ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCXXIV

Esta vacina vem de casa, de berço, da consciência. Ela não precisa ser inventada. Trata-se de imunidade natural. Os ladrões do dinheiro público (e privado, ressalte-se) nascem defeituosos, ou o ambiente lhes provoca mutações importantes em vida nestes cromossomas. Os negacionistas são os próprios infectados. E é uma doença prática altamente contagiosa.

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45 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCXXIV”

  1. Miguel José Teixeira

    Não é o He-Man mas tem a força!

    “Pesos e medidas”
    O inquérito da PF contra André Fernandes (PL-CE) por inconsistência na autodeclaração racial, faz lembrar caso idêntico de Flávio Dino, que já foi pardo e branco, mas não corre o risco de ser intimado para explicar isso.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 01/02/24)

    Agora, atendendo seu tutor em novo supremo endereço!

  2. Miguel José Teixeira

    Pode até não ser uma ditadura explícita. . .

    “Bullying sem controle”
    Ramo jabuticaba do Judiciário brasileiro, a Justiça do Trabalho continua fazendo política. Agora quer arrancar R$85 milhões do perseguidíssimo empresário Luciano Hang e sua Havan por “assédio eleitoral”. Triste país.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 01/02/24)

    . . .mas. . .que não é uma democracia, não é!

    Pateticamente (alò, Carlos Graieb!), temos visto o perdão de dívidas biliardárias de notórios empresários vigaristas, porém, amigos do rei e um assédio “nuncaantesvistonessepaís” à empresários ligados à oposição!

  3. Miguel José Teixeira

    Top, top, top. . .

    . . .”No dia 5, reabre o Congresso, e o presidente da República vai ver que o duro janeiro vai ser o melhor dos meses deste 2024.”. . .

    “Via dolorosa”
    (Alexandre Garcia, Correio Braziliense, 31/01/24)

    Segunda-feira reabre o Congresso. Ao arrepio da Constituição, que manda reabrir em 2 de fevereiro. Mas quem se importa hoje com a Constituição? Não custa lembrar Thomas Sowell: “A Constituição não pode nos proteger se não protegemos a Constituição”. Enfim, é um risco que todos corremos, com nossos direitos. No dia 5, reabre o Congresso, e o presidente da República vai ver que o duro janeiro vai ser o melhor dos meses deste 2024. De cara, a Frente Parlamentar Evangélica espera, revoltada, por mais um atrito que o governo criou sem precisar. A despeito do que diz o art. 150 da Constituição, a Receita fez uma interpretação para cobrar imposto dos evangélicos. Cerca de R$ 300 milhões. Mais uma frente a se unir à bancada do agro e das armas contra decisões que só afastam o governo dos votos de que precisa no Congresso. Esse ambiente favorece a emenda negociada por Campos Neto para consolidar a autonomia do Banco Central — o governo quer o Banco Central pendurado na fiscalização do Conselho Monetário.

    Janeiro foi cheio de reveses para o governo, embora a propaganda oficial se esforce para mostrar o contrário. O mês começou com o Diário Oficial mostrando a lei do marco temporal, em que 374 derrubaram os vetos do presidente. Se o governo entrar no Supremo, o desgaste vai continuar, e não apenas com a imensa bancada do agro. O 8 de janeiro, que era para ser uma festa da Democracia Inabalável, teve as significativas ausências do presidente da Câmara e de 15 governadores. Dois dias depois, por vontade de Lula, o Brasil aderiu à denúncia de genocídio contra Israel. O Tribunal Internacional não aceitou e ainda sugeriu que o Hamas deve libertar os reféns. Depois, o New York Times mostrou que funcionários da Agência da ONU em Gaza participaram do massacre de israelenses. O governo do Brasil fica com cara de quem apoia terrorista.

    No dia 18, em Pernambuco, Lula reavivou a Refinaria Abreu e Lima, cujo preço se multiplicou várias vezes. O presidente acusou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos de prejudicar a Petrobras, provocando mais um atrito. Anunciou que o Brasil vai tocar a obra mesmo sem o aporte enganoso de Chávez. A isso somou-se a perplexidade do mercado quando o BNDES anunciou R$ 300 bilhões para ajudar indústria, soando como o velho protecionismo, e derrubou a Bolsa. Além disso, com a promessa de facilitar licenças ambientais para a Vale, o governo tentou impor Guido Mantega como CEO da Vale, empresa privatizada há 27 anos. O mercado levou um susto, e as ações despencaram. O governo não entende que Previ, com 8,6% das ações da Vale, é dos funcionários do Banco do Brasil, e não do Tesouro.

    E antes que janeiro terminasse, saíram os números do Tesouro, com um rombo de R$ 230 bilhões em 2023.A receita subiu 2,12%, e os gastos, 12,55. A medida provisória que tenta revogar a decisão de 438 congressistas sobre a prorrogação da desoneração da folha é outro símbolo das fricções que o governo tem provocado. O Congresso reabre e não vai aceitar a MP. Neste reinício, ainda vai vir a reação de deputados e senadores ao veto a mais da metade dos R$ 11 bilhões de emendas, no Orçamento deste ano. Emendas já anunciadas pelos autores a seus prefeitos e suas bases. Não deve ser uma reação branda, mas fisiológica e dura como uma pedra. A via dolorosa de Lula vem sendo pavimentada pelo próprio presidente, não com as pedras da oposição.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2024/01/31/interna_politica,394626/alexandre-garcia.shtml)

  4. Miguel José Teixeira

    . . .”Lula ainda tenta recuperar o poder que tinha nos mandatos anteriores, mas não consegue. Sua alternativa vem sendo confrontar o Congresso e negociar, mas essa é uma via de mão dupla, porque o Centrão faz a mesma coisa, com vantagem de ser o pêndulo que aprova as propostas de governo e/ou derruba seus vetos.”. . .

    “Congresso empareda governo com emendas ao Orçamento”
    (Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, Correio Braziliense, 31/01/24)

    Deve-se ao pensador italiano Antônio Gramsci, quando encarcerado pelo ditador Benito Mussolini, nos seus Cadernos do Cárcere, a diferenciação entre a pequena política e a grande política. A pequena política é do dia a dia, nos bastidores do poder: intrigas, articulações e interesses fisiológicos. A grande política envolve os assuntos que dizem respeito aos grandes interesses nacionais, às estruturas econômico-sociais e estaria ligada à fundação e conservação do Estado. Assim, seria de interesse de quem faz a grande política excluí-la do debate político e trazer para o primeiro plano o debate sobre a pequena política.

    É mais ou menos o que ocorre na discussão sobre as vultosas emendas parlamentares ao Orçamento da União, que saltaram de R$ 11 bilhões para R$ 16,6 bilhões só para as emendas de comissão, conhecidas como RP8. Em 2023, o valor foi de R$ 6,9 bilhões. Ao sancionar o Orçamento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou R$ 5,6 bilhões dessas emendas, o que mais ou menos corresponde aos cortes feitos pelo Congresso nas verbas do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Mesmo com o veto, o saldo total das emendas parlamentares será de cerca de R$ 47,4 bilhões. As verbas do PAC somam cerca de R$ 55 bilhões.

    Na reabertura dos trabalhos legislativos, em rota de colisão com o Palácio do Planalto, os líderes do Congresso ameaçam derrubar o veto, como já fizeram em outras ocasiões, caso das desonerações da folha de pagamento. Ontem, o governo sinalizou que estaria disposto a negociar essas emendas, para que fossem mantidas e direcionadas aos objetivos das políticas públicas. Entretanto, é leite derramado. A alternativa seria negociar um acordo para o Orçamento da União de 2025.

    No Senado, isso é até plausível, porque senadores são eleitos por voto majoritário; na Câmara, porém, o voto proporcional induz os deputados a atenderem interesses de prefeitos e vereadores de sua base eleitoral. Há um choque entre a pequena política e a grande política, mas o pano de fundo é o presidencialismo sob uma Constituição de viés parlamentarista.

