Ainda bem que não censuraram as charges. Não é retrato melhor de como Lula transforma o governo e os seus em bucha de canhão. Os traços são de Cláudio de Oliveira para a edição de12 de junho do jornal Folha de S. Paulo. O texto, também. Deputados vão bancar as bondades eleitorais de Lula? Mudanças a toque de caixa atropelam projeto de reforma do IR e criam atritos no Congresso. A charge mostra Lula segurando uma placa com a inscrição Lula 2026. Ele pergunta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad: – Haddad, conversou com os deputados a aumentar imposto pra bancar minhas bondades eleitorais?” O ministro responde: – Acho melhor você tentar pessoalmente…” Haddad desce a rampa do Congresso, com um olho roxo, apoiando-se em uma muleta, com um braço na tipoia e um pé engessado.
- By Herculano
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- Opinião
ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCCLXIII

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5 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCCLXIII”
+ 1 pelego comPeTente!
“Roubo do INSS: Chefe do sindicato do irmão de Lula construiu mansão”
– Propriedade tem 360m², piscina de 50m² e 15 estábulos.
(Rodrigo Vilela, Diário do Poder, 17/06/25)
O sindicalista Milton Baptista de Souza, conhecido pela alcunha de Milton Cavalo, construiu uma belíssima mansão de 360 metros quadrados enquanto o Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi) deu um salto na arrecadação via desconto de aposentados, entre maio de 2021 e maio de 2023.
Além do farto espaço e grandiosa área construída para sediar o local, a residência conta ainda com uma piscina de 50 metros quadrados e 15 estábulos, que, de acordo com o sindicalista, seriam alugados a terceiros. O sítio está localizado em Ibiúna (SP), no bairro Votorantim.
O Sindnapi tem como vice-presidente o sindicalista José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, irmão mais velho do presidente Lula (PT).
Durante o período da construção da mansão, a arrecadação do Sindnapi disparou de R$ 23,2 milhões para R$ 149 milhões. A entidade é suspeita de participar do esquema que roubou aposentados e pensionistas com descontos não autorizados no salário das vítimas.
As informações foram divulgadas pelo portal Metrópoles, que tentou contato com o sindicato, mas não obteve resposta. A propriedade não está no nome de Milton, mas aparece como sede de uma firma de criação de equinos, registrada com o nome de Milton em maio de 2011.
Milton Cavalo informou à reportagem que o sítio foi adquirido em 2010 e que as melhorias foram “feitas com recursos próprios, fruto do trabalho pessoal de Milton Cavalo e de sua família, sem qualquer relação com a arrecadação do Sindnapi”.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/roubo-do-inss-chefe-do-sindicato-do-irmao-de-lula-construiu-mansao)
Só pra pelegar. . .
Esses pelegos são tão comPeTentes, mas tão comPeTentes, que sem a maldita “contribuição sindical” eles não conseguem sobreviver!
Enquanto isso no parasitário alto, os “representantes” das nossas UFs agem contra nossos anseios!
“Novo Código Eleitoral: entidades alertam para retrocesso”
– Entidades denunciam retrocessos graves em projeto que altera regras de inelegibilidade, compra de votos e repasse de recursos para candidaturas femininas, negras e indígenas.
(Alícia Bernardes, Etstagiária sob supervisão de Cida Barbosa, Correio Braziliense, 17/06/25)
A proposta de um novo Código Eleitoral que tramita no Senado acendeu o alerta de especialistas, organizações da sociedade civil e entidades de controle. Em nota técnica divulgada nesta segunda-feira, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) apontam uma série de dispositivos considerados ameaças diretas à integridade do sistema eleitoral brasileiro.
Segundo os signatários, o texto em debate na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) fragiliza pilares da Lei da Ficha Limpa, dificulta a punição de práticas ilícitas, como a compra de votos, e esvazia mecanismos de inclusão política de mulheres, negros e indígenas.
Entre os pontos mais criticados, está a proposta de mudança no marco temporal da inelegibilidade. Hoje, conforme a Lei da Ficha Limpa, um político condenado por órgão colegiado fica inelegível por oito anos a partir do cumprimento da pena. O novo texto, de relatoria do senador Marcelo Castro (MDB-PI), propõe que esse prazo passe a contar da data da condenação, o que, na prática, pode permitir que candidatos voltem a disputar eleições mesmo antes de cumprirem integralmente suas penas.
