há outras cinco ações em andamento, alcançando o total de 14 Estados. As demais ações incluem acampamento em Maceió (AL), assembleia popular no Maranhão, audiência no Incra em Santa Catarina, marcha na Bahia e acampamento pedagógico no Pará. De acordo com o movimento, há 20 mil famílias mobilizadas nos atos.

    Entre as áreas invadidas pelo MST, estão algumas de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), ambas ligadas ao Ministério da Agricultura, e, portanto, do governo federal.

    A ação do MST ocorre justamente no dia do lançamento pelo governo federal do Programa Terra para Gente, para acelerar o assentamento de famílias no País. Em nota, o Palácio do Planalto informou que o decreto que será assinado hoje prevê a inclusão de 295 mil famílias no Programa Nacional de Reforma Agrária, sendo 74 mil assentadas e 221 mil reconhecidas ou regularizadas em lotes de assentamentos existentes até 2026. Segundo o governo, o Terra da Gente e as novas alternativas de obtenção vão ampliar em 877% o número de famílias assentadas em relação ao período de 2017 a 2022.

    (Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/invasoes-do-mst-chegam-a-24-areas-em-10-estados-e-no-df,680b41b921186cbf3628e6dc83b352e7ggklsmab.html#)

  11. Miguel José Teixeira

    Então. . .foi uma decisão nada salomônica!

    . . .Luís Felipe Salomão faz divulgação seletiva de informações e tenta pintar Lava Jato como pior que a corrupção que desvendou.”. . .

    “Mais política feita de toga”
    (Carlos Graieb, O Antagonista, 15/04/24)

    Na semana passada, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão (foto), deu uma entrevista à revista IstoÉ. Com aquele tom solene de varão da República, ele disse que “o Judiciário não pode ser trampolim para a política”.

    É divertido ver um magistrado que atua com tanto poder e com tanta desenvoltura em Brasília falando coisas desse tipo. Faz tempo que as instâncias mais altas da Justiça no Brasil se transformaram não num trampolim, mas numa sólida plataforma para que os seus integrantes interfiram no dia a dia da política nacional como as mais astutas raposas do Congresso.

    Vejam por exemplo a maneira como o próprio ministro Salomão vem atuando em relação à correição que instaurou em relação às instâncias do Judiciário que atuaram na Lava Jato, a 13a. Vara Federal de Curitiba e o Tribunal Regional Federal do Paraná (TRF-4).

    Acusações gravíssimas
    Nesta segunda-feira (15), ele afastou de suas funções, com acusações gravíssimas, a juíza Gabriela Hardt, que foi titular da 13a. Vara. Também foram suspensos o juiz Danilo Pereira Júnior, atual juiz da Lava Jato, e os desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores e Lenz Loraci Flores De Lima, do TRF-

    Salomão justificou as medidas em dois despachos. Aquele sobre Hardt tem 30 páginas, mas não é preciso ler tudo para encontrar sua tese. Ela está logo no início. Depois de deixar registrada uma daquelas célebres homenagens que o vício presta à virtude, dizendo que o esquema do petrolão aconteceu, e foi “um dos maiores esquemas de corrupção do país” (na verdade, foi o maior, inclusive com desdobramentos internacionais), o ministro parte para o ataque.

    Segundo ele, “em dado momento, tal como apurado no curso dos trabalhos, a ideia de combate a corrupção foi transformada em uma espécie de ‘cash back’ para interesses privados, ao que tudo indica com a chancela e participação dos ora reclamados. Portanto, não se trata de pura atuação judicante, mas sim uma atividade que utiliza a jurisdição para outros interesses específicos, não apenas políticos (como restou notório), mas também – e inclusive – obtenção de recursos”.

    A culpa é da Lava Jato
    O que Salomão está dizendo é que a própria Lava Jato foi um esquema de corrupção e uma manobra política. Isso teria ocorrido sobretudo em razão das tratativas dos procuradores da operação para que uma fundação fosse criada com 2,5 bilhões de reais reavidos da Petrobras. O Ministério Público Federal participaria da gestão da entidade.

    O ministro deixa implícito que juízes foram cumplices nessa alegada falcatrua. Sérgio Moro, obviamente, está na mira. Mas, como deixou a magistratura, não é mencionado nessa decisão. Assim, o maior peso recai sobre Gabriela Hardt. Como ela homologou o acordo que daria origem à fundação, sugere-se que tenha cometido os crimes de prevaricação e até mesmo peculato e corrupção passiva.

    Singular foi o método empregado por Salomão para divulgar os achados da correição do CNJ e o texto de sua decisão.

    Divulgação seletiva
    Quanto aos primeiros, ainda não foi liberado o acesso à íntegra do relatório. O que existe é um documento parcial, que se tornou público em setembro do ano passado, e trechos escolhidos a dedo pelo ministro para constar da decisão desta segunda. Salomão usa passagens do depoimento prestado por Gabriela Hardt aos corregedores, confirmando que trocou mensagens com os procuradores da Lava Jato antes de decidir sobre a fundação, quase como prova cabal de que ela tenha realizado todos os crimes que o ministro lhe imputa.

    Salomão também vazou o seu despacho para a imprensa de maneira seletiva, em vez de publicá-la no site do CNJ. É uma forma clássica de tentar garantir que uma certa abordagem da decisão se dissemine. Sergio Moro foi acusado de fazer isso várias vezes durante a Lava Jato. Não é algo que ele tenha inventado, como se pode ver.

    Salomão prometeu apresentar amanhã a íntegra do relatório da correição no Paraná. Seus colegas no CNJ – e o restante do país — poderão então verificar se as bases da sua decisão são verdadeiramente sólidas. E começarão a ponderar se os juízes e desembargadores afastados pelo corregedor continuarão suspensos ou poderão retomar suas funções.

    Reescrever a história
    O ceticismo em relação à decisão do ministro Salomão não é obrigatório apenas em razão de sua história em Brasília — indicado por Lula ao STJ, cotado para o STF nas indicações que o petista fez neste mandato, crítico contumaz da Lava Jato – mas porque as tentativas de reescrever a história que deixou em frangalhos a imagem do PT e de parte significativa da elite política continua a todo vapor.

    É por isso também que peço perdão por repetir coisas velhas antes de encerrar.

    Dá vontade de escrever tudo em maiúsculas, como faz o ministro do STF Alexandre de Moraes em suas decisões, quando quer gritar uma ideia. Mas, além de o recurso ser cafona e pueril, o que vai escrito abaixo está amplamente amparado em fatos, ao contrário de tantas coisas que o ministro alega. São verdades amplamente conhecidas, que não demandam ênfase especial. O leitor acrescente as maiúsculas na sua imaginação, se assim desejar.

    1. O PT capitaneou, ao longo de vários anos, um grande esquema de corrupção da democracia, conhecido como petrolão. Um monte de gente da elite política participou dessa farra.

    2. O departamento de propina da Odebrecht existiu. A planilha da propina existiu, com todos aqueles apelidos engraçados. O fato de o ministro Dias Toffoli ter anulado as provas para uso judicial não muda a realidade.