    Desde o impeachment de Dilma Rousseff, cuja relação com o Congresso havia se deteriorado completamente, deputados e senadores avançam em relação à execução orçamentária. Seu vice, Michel Temer, adotou uma estratégia de compartilhamento do poder com o Congresso. Pretendia concorrer à reeleição com a bandeira do semipresidencialismo, com base no modelo francês, o que seria a principal reforma política do país desde a Constituinte de 1988. Temer defende essa tese até hoje.

    Entretanto, no rastro de um cometa chamado Lava-Jato, houve um choque de placas tectônicas na sociedade, que provocou um “tsunami” eleitoral em 2018, no qual foi eleito o ex-presidente Jair Bolsonaro. Grande parte do Congresso não renovou o mandato. Desde então, os parlamentares sobreviventes passaram a construir uma blindagem institucional, com objetivo de garantir a renovação de seus mandatos e impedir que a mesma situação se repetisse.

    Blindagem eleitoral
    No começo de seu governo, Bolsonaro temia um impeachment, por causa do escândalo das “rachadinhas” da Assembleia Legislativa fluminense, no qual estaria envolvido o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), seu filho, então deputado estadual. A saída foi entregar a articulação política de seu governo ao Centrão e, consequentemente, o orçamento de investimentos do governo ao Congresso. Vem daí as dificuldades de Lula, que se elegeu sem maioria no Congresso e teve que negociar sua governabilidade com o Centrão.

    Lula ainda tenta recuperar o poder que tinha nos mandatos anteriores, mas não consegue. Sua alternativa vem sendo confrontar o Congresso e negociar, mas essa é uma via de mão dupla, porque o Centrão faz a mesma coisa, com vantagem de ser o pêndulo que aprova as propostas de governo e/ou derruba seus vetos. De quebra, ainda barganha a ocupação dos ministérios para os quais são destinadas a maioria das emendas parlamentares. Ou seja, sua estratégia esbarra na correlação de forças no Congresso.

    A sucessão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), abriu espaço para que a oposição saísse do isolamento. Lira é um defensor aberto do semipresidencialismo, que é uma resposta às críticas de que o Congresso quer controlar o Orçamento da União, mas não assume a responsabilidade quanto aos êxitos das políticas públicas. Diante de um Congresso adverso, Lula indica ministros que lhe são leais ao Supremo Tribunal Federal (STF).

    Esse jogo é muito perigoso para a democracia. Além da paralisia na execução das políticas públicas e da dispersão de recursos, desgasta a política e os partidos. A renovação do Parlamento é cada vez mais obstruída na montagem de chapas pela cúpula dos partidos, internamente, e pela “disparidade de armas” entre quem já tem mandato e quem não tem, na disputa eleitoral propriamente dita. As emendas ao Orçamento e ao grande aparato dos gabinetes parlamentares, além da concentração de recursos do fundo eleitoral, fortifica a “partidocracia”, que pode provocar nova reação da sociedade, como ocorreu em junho de 2013.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2024/01/31/interna_politica,394622/nas-entrelinhas.shtml)

  5. Miguel José Teixeira

    Mas, bah tchê! O que é bom a gente alardeia. O que é ruim a gente escamoteia!

    . . .”O caso ocorreu nesta quarta-feira, 31, no início do jornal Bom Dia Rio Grande, da RBS, a afiliada da TV Globo no estado do Rio Grande do Sul.”. . .

    “Telejornal interrompe notícia negativa (da véspera) sobre governo Lula”
    (Redação O Antagonista, 31/01/24)

    As emissoras de TV andam tão alinhadas ao governo Lula, em sua cobertura chapa-branca, que um erro na atualização das capas de jornais lidas por um apresentador acabou passando a impressão de que o programa tentou evitar a leitura de uma notícia negativa sobre as contas públicas.

    O caso ocorreu nesta quarta-feira, 31, no início do jornal Bom Dia Rio Grande, da RBS, a afiliada da TV Globo no estado do Rio Grande do Sul.

    O apresentador Josmar Leite interrompeu a leitura após perceber que estava lendo a manchete do jornal Zero Hora de terça-feira, 30, quando a publicação destacou o rombo de 230,5 bilhões de reais nas contas públicas do primeiro ano do terceiro mandato do governo Lula.

    “A gente já volta com as capas dos jornais, que a gente está apresentando agora. As capas não estão certas”, disse Josmar Leite ao notar o erro.

    Como não explicou que as capas eram da véspera, o apresentador passou a impressão de que não queria ler uma notícia negativa sobre o governo.

    A interrupção gerou críticas e piadas nas redes sociais.

    Bolsonaristas exploram o erro
    Parlamentares que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro aproveitaram o erro da equipe do Bom Dia Rio Grande, levantando a suspeita de que a emissora cortou a leitura das capas para não dar uma notícia negativa para o governo.

    “Jornalista da Globo trava ao vivo ao dar notícia sobre o rombo fiscal do desgoverno lula. Ele ainda tem a cara de pau de dizer que as capas de jornais não estão certas. Militância asquerosa!”, escreveu o líder da oposição na Câmara, deputado Carlos Jordy (PL-RJ), na rede social X, antigo Twitter.

    “E o troféu VERGONHA do dia vai para o jornalismo da Globo. Ao deparar-se com uma notícia verdadeira, mas muito ruim para o governo, o repórter da Globo simplesmente cancela a leitura ao vivo e diz que as capas dos jornais não estão certas”, afirmou a deputada federal Bia Kicis (PL-DF).

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/telejornal-interrompe-noticia-negativa-da-vespera-sobre-governo-lula/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification)

    E segue a bailanta. . .
    Os Serranos: https://www.youtube.com/watch?v=2_NdImQgWvM

  6. Miguel José Teixeira

    No caso “carluxo bolsonero”, o governico da corja vermelha fez “toc, toc, toc”. . . diante do texto abaixo, poderão fazer “poch, poch, poch”. . .

    . . .”Taxa de desemprego ficou em 7,4% no trimestre encerrado em dezembro de 2023, de acordo com o IBGE, mas o esperado era 7,6%.”. . .

    “Uma pulga desempregada atrás da orelha com o IBGE de Pochmann”
    (Otávio Augusto, O Antagonista, 31/01/24)

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), comandado por Marcio Pochmann, divulgou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD).

    A taxa de desemprego ficou em 7,4% no trimestre encerrado em dezembro de 2023. O esperado era 7,6%, contra a taxa anterior de 7,5%.

    Com as recentes controvérsias de Pochmann, a aparente boa notícia deixou uma pulga atrás da orelha.

    A mais recente confusão envolve a inflação. A divulgação do resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA 15) em janeiro foi antecipado em uma hora na última sexta-feira (26). O dado vazou às 8h, antes do horário oficial das 9h.

    O IBGE justificou que um problema técnico adiantou o processo.

    “O IBGE relata que, diante de um problema técnico computacional de horários em seus equipamentos servidores, este processo, que é automático, acabou sendo adiantado em uma hora”, afirmou o instituto na ocasião.

    Era Pochmann
    O IBGE é comandado desde agosto por Pochmann, indicado pelo presidente Lula.

    A escolha gerou severas críticas de analistas que enxergam no economista um perfil intervencionista demais para a função de presidente do IBGE.

    A indicação — muito mais uma imposição de Lula — causou desconforto no governo e incomodou os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento).

    Nos bastidores, eles consideram Pochmann um ideólogo radical e temem que isso atrapalhe a política econômica do governo.

    Antes de ingressar no órgão, o economista esteve à frente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) de 2007 a 2012.

    O ideólogo desenvolvimentista critica o que chama de “deformas” trabalhista e previdenciária, o “receituário neoliberal” do Banco Central e a “privatização neoliberal” da Eletrobras — quatro fatores de melhora da nota de crédito do Brasil.

