Voltei. E como antes e sempre, escreverei para mim mesmo ler. Vou tentar ser breve. Na foto acima, da direta para a esquerda está o prefeito de Gaspar, Paulo Norberto Koerich e seu vice, Rodrigo Boeing Althoff, ambos do PL.
Estou tristemente, mais uma vez, de alma lavada. E quem a lavou desta vez foi o suplente de vereador em Blumenau pelo Partido Novo, Halley Edson da Silva (3.483 votos). A campanha dele teve o durão ex-promotor Odair Tramotim derrotado no primeiro turno para o atual prefeito de lá, o delegado e ex-deputado estadual de primeiro mandato, Egídio Maciel Ferrari, PL (ex-PTB).
O vídeo abaixo, que inicialmente correu e se fez um hit nos aplicativos de mensagens de Blumenau e principalmente Gaspar, também ganhou as redes sociais de lá e daqui – até porque o autor não fez qualquer restrição à circulação e exposição dele. E nas publicações com comentários abertos, o “delegado prefeito” Paulo Norberto Koerich, PL, foi questionado. É só olhá-las. Gente que estava dando o benefício do tempo, esperando por mudanças, escondida e até com medo, atreveu-se. Hum! E quando a porteira é aberta, passa um, passa uma boiada.
O candidato do Novo daqui e que nem deu para o cheiro devido à falta de votos, Ednei de Souza, serventuário da Justiça, apressou-se em dizer que não tem nada a ver com o vídeo. Todavia, avaliza-o. Ednei é um dos que deram tempo para o “delegado prefeito” dizer a que veio. “Estou decepcionado como gasparense”, referindo à falta de resultados e mudanças prometida por Paulo se eleito. E foi. Paulo em ambientes cruciais como Saúde, Hospital, Obras, Administração e nesta conturbada área do Planejamento Territorial está patinando. “Estão devendo explicações e resultados. O tempo está se esgotando“, observa Ednei.
O “delegado prefeito” Paulo já tem novo superintendente de comunicação, Jefferson Douglas da Silva, também vindo de Blumenau. Ele está exibindo um invejável currículo. Se não cuidar, vai desmanchá-lo. Todavia, diante de algo tão grave e a cidade em ebulição, há um silêncio sepulcral naquilo que já deveria ter sido esclarecido. Douglas substituiu a Felipe Rodrigues, também vindo de Blumenau e que bateu em retirada há dois meses, diante de tanto improviso, problemas e principalmente interferências, arapongagem e fofocas nesta área tão crucial para qualquer governo, instituição, empresa ou produto.
Eu poderia repisar e explicar este vídeo acima. Entretanto, quem é meu leitor ou leitora, que os poderosos de plantão de ontem e hoje dizem não existirem além da minha imaginação, já sabiam que esta área do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável ligada à secretaria de Planejamento Territorial, ambas são cumbucas cheias de marimbondos de fogo e que auto se complementam nos problemas.
CUMBUCAS CHEIAS DE MARIMBONDOS DE FOGO
Elas são dominadas, não exatamente pelo poder público, mas por interesses externos de empresários, investidores e empreiteiros. São os mesmos que quase derrubaram o ex-prefeito e médico veterinário Adilson Luiz Schmitt (2005/08) eleito no MDB e hoje sem partido.
Adilson foi criador do primeiro Plano Diretor de Gaspar. O Plano Diretor está defasado há dez anos na obrigação de atualizá-lo conforme pede o Estatuto das Cidades. Essa gente, também já dançou junto – porque o candidato dela não logrou êxito – com Pedro Celso Zuchi, PT, principalmente nos mandatos de (2009 a 2016). Mas, o pior veio depois. Ela foi enganada, traída e até extorquida – como se deduz pelos áudios editados distribuídos nos aplicativos de mensagens – e alguns deles publicados aqui – envolvendo os ex-secretários Alexandre Jean dos Santos, PSD, e Jorge Luiz Prucino Pereira, PSDB, nos mandatos do “queridinho” dela, Kleber Edson Wan Dall, MDB (2017/2024). Pelo menos um dos áudios editados foi enterrado na CPI do “não sei de nada”, sob a batuta do mais longevo dos vereadores José Hilário Melato, PP.