    3. O PT e seus partidos satélites são amigos da corrupção. Querem aliviar as multas aplicadas pela Lava Jato a empresas como J&F e as empreiteiras que participaram do petrolão. Foram eles que entraram com as ações que levaram os acordos de leniência a serem revistos.

    4. A cúpula do judiciário tem agido como grande amiga da corrupção no Brasil.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/mais-politica-feita-de-toga/)

  12. Miguel José Teixeira

    Os deuses de toga dominam tudo!

    “Escritório de ministro da CGU atua para a Odebrecht; empresa tenta rever acordo de leniência”
    (Rodrigo Vilela, Diário do Poder, 15/04/24)

    Em meio ao processo de revisão do acordo de leniência após confessar corrupção em contratos da Petrobras, a Odebrecht mantém contrato com o escritório do ministro Vinícius Marques de Carvalho, da Controladoria-Geral da União (CGU). A informação é do jornal O Estado de São Paulo.

    O ministro se afastou do VMCA Advogados, sigla com as iniciais do titular da CGU, mas a banca é comandada por Marcela Mattiuzzo, esposa de Vinicius, e outra advogada.

    Ao jornal, o ministro negou irregularidades ou participação em decisões que possam implicar conflito de interesse. A empreiteira, que agora usa o nome Novonor, diz que os serviços são exclusivos para atuação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

    Veja a nota divulgada pelo ministro e publicada pelo jornal:

    “Tão logo assumi o cargo de Ministro de Estado da Controladoria Geral da União (CGU), em janeiro de 2023, submeti consulta à Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP), nos termos da Lei nº 12.813/1013 e do Código de Conduta da Alta Administração Federal, na qual informei a minha licença com afastamento total das atividades da advocacia no período de ocupação do referido cargo, passando a cumprir integralmente as determinações da CEP para que não me exponha a nenhuma espécie de conflito de interesse.

    Desde que assumi o cargo de ministro de Estado da CGU, não recebo quantia alguma referente a lucros, dividendos, honorários ou qualquer outra modalidade de remuneração do escritório do qual estou afastado ou de qualquer outra fonte relacionada à advocacia. Mantenho-me estritamente distanciado de qualquer atividade advocatícia desde janeiro de 2023, quando me tornei ministro de Estado.

    Atendendo ao disposto pela CEP, o escritório do qual estou licenciado está inteiramente privado de qualquer atuação perante a CGU, enquanto eu permanecer à frente do órgão.

    Não participo de quaisquer decisões ou procedimentos internos na CGU que possam implicar conflitos de interesse decorrentes de envolvimento de clientes do escritório do qual estou licenciado. É o caso dos processos que dizem respeito à empresa Novonor, em conformidade com as regras estabelecidas na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999.

    Quanto ao processo de renegociação de acordos de leniência em curso por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), trata-se de processos que, por regulamento, são conduzidos por servidores efetivos dos quadros da CGU e Advocacia-Geral de União (AGU). Os Ministros das duas pastas só atuam na decisão de celebração ou repactuação do acordo, quando assim proposto pelas áreas técnicas. A exemplo do que já fiz em outros casos, declaro-me impedido de decidir sobre eventuais propostas de alteração do acordo de leniência com a Novonor.

    Já sobre o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) celebrado entre a CGU e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), cabe explicar que se trata de uma colaboração específica para viabilizar atuação conjunta na área de combate a cartéis em licitação, que é feita na CGU pela Secretaria de Integridade Privada (SIPRI). Essa cooperação representa um marco importante no combate à corrupção e aos cartéis em licitações. Existe formalmente cooperação entre os órgãos desde 2014 e a renovação dessa parceria, no ano passado, dá mais transparência no diálogo entre as autoridades e fortalece o combate à corrupção.

    Cumpre ressaltar mais uma vez que, se dessa atuação conjunta surgirem processos de responsabilização de empresas, o escritório do qual estou licenciado estará impedido de atuar.”

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/escritorio-de-ministro-da-cgu-atua-para-a-odebrecht-empresa-tenta-rever-acordo-de-leniencia)

  13. Miguel José Teixeira

    Os 11 supremos deuses não admitem concorrência!

    “Parte da mídia fez Moro de ‘Deus’ e ele acreditou no personagem, diz Gilmar”
    (Anaís Motta, do UOL, em São Paulo, 15/04/24)
    . . .
    “Tenho a impressão de que talvez Sergio Moro conhecesse pouco Brasília e talvez estivesse muito inflado – graças, inclusive, a vocês. Uma parte da mídia o fez ‘Deus’, o sujeito que veio para salvar. Me lembro que uma vez ouvi do general [Eduardo] Villas Bôas: ‘Ah, a gente deve tudo a esse Sergio Moro’. Acho que havia essas considerações em setores muito importantes.”

    “Acho que ele acreditou nesse personagem criado por vocês mesmos, da mídia. Depois, ele passa a se confrontar com essa dura realidade que é viver em Brasília, ter um isolamento no próprio Congresso Nacional, ver ameaçado o seu mandato. (…) Certamente ele achou que era bom ter interlocução até com pessoas que, no passado, tipificava como inimigo ou adversário.
    . . .
    (+em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/04/15/ministro-gilmar-mendes-do-stf-no-uol-news.htm)

    Só pra tirar a dúvida. . .
    Que tal uma enquete GM X Moro? Ou STF X Lava jato?

  14. Miguel José Teixeira

    O último suspiro da lava jato?

    . . .”Magistrada era substituta de Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela operação.”. . .

    “Corregedor do CNJ afasta Gabriela Hardt, além de titular da vara da Lava Jato e outros 2 juízes”
    (José Marques e Matheus Teixeira, FSP, 15/04/24)

    O corregedor do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Luís Felipe Salomão, afastou a juíza Gabriela Hardt, que era substituta de Sergio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela Operação Lava Jato.

    Também foram afastados os juízes federais do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, além do juiz federal Danilo Pereira Júnior, atual titular da 13ª Vara de Curitiba. Danilo atuou como substituto no tribunal regional.

    As decisões do ministros serão levadas para validação dos demais conselheiros do CNJ nesta terça-feira (16).

    Hardt validou acordo entre o Ministério Público Federal e a Petrobras que geraria fundo da Lava Jato, suspenso pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

    Para o corregedor, Hardt é suspeita de ter atuado em desacordo com normas previstas na Loman (Lei Orgânica da Magistratura Nacional) e no Código de Ética da Magistratura.

    Entre essas normas está “pautar-se no desempenho de suas atividades sem receber indevidas influências externas e estranhas à justa convicção que deve formar para a solução dos casos que lhe sejam submetidos”. Outras delas falam sobre imparcialidade e prudência dos magistrados.

    Salomão afirma que a Lava Jato atuou para “auxiliar autoridades americanas a construírem casos criminais em face da Petrobras com interesse no retorno de parte da multa que seria aplicada”.

    O ministro considera grave o fato de Hardt ter homologado acordo com a Petrobras após negociação fora dos autos com o Ministério Público Federal “por meio de conversas por aplicativo de mensagens”, o que foi, segundo ele, admitido pela juíza em depoimento prestado à corregedoria.