“Esse novo marco temporal representa inequívoco retrocesso no regime de inelegibilidades instituído pela Lei da Ficha Limpa, enfraquecendo um dos instrumentos mais relevantes da sociedade brasileira no combate à corrupção eleitoral”, afirma a nota.
A mudança não apenas reduz a eficácia da punição, mas também cria a possibilidade de retorno precoce de políticos condenados à vida pública, o que pode comprometer a confiança do eleitorado nas instituições democráticas.
Compra de voto
Outro dispositivo alarmante, segundo as entidades, é a alteração no tratamento jurídico da compra de votos. Atualmente, a legislação prevê a cassação de mandato e a aplicação de multa com base na simples promessa de vantagem em troca de votos, independentemente de seu impacto no resultado da eleição. A proposta em análise, no entanto, exige que a Justiça Eleitoral comprove que o ato de corrupção foi “grave o suficiente” para alterar o resultado do pleito, um critério que, segundo os especialistas, é subjetivo e dificulta a responsabilização de infratores.
“Trata-se de um grave retrocesso, que poderá tornar praticamente inócuas as penalidades previstas para compra de votos, especialmente em regiões onde a fiscalização é limitada e a vulnerabilidade social do eleitorado é explorada de forma sistemática”, ressalta a nota técnica.
A exigência de demonstração de gravidade pode funcionar como um escudo para práticas ilícitas, favorecendo candidatos que utilizam poder econômico de forma abusiva para influenciar eleitores.
A proposta também fragiliza políticas de ação afirmativa que buscam ampliar a representatividade política de minorias historicamente excluídas. A legislação atual determina que pelo menos 30% do Fundo Eleitoral seja destinado a candidaturas femininas e que os recursos sejam distribuídos de forma proporcional entre candidatos negros e brancos. O novo Código, porém, permite que tais verbas sejam utilizadas em “despesas comuns”, a critério dos partidos, inclusive para beneficiar candidaturas masculinas, desde que “haja autorização prévia”.
“A redação genérica e excessivamente aberta desse dispositivo fragiliza os critérios objetivos de destinação obrigatória das cotas de gênero e raça, abrindo espaço para práticas como candidaturas fictícias e desvio de finalidade de recursos públicos”, alerta o documento.
Para MCCE e APCF, a mudança tende a dificultar o avanço da representatividade no Legislativo, perpetuando estruturas de poder dominadas por homens brancos e com alto poder econômico.
O projeto ainda deve passar por votação na CCJ e, se aprovado, seguirá para o plenário do Senado. Caso sofra modificações, voltará para análise na Câmara. A proposta tem apoio de setores conservadores e enfrenta resistência de parlamentares da base governista, que tentam barrar pontos mais controversos. O relator afirma que busca consenso, mas ainda não sinalizou alterações significativas no texto.
Em ano pré-eleitoral, a preocupação é que as mudanças entrem em vigor já para as eleições de 2026. “Tais modificações, se aprovadas, representarão grave retrocesso institucional e simbólico, enfraquecendo os instrumentos legais construídos ao longo de décadas de evolução democrática e desestimulando práticas republicanas no exercício do poder político”, conclui a nota. Para as entidades, o Código Eleitoral deveria ser fruto de ampla discussão pública, e não de um processo acelerado que pode desfigurar conquistas históricas da democracia brasileira.
(Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2025/06/7175537-novo-codigo-eleitoral-entidades-alertam-para-retrocesso.html)
“Senadores da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) decidiram nesta quarta-feira (11) adiar a votação do projeto de lei complementar que atualiza o Código Eleitoral. O PLP 112/2021 deverá ser votado no colegiado no dia 9 de julho. O dia 2 de julho foi estabelecido como prazo final para apresentação de emendas.”
(Fonte: Agência Senado)
Conheça o Projeto de Lei Complementar 112/2021 em:
https://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/documento?dm=9017431&ts=1750162194842&disposition=inline
É o carlixo bolsonaro “se-cacifando-se” para ser senador por Santa Catarina!
“Bolsonaro, Carlos e Ramagem são indiciados em caso da “Abin paralela””
– Polícia Federal enviou o relatório final ao Supremo Tribunal Federal nesta 3ª feira (17.jun.2025)…
(Poder360, 17/06/25)
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) foram indiciados pela PF (Polícia Federal) na investigação sobre a “Abin (Agência Brasileira de Inteligência) paralela”. O relatório final foi encaminhado ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta 3ª feira (17.jun.2025).