    O presidente do instituto é um defensor do aumento de gastos públicos, com esse histórico, turbinou a preocupação não só em relação à responsabilidade fiscal, mas também à manipulação de dados.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/economia/a-pulga-atras-da-orelha-com-os-dados-do-ibge-de-pochmann/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification)

    Só pra PenTelhar. . .
    A corja vermelha quer mesmo acabar com os quatro fatores de melhora da nota de crédito do Brasil.

  7. Miguel José Teixeira

    Como bom apreciador de Cachaças sou, e, como nossa Região produz excelentes rótulos, aqui vai algumas dicas:

    1) “Como valorizar as madeiras brasileiras usadas para envelhecer cachaça?”
    Qual a importância das madeiras brasileiras para trazer identidade e tipicidade para o produtor de cachaça? E quais podem ser as estratégias para a valorização do uso das madeiras nacionais para o envelhecimento de cachaça?

    (+em: https://mapadacachaca.com.br/artigos/como-valorizar-as-madeiras-brasileiras-usadas-para-envelhecer-cachaca/?utm_source=leadlovers&utm_medium=email&utm_campaign=&utm_content=Informativo%20da%20Cachaa%20-%20Janeiro%2024

    2) “Barris novos de carvalho: como uma importadora usou a ciência e ajudou na evolução do perfil sensorial das cachaças”
    A nova geração de cachaças envelhecidas em barris novos de carvalho foi influenciada por estudos desenvolvidos em barricas importadas pela Premier Pack. Empresa possibilitou, pela primeira vez na história da categoria, o envelhecimento do destilado em barris novos de carvalho americano e francês.

    (+em: https://mapadacachaca.com.br/artigos/barris-novos-de-carvalho-a-evolucao-da-cachaca/?utm_source=leadlovers&utm_medium=email&utm_campaign=&utm_content=Informativo%20da%20Cachaa%20-%20Janeiro%2024)

    3) Veja os principais eventos do mercado da cachaça que ocorrem em fevereiro.
    Aulas, cursos, festivais e outros eventos com cachaça
    (+em: https://mapadacachaca.com.br/evento/?type=evento&recurring-date=2024-02-01..2024-02-29&utm_source=leadlovers&utm_medium=email&utm_campaign=&utm_content=Informativo%20da%20Cachaa%20-%20Janeiro%2024)

    Só pra lembrar. . .
    Aprecie-as com moderação!
    A diferença entre o remédio e o veneno está na dosagem.

    E. . .desce uma “Moendão” no “mercedinho”, por favor!

  8. Miguel José Teixeira

    Da série: merece um banner!

    “Segundo a Transparência Internacional, o declínio está ligado a dedicação à neutralização do sistema de freios e contrapesos da democracia durante os anos de governo do ex presidente Jair Messias Bolsonaro, PL.

    Foi exatamente a se dedicar a acabar com a Lava Jato, para proteger seus filhos, que Bolsonaro permitiu a volta de Luiz Inácio Lula da Silva, PT, ao poder.

    Nem mais, nem menos.”

    (Herculano, Olhando a Maré, 31/01/24)

  9. Miguel José Teixeira

    Frase do dia
    (Coluna CH, DP, 31/01/24)

    “Se o diabo é o pai da mentira, o Lula é o avô”
    (Nikolas Ferreira (PL-MG) após as lorotas de Lula na Conferência Nacional da Educação)

    Matutada do dia
    (Matutildo, aqui e agora)

    Na realidade, o belzebu de Garanhuns é a encarnação da mentira!

  10. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 31/01/24)

    …só no Brasil espiões da Abin são acusados… de fazer espionagem.

    Matutando bem…
    (Matutildo aqui e agora)

    Se as ações da Abin forem contra “nóis”, são ilícitas. Se forem à favor de “nóis”, são lícitas!

  11. Miguel José Teixeira

    A “caravana do retrocesso” comandada por lula, janja e catrefa, finalmente deu uma brecadinha!

    “Parque Nacional de Jericoacoara é leiloado por R$ 61 milhões à concessão privada”
    (José Matheus Santos, FSP, 30/01/24)

    Melhorias em prédios operacionais e em infraestrutura de lazer e transporte estão entre as primeiras previstas em contrato.
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2024/01/parque-nacional-de-jericoacoara-e-leiloado-por-r-61-milhoes-a-concessao-privada.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha)

    Dêem uma expiadinha na maravilha da natureza:
    https://www.google.com/search?q=jericoacoara&sca_esv=3fe0b148ff4f6c90&sxsrf=ACQVn0822pNZ_btR58Y9d_8EAcz3jeELZg%3A1706700439929&source=hp&ei=ly66ZciGNrPf1sQP0824oAQ&iflsig=ANes7DEAAAAAZbo8p2Z3SwPoNnnCkWKFJavWCdyKYaoj&udm=&gs_ssp=eJzj4tVP1zc0TEo2M40vzjAwYPTiyUotykzOTwSiokQAf1YJQw&oq=jericoa&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6IgdqZXJpY29hKgIIADIIEC4YsQMYgAQyBRAAGIAEMgUQLhiABDIIEAAYgAQYsQMyCxAuGIAEGMcBGK8BMgUQABiABDIIEAAYgAQYsQMyBBAAGAMyBRAAGIAEMgUQABiABEifYlAAWMwJcAB4AJABAJgBqwGgAcgIqgEDMC43uAEByAEA-AEBwgIEECMYJ8ICChAjGIAEGIoFGCfCAg4QLhiABBiKBRixAxiDAcICCxAAGIAEGLEDGIMBwgIIEC4YgAQYsQPCAhEQLhiABBixAxiDARjHARjRA8ICCxAuGIAEGLEDGIMBwgIOEC4YgAQYxwEYrwEYjgU&sclient=gws-wiz
    Agora, sob o comando de profissionais do ramo!

  12. Miguel José Teixeira

    Agrotóxicos: todo o cuidado é pouco!

    . . .”Descubra por que a Monsanto e a Bayer foram condenadas a pagar 2,25 bilhões de dólares devido ao herbicida Roundup, associado a casos de câncer.”. . .

    “Monsanto e Bayer condenadas a pagar 2,25 bilhões de dólares por câncer causado por herbicida”
    (Redação O antagonista, 30/01/24)

    A gigante agroquímica Monsanto e sua proprietária, a empresa Bayer, enfrentam uma condenação suntuosa. No último dia 26, foram condenadas a pagar 2,25 bilhões de dólares por um júri da Pensilvânia nos EUA. A decisão ocorreu após um processo que declarou que o herbicida Roundup, produto da Monsanto, causou câncer em um homem.

    A trajetória do caso
    John McKivison, 49 anos, fez uso do herbicida Roundup por duas décadas em sua propriedade. Por consequência do uso, McKivison recebeu diagnóstico de linfoma não Hodgkin, uma forma de câncer que originou sua ação contra a Monsanto.

    Tom Kline e Jason Itkin, advogados de McKivison, emitiram uma nota, declarando: “o veredicto unânime do júri foi uma condenação de 50 anos de má conduta da Monsanto e uma declaração de que sua má conduta foi um desrespeito imprudente à segurança humana e uma causa substancial do câncer de John McKivison”.

    A luta jurídica contra a Monsanto
    Por outro lado, a Bayer, que comprou a Monsanto em 2018, manifestou sua inconformidade com a decisão e expressou que irá recorrer do veredicto. A companhia insiste na segurança de seus produtos, rebatendo alegações de que sejam cancerígenos.

    Desde 2015, após um relatório da Organização Mundial da Saúde que sugeriu o glifosato – ingrediente principal do Roundup – como possível causador de câncer, a Monsanto tem enfrentado uma onda crescente de processos por pacientes com linfoma não Hodgkin.

    A Monsanto rejeita as alegações e continua a vender o herbicida Roundup. A empresa sustenta que o glifosato é seguro, contrapondo-se ao relatório da Agência Internacional de Investigação sobre o Câncer da OMS.