    “Este concerto, ao que tudo indica, fazia parte da estratégia montada para que os recursos bilionários obtidos a partir do combate a corrupção (acordos de colaboração, leniência, apreensão de bens e cooperações internacionais), fossem desviados para proveito da fundação privada que estava sendo criada”, diz a decisão.

    Salomão afirma na decisão que o afastamento de Hardt “contribui para o bom andamento das apurações administrativas e, eventualmente, judiciais, que delas decorrerão, posto que afastada a possibilidade de a reclamada exercer indevida influência ou vulneração de provas e manipulação de dados”.

    O ministro afirmou, em sua decisão, que Hardt pode também ter incorrido em crimes previstos em três artigos do Código Penal. Um deles prevê punição a funcionário público por apropriação do dinheiro público em razão do cargo.

    O segundo diz respeito à sanção por “praticar, deixar de praticar ou retardar ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem”.

    O último tipifica crime de “retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/04/corregedor-do-cnj-afasta-gabriela-hardt-titular-da-vara-da-lava-jato-e-outros-2-juizes.shtml)

  15. Miguel José Teixeira

    Caso você não teve a oportunidade de ler o texto abaixo, aproveite!

    . . .”Stuart Russell, convidado do Fronteiras do Pensamento, defende controle sobre sistemas antes que seja tarde demais”. . .

    “Nada impede a criação de IA que destruirá o mundo, diz professor de Berkeley”
    (Gustavo Soares, FSP, 14/04/24)

    Stuart Russell, professor de ciência da computação da Universidade da Califórnia em Berkeley e autor do livro “Inteligência Artificial a Nosso Favor”, não é lá muito fã do ChatGPT.

    Não porque ele vai tomar seu emprego em uma das universidades mais renomadas dos EUA ou porque vai destruir a sociedade como a conhecemos. É porque, ao contrário do que o entusiasmo em torno das IAs generativas faz parecer, ele não o considera muito inteligente.

    “Ele faz coisas interessantes, mas parece que faltam grandes capacidades de raciocínio e planejamento, de refletir sobre suas próprias operações, sobre seu próprio conhecimento”, disse, em entrevista por videoconferência à Folha.

    O pesquisador está mesmo preocupado é com o controle que exercemos sobre sistemas que nem sequer existem hoje.

    São as AGI (inteligência artificial geral, na sigla em inglês), as IAs que serão capazes de fazer tudo que um ser humano faz e provavelmente melhor. Para ele, garantir que essas máquinas poderosas estejam sob o nosso controle é o que vai definir se continuaremos a existir como espécie —mas sem pressão.

    É por isso que Russell foi um dos signatários da carta que pediu uma interrupção nas pesquisas avançadas em inteligência artificial. Elon Musk, Steve Wozniak, cofundador da Apple, e o escritor Yuval Noah Harari também assinaram. Sam Altman, CEO da OpenAI, dona do ChatGPT, não.

    Russell afirma que sua publicação, em março do ano passado, foi o que deixou o mundo mais atento sobre os perigos da IA.

    O professor de Berkeley é um dos palestrantes do próximo ciclo de conferências Fronteiras do Pensamento. Ele dará palestras no Brasil nos dias 30 de abril, em Porto Alegre, e em 2 de maio, em São Paulo.

    Há um ano, o sr. foi um dos signatários de uma carta que pediu uma pausa em pesquisas avançadas de IA por ao menos seis meses. O que mudou desde sua publicação?
    Mudou quase tudo. É interessante porque, quando a carta foi divulgada, muitas pessoas disseram que ninguém daria atenção. Mas, na verdade, nos seis meses seguintes, não foram anunciados sistemas mais poderosos do que o GPT 4 [versão mais avançada do motor que roda o ChatGPT]. E o mundo basicamente acordou.

    Houve reuniões de emergência na Casa Branca e na ONU. A China anunciou uma regulação muito rígida para sistemas de IA. Geoffrey Hinton renunciou ao seu cargo no Google para expressar suas preocupações. O Reino Unido mudou completamente de posição. Se o ritmo de trabalho de pessoas da área é um sinal de progresso, então houve um enorme progresso no mundo, tanto na compreensão da questão quanto na disposição de lidar com ela.

    A OpenAI pode lançar o GPT 5 ainda neste ano, então talvez eles não concordem muito com a carta.
    Bem, a carta mencionava seis meses, e já se passou um ano. Mas eu acho que as empresas se sentem em uma corrida. Sob a lei atual, nada as impede de construir sistemas muito grandes. Na verdade, nada as impede de construir um sistema que destruirá o mundo.

    Elas sentem que é melhor construir esse sistema antes que outra empresa o faça. E elas parecem reconhecer que há mesmo um risco de ser o fim do mundo. Mas, até agora, não parece ter passado pela cabeça delas simplesmente parar. Sam Altman já disse que vai construir a AGI e só depois descobrir como torná-la segura. Isso é loucura.

    A pesquisa em IA hoje parece estar concentrada nas big techs. A OpenAI é financiada pela Microsoft e concorre diretamente com o Google. Essa concentração nos estágios iniciais do setor não é prejudicial?
    Não sei se isso representa um mercado muito concentrado. Além das grandes empresas, existem algumas startups muito bem financiadas construindo sistemas concorrentes. O custo de entrada é significativo se você quiser que seu sistema se expanda e seja usado por milhões de pessoas, mas eu não acho que as barreiras sejam enormes. O que me preocupa é ver que a Microsoft está absorvendo uma dessas startups, a Inflection. Isso não é saudável.

    O ChatGPT foi lançado no momento certo, no final de 2022?
    Consigo entender o motivo econômico para terem feito isso. Eles sentiram que sairiam na frente das outras empresas. Isso teve o efeito de expor milhões de pessoas a um aperitivo do que seria se tivéssemos disponível uma IA de verdade.

    Foi também um choque para o mundo. Possibilitou conversas com chefes de Estado e políticos sobre os riscos e o impacto da IA. Nesse sentido, eles fizeram um favor ao mundo.

    Por outro lado, vimos muitas maneiras pelas quais o ChatGPT falha, dando respostas sem sentido, inventando coisas. Eu acho que eles viram a humanidade como milhões de cobaias de um produto.

    Eu gostaria que as empresas se esforçassem para entender como seus sistemas funcionam e dissessem que são capazes de controlá-los, para garantir que não farão coisas inaceitáveis. Mas não estão fazendo isso. E acho que a única maneira de fazerem isso é regulando.

    Então o ChatGPT não é uma IA de verdade?
    Ele faz muitas coisas interessantes, mas parece que faltam grandes capacidades de raciocínio e planejamento, de refletir sobre suas próprias operações, sobre seu próprio conhecimento.

    Se você olhar o AlphaGo, que venceu o campeão mundial de Go, ele não tem nada a ver com o ChatGPT. O AlphaGo é um sistema de IA muito clássico que raciocina sobre possíveis estados futuros do jogo. É um plano básico que remonta aos anos 1950.

    Mas com o ChatGPT não temos ideia do que está acontecendo. Ele finge jogar xadrez e, muitas vezes, parece estar fazendo boas jogadas, mas, de repente, fará uma jogada que nem é permitida. E isso sugere que na verdade ele nunca esteve jogando xadrez. É uma miragem.