Foi por isso tudo que a cidade optou pela suposta mudança via o voto. E os que mandam na cidade desde antigamente, também validaram o candidato dessa mudança. E aí começa o nó.
Então, à esperada mudança, pelo jeito, terá que vir ao modo como os que estão enrolados querem – ou lhes foi prometido – pelos governantes do passado: vingança para uns; punições para questionadores; e benefícios para os seus.
Ao invés de fazer uma escolha menos questionada, ou então com a devida proteção, discrição e antecipação contra aquilo que fatalmente viria explodir – e explodiu – em dúvidas o governo do “delegado prefeito” dobrou a aposta com a nomeação do engenheiro Florestal, Michael Jackson Schoenfelder Maiochi para a secretaria de Planejamento Territorial se tornou um problema de imagem para o governo logo na já na primeira semana da nome
ação.
Michael que fez manchetes em Blumenau com seu problema, substituiu Ana Paula Lapolli Isensee, também vinda de Blumenau. O governo do “delegado prefeito” Paulo a rifou sem ela mesmo saber, como contei em A DEMISSÃO DA SECRETÁRIA DE PLANEJAMENTO TERRITORIAL DE GASPAR MOSTROU QUE O GOVERNO ESTÁ SEM RUMO E AINDA QUER QUE ESTE ESPAÇO SEJA CONIVENTE COM A FALTA DE TRANSPARÊNCIA, DEBATE, COMUNICAÇÃO TORTA E RESULTADOS DIFERENCIAIS PARA A CIDADE, CIDADÃOS E CIDADÃS.
A nomeação coloca, mais uma vez, o então famoso investigador e que já foi delegado regional, geral e até secretário de Segurança de Santa Catarina, numa exposição dolorosa e desnecessária. E depois sou eu quem exagero. Principiantes ou abusadores? Acham que não há gente que pensa do outro lado da mesa deles. Ainda mais em Blumenau onde essa notícia correu solta.
Agora, o erro está estabelecido. Vai ter que conviver com ele e a dúvida que o acompanha. Quem mesmo são os bruxos ou os interesses tão fortes que podem alimentar estes questionamentos capazes até de abater, exatamente, por falta de explicações e transparência, em momento tão crucial, a fama de um profissional policial investigador em final de carreira? Meu Deus! Muda, Gaspar!
TRAPICHE
Três pontos. O governo do “delegado prefeito” Paulo Norberto Koerich, PL, assumiu como sendo problemas meramente jurídicos, o emaranhado de dúvidas criados pela desatualização do Plano Diretor e a maçaroca suplementar estabelecida, aproveitando-se dessa desatualização, com sustentação duvidosa ou inventada no Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, referendado em audiências públicas vapt-vupt e com aprovação, sem debate, na Câmara de Vereadores. Então, por causa desse novo entendimento, tudo isso está sendo centralizado na procuradoria geral do município. A secretaria de Planejamento e a Defesa Civil são, neste instantes, decorativas.
Diante disso, o Ministério Público da Comarca está sendo informado das decisões jurídicas assinadas pelo procurador geral, Júlio Augusto de Souza Filho, também vindo de Blumenau. Elas, estão permitindo licenciamento ou obras ao arrepio dos que os técnicos concursados das áreas de Meio Ambiente e da secretaria de Planejamento Territorial, que até então, consideravam irregulares, ou até impossíveis de serem liberadas, sem incorrer em prevaricações desses técnicos.