    A perspectiva dos órgãos reguladores
    Embora haja divergências em estudos científicos, alguns órgãos reguladores compartilham da opinião da Monsanto. Em 2020, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA manifestou que não encontrou “nenhum risco preocupante para a saúde humana quando o glifosato é usado de acordo com seu rótulo atual” e classificou o produto como “improvável que seja um carcinógeno humano“. No mesmo sentido, a Comissão Europeia declarou que “não há provas que classifiquem o glifosato como cancerígeno“.

    Já a American Cancer Society ressalta que a causa da maioria dos linfomas é desconhecida, mas aponta que o linfoma não Hodgkin tem sido associado a exposição a certos produtos químicos em herbicidas e inseticidas.

    A sequência de derrotas judiciais da Monsanto
    A Monsanto e a Bayer já desembolsaram mais de 10 bilhões de dólares em indenizações para milhares de pacientes com câncer que alegam que o Roundup é a causa de linfoma não Hodgkin. Esses pacientes argumentam que as empresas falharam em alertar adequadamente os consumidores sobre o risco do produto.

    A condenação atual de 2,25 bilhões de dólares segue uma linha de derrotas judiciais da Monsanto. Poucos processos relativos ao Roundup foram a julgamento, mas quando isso ocorreu, a Monsanto foi derrotada, concedendo dezenas – e até bilhões – de dólares em indenizações, ainda que esses montantes tenham sido reduzidos posteriormente por serem considerados excessivos.

    Mesmo diante de pressão e provas, a Monsanto insiste na segurança do seu produto, permanecendo na defesa de sua causa. Entretanto, cada nova condenação só reforça a posição de seus oponentes, que continuam lutando contra a empresa na justiça.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/mundo/monsanto-e-bayer-condenadas-a-pagar-225-bilhoes-de-dolares-por-cancer-causado-por-herbicida/?utm_medium=email&_hsmi=292105472&_hsenc=p2ANqtz-_tBM9nzL5O_gYBdxFBDmYZ7UGGZSGkotuKt5YRfaWgo2pYoiB5mLB_JGE07sOaA7o29VgHZdnIUPmL8y4BX7_bpyqfhA&utm_content=292105472&utm_source=hs_email)

    Só pra alertar. . .
    Nem pense que:
    1) o fornecedor ilegal do produto é seu “amigo”. Denuncie-o!
    2) depois de aplicar o cancerígeno “Roundup”, tomar uma “pinguinha” o livrará dos males que o produto poderá causar!
    3) agrotóxicos? Se necessário for, utilize-os com a devida prescrição de profissional habilitado!

  13. Miguel José Teixeira

    Matutando bem. . . só a PF?

    . . .”Longa história de influência dos chefes do Executivo sobre a corporação precisa ser interrompida.”. . .

    “É preciso salvar a PF dos presidentes da República”
    (Carlos Graieb, O Antagonista, 30/01/24)

    Em 2021, o Senado discutiu por algum tempo a ideia de submeter os diretores-gerais da Polícia Federal a uma sabatina. Em pouco mais de dois anos, o governo Bolsonaro já havia feito quatro trocas sucessivas na chefia do órgão. Estava claro o desejo do presidente da República de ter no cargo alguém com quem pudesse “tomar Tubaína”. Envolver o Senado na escolha seria um meio de proteger a PF dos caprichos do Planalto.

    Tendo em vista as sabatinas realizadas com gente indicada ao Supremo ou à PGR, parece improvável que Senado seja mesmo capaz de criar essas salvaguardas. A tradição da casa é carimbar as escolhas do presidente. Pior ainda seria ver os diretores da PF se tornarem devedores do Congresso, fazendo campanhas para agradar seus líderes.

    Apesar de discordar do remédio proposto, estou de acordo com o diagnóstico. Está na hora de buscar alguma forma de ampliar a independência da PF e afastá-la dos interesses políticos imediatos. Repensar a indicação do diretor-geral, rompendo o cordão umbilical que o liga à Presidência, seria provavelmente uma parte da solução. Outra parte seria impedir que alguma instância do Congresso ou do Judiciário simplesmente ocupe o lugar do Executivo, com poder para interromper ou direcionar investigações.

    Investigações confusas
    Falo disso porque as investigações desencadeadas pela PF neste início de 2024 puseram seu trabalho sob suspeita – mais uma vez.

    Como observei em um artigo publicado nesta segunda-feira, 29, a investigação que embasou as diligências contra o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), líder da oposição, teve um grave erro. Uma foto adulterada foi tomada como verdadeira pelos agentes federais. Uma operação policial com esse impacto político não pode padecer de problemas dessa espécie. Isso não apenas aniquila a confiança nas perícias técnicas como enseja uma dúvida mais grave: foi tudo feito nas coxas, por pressa ou pressão de alguma outra autoridade?

    As diligências nos endereços de Carlos Bolsonaro para levantar possíveis provas da existência de uma Abin paralela também estão sob escrutínio. O enredo descrito pela PF tem uma inconsistência nas datas. Quando uma assessora de Carluxo pediu a uma assessora de Alexandre Ramagem o levantamento de algumas informações, esse já não era diretor da Abin. Além disso, os documentos que parecem responder à encomenda, pelo menos segundo a narrativa da PF, são de dois anos antes. A história está muito confusa, sugerindo, mais uma vez, pressa e desleixo.

    Neste momento, o bolsonarismo aponta o dedo para seu inimigo público número um, Alexandre de Moraes (à direita na foto). O ministro do STF seria a figura nas sombras, o homem cobrando resultados da PF, que por sua vez entrega um trabalho mal feito. É uma novidade desanimadora ver um ministro nessa situação – viver num país em que a hipótese de um integrante do STF estar pressionando a PF adquire credibilidade para milhões de pessoas. O fato, porém, é que as tentativas de instrumentalização dos órgãos de investigação sempre estiveram ligadas à Presidência da República.

    PF sob assédio
    Lá atrás, nos primeiros governos de Lula, o então todo poderoso José Dirceu (cuja reabilitação vem sendo ensaiada, toc toc toc) disse que controlar a PF era um pré-requisito para que o PT se tornasse verdadeiramente dono do governo. Lula escolheu o delegado Paulo Lacerda para comandar a corporação e ele viu o mensalão explodir sob seus bigodes sem disparar uma única investigação digna de nota sobre o assunto – só fez aquilo que o STF daquela época mandou que ele fizesse. Lacerda depois foi transferido para a Abin, e caiu por causa de um escândalo de escutas clandestinas que visavam a dezenas de desafetos do governo petista.

    Michel Temer trocou o diretor da PF quando sentiu que a Lava Jato estava prestes a atingi-lo. Na sua primeira entrevista, Fernando Segovia fez tantos elogios ao presidente que ficou inviável mantê-lo no cargo.

    Bolsonaro, como dito no início deste artigo, fez trocas sucessivas em busca de um diretor que lhe agradasse. Naquela reunião ministerial escatológica em que ameaçou Sergio Moro de demissão, deixou claro que teria um homem de sua confiança também no Rio de Janeiro, a qualquer custo. Com a lógica de quem acha que se torna dono do Estado quando senta na cadeira presidencial, ele já havia dito a Moro que “só queria uma superintendência estadual” para chamar de sua, a do Rio.

    Como interferir na PF não significa apenas ordenar que investigações sejam feitas, mas também impedir que elas aconteçam, há uma grande interrogação sobre a história da Abin paralela que agora atormenta Ramagem e Carluxo. A primeira menção a ela aconteceu em 2020, numa entrevista de Gustavo Bebianno, que acabava de deixar um cargo importante no governo. É de se perguntar por que uma investigação não teve início naquele momento, em vez de só agora. Uma PF realmente independente teria feito isso – e hoje se veria livre de qualquer suspeita.

    O período em que a PF agiu mais livre de amarras foi o do petrolão. Os resultados foram notáveis. Nem mesmo o PT inclui a corporação entre os seus alvos quando reclama de “perseguição”.

    É preciso devolver essas condições de trabalho à PF. Protegendo-a, para começar, dos presidentes da República.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/e-preciso-salvar-a-pf-dos-presidentes-da-republica/)

  14. Miguel José Teixeira

    Valorizando o triplex!