    O AlphaGo seria então mais inteligente, mesmo que o ChatGPT tenha sido treinado com terabytes de dados de toda a internet?
    Isso só ilustra a necessidade de ter essas outras formas de computação, além dessa na qual você apenas insere um input em uma rede para obter um output. O ChatGPT não consegue sentar e pensar em algo. Funciona como um circuito onde o sinal entra, passa e sai.

    Será que conseguiríamos obter melhorias no ChatGPT de forma que ele seja capaz de raciocinar e planejar de forma confiável? Ou fazemos híbridos nos quais usamos o ChatGPT como apenas um componente? Ou será que precisamos de alguma concepção nova, que não tenha a ver com nenhum desses tipos?

    Como o sr. define a AGI?
    Em termos gerais, sistemas de IA que podem aprender rapidamente a executar, em nível humano ou super-humano, qualquer tarefa. Isso excederia as capacidades humanas em todas as dimensões.

    E esses tipos de IA como o ChatGPT estão próximos de uma AGI?
    Temos evidências de que esses grandes modelos transformadores estão aprendendo algo de interessante. Não estão apenas procurando frases semelhantes em seus bancos de dados e depois respondendo. É um circuito complexo.

    Ao treiná-lo para prever a próxima palavra, você está forçando-o a desenvolver pelo menos algumas das estruturas internas que representam o mundo e algumas formas de raciocínio que não entendemos completamente.

    O grande problema é que não temos a menor ideia do que está acontecendo dentro do GPT 4. E estão produzindo o GPT 5. A solução deles é aumentar e adicionar mais dados. Eu não acho que vai funcionar.

    Quando eles chegarem ao GPT 5, terão usado praticamente todo o texto que existe no universo. Então não haverá mais dados de treinamento. E, se o sistema não mostrar uma melhoria nas suas capacidades, pode ser um sinal de que esse tipo de pesquisa atingiu um teto.

    Não sei qual impacto isso terá nos investimentos, mas suponho que algumas pessoas ficarão decepcionadas e poderão parar de investir.

    Por que diz que não entendemos o que está por trás do GPT?
    As pessoas que o fizeram também não entendem. São trilhões de parâmetros. Entender o que está acontecendo por dentro é muito complexo para nós. Pode não ser compreensível, ele pode estar realizando processos estranhos ao pensamento humano.

    A chegada da AGI nos levará imediatamente a um cenário distópico, como uma Skynet de “O Exterminador do Futuro” assumindo o controle?
    A história da Skynet e de muitos outros filmes envolve a máquina se tornando consciente e depois decidindo que odeia a raça humana. Mas, na verdade, ninguém que trabalha com segurança da IA está preocupado com isso, porque não tem nada a ver com isso.

    O que importa é se o sistema é competente. Se ele é bom em agir de forma a alcançar seus objetivos. Se você jogar contra o melhor programa de xadrez, no nível mais alto, você não terá chance alguma. E por que isso? Não é porque ele é consciente, é porque ele é melhor.

    Pegue esse conceito e estenda para o mundo inteiro, supondo que o sistema seja simplesmente mais competente do que a raça humana em alcançar seus objetivos. E, então, se esses objetivos não estiverem alinhados com o que os humanos querem que o futuro seja, teremos um problema.

    Como manter para sempre o poder sobre entidades que são mais poderosas do que nós mesmos? Essa é a pergunta que precisamos fazer.

    Estamos próximos de alcançá-la?
    Eu acho que estamos mais longe do que algumas pessoas acreditam. Alguns dos meus colegas muito renomados, como Geoffrey Hinton, que é um dos principais pioneiros nessa área, acredita que a alcançaremos em cinco anos. Eu acho que ainda precisamos de grandes descobertas.

    E eu não acho que a AGI virá apenas tornando os sistemas maiores. Acho que precisamos de mais avanços conceituais, que têm acontecido rapidamente nos últimos anos. Então, não tenho certeza, mas acho que levará um pouco mais do que cinco anos.

    Podemos ser otimistas sobre o futuro da IA?
    Bem, há dois tipos de otimismo. Há o otimismo de que a IA gerará muito dinheiro, produzirá muitos lucros e resolverá muitos problemas importantes no mundo. E, então, há o otimismo de que continuaremos a existir como espécie.

    Não tenho certeza se otimismo é a palavra certa, porque temos que decidir como vamos proceder. E, no momento, estamos agindo na direção errada.

    Estamos construindo sistemas cada vez mais poderosos que não entendemos e não controlamos. Temos de resolver o problema do controle antes de criarmos a AGI. Os governos deveriam exigir que as empresas garantam que seus sistemas se comportem adequadamente.

    RAIO-X | STUART RUSSELL
    Uma das maiores referências em inteligência artificial, é professor de ciência da computação na Universidade da Califórnia em Berkeley e autor de “Inteligência Artificial a Nosso Favor”. Foi vice-presidente do Conselho de IA e Robótica do Fórum Econômico Mundial e atuou como consultor da ONU para o controle de armas.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/tec/2024/04/nada-impede-a-criacao-de-ia-que-destruira-o-mundo-diz-professor-de-berkeley.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha)

  16. Miguel José Teixeira

    . . .”O Judiciário é crescentemente percebido como sendo governado por uma lógica política.”. . .

    “A ‘Arte de Furtar’ e a Lava Jato”
    (Marcus André Melo, Professor da UFPe, FSP, 14/04/24)

    É difícil encontrar um malfeito no monumental “A Arte de Furtar” (1744), de autoria contestada, que não possa ser encontrado na Lava Jato, que completa agora dez anos. Talvez tenha ficado fora apenas o tema da apropriação pela Igreja dos bens dos hereges – no capítulo intitulado “Dos que furtam com unhas bentas”.

    A nova fase da Lava Jato é de reação e revanche. Quatro desdobramentos recentes são ilustrativos: uma aliança assombrosa entre o PL e o PT, que são os proponentes da ação pela cassação de Moro; As decisões polarizadas no voto dos desembargadores – os nomeados por Lula votando a favor, os demais contra; as decisões diametralmente opostas de cortes internacionais e do STF em relação à Odebrecht: a punição pela justiça americana de dois filhos do ex presidente do Panamá, que a justiça deste país colocou na cadeia, e que reconheceram o recebimento de propinas da empresa, contrastando com anulação de provas no Brasil; e no mesmo caso, a decisão de Dias Toffoli, proibindo que delatores da Odebrecht testemunhem no caso do pai (e agora do filho que já cumpriu pena nos EUA.

    Há um capítulo do “A Arte de Furtar” intitulado “Como os maiores ladrões são os que tem por ofício livrar-nos, dos mesmos ladrões”, que chama a atenção para o potencial de abuso de agentes investidos de autoridade. O caso aberrante da semana é o dos irmãos Brazão: um é conselheiro do tribunal de contas; outro, deputado federal. Quando os tribunais, MP, etc passam a ser percebidos como tendo uma lógica essencialmente arbitrária o problema muda de patamar, como mostrei aqui. Aqui o cenário será o descrito em a “Arte de Furtar”, cap. 5º. “Dos que são ladrões sem deixarem que outros o sejam”.

