SECRETÁRIO VÊ DA SUA JANELA O MATO SE TRANSFORMAR EM UM LABORATÓRIO DE ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL



Outro dia, em outra infeliz e imatura observação, o secretário de Educação de Gaspar, o curioso na área, jornalista Emerson Antunes, vindo de Blumenau, apadrinhado e indicado na vaga do PSD de Gaspar por seu aparentado o deputado estadual, Ismael dos Santos, viu da sua janela do seu gabinete na secretaria municipal só mato e que crescia num terreno do mais antigo e modelo colégio estadual da cidade, o Honório Miranda.

Agora, e pouco tempo depois, está vendo uma obra. O mato que o incomodava, estava num terreno horta que se abandonou forçadamente pela epidemia.

Também não vou escrever de outras observações, nem da que muito recentemente, na escolha de vagas dos ACTs municipais, Emerson usou o diretor da sua secretaria, e ex-diretor do Honório, Antônio Mercês, para pedir o uso do pátio do Colégio e assim servir aos que precisavam de um estacionamento para seus carros e não se tinha gratuitamente próximo da sua secretaria.

Nenhum óbice ao pedido do educandário maltratado pelo secretário.

Vou escrever como o Honório Miranda está transformando aquele pedaço de terra que tanto incomodava o secretário Emerson num laboratório de Ciências para contribuir decisivamente na formação de gente, na maioria humilde, e que valoriza a escola pública.

Ele servirá para aprimorar as aulas de química, física, biologia e os demais componentes curriculares, segundo o diretor do educandário, Dioney Luiz Fernandes.

A notícia é bem diferente do desânimo e na má comparação entre o ensino do Honório com o suposto bem melhor do privado, e cujo fato, causou ampla repercussão e comoção na cidade. É alvissareiro. A má comparação feita pelo secretário Emerson não foi exatamente contra o Honório com quase 90 anos de história, mas em tom de desdém, contra milhares de egressos e suas oportunidades diminuídas devido serem ex ou alunos de uma escola públicas.

Com o novo passo, ao contrário da Educação municipal que patina por causa da ocupação política partidária, o Honório continua se renovando, atualizando-se por intermédio da liderança, do seu corpo docente, e na integração com os esforços comunitários via a Associação de Pais e Professores.

É isto que o deixa o Honório vivo como agente atualizado e de transformação, além do papel de formar e transferir conhecimento a gente que faz da escola um horizonte de superações, inclusive de discriminações.

Emerson por exemplo ainda está devendo à cidade uma melhora no Ideb – que por Justiça a ele, diga-se, herdou em queda da ex-secretária e agora vereadora Zilma Mônica Sansão Benevenutti, MDB -, mas principalmente, novas vagas para creches, contraturno, escola em tempo integral, ensino de línguas entre outras atividades no âmbito pedagógico competitivo, isto sem falar no suporte cultural ao ensino fundamental e básico.

Retomando.

Com todos os percalços próprios do ambiente público, professores, pais e alunos liderados por um grupo diretivo, não deixam o Honório ser o patinho feio do ensino como injustamente se tentou qualificá-lo na prefeitura de Gaspar e que o governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, se não apoiou explicitamente tal imprópria abordagem, implicitamente a avalizou, ao tentar abafar o caso, apenas para justificar o empreguismo político e naquilo que não se consegue modificar na área municipal.

Segundo o diretor Dioney, na notícia que circula na cidade, “no laboratório que está surgindo, será possível fazer experimentos, onde o aluno vivenciará na prática os conteúdos debatidos em sala de aula, adquirindo conhecimento científicos necessários para uma boa formação”

E completa: “com a chegada no novo Ensino Médio, além do sonho, o laboratório se torna necessário”. Ou seja, está se fazendo acontecer não só para esta geração que está no Honório, mas deixando o legado para os futuros alunos dele. É a parte da Gaspar acordada.

TRAPICHE

Onde estava o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, ontem? Em Florianópolis, por exemplo, estavam no DNIT dois cabos eleitorais dele, o vereador Francisco Solano Anhaia e o presidente da Fundação Municipal de Esportes e Lazer, Roni Jean Muller, defendendo a Margem Esquerda.

Foram pedir as lombadas eletrônicas, redutores de velocidade ou passarelas de travessia da duplicada BR-470. Se o prefeito não foi lá porque elegeu como prioridade outros encontros, não devia estar no seu lugar o secretário de Planejamento Territorial, Jean Alexandre dos Santos, ou o vice Marcelo de Souza Brick, PSD? O que a FMEL tem a ver com este assunto tratado na capital?

O “Conselho da Cidade”, o que não é regulamentado, o que lançou Kleber Edson Wan Dall, MDB, candidato, se reuniu na segunda-feira. Sobre as decisões pouco se sabe. No site da prefeitura, onde oficialmente devia estar o registro, num um pio.

A UTI de Covid-19 do Hospital de Gaspar que já teve 20 leitos, foi diminuída com dez e há meses estava vazia com pessoal caro de plantão para a eventual emergência, voltou a ser ocupada. Estão la quatro pacientes de outros municípios e um de Gaspar. Sobre torná-la definitiva, nada, nadinha de nada.