    . . .”O governador de SP e o presidente petista fecharam um acordo para a construção de um túnel que vai ligar as cidade de Santos e Guarujá.”. . .

    “O “sonho de 100 anos” de Lula e Tarcísio”
    (Redação O Antagonista, 30/01/24)

    O presidente Lula (foto à direita) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos; foto à esquerda), tiveram uma reunião nesta terça-feira, 30, no Palácio do Planalto, que teve como objetivo principal a finalização de um acordo envolvendo a construção de um túnel que ligará as cidades de Santos e Guarujá.

    A obra será executada em parceria entre o governo federal e o governo do estado de São Paulo, com o apoio de investidores privados por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP). Estima-se que o projeto tenha um custo total de cerca de R$ 6 bilhões.

    Em sua página no X, antigo Twitter, Lula disse que a conversa foi para fechar a parceria para realizar um sonho de 100 anos.

    “Reunião de trabalho com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Conversamos sobre a parceria para transformar em realidade um sonho de 100 anos: a obra do túnel Santos-Guarujá, integrando a Baixada Santista. Um grande projeto de R$ 6 bilhões. Também falamos de outros projetos, como o trem que São Paulo-Campinas e a expansão de Institutos Federais no estado de São Paulo. Queremos construir 100 novos IFs em todo o Brasil ainda no nosso mandato. É o governo federal atuando com todos os governadores para melhorar a vida das pessoas“, disse o presidente petista na postagem.

    O acordo entre Tarcísio e Lula
    Segundo a CNN Brasil, foi acordado que a União irá investir R$ 2,7 bilhões no empreendimento, enquanto São Paulo entrará com o mesmo valor através do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou de agências internacionais de desenvolvimento. Além disso, está previsto um leilão para novembro deste ano, onde serão buscados investidores adicionais para complementar o valor necessário.

    A realização desse acordo vai além dos aspectos técnicos e financeiros envolvidos. Tarcísio de Freitas, ex-ministro da Infraestrutura, tem consolidado uma imagem de executor de grandes obras antes mesmo de assumir o cargo de governador de São Paulo. A proposta do governo federal de afastar o estado do envolvimento direto com a execução do túnel poderia minar essa imagem.

    O ‘presente’ que Tarcísio se recusa a receber de Lula
    Mais cedo, O Antagonista divulgou que o governador de São Paulo havia viajado para a Brasília nesta terça-feira, 30, para se encontrar com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), em uma tentativa de resolver um impasse com o governo federal sobre a construção do túnel Santos-Guarujá. A reunião contou também com a presença do ministro da Casa Civil, Rui Costa.

    Segundo O Globo, Tarcísio considerou inaceitável que São Paulo ficasse de fora do projeto do túnel Santos-Guarujá.

    Na próxima sexta-feira, 2, Lula estará no Porto de Santos para comemorar os 130 anos do local. O vice-presidente Geraldo Alckmin também deve comparecer, e a expectativa é de que o presidente anuncie detalhes sobre o túnel que irá ligar Santos a Guarujá.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/o-sonho-de-100-anos-de-lula-e-tarcisio/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification#google_vignette)

    Só pra Pentelhar. . .
    “. . .realizar um sonho de 100 anos.”
    Emblemático! Muito emblemático! 100 anos. . .

  15. Miguel José Teixeira

    . . .”Dos 180 países avaliados, o país ficou na 104ª posição, logo atrás de Belarus, Etiópia, Gambia, Zâmbia e Argélia. Em 2012, o Brasil estava muito melhor, em 69º lugar.”. . .

    “Crusoé: Brasil cai dez posições em ranking de corrupção da Transparência Internacional”
    (Redação O Antagonista, 30/01/24)

    Dos 180 países avaliados, o país ficou na 104ª posição, logo atrás de Belarus, Etiópia, Gambia, Zâmbia e Argélia.

    Em 2012, o Brasil estava muito melhor, em 69º lugar.

    O Índice de Percepção da Corrupção avalia três linhas de defesa contra a corrupção, nas áreas judicial, política e social. “Sistemas independentes, transparentes e tecnicamente capacitados são fundamentais para manter a corrupção sob controle. Por outro lado, impedir que a ingerência do poder político e econômico, o suborno e outras formas de corrupção comprometam a imparcialidade e integridade dos sistemas de Justiça é fundamental para garantir que não se tornem instrumentos de impunidade ou, ainda mais grave, de perseguição“, diz o comunicado da organização.

    Dos três pilares, a nota da Transparência destaca o de controle jurídico da corrupção, o qual estaria “em situação crítica“, por causa da falta de independência do sistema de Justiça.

    A Transparência Internacional faz uma referência ao ministro do STF Cristiano Zanin, sem citar o seu nome: “A nomeação do advogado pessoal do presidente para a primeira vaga aberta no Supremo Tribunal Federal foi na direção contrária da restauração da imagem de imparcialidade do principal tribunal brasileiro, atraindo vastas críticas que repercutiram inclusive internacionalmente“.

    A entidade também viu problemas na escolha de Paulo Gonet para o cargo de procurador-geral da República, que foi feita desconsiderando a lista tríplice apresentada pela Associação Nacional dos Procuradores da República.

    “Posteriormente, a escolha do novo procurador-geral da República, ignorando a lista tríplice votada pela categoria, rompeu com esta tradição que permitia mais transparência e impessoalidade na escolha da PGR e que foi inaugurada pelo próprio presidente Lula em seu primeiro mandato, mas que agora preferiu repetir o método de escolha política de Bolsonaro, cujos efeitos desastrosos ainda são sentidos no país“, afirma o texto.

    A Transparência também lembra a decisão do ministro do STF Dias Toffoli (foto), que anulou as provas do acordo de leniência da Odebrecht (atual Novonor). A medida foi reprovada pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, a OCDE.

    (+em: https://crusoe.com.br/diario/brasil-cai-dez-posicoes-em-ranking-de-corrupcao-da-transparencia-internacional/)

    Matutando bem. . .
    Esperar o que de uma Nação que tem na presidência um ex presidiário?

  16. Miguel José Teixeira

    . . .”Os resultados confirmam a importância de os consumidores estarem atentos à qualidade, principalmente nos estabelecimentos de venda à granel, que, muitas vezes, escapam dos rígidos controles impostos pelos órgãos reguladores da indústria de alimentos.”. . .

    “Ervas e especiarias: fraudes representam riscos à saúde da população”
    (Alexandre Novachi, Diretor de Assuntos Científicos e Regulatórios da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), Correio Braziliense, 29/01/24)

    Estudos conduzidos pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL) entre 2020 e 2023 revelam a presença de matérias estranhas em ervas e especiarias, o que pode representar sérios riscos à saúde da população brasileira. A análise específica da páprica, por exemplo, revelou que 30% das 43 amostras de 16 marcas continham adulterações, com destaque para a adição frequente de amido de milho. Fragmentos de pelo de roedor e de insetos estavam presentes em 91% e 79% delas, respectivamente.

    Em outro estudo, publicado em dezembro do ano passado, foram analisadas 48 amostras de cúrcuma moída em pó. As análises revelaram a presença de elementos histológicos de milho em 27% delas, indicando fraude por adição de ingrediente não declarado nos rótulos. Os resultados confirmam a importância de os consumidores estarem atentos à qualidade, principalmente nos estabelecimentos de venda à granel, que, muitas vezes, escapam dos rígidos controles impostos pelos órgãos reguladores da indústria de alimentos.

    Diante desse cenário, é fundamental compreender os mecanismos e as regulações que garantem a segurança no processo de produção na indústria alimentícia. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) são os órgãos responsáveis por isso. Para ervas e especiarias, a Anvisa desempenha papel crucial na regulamentação e fiscalização. Certificações, como a FSSC 22000, também atestam a qualidade das empresas, embora nem todas sigam esses padrões.