    É difícil prever qual será o impacto deste estado de coisas. O sentimento público de indignação é crescente, legitimando narrativas antissistema. A mais rigorosa pesquisa sobre o impacto da Mãos Limpas, na Itália, fornece perspectivas menos sombrias, malgrado ter havido também naquele país uma reação brutal do sistema. A probabilidade de políticos envolvidos em corrupção serem reeleitos diminuiu 50 pontos percentuais porque os líderes partidários excluem os envolvidos das listas eleitorais (fechadas) porque anteciparam o impacto negativo dos escândalos. Ao contrário dos eleitores que relutam em punir corruptos devido a laços clientelísticos, ideológicos, e identidades compartilhadas, os líderes partidários querem maximizar votos. Ganham punindo.

    De forma semelhante, temendo o impacto eleitoral do seu voto muitos deputados votaram a favor da manutenção da prisão de Brazão. Outros se colocaram em seu lugar, e votaram contra, mas foram minoria. Luz no fim do túnel? Difícil ser otimista.

    (fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcus-melo/2024/04/a-arte-de-furtar-e-a-lava-jato.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)

    “A Arte de Furtar”
    Se furtar é uma arte, o que não falta no Brasil é talento. Há artistas em todos os lugares, seja na rua ou no governo. Em A arte de furtar, de autoria anônima, o roubo é o tema central, abordado com bom humor e irreverência. O leitor é apresentado a um grande número de situações e tipos de ladrão, fazendo uma análise do seu comportamento e da maneira com a qual mostram as suas garras.
    (+em: https://www.amazon.com.br/Arte-furtar-An%C3%B4nimo-S%C3%A9culo-XVI/dp/8525411213)

    Só pra PenTelhar. . .
    Em termos de frutos do mar, gosto de robalo. Já o PT, de furtá-lo!

  17. Miguel José Teixeira

    Cadê a articuladora mor? (2)

    “Com crises, frente ampla do governo virou ‘cada um por si’, admitem aliados”
    (Lucas Borges Teixeira, UOL, em Brasília, 15/04/24)

    As mais recentes crises, na Petrobras e com presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), escancararam a desunião no governo, dizem integrantes do governo. De olho nas eleições e nas próprias realizações, os ministros têm olhado mais para seus interesses do que se preocupado em melhorar a aprovação do presidente Lula (PT).
    . . .
    (+em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/04/15/lula-ministros-frente-ampla-cada-um-por-si.htm)

    Só pra PenTelhar. . .
    E se o ex presidiário lula chamar o ex presidiário zédirceu para ser o articulador mor?

    Matutando bem. . .
    Sobrará para a janja, atual articuladora mor e seguramente virão o novo mensalão, o novo PeTrolão e outros novos “ão”, características do malandrão!

  18. Miguel José Teixeira

    Cadê a articuladora mor?

    “Governo bate cabeça para fechar acordo sobre veto de Lula a emendas”
    (Gabriel Buss e Mateus Maia, Poder360, 15/04/24)

    O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quebra a cabeça sobre como chegar a um acordo com deputados e senadores para manter o ato do chefe do Executivo que cortou R$ 5,6 bilhões de emendas de comissão previstas no Orçamento deste ano. As emendas de comissão são aquelas não impositivas e direcionadas por comissões permanentes do Congresso.
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/congresso/governo-bate-cabeca-para-fechar-acordo-sobre-veto-de-lula-a-emendas/)

  19. Miguel José Teixeira

    Imperdivelmente, imperdível!

    . . .”“Folha” e “Estadão” fizeram editoriais falando sobre o que seriam excessos em decisões do Supremo quando é criticado; “Globo” defendeu PL das fake news”. . .

    “Jornais tradicionais sobem o tom contra STF e Alexandre de Moraes ”
    (Poder360, 15/04/24)

    Os tradicionais jornais impressos paulistas Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo publicaram neste fim de semana editoriais críticos à atuação do Supremo Tribunal Federal a respeito de como a Corte reage a críticas e determina censura a algumas pessoas na internet. O carioca O Globo fez um editorial a favor do projeto de lei que tentará coibir notícias falsas nas redes sociais.
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/midia/jornais-tradicionais-sobem-o-tom-contra-stf-e-alexandre-de-moraes/)

  20. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Coluna CH, DP, 15/04/24)

    …surpreende o novo mapa mundi do IBGE não ter como centro o umbigo do presidente.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    O umbigo do presidente é o centro do Universo!

  21. Miguel José Teixeira

    Agora ficou mais fácil: o Brasil está no centro do Planeta!

    “Invasão do norte”
    O senador Plínio Valério (PSDB-AM) acionou a PF e a Polícia Rodoviária Federal para investigarem a presença de um comboio de caminhões supostamente alemães e holandeses cruzando a Amazônia.
    (Coluna CH, DP, 15/04/24)

    À conferir!

  22. Miguel José Teixeira

    Tóin, óin, óin!

    “Sol quadrado”
    Kim Kataguiri (União-SP) perguntou se Lula estava com saudades da cadeia. O deboche foi resposta ao presidente que disse que se pudesse fazer um decreto seria para proibir a mentira, “quem mentir, vai preso”.
    (Coluna CH, DP, 15/04/24)

    Só pra PenTelhar. . .
    E se for saudades do carcereiro?

  23. Miguel José Teixeira

    Óbviamente, óbvio que tinha a marca da toga do lewandobailowski!

    . . .”A audiência de custódia é invenção do ministro Ricardo Lewandowski (Justiça), então presidente do CNJ, que “legislou” sobre o assunto..”. . .

    “Audiências de custódia soltam 40% dos criminosos”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 15/04/24)

    Uma grande parte dos criminosos que a polícia consegue pôr na cadeia acaba nas ruas logo na audiência de custódia: cerca de 40% da bandidagem. Neste ano, 39.729 presos dormiram tranquilamente em casa horas após o cometimento do crime que resultou na breve passagem pelo sistema prisional. A legislação, por imposição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2015, obriga “apresentação de toda pessoa presa à autoridade judicial no prazo de 24 horas”.

    Números
    Até agora, em 2024, 65.119 tiveram prisão preventiva decretada. Outros 389 curtiram prisão domiciliar. Supostamente, porque não há controle.

    Raio-X
    Entre os estados com maior número de audiências de custódia estão São Paulo, 25,5 mil; Minas, 13,9 mil; e Rio Grande do Sul, 11,9 mil.

    Bandidagem celebra
    A audiência de custódia é invenção do ministro Ricardo Lewandowski (Justiça), então presidente do CNJ, que “legislou” sobre o assunto.

    Porta rotatória
    Agora legislando a sério, o Senado discute alterações que impeçam que as audiências de custódia continuem uma “porta rotatória” da cadeia.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/audiencias-de-custodia-soltam-40-dos-criminosos)

  24. Miguel José Teixeira

    Finalmente o “piôco da casa do espanto” conseguiu realizar um dos seus sonhos. . .