Os números da propaganda que incomodam. O vereador José Carlos de Carvalho Júnior, MDB, rifado para ocupar a secretaria da Saúde e nomeado em cargo efetivo de ensino médio, está comemorando que a sua rede social obteve 700 seguidores.

Já o vereador Amauri Bornhausen, PDT, o que quer soluções para a área da Saúde, e por isso é o patinho feio da base de apoio de Kleber Edson Wan Dall, MDB, na Câmara, na mesma rede social, diz que bateu os 2.000 seguidores inscritos.

O prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, está perdendo claramente o discurso da Saúde como candidato. Culpa dele e o caos que gerou na área para a população mais carente. Começou pela escolha da secretária para tocar tudo isso, e isso, tem dedo familiar e religioso. Ou seja, não tem ou deve reclamar daquilo que deu causa.

E agora, Kleber quer colocar a casa em ordem. Talvez seja tarde demais e pode estar incorrendo em novo erro. Nomeou Allan Vieira para ser superintendente de Saúde de Gaspar. Especialidade do Allan: leiloeiro. Perguntar não ofende o que vai ser leiloado na área de saúde? O que já se sucateou nela?

O prefeito aproveitou para nomear Ângela Genésia Correia Nunes dos Anjos como diretora geral administrativa em Saúde.

Ela é especializada na área de tributação. Lá ela não deve tributar ninguém, espera-se que olhe com lupa como estão sendo aplicados os tributos que movem o setor público, especialmente o da Saúde. Ele “come” montanhas de dinheiro e não traz resultados para a cidade e os cidadãos.

Enquanto isso, o ex-prefeito três vezes e agora candidato a deputado estadual, Pedro Celso Zuchi, PT, esfrega na cara da gestão de Kleber o que um fez em 12 anos e o outro piorou em cinco. E depois sou em quem exagero e preciso ser punido. Está fácil e aos olhos de todos o discurso de candidato de oposição. Nem reunião dos “conselheiros da cidade” resolverá.

Amanhã tem um encontro paralelo do PL de Gaspar, que o vice presidente do partido, Márcio Cezar o apelidou de “encontro dos patriotas”, que nada tem a ver com o partido Patriotas, sem votos na última eleição e sumido por aqui. Garantem os organizadores, que devido a Covid, limitaram à presença de convidados, mas 120 haviam confirmados.

Se este número for para valer, o encontro extra do PL de Gaspar, será maior que o oficial organizado pelo deputado Ivan Naatz – candidato à reeleição – e o vereador Alexsandro Burnier, o que não é de oposição e nem de situação, feito em Blumenau na divisa com Gaspar?

Aliás, na entrevista que deu a Rádio 90 FM ontem, Márcio Cézar não poupou críticas ao seu ex-deputado Ricardo Alba, PSL. Ele fez os exagerados 4.426 para um candidato de fora no ano de 2018. “Não honrou os votos dos gasparenses”, concluiu Márcio.

Alguém se lembra quem foi o mais votado na corrida a deputado estadual naquele ano de 2018 aqui em Gaspar? Pedro Celso Zuchi, PT, com 9.722 votos. Este fato por si só mostram que as minhas contas ganham valor e se estabelecem nas mesas dos “conselheiros”, çábios”, marqueteiros porque retratam realidades passadas para o presente.

Elas vêm de números. Realidade sem pragmatismo é fantasia e político-candidato gosta de fantasia. Volto a mastigá-las aos que estão sendo ludibriados por números que nunca existiram e dificilmente se estabelecerão em outubro deste ano. Não há espaços para fantasias. Sonhos, talvez!

Aos fracos de memória, lembro que o terceiro colocado e concorria a reeleição e não se reelegeu foi Jean Kuhlmann, PSD, apoiado por Marcelo de Souza Brick e que fez 1.734 votos; o quarto foi Ismael dos Santos com a estrutura da Igreja e se reelegeu com os 1.313 votos daqui, o quinto Luiz Fernando Cardoso, o Vampiro, MDB, também eleito, tendo como cabo eleitoral Francisco Solano Anhaia e os Mullers na Margem Esquerda.

E o sexto mais votado em Gaspar foi Jerry Comper, MDB, que substituía o recém falecido presidente da Alesc, Aldo Schneider, numa dobradinha do vereador Ciro André Quintino, MDB e o ex-prefeito, Adilson Luiz Schmitt, sem partido.

Qual a razão desse desfile de números do passado? Para mostrar que tem gente que não sabe fazer contas e outros que sabem, mas enganam por ai alimentados por fantasias. Se tiver dois candidatos aqui, o colégio eleitoral de 50 mil se dividirá em cinco partes parecidas.

O resto terá uma parte, que serão dez mil votos. Sabem quantos deputados ganharam votos em Gaspar em 2018? 330. E só um era daqui. Com um, dois ou três candidatos a deputado estadual, a realidade dos 330 não mudará.

E dos três candidatos a deputado estadual postos oficialmente na praça em Gaspar como sendo daqui, só um tem o pré-aval oficial do partido. E não é Kleber. Acorda, Gaspar!

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