    Além disso, existem normas que esclarecem o que é permitido na produção de ervas e especiarias. Um orégano que tem outros tipos de folhas, por exemplo, não pode ser vendido como orégano, e, sim, como “condimento à base de orégano”, pois o consumidor tem direito de saber o que está comprando. Da mesma forma, uma canela que contém 30% de amido não pode ser considerada canela.

    Vale ponderar que, embora a ocorrência das matérias estranhas deva ser reduzida ao máximo, algumas são consideradas inevitáveis para determinados alimentos, mesmo com a adoção das melhores práticas disponíveis. Essas matérias estranhas toleradas são algumas sujidades, como fragmentos de insetos, fragmentos de pelos de roedor, bárbulas (parte das penas), exceto de pombo e ácaros, em quantidades variáveis de acordo com o produto.

    Considerando esse fato, a Resolução RDC nº 623/22 da Anvisa estabeleceu limites de tolerância para alguns grupos de alimentos, como frutas, produtos de frutas e similares, farinhas, massas, produtos de panificação e outros derivados de cereais, café, chás, especiarias, cacau e derivados, queijos e cogumelos. Para a páprica, são tolerados até 80 fragmentos de insetos indicativos de falhas das boas práticas em 25 gramas. Para a canela em pó, 100 fragmentos em 50 gramas e, para o orégano, 20 em 10 gramas.

    A produção de ervas e especiarias se baseia em práticas milenares, e os controles vão desde o plantio até a embalagem final, que garantem a segurança e a qualidade. Boas práticas agrícolas devem estar associadas a controles das cadeias de abastecimento, boas práticas de fabricação, processos de tratamento validados — que envolvem etapas de limpeza, classificação, corte, moagem e quebra —, e processos de redução microbiológica que garantem a inocuidade desses alimentos.

    Empresas sérias são comprometidas com a segurança do alimento e do consumidor e comercializam produtos 100% puros. Essas empresas conseguem garantir a pureza do produto fornecido a partir da gestão eficiente de qualidade e compra de ingredientes de origem confiável. Importante ratificar que fraudes em especiarias ocorrem com maior frequência no mercado informal ou em comércios à granel. Outro ponto crítico é o mercado informal, que não sofre qualquer tipo de inspeção.

    A segurança alimentar é um direito do consumidor, e a presença de fraudes em especiarias representa uma ameaça significativa. É imperativo que os órgãos regulamentadores intensifiquem as ações de fiscalização, enquanto as empresas adotam boas práticas. Além disso, os consumidores desempenham papel crucial ao escolherem produtos de marcas confiáveis, contribuindo para um cenário mais seguro e transparente.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/01/29/interna_opiniao,394524/ervas-e-especiarias-fraudes-representam-riscos-a-saude-da-populacao.shtml)

  17. Miguel José Teixeira

    Isso é canja e qualquer um manja: quem muito esbanja, tudo desarranja, não é janja?

    “Contas públicas têm rombo de R$ 230,5 bi em 1º ano de Lula, pior resultado desde 2020”
    (Idiana Tomazelli e Adriana Fernandes, FSP, 29/01/24)

    No primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as contas do governo central tiveram um rombo de R$ 230,5 bilhões em 2023, o equivalente a 2,12% do PIB (Produto Interno Bruto). Trata-se do pior resultado desde 2020, ano da pandemia de Covid-19.

    O resultado foi influenciado pela regularização dos precatórios, dívidas judiciais que haviam sido adiadas pela gestão de Jair Bolsonaro (PL). No fim do ano passado, o governo Lula obteve autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para quitar um passivo de R$ 92,4 bilhões.

    Mesmo sem o pagamento dos precatórios, o déficit teria sido de R$ 138,1 bilhões —o equivalente a 1,27% do PIB.
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/01/contas-publicas-tem-rombo-de-r-2305-bi-em-1o-ano-de-lula-pior-resultado-desde-2020.shtml)

    Só pra PenTenfezar. . .
    A culpa é do bolsonaro, não é lambisgóia das araucárias?

  18. Miguel José Teixeira

    Carlixo à espera do milagre da goiabeira!

    . . .”O enteado de Michelle foi alvo nesta segunda-feira, 29, da PF na investigação que apura o uso político de instrumentos da Abin.”. . .

    ““Nenhuma arma forjada prevalecerá”, diz Michelle após operação contra Carluxo”

    Em meio à operação da Polícia Federal que teve como alvo o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro usou as redes sociais para publicar um versículo bíblico. O enteado de Michelle foi alvo nesta segunda-feira, 29, na investigação que apura o uso político de instrumentos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

    “Nenhuma arma forjada contra você prevalecerá, e você refutará toda língua que a acusar. Esta é a herança dos servos do Senhor, e esta é a defesa que faço do nome deles, declara o Senhor”, escreveu Michelle em seu perfil do Instagram.
    . . .
    (+em: https://oantagonista.com.br/brasil/nenhuma-arma-forjada-prevalecera-diz-michelle-apos-operacao-contra-carluxo/)

  19. Miguel José Teixeira

    Ex primeiro vereador federal, enrolado geral!

    . . .”Agentes da PF encontraram um computador registrado em nome da Agência Brasileira de Inteligência em posse do vereador.”. . .

    “Um computador suspeito da Abin nas mãos de Carlos Bolsonaro”
    (Redação O Antagonista, 29/01/24)

    Agentes da Polícia Federal (PF) encontraram um computador registrado em nome da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em posse do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) durante as buscas realizadas na manhã desta segunda-feira, 26, em endereços do parlamentar.

    O computador foi encontrado na residência de Carlos Bolsonaro. Além da máquina, a PF também encontrou um token de acesso.

    Como um desdobramento da Operação Vigilância Aproximada, realizada semana passada, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão. Três deles miravam Carlos Bolsonaro – um na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, outro em Angra dos Reis e um terceiro no Rio de Janeiro, capital do estado.

    Como revelamos mais cedo, a PF suspeita que alguns relatórios paralelos da Abin foram produzidos a pedido de Carlos Bolsonaro justamente para atacar adversários políticos com uma estrutura montada no Palácio do Planalto. Esse seria o elo entre o “Gabinete do Ódio” e a “Abin paralela”, coordenada, conforme a PF, por Alexandre Ramagem.

    Celulares
    Na residência de outro alvo da operação, o ex-agente do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Giancarlo Gomes Rodrigues foram encontrados dez aparelhos celulares, uma arma e um HD externo.

    Também foram alvo da operação dois assessores parlamentares: Luciana Paula Garcia da Silva Almeida, que trabalha com Carluxo, e Priscila Pereira e Silva, auxiliar de Alexandre Ramagem.

    O vereador Carlos Bolsonaro é o principal alvo da PF na operação desencadeada nesta segunda-feira. Os oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Rio de Janeiro, Brasília, Formosa e Salvador.

    Núcleo político
    Segundo a PF, a operação desta segunda-feira “busca avançar no núcleo político, identificando os principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente no âmbito da Abin, por meio de ações clandestinas.”

    “Nessas ações eram utilizadas técnicas de investigação próprias das polícias judiciárias, sem, contudo, qualquer controle judicial ou do Ministério Público”, destacou a Polícia Federal.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/um-computador-suspeito-nas-maos-de-carlos-bolsonaro/)

    1. São sinais e que o PT, Lula, Janja, Gleisi, Rui Costa, Mercadante, Lindeberg e tantos outros teimam em não enxergar. Isto vai dar direto nas eleições de seis de outubro

  20. Miguel José Teixeira

    Até eles já sabem que o governo da corja vermelha é PicareTa!

    “Quilombolas rompem com governo Lula em negociação sobre Base de Alcântara.”
    (Jamil Chade, Colunista UOL, 29/01/24)
    . . .
    “As entidades representativas das comunidades quilombolas de Alcântara comunicam publicamente sua retirada provisória do Grupo de Trabalho Interministerial”, afirmam, em uma nota”.