    “Deputado do PT Chico Vigilante erra o nome de Musk: Elen Muski”
    (José Simão, FSP, 13/04/24)

    . . .ser citado na Coluna do Macaco Simão!

  25. Miguel José Teixeira

    Ainda não acertou o ABCedário com as emPreiTeira$!

    “Governo Lula não retomou nenhuma das 3.700 obras de educação paradas”
    (Paulo Saldaña, FSP, 13/04/24)

    O governo Lula (PT) ainda não reiniciou nenhuma das 3.783 obras de educação básica paradas em todo país após quase um ano do anúncio de um grande plano para destravar as construções.

    O MEC (Ministério da Educação), comandado por Camilo Santana, não conseguiu fechar um único termo de compromisso com prefeituras para permitir a retomada.

    Reiniciar obras paradas, sobretudo de creches, é uma promessa do presidente desde início do governo. Lula planeja eventos pelo país para inaugurações e o tema é tratado como prioridade no Palácio do Planalto.
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2024/04/governo-lula-nao-retomou-nenhuma-das-3700-obras-de-educacao-paradas.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha)

  26. Miguel José Teixeira

    Ainda sobre mapa a discórdia. . .

    “O perfil do presidente Lula se manifestou sobre o tema. O petista compartilhou uma publicação com a imagem do mapa e escreveu que a Terra é redonda.”
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/04/ex-presidente-do-ibge-ve-ruido-excessivo-em-debate-sobre-mapa-com-brasil-no-centro-do-mundo.shtml)

    Só pra PenTelhar. . .
    Que a Terra é redonda, como descobriu o lula, todos nós sabemos.
    Agora, o que não sabemos é que, em sendo a Terra redonda, como o lula consegue fazer cagadas nos 4 cantos?

  27. Miguel José Teixeira

    Próxima parada: baixo clero!

    . . .”Lira conhecerá os rigores de uma maldição que marcou a trajetória de antecessores que não souberam se reinventar.”. . .

    “Arthur Lira flerta precocemente com maldição da ex-presidência”
    (Josias de Souza, Colunista do UOL, 14/04/24)

    Em oito meses e meio, quando o Congresso entrar em recesso, Arthur Lira descobrirá que o olimpo não tem escada. Dali a mais dois meses, na alvorada de um novo ano legislativo, seja qual for o resultado da sucessão interna da Câmara, as portas já não se abrirão sozinhas. Não haverá mais mansão oficial, geladeira cheia, mordomos e jatinhos da FAB à disposição da divindade. Lira conhecerá os rigores de uma maldição que marcou a trajetória de antecessores que não souberam se reinventar.

    Marco Maia não conseguiu se reeleger deputado pelo Rio Grande do Sul. O paulista João Paulo Cunha, o potiguar Henrique Eduardo Alves e o carioca Eduardo Cunha fizeram escala na cadeia. O primeiro, carbonizado pelo mensalão, renunciou ao mandato . O segundo, após exercer 44 anos de mandatos ininterruptos como deputado, perdeu uma eleição para o governo do Rio Grande do Norte. Tentou retornar à Câmara, mas foi novamente barrado pelo eleitor. O terceiro, artífice do impeachment de Dilma Rousseff, foi afastado do cargo pelo Supremo Tribunal Federal antes de ser cassado pelos colegas.

    Rodrigo Maia, um dos presidentes mais longevos da Câmara, amargou o naufrágio do plano de fazer um sucessor. Seu candidato, Baleia Rossi, foi esmigalhado por Arthur Lira. Representante do Rio de Janeiro, Maia virou secretário da gestão João Doria, em São Paulo. Vigiado pela Abin paralela de Bolsonaro e acossado pelo bolsonarismo nas redes sociais, anteviu um novo fiasco ao se abster de tentar a sorte das urnas. Migrou para a iniciativa privada.

    Alheio à síndrome do que está por vir, Lira desafia o ocaso exercitando o pecado capital da soberba. Apaixonado pela própria voz, acomodou Alexandre Padilha, o articulador político do Planalto, na caixa dos “desafetos pessoais”. Chamou-o de “incompetente”. O tiro ricocheteou no dono da articulação. Lula atirou de volta: “Só de teimosia, Padilha vai ficar muito tempo nesse cargo”.

    Pressentindo o cheiro de queimado, o deputado Elmar Nascimento, candidato de Lira à própria sucessão, levou as mãos ao extintor. Tenta apagar nos bastidores o incêndio que afugenta o governo para candidaturas alternativas. Os poderes de Lira decrescem na proporção direta do avanço do calendário eleitoral.

    Logo, logo, premidos pela necessidade de acomodar aliados nas prefeituras de seus redutos, os deputados estarão mais interessados nas urnas do que na agenda econômica do ministro Fernando Haddad (Fazenda). Algo que transforma a irascibilidade de Lira numa aposta arriscada. Com sua “teimosia”, Lula sinaliza a disposição de demonstrar que a divindade da Câmara e o pedaço do centrão que carrega o seu andor têm mais a perder do que o Planalto. Todos os ingredientes desse embate estão impregnados de ardis.

    Proprietário da pauta do plenário da Câmara, Lira pode facilitar ou infernizar o segundo ano de um governo que mantém um olho na inflação dos alimentos e outro na curva descendente das pesquisas. Dono do Diário Oficial, Lula como que convida o imperador da Câmara e sua turma a lançarem um olhar para a caixa registradora da Codevasf, da Caixa Econômica Federal e dos ministérios terceirizados ao centrão.

    Sabe-se que, nesse jogo, uma mão suja a outra. Lula não ignora que seu governo alimenta parlamentares que estarão na trincheira inimiga em 2026. Minoritário no Congresso, move-se como se desejasse esclarecer que todos os que quiserem continuar comendo na mesa do seu governo terão pelo menos que ajudar a lavar os pratos.

    Lira abespinhou-se com o Planalto contra um pano de fundo manchado pelo caso Marielle Franco. Um pedaço do centrão uniu-se à milícia parlamentar de Bolsonaro na malograda articulação para abrir a cela do deputado Chiquinho Brazão, um dos acusados de encomendar a execução de Marielle. O soberano da Câmara enxergou as digitais do articulador político do Planalto na difusão da maledicência segundo a qual sua debilidade ficou gravada no painel eletrônico que manteve o preso na tranca. Daí os disparos contra Alexandre Padilha.

    Para desassossego de Lira, Padilha continua dando expediente na Presidência da República. A presença de Chiquinho Brazão e seus cúmplices em presídios federais evidencia uma mudanças dos ventos na Polícia Federal. A corporação desmonta velhas blindagens. O mesmo ânimo parece pautar as ações da Procuradoria-Geral da República. Fechou-se a fábrica de escudos que operava sob Augusto Aras.

    Nesse contexto, até os aliados começam a avaliar que Arthur Lira, cultor de mumunhas orçamentárias e sócio fundador da confraria do antigo orçamento secreto, brinca de corda sem atentar para o nó que asfixiou alguns dos seus antecessores. No Planalto, imagina-se que Lira, trancado em seus rancores, desperdiçará um naco do final de semana para desarmar o espírito.