Pela nova arquitetura de análise dos problemas pontuais na política urbana de ocupação do solo de Gaspar, ela se dará a partir do entendimento e pareceres da Procuradoria Geral. Assim, todas as ações pendentes na secretaria de Planejamento Territorial, da Superintendência de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (ainda oficialmente vaga com a saída de Ivan Burgonovo, também de Blumenau) e a Superintendência de Defesa Civil, serão centralizadas na Procuradoria Geral. Servidores relatam pressões. E o MP local e de Florianópolis, bem como o Tribunal de Contas deverão ser abastecidos de informações.
O que chama atenção? O foco. A “arrumação natural da casa” neste assunto se daria no conjunto da mudança do Plano Diretor – bom ou ruim para todos, mas uma base legal única e amplamente conhecida após debate com a sociedade. O outro é a prioridade. O governo vai atender os poderosos antes do povo, mal atendido na área da Saúde, onde sofre de duas formas: um saco de dinheiro para um Hospital doente e sem controle; por conta disso, os vulneráveis são mal atendidos e ao mesmo tempo desgastam a imagem do governo. Por isso, ele é obrigado a recorrer ao medo e processos para calá-las. Foi essa fragilidade econômica e de resultados, que se viu nas audiências públicas do primeiro quadrimestre.
Um zeloso comissionado ao saber das demissões dos comissionados indicados para o Meio Ambiente e o Planejamento, assegurou-me que eles só foram “demitidos” porque não tinham liderança, foram envolvidos pela burocracia e principalmente, pela manha dos servidores efetivos e técnicos para deixá-los sem ação do interesse do poder de plantão. Bom, se foi assim, é de se supor que de nada adiantará as novas nomeações. Ou então, o governo do “delegado prefeito” terá que admitir que ele não soube lidar com a situação, demorou muito a tomar as rédeas do processo e ainda, terá que demitir os efetivos e técnicos que, num primeiro instante, ainda serão subordinado ao novo nomeado.
Para a primeira observação, à falta de liderança dos escolhidos, então é notória de que o governo fez uma má escolha e tardiamente reconheceu e os sacou como se eles tivessem pedido para sair. E olha que tem assessoramento amigo nesta área de contratação e seleção que se diz especialista. Nos bastidores há fortes controvérsias de que não tinham liderança e qualificação. Para a segunda observação, é uma desculpa antecipada para voltar ao CIMVI – Consórcio Intermunicipal do Vale do Itajaí – de onde Gaspar nunca deveria ter saído. Esta volta, contudo, como já escrevi anteriormente, não se dará num passe de mágica. Será um processo razoavelmente longo. Então…
Três sinais de fraqueza do governador Jorginho Melo, PL. Ele veio a Blumenau “prestar” contas e distribuir recursos para palmilhar a sua reeleição. Nada contra. Na entrevista propaganda, onde ele sempre se comunica mal, Jorginho resolveu surpreender, ou ser ele mesmo. Questionado quando a Central dos Bombeiros da Polícia Militar retornaria a Blumenau – hoje está em Balneário Camboriú – ele disse que ela nunca saiu de Blumenau. Espantoso. E ainda enfrentou a imprensa. Mais espantoso ainda foi o de assinar este atestado de incredulidade levada por todos aos eleitores e eleitoras.
O pior do espanto neste caso, foi ver ao seu lado, mudos, surdos e sem reação avalizando tal amnésia ou insistência naquilo que o próprio governo de Jorginho Melo, PL, já havia admitido reavaliar, o prefeito de Blumenau, Egídio Maciel Ferrari e o ex-prefeito de lá, Mário Hildebrandt – hoje secretário de Defesa Civil e Proteção -, ambos do mesmo PL de Jorginho. Impressionante. Como acreditar em político. Diante da comoção e reação que tomou conta dos líderes comunitários, o governo do Estado voltou atrás, mas por notas oficiais. Credo.