    “A permanência das representações quilombolas em tal fórum, como aqui justificado, não resultará na titulação das terras aos quilombolas, na sua inteireza e plenitude, conforme historicamente reivindicando”, alertam. “Ao contrário, transmite uma falsa noção de consulta realizada às comunidades quilombolas, legitimando propostas que desconsideram as normas internacionais de direitos humanos e as decisões judiciais já proferidas pelo Poder Judiciário”, denunciam.

    Segundo eles, o ingresso das entidades representativas das comunidades de Alcântara no GTI se deu como “ato de boa-fé, movido pela crença de que o atual Governo iria, concretamente, mudar o rumo histórico até aqui dado ao caso de Alcântara”.
    . . .
    (+em: https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2024/01/29/quilombolas-rompem-com-governo-lula-em-negociacao-sobre-base-de-alcantara.htm)

  21. Miguel José Teixeira

    Estaria o Império do Meio definhando e mascarando seus indicadores econômicos?

    “Justiça decreta falência da Evergrande, gigante imobiliário da China”
    (Kaye Wiggins e Chan Ho-Him, FSP, 28/01/24)

    Empresa é a incorporadora mais endividada do mundo, com US$ 340 bilhões em passivos.
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/01/gigante-imobiliario-chines-evergrande-e-ordenada-a-declarar-falencia.shtml)

    Só pra PenTelhar!
    A situação “me-remeteu-me” àquela musiquinha da corja vermelha: lula-lá. . .

  22. Miguel José Teixeira

    Suprema vaidade!

    “Madeixas”
    André Mendonça mudou a foto de perfil no X, antigo Twitter, e recebeu elogios pela vasta cabeleira. Engraçadinhos pediram contato do médico do implante e sugeriram que ele dê o cartão para colegas do STF.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 29/01/24)

    E a pergunta que não quer calar. . .
    Qual deles será o primeiro a aparecer com uma vistosa toga dourada cravejada de diamantes?

  23. Miguel José Teixeira

    Se o fizer, lula volta para o xilindró!

    “Recuo”
    Crítico do protagonismo assumido nos últimos anos pelo Supremo, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) crê que a discrição é o caminho para a pacificação entre os poderes: “É hora de o STF dar um passo atrás”.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 29/01/24)

    Matutando bem. . .
    É hora de todos recuarem. . .senão a PeTezuela explode!

  24. Miguel José Teixeira

    Ícaros da PeTezuela!

    “Autoridades fizeram 30 voos de jatinhos em 1 mês”
    Antes mesmo de completar um mês no ano de 2024, ministros do governo Lula, presidentes do Senado e Supremo Tribunal Federal (STF) e o comandante da Marinha já contabilizam 30 voos nos jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB), do chamado Grupo de Transporte Especial (GTE). São as viagens que custam mais aos pagadores de impostos. Nas primeiras duas semanas, Sônia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, estabeleceu um recorde: seis viagens de jatinho em 19 dias.
    Segundo
    Em segundo lugar, o ministro José Múcio (Defesa), já requisitou os jatinhos para quatro viagens oficiais este mês.
    Terceiro
    O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, realizou três viagens em jatinho da FAB, apenas nos primeiros dias do ano.
    Exceção
    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), realizou uma viagem, segundo a Transparência da Força Aérea.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 29/01/24)
    . . .
    “Voar voar
    Subir subir
    Ir por onde for”
    . . .
    Biafra:
    https://www.youtube.com/watch?v=Svged-LMhHE

  25. Miguel José Teixeira

    “Vale reabre debate sobre privatizações”
    (Coluna Nas entrelinhas, Correio Braziliense, 28/01/24)

    Durante a última semana o nome do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega voltou à ribalta, como suposto indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para presidir a Vale, a grande empresa brasileira que atua nos setores de mineração, logística, energia e siderurgia. Foi criada como estatal em 1942, por Getúlio Vargas, para exploração de ferro em Itabira (MG), com o nome de Companhia Vale do Rio Doce, um alicerce da industrialização pesada no Brasil, principalmente da siderurgia. O caso reabre o debate sobre as privatizações. Hoje, a Vale S.A. é a 31ª maior companhia do mundo.

    Na sexta-feira, depois de muitas especulações, a perda de 10% no valor das ações na Bovespa e muitas críticas dos analistas de mercado, o ministro das Minas e Energia, Alexandre da Silveira — que nos bastidores teria pressionado os conselheiros a aceitar a indicação —, anunciou: “O presidente Lula nunca se disporia a fazer uma interferência direta em uma empresa de capital aberto, listada em bolsa. Uma corporation [empresa que não tem um controlador] que tem a sua governança e a sua natureza jurídica que deve ser preservada”. O mandato de Eduardo Bartolomeu, atual CEO da empresa, termina em maio e o conselho de administração da Vale precisa decidir até quarta-feira se o mantém ou não.

    Para os economistas Dag Detter e Stefan Fölster — autores do livro A Riqueza Pública das Nações, como a gestão de ativos públicos pode impulsionar ou prejudicar o crescimento econômico (Editora Cultrix, São Paulo, 2016) —, a Vale é uma das bem-sucedidas privatizações do mundo. Detter presidiu a Stattumn, a holding do governo sueco que realizou a reforma patrimonial daquele país. Neto do famoso economista social-democrata Gunnar Myrdal, Fölster é professor associado de economia do Royal Institute of Technology e diretor executivo do Reform Institute, uma think-tank de Estocolmo. Foi economista-chefe da Confederação das Empresas Suecas.

    Junto com a Embraer, a Vale é um “case” da reforma patrimonial do Estado brasileiro. Em 2010, realizou uma grande aquisição no segmento de fertilizantes por meio da sua subsidiária Mineração Naque S.A. A companhia ainda adquiriu 100% do capital da Bunge Participações e Investimentos S.A. (BPI) e uma planta em Cubatão. Na área de mineração, a Vale se destaca como a maior produtora de ferro do mundo. Ela ainda produz níquel, carvão, cobre, manganês e ferroligas.

    Entretanto, em 2015 a empresa perdeu 23% de seu valor em ações, com o rompimento de uma barragem em Mariana (MG), controlada pela Samarco, joint-venture com a anglo-australiana BHP Billiton (na semana passada, a Justiça federal condenou as mineradoras Samarco, Vale e BHP a pagar R$ 47,6 bilhões como indenização pelo rompimento dessa barragem). Em 2019, o caso se repetiu, com o rompimento de uma barragem da própria empresa na cidade de Brumadinho (MG). Nesse episódio, a empresa perdeu R$ 72 bilhões de valor de mercado. O desgaste de imagem junto à opinião pública é intangível e quase irreparável.

    Ativos públicos

    No quinto aniversário da tragédia de Brumadinho, na quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deixou barato: “É necessário o amparo às famílias das vítimas, recuperação ambiental e, principalmente, fiscalização e prevenção em projetos de mineração, para não termos novas tragédias como Brumadinho e Mariana”. A crítica esquentou as especulações sobre Mantega. O rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão deixou 270 mortos e três pessoas desaparecidas. Em fevereiro de 2021, a empresa assinou um acordo de reparação de R$ 37,7 bilhões com o governo de Minas Gerais.

    No livro que escreveram, Detter e Fölster defendem a tese de que muitos países sofrem com a falta de investimentos em infraestrutura porque gerenciam mal os ativos públicos. Segundo eles, a democracia tem mais chances de atuar em prol do interesse comunitário quando os governantes se preocupam mais com os consumidores e entregam esses ativos à administração profissional de fundos, que podem lançar mão do que existe de melhor na gestão corporativa. Esse foi o formato da privatização da Vale.

    Os dois economistas analisaram dezenas de privatizações pelo mundo, dos Estados Unidos à China. Destaca-se o Deutsche Bundeposte. De 1947 a 1995, era maior empresa da Alemanha, com 543 mil funcionários. Controlava serviços de correio e telégrafo, um banco postal, uma companhia aérea, uma agência de viagem e uma rede de hotéis. Em 1995, foi transformada em três sociedades anônimas, com capital pulverizado entre o Estado, funcionários e investidores privados: o Deutsche Post, o Deutsche Telekom e a Deutsche Postbank.