    (Fonte: https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2024/04/14/arthur-lira-flerta-precocemente-com-maldicao-da-ex-presidencia.htm)

  28. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Coluna CH, DP, 14/04/24)

    …o plano ‘tolerância zero’ foi substituído pelo ‘segurança zero’.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    E. . . bailantas mil! Né ministrim lewandobailowki?

  29. Miguel José Teixeira

    Da infindável série: “a viúva é rica e os abastecedores dos seus cofres são mansos”!

    “Deputados estaduais consomem R$34,4 milhões”
    (Coluna CH, DP, 14/04/24)

    Parlamentares das 26 assembleias legislativas estaduais, mais a Câmara Legislativa do Distrito Federal, impõem ao pagador de impostos salgada folha de pagamento: cerca de R$34,4 milhões todos os meses para bancar os belíssimos salários de 1.060 excelências regionais. O elevadíssimo custo é apenas do salário, sem considerar penduricalhos ou verbas de gabinete e cotão parlamentar, que turbinam os ganhos e em alguns casos podem dobrar os salários desses parlamentares.

    Indexador malandro
    Deputados estaduais de 22 assembleias legislativas atrelaram os salários a dois terços do valor embolsado por deputado federal.

    Até o ruim é bom
    Só cinco estados (SE, PE, RJ, PR e RS) têm salário menor do que os R$33.006,39 garantidos via indexador, mas o menor é de R$25,3 mil.

    Extremos
    As assembleias têm entre 24 e 94 parlamentares. A Alese é a de menor custo, R$607 mil mensais. A Alesp é a mais cara, R$3,1 milhões por mês.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/sergio-moro-reitera-meu-papel-e-fazer-oposicao)

    Só pra inticar, como já dizia o saudoso Horácio Braun:
    Se pelo menos essa imensa colônia de parasitas fizesse os deveres de casa!

  30. Miguel José Teixeira

    Na pleura!

    “O único ‘Norte’ que eu vejo [no governo] é o ministro Haddad (Fazenda) querendo cobrar mais tributo para o Lula poder gastar mais”, disse Moro.”

    “Sergio Moro reitera: ‘Meu papel é fazer oposição’”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 14/04/24)

    O senador Sergio Moro (União-PR) voltou a afirmar, em entrevista ao podcast Diário do Poder (no Youtube, neste domingo) que seu principal papel no momento é de fazer oposição ao governo Lula (PT). Ex-juiz responsável pela operação Lava Jato, que desvendou o maior escândalo de corrupção da História e prendeu, em 2018, o atual presidente da República, o agora senador paranaense se impressiona com a falta de rumo da administração petista: “Lula não tem projeto de País”.

    Norte para baixo
    “O único ‘Norte’ que eu vejo [no governo] é o ministro Haddad (Fazenda) querendo cobrar mais tributo para o Lula poder gastar mais”, disse Moro.

    Insegurança
    “O governo federal não tem política de segurança”, protestou o senador, que foi ministro da Justiça no início do governo Jair Bolsonaro.

    Projeto, zero
    A falta de plano para a segurança se comprova pelo número de projetos da área enviados pelo Executivo ao Congresso: “zero”, lembrou Moro.

    Desgoverno
    “Quando o Congresso faz alguma coisa, vem lá o presidente e veta o ponto central do projeto [sobre fim das saidinhas]”, avaliou o senador.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/sergio-moro-reitera-meu-papel-e-fazer-oposicao)

    Matutando bem. . .
    É exatamente essa linha de raciocínio que faz com que os parasitas de todos os naipes odeiem o Moro!
    Nunca esqueço o triste fim político do nosso Constituinte Nota 10, o então Deputado Federal Vilson Souza. Ele teve a coragem de afirmar que o Congresso Nacional é um balcão de negócios. . .

  31. Miguel José Teixeira

    Acredite, se quiser!

    “Lula afirma que criaria um decreto proibindo a mentira no Brasil”
    (Naian Lucas Lopes, Último Segundo, portal iG, 12/04/24)

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso em um frigorífico no Mato Grosso do Sul nesta sexta-feira (12), propondo um decreto que tornaria a mentira uma atividade proibida no Brasil, com consequências de prisão para os infratores.
    . . .
    (+em: https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2024-04-12/lula-diz-que-criaria-um-decreto-para-proibir-a-mentira.html)

    Revisitando o Saudoso Tremendão!
    . . .
    “Pega na mentira, pega na mentira
    Corta o rabo dela, pisa em cima
    Bate nela, pega na mentira”
    . . .
    (https://www.youtube.com/watch?v=e0yZkLAN4CE)

  32. Miguel José Teixeira

    Vai que cola!

    . . .”O presidente da Câmara tem um caminho para constranger o governo e ao mesmo tempo fazer um bem ao país.”. . .

    “Uma proposta para Lira se vingar de Lula”
    (Carlos Graieb, O Antagonista, 13/04/24)

    Arthur Lira (foto) está fulo da vida com o Palácio do Planalto. Eu tenho uma sugestão para fazer ao presidente da Câmara. Uma ideia de vingança contra o governo Lula.

    Mas vamos primeiro traçar o cenário.

    Lira quer emplacar o deputado Elmar Nascimento (União-BA) como seu sucessor no comando da Câmara. Nesta semana, a campanha passava por uma aproximação com os bolsonaristas.

    Lira e Elmar prometeram apoio no seguinte enredo: livrar da prisão provisória Chiquinho Brazão (União-RJ), acusado de ordenar o assassinato da vereadora Marielle Franco, para mandar ao STF um recado sobre a necessidade de conter-se diante das prerrogativas dos parlamentares; em seguida, encaminhar a cassação do deputado fluminense, para mostrar que o propósito não era simplesmente deixá-lo impune.

    Na quarta-feira, Brazão foi mantido na cadeia com o voto de 277 deputados, 20 a mais que o necessário.

    Retaliação
    Lira atribuiu a derrota à movimentação do petista Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais. Os dois já não se bicavam. Depois do episódio, Lira disse em público que o ministro é “incompetente” e seu “desafeto pessoal”. Também deixou subentendido que o governo pode enfrentar dificuldades na Câmara nos próximos tempos.

    Há várias possibilidades na mesa. Por exemplo, derrubar um veto imposto por Lula ao pagamento de emendas parlamentares. A matéria deve ser apreciada brevemente pelos deputados.

    Faço a seguinte ponderação ao presidente da Câmara: isso equivale a empunhar a garrucha num filme de cangaceiro. É o poder local guerreando com o poder federal para gastar um dinheiro que o Brasil não tem.

    Chego à minha sugestão.

    Que tal reformar o Estado?
    Nesta semana, Lula anunciou a abertura de 6.640 novas vagas no funcionalismo. Ele também promete abrir 100 novos institutos federais de ensino até o fim do mandato.

    Depois das restrições a contratações e aumentos nos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro, o petista quer voltar a expandir a máquina federal. E faz isso sem acenar com nenhuma espécie de reforma da administração pública, como uma racionalização das carreiras ou a criação de avaliações por desempenho, que está prevista na Constituição, mas jamais foi regulamentada.

    Lula age para agradar sua base sindical, gastando um dinheiro – sejamos redundantes – que o país não tem. O Brasil não pode se dar a esse luxo.