O governador Jorginho Melo, PL, talvez tenha razão neste assunto. Mas, devia tratá-lo de frente. Num ambiente de eficiência – que não é o caso do seu governo, mas por enquanto ainda assim é no Corpo de Bombeiros -, somados a avanços tecnológicos e até por Inteligência Artificial, protocolos testados e redundâncias, pouco importaria onde estivesse uma Central de Comando para chamadas de emergência. Este fato seria despercebido, se não tivesse havido uma clara falha num atendimento relevante em Blumenau e que também se enrolou para ser admitido e corrigido.
Bombeiros são contratados e dispendiosamente treinados para estar em campo e não na burocracia. Se Jorginho Melo, PL, insinuou que gente que fica na burocracia neste papel nestas centrais estaria esperneando e usando a imprensa para criar terror se manter nessa burocracia e não no campo socorrendo a população, ele não fez a lição de casa: primeiro a de não mentir e fazer a sociedade de Blumenau de boba; segundo, enfrentar as resistências corporativas internas de frente; e terceiro, aprimorar aquilo que pode ser bom – ou necessário na evolução -, mas falhou.

Registro. Por vários anos, em pequenas notas, registrei o aniversário de Pedro João de Souza, o “seo cobrinha”, um homem de bem com a vida e as serenatas com o seu cavaquinho. Pois é. Ele morreu ontem e será enterrado nesta segunda-feira às 10h07min. O velório é na capela mortuária do cemitério Santa Terezinha, em Gaspar. Pedro João de Souza, é hoje um exemplo unânime de gente que curtiu a sua cidade, a família e os amigos. Ah, detalhe: ele morreu aos 107 anos (foto ao lado).
Perguntar não ofende: o que é feita da CPI do Capim Seco? O que é feita da comunicação dela? É outro segredo bem guardado. Então para que se faz CPI na Câmara de Gaspar e de assunto que já estava praticamente resolvido na Polícia Especializada? Muda, Gaspar!
Gente ligada ao “delegado prefeito” Paulo Norberto Koerich, PL, ao saber do vídeo de Halley Edson da Silva, tratou de desqualificar o autor e ao mesmo tempo, informar que o prefeito de Blumenau, Egídio Maciel Ferrari, PL, estava passando por perrengues, mas que ele tinha uma proteção marqueteira para esconder esses perrengues.
Não vou entrar no mérito da desqualificação até porque é o caminho mais curto, mas se for verdade que o “marketing” de Egídio Maciel Ferrari é eficaz e consegue esconder as suas fragilidades, isto só mostra por outro lado que uma das grandes fraquezas do “delegado prefeito Paulo Norberto Koerich, PL, é a comunicação. Quem lê este espaço está cansado de saber disso. Paulo está conseguindo uma marca nada boa para o seu governo exatamente porque enxerga culpados para a sua inércia nos outros que não ele próprio. É um erro após o outro. Incrível. Muda, Gaspar
1 comentário em “O GOVERNO DO “DELEGADO PREFEITO” PAULO VAI TENTAR, NO SEU SEXTO MÊS DA POSSE E QUASE DEZ MESES DEPOIS DA EXPLENDOROSA VITÓRIA DE 52,98% VOTOS VÁLIDOS CONTRA A CONTINUAÇÃO DE KLEBER E A VOLTA DE UM PREFEITO DE TRÊS MANDATOS, RECOMEÇAR A PARTE QUE INCOMODA INVESTIDORES”
O PT NÃO SABE O QUE FAZER SEM LULA, editorial do jornal O Estado de S. Paulo
A esquerda brasileira está encurralada entre o passado e o risco de se tornar irrelevante, dada sua profunda dependência da reeleição do presidente Lula da Silva para continuar no poder. Em recente entrevista ao programa Conversa com Bial, a ministra de Relações Institucionais e ex-presidente do PT, Gleisi Hoffmann, reconheceu, sem disfarçar um certo tom de lamento, que, “infelizmente, Lula terá de ser candidato” em 2026. Segundo ela, seu partido e a esquerda até “têm quadros políticos”, mas nenhum com “pegada popular” nem tampouco força eleitoral para “fazer disputa e ganhar da extrema direita” na próxima eleição presidencial.