    O primeiro investiu em serviços e aquisições no exterior: comprou a DHL, a Global Mail (EUA), a Dantas (Suíça), a Exel (Reino Unido), parte da Lufthansa Cargo e terminais de carga em Leipzig/Halle (Alemanha), Xangai (China) e Cincinatti (EUA). Atua em 220 países, com 480 mil empregados.

    Controlada pela gigante alemã, a DHL é a maior empresa de logística do mundo, com sede em Bonn. Seu nome é um acrônimo dos três norte-americanos que a fundaram em 1969: Adrian Dalsey, Larry Hillblom e Robert Lynn. Oferece serviços de correio expresso, transporte terrestre, fretes aéreo e marítimo, logística contratual. Tem 6.550 instalações, 450 hubs, terminais e armazéns, 420 aviões e 76,2 mil veículos. Anualmente, faz 1,5 bilhão de entregas para 120 mil destinos.

    No Brasil, por meio do site na internet, oferece empregos diretos e contrata serviços. Seus carros de entrega são o furgão elétrico BYD T3, que já são vistos em Brasília com quase tanta frequência quanto os do Correio, esse nosso “case” de ativo público mal-administrado.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2024/01/28/interna_politica,394485/nas-entrelinhas.shtml)

  26. Miguel José Teixeira

    Chile inaugura trem mais rápido da América do Sul!

    Veja + em: https://ultimosegundo.ig.com.br/parceiros/flipar/2024-01-28/chile-inaugura-trem-mais-rapido-da-america-do-sul.html.ampstories

    Enquanto isso. . .na PeTezuela, a “caravana do retrocesso” comandada pela corja vermelha, planeja a volta da “Maria Fumaça”.
    . . .
    “Essa maria fumaça é devagar quase parada
    Ô seu foguista, bota fogo na fogueira
    Que essa chaleira tem que tá até sexta feira
    Na estação de Pedro Osório, sim senhor”
    . . .
    Kleiton & Kledir:
    https://www.youtube.com/watch?v=cytMvv7sYK4&t=52s

  27. Miguel José Teixeira

    . . .”O que a maioria dos eleitores decidir para as mais de 5,5 mil prefeituras terá enormes reflexos na disputa presidencial daqui a dois anos.”. . .

    “O mundo em uma encruzilhada”
    (Visão do Correio (Braziliense), 28/01/24)

    A democracia enfrentará seu principal teste neste ano, que terá o maior ciclo eleitoral da história. Mais de 70 países, reunindo metade da população mundial, decidirão, nas urnas, que rumo seguirão. Há uma enorme preocupação em todo o planeta com o forte crescimento de movimentos populistas, sobretudo, o representado pela ultradireita. Integrantes desse espectro político têm incentivado o que há de pior para a humanidade: o ódio, a intolerância, o preconceito, a violência. Com um discurso simplista e de fácil compreensão, travestido de conservador, têm cooptado apoio em todas as camadas sociais.

    Um perigo.
    Na Alemanha, a extrema direita já ostenta entre 23% e 24% dos votos, tendo como principal plataforma a expulsão de todos os imigrantes africanos, inclusive daqueles com nacionalidade. O argumento entoado pelo partido Alternativa para a Alemanha (AfD) é o mesmo usado por Adolf Hitler, de purificação da raça branca. Chama a atenção o grande engajamento de jovens a esse movimento radical. Em Portugal, os grupos extremistas marcaram para 3 de fevereiro uma manifestação contra os estrangeiros de origem islâmica. Nas convocações por meio das redes sociais, os organizadores recomendam aos participantes que levem tochas e chicotes para “queimar e escorraçar aqueles que atentam contra os valores europeus”.

    A Europa terá, em junho, eleições para o Parlamento. Serão escolhidos 720 representantes dos 27 países que integram a União Europeia. Em nenhum outro momento deste bloco a extrema direita reuniu tanta força para formar uma bancada. Os radicais já assumiram o poder na Itália, na Suécia, na Finlândia e na Holanda. Estão próximos de retomarem o governo da Áustria. Conquistaram espaços importantes na Bélgica e podem surpreender na França. O risco de implosão do bloco construído nas décadas que se seguiram ao fim da Segunda Guerra Mundial é latente, com os neonazistas ganhando espaço e conquistando corações e mentes.

    Nos Estados Unidos, o quadro é semelhante. O republicano Donald Trump tem chances expressivas de retornar à Casa Branca nas eleições marcadas para 5 de novembro. Quem se deu ao trabalho de ouvir os discursos dele nas últimas semanas, em que ele disse que o presidente da República deve ter imunidade para tudo, inclusive para aniquilar seus inimigos, entendeu o caminho que a maior potência global pode seguir caso ele seja eleito. Do outro lado do mundo, sem opositores, Vladimir Putin irá para o quinto mandato, num pleito completamente fake, como se a democracia fosse uma realidade na Rússia.

    O Brasil, com as eleições municipais, se insere nesse contexto em que a ultradireita poderá escalar vários degraus no jogo político. O que a maioria dos eleitores decidir para as mais de 5,5 mil prefeituras terá enormes reflexos na disputa presidencial daqui a dois anos. O país já deu claros sinais de que o conservadorismo arcaico se enraizou na sociedade, alimentado pela desinformação. Não tem sido diferente em outras regiões do planeta, que enfrentam o desafio de regular a inteligência artificial, usada para destruir reputações e disseminar o ódio.

    Os cerca de 4 bilhões de cidadãos que irão às urnas neste ano enfrentarão eleições marcadas pela transparência, pela coação, pela falta de liberdade e pela ausência de oposição. É fundamental que a maioria democrata prevaleça. Dados mais recentes apontam que, atualmente, há mais autocracias no mundo do que regimes em que as liberdades são conquistas da sociedade. Mais: o ano passado foi de recorde na África em golpes de Estado perpetrados por militares.
    Tudo isso comprova que qualquer descuido pode ser fatal para o regime democrático, que, mesmo com todas as suas imperfeições, é o único que garante o poder de escolha a cada um e a liberdade de se expressar e de ir e vir. Que o bom senso seja o grande vencedor neste que será o maior exercício de participação política da humanidade em um único ano.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/01/28/interna_opiniao,394475/visao-do-correio.shtml)

    Só pra refletir. . .
    Mas, o que produz esse vai e vem?
    Ora, são os excessos de PaTifarias PraTicadas por quem está no poder!
    A corja vermelha, quando no poder, abusou tanto que teve uma presidentA defenestrada e um ex presidente no xilindró.
    A direita, quando no poder, com o capitão zero zero e seus filhos zeros, extrapolou na prática de ilícitos, tanto que o mito de barro ficou inelegível.

  28. Miguel José Teixeira

    “Ministro da Justiça”
    Opiniões do ministro aposentado e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello devem sempre ser levadas em conta, pela firmeza e clareza dos argumentos. A seu ver, é inaceitável um ministro aposentado da Suprema Corte, no caso Ricardo Lewandowski, aceitar ser auxiliar do presidente da República, como ministro da Justiça. “O caminho deve ser o inverso, do Ministério para o STF”. “Pode ser demissível a qualquer hora”, observou Marco Aurélio. Completando, pesaroso, “mas é o Brasil desarrumado”.
    (Vicente Limongi Netto, Lago Norte, Coluna Sr. Redator, Correio Braziliense, 28/01/24)

    Matutando bem. . .
    Será que está o “Brasil Desarrumado” ou vivemos uma bem organizada ditadura camuflada?

  29. Miguel José Teixeira

    Pergunta na pressão
    (Cláudio Humberto, DP, 28/01/24)

    Indicação do governo em empresa privada pode?

    Resposta na várdea
    (Matutildo aqui e agora)

    Pode! Desde que a empresa tenha participado do butim nas gestões PeTralhas passadas!

  30. Miguel José Teixeira

    E o Senado segue achincalhando o contribuinte, sem dó