    Ora, no ano passado, Arthur Lira estava todo empolgado com a ideia de fazer avançar na Câmara a PEC 32, um projeto de reforma administrativa. Fazia discursos de estadista, dizendo que “melhorar a eficiência do Estado seria uma importante sinalização para o mundo de que o Brasil está entrando na modernidade”. Em entrevista a Crusoé em agosto de 2023, o presidente da Câmara declarou: “O momento da reforma administrativa é agora”. Desde então, o assunto sumiu das conversas.

    Vai puxar a garrucha?
    Se tirasse da gaveta a PEC 32, Arthur Lira teria a vingança perfeita contra o governo. Obrigaria Lula a gastar muita energia e muito capital político para tratar do assunto. Teria oportunidades de sobra para pôr em evidência as alianças corporativistas entre o PT e o sindicalismo. E poderia deixar um legado verdadeiramente significativo ao país em sua passagem pela presidência da Câmara.

    Infelizmente, este é um ano de eleições. Do ponto de vista dos parlamentares federais, praticamente já está acabando. Além do mais, políticos não gostam de mexer em assuntos delicados às vésperas de eleições. São pequenas as chances de que Lira se arrisque em um plano tão ambicioso.

    Em vez de fazer a coisa certa para o país, ele provavelmente vai puxar a garrucha.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/uma-proposta-para-lira-se-vingar-de-lula/)

    Matutando bem. . .
    Bem ao estilo “causar dificuldades para oferecer facilidades”!

  33. Miguel José Teixeira

    O novo “símbolo nacional” inventado pelo presidente do IBGE, começou a render!

    “IBGE causa polêmica com Inglaterra ao atribuir Ilhas Malvinas a Argentina”

    No novo mapa-múndi divulgado pelo IBGE esta semana, as Ilhas Malvinas e as Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul aparecem como territórios argentinos.

    O que aconteceu
    Novo mapa elaborado pelo IBGE tem o Brasil no centro da projeção e marcações que indicam os países que compõem o G20. O mapa também indica aqueles que possuem representação diplomática brasileira.

    As Ilhas Malvinas e as Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul são alvos de disputa entre o governo argentino e o governo britânico.

    Decisão do IBGE é alinhada com a posição do Itamaraty de apoio à Argentina.

    Em janeiro, o Itamaraty divulgou um comunicado à imprensa em que defendeu a soberania argentina sobre os territórios marítimos.

    O contexto histórico do conflito pelas Ilhas Malvinas se origina nos anos 1830, quando o arquipélago foi reivindicado pela Espanha, Reino Unido e Argentina. Em 1833, o império britânico expulsou os argentinos das ilhas e assumiu o controle. Desde então, a Argentina reivindica a soberania do território.

    No século seguinte, a Argentina, durante ditadura militar, decidiu tentar reconquistar o território instaurando um conflito. No entanto, em 1982, o Reino Unido reassumiu o controle das Ilhas Malvinas. O arquipélago é chamado de Ilhas Falkland pelos britânicos.

    O Reino Unido venceu a guerra. Durante o conflito, cerca de 649 argentinos morreram, mais que o dobro do número de britânicos mortos (255)

    (Fonte: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2024/04/13/mapa-do-ibge-atribui-ihas-malvinas-e-georgia-do-sul-e-sandwich-a-argentina.htm)

    Matutando bem. . .
    A corja vermelha é especialista em criar encrencas para o seu chefete!

  34. Miguel José Teixeira

    Enquanto isso. . .na na PeTezuela – República dos ex presidiários, o ex presidiário zédirceu vai se estabelecendo! Te cuida, padilha!

    . . .”Ex-ministro condenado pelo mensalão e pelo petrolão publicou artigo para defender regulação das redes sociais e desvendar o que seria o plano maléfico de Elon Musk no Brasil.”. . .

    “José Dirceu quer regular o que você publica”
    (Redação O Antagonista, 13/04/24)

    Em processo artificial de reabilitação política, o ex-ministro José Dirceu, condenado pelo mensalão e pelo petrolão, publicou um artigo neste sábado, 13, para defender a regulação das redes sociais. O texto, publicado por O Globo com o título, “Sem regulação, plataformas digitais viram ameaça”, defende o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes das acusações de censura por mandar bloquear perfis.

    “Como o Brasil não conta com arcabouço regulatório para deter a desinformação nas redes, é fácil tentar atribuir ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, o papel de censor. É isso que tentam fazer os bolsonaristas desde o início dos inquéritos que investigam fake news e milícias digitais. Eles ganharam o apoio de um peso pesado: o bilionário Elon Musk, dono do X, que abriu artilharia contra Moraes, indo buscar notícia velha, os ‘Arquivos Twitter’ de funcionários da empresa que trazem informações de 2020 e 2022 sobre contas bloqueadas por determinação do ministro do STF”, diz Dirceu.

    Desde que Musk começou a reclamar das decisões judiciais que restringem o uso do X por alguns brasileiros, petistas e governistas retomaram os clamores pelo PL das Fake News, cujo conteúdo foi rejeitado pelo Congresso Nacional.

    Teorias conspiratórias
    Na sequência do texto, Dirceu veste a camisa de analista político, mas não vai além das teorias conspiratórias que circulam na esquerda nacional desde que o dono do X resolveu reclamar de Moraes com o apoio dos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

    “Nada, em política, é por acaso. As falas de Musk, imediatamente aplaudidas pelo clã Bolsonaro e correligionários, fazem parte da estratégia de tentar impedir, pela pressão política, a prisão do ex-presidente Bolsonaro. Mas Musk não quer só salvar um aliado. A volta da extrema direita ao poder no Brasil lhe seria conveniente para os negócios. Além do X, ele é CEO da Tesla, fabricante de carros elétricos e, neste momento, concorrente dos chineses da BYD, que assumiu a infraestrutura da Ford na Bahia”, diz o amigo da China Dirceu.

    E o lítio?
    Atenção para a sequência do plano maléfico de Musk desvendado pelo condenado no julgamento do mensalão:

    “Musk depende das baterias de íon de lítio que alimentam esses veículos. O Brasil é o quinto maior produtor no mundo do mineral, com 2.200 toneladas métricas por ano, segundo o governo, volume bem distante da Austrália, que produz 55 mil toneladas por ano, mas ainda assim território disputado. Musk é também dono da Starlink, que oferece conexão via satélite em locais remotos. Em 2022, firmou acordos com o governo Bolsonaro para atender à Amazônia. Segundo a Anatel, a Starlink é responsável por 37,6% dos assinantes de alta velocidade em localidades remotas do país.”

    Quem quiser que acredite nas intenções democráticas alegadas por Dirceu no artigo. Como ele mesmo disse, contudo, “nada, em política, é por acaso“.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/jose-dirceu-quer-regular-o-que-voce-publica/)

    Só pra PenTelhar. . .
    E o nióbio, ex presidiário zédirceu?

  35. Miguel José Teixeira

    Matutando sobre a charge. . .

    Qualquer foto de corruPTo que for colocada, soará como um verdadeiro prêmio para os demais.

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