É de reconhecer que a ministra está certa em um ponto. De fato, sem o nome de Lula nas urnas, um candidato que sempre será competitivo – e ainda mais com a força de incumbente movendo a máquina pública federal a seu favor –, não apenas o PT como a esquerda em geral amargarão anos a fio, é possível inferir, sem ter uma perspectiva de poder em âmbito nacional. Basta lembrar quão difícil foi até para Lula derrotar Jair Bolsonaro, um dos piores presidentes da Nova República, na eleição passada. Gleisi, no entanto, omitiu um fato e distorceu outro em sua análise da conjuntura política de seu campo ideológico.
Se o destino da esquerda, para o bem ou para o mal, é profundamente atrelado ao destino de Lula, e não de hoje, a responsabilidade por essa dependência é exclusivamente do presidente. Lula sempre sabotou qualquer movimento de renovação tanto no PT quanto no chamado “campo progressista” – seja o arejamento de lideranças, seja de ideias. Todos os que ousaram, ainda que timidamente, projetar sombra sobre Lula foram logo abatidos no nascedouro, restando ao incauto o culto à personalidade do demiurgo e/ou a posição de “poste” acaso desejasse ter alguma projeção política. Aí estão os exemplos de Dilma Rousseff e Fernando Haddad para desencorajar qualquer um que queira pôr à prova a lulodependência da esquerda.
Outra malandragem de Gleisi foi omitir que a razão para a esquerda “até ter quadros políticos”, mas nenhum deles ser eleitoralmente competitivo, é o fato de a esquerda não ter um projeto para o País, e sim, se tanto, um projeto para aferrar Lula ao poder sabe-se lá até quando. A esquerda brasileira é atrasada. Não enxerga nem o Brasil nem o mundo pelas lentes do século 21. Há uma profusão de análises e pesquisas, na imprensa profissional e na academia, demonstrando a desconexão que se estabeleceu entre a esquerda, em suas múltiplas derivações, e o eleitorado que, historicamente, sempre apoiou seus candidatos. O exemplo mais notório dessa desconexão, claro, é o próprio Lula, que, malgrado estar em seu terceiro mandato presidencial, é recalcitrante em reconhecer erros e se mostra incapaz de oferecer à sociedade um mero esboço de plano coerente, exequível e sustentável para o desenvolvimento do País.
Diante desse deserto propositivo, não resta alternativa a Lula, em particular, e à esquerda, em geral, a não ser apelar para essa suposta ameaça de retorno do que chamam de “extrema direita” à Presidência da República. Foi exatamente o que Gleisi vocalizou na entrevista, antecipando o tom da campanha eleitoral de Lula ou de quem ele ungir em 2026. Qualquer adversário do PT no ano que vem será invariavelmente tratado como o representante das forças do atraso, do golpismo e “das elites” – tudo isso empacotado como “extrema direita”.
Ocorre que o verdadeiro representante da extrema direita, Bolsonaro, está inelegível. Logo, não representa mais ameaça alguma à ordem democrática. A rigor, não é improvável que ao tempo da eleição o ex-presidente esteja preso por ordem do Supremo Tribunal Federal. Assim, será muito difícil formar uma nova “frente ampla” em torno da candidatura petista sob a bandeira da “defesa da democracia”, que, como é notório, prevaleceu sobre seus inimigos.
Sem a retórica do medo, quase nada sobra para uma esquerda anacrônica e incapaz de inspirar esperança para a maioria dos brasileiros. E sem propostas concretas para lidar com os reais problemas do País, resta-lhe o risco de desaparecer como força de transformação social, reduzida a um grupo fechado em torno de Lula e de um discurso vazio de sentido.