A investigação apura o uso indevido da estrutura da Abin para o monitoramento ilegal de pessoas contrárias ao ex-presidente. Ramagem ocupava o cargo de diretor-geral da agência durante o governo Bolsonaro.
. . .
(+em: https://www.poder360.com.br/poder-justica/bolsonaro-carlos-e-ramagem-sao-indiciados-em-caso-da-abin-paralela/)
É muito pinhão para a cestinha da lambisgóia das araucárias!
“Gleisi contra 346 deputados”
– Ministra das Relações Institucionais de Lula projeta tranquilidade após derrota acachapante na Câmara, mas só tem motivos para se preocupar.
(Rodolfo Borges, Crusoé, 17/06/25)
Gleisi Hoffmann (ao centro na foto) projetou tranquilidade após mais uma acachapante derrota do governo Lula na Câmara dos Deputados.
Segundo a ministra de Relações Institucionais, “a votação da urgência para o PDL do IOF não cessa a eficácia do novo decreto sobre alíquotas do imposto nem abala a confiança do governo no diálogo com o Legislativo para aprovar as medidas necessárias ao fortalecimento das contas públicas”.
“Quanto mais debate houver sobre taxação de bets, dos investimentos financeiros incentivados e outras distorções tributárias mais avançaremos no rumo da justiça fiscal e social e na construção conjunta de alternativas, no interesse do país”, completou a ministra em seu perfil no X.
Gleisi disse isso após seu governo não conseguir impedir a aprovação, por expressivos 346 votos a 97, de urgência para deliberar sobre o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que suspende a elevação de alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Aliados?
A derrota dos governistas contou com votos de deputados de partidos que comandam 12 ministérios no governo Lula. Todos os 56 parlamentares do União Brasil que participaram da votação optaram pelo “sim”.
O União toma conta de três ministérios do governo Lula, mas fez pressão pública por corte de gastos na semana passada junto com o PP, cujos deputados também não deram um único voto contra a urgência, apesar de o partido ocupar o Ministério do Esporte.
Até o PDT, mais alinhado ideologicamente ao governo e no comando do Ministério da Previdência Social, votou majoritariamente pela urgência, e restou ao Palácio do Planalto o apoio empenhado de PT, PSB, PSOL e PCdoB, os partidos mais à esquerda.
Justiça fiscal?
Restou aos governistas remoer o discurso de que tentam fazer “justiça fiscal”.
“No meu discurso no plenário da Câmara dos Deputados fiz questão de deixar claro que o Governo Lula não governa para o mercado financeiro, mas para a classe de menor renda, que é quem mais paga imposto no Brasil”, disse o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).
“O mercado ficou nervoso porque a proposta do Governo é fazer justiça fiscal. Cerca de R$ 1,7 trilhão em aplicações financeiras que não paga 1 centavo sequer de imposto. Só de isenção fiscal, que o governo deixa de recolher, tem cerca de R$ 800 bilhões”, reclamou Guimarães em seu perfil no X.
E agora?
Não há data para votar de fato a derrubada do aumento do IOF, o que sugere que a Câmara não está exatamente incomodada com a elevação das alíquotas, mas com a débil liberação de emendas pelo governo.
Gleisi se justificou dizendo que o Orçamento deste ano foi aprovado tarde demais — mas isso também é culpa do governo.
A votação da segunda-feira, 16, mostra, mais uma vez, que o governo Lula não tem base na Câmara e que não há qualquer motivo para a ministra de Relações Institucionais confiar no diálogo com o Legislativo — a não ser que os termos da conversa sejam financeiros.
O discurso de tranquilidade Gleisi é compreensível, ela não precisa admitir a fraqueza do governo em público, mas isso só faz sentido se estiver sendo feito apenas da porta para fora.
Negar que existe um problema de articulação com o Congresso Nacional pode servir para iludir os apoiadores, mas não vai resolver os problemas fiscais causados pelo governo, e deve dificultar até a tentativa de reeleição de Lula, que é a real prioridade do governo hoje.
(Fonte: https://crusoe.com.br/diario/gleisi-contra-346-deputados/)
Só pra lambisgoiar. . .
E de repente. . .na PeTezuela, a corja vermelha “se-travestiu-se” de “justiceiros fiscais”.
Mas atenção. . .
Nada a ver com os “fiscais do sarney”, seu ídolo.
Matutando sobre a charge. . .
“Bondades eleitorais”
Todo mundo vê.
Só o TriSuEl
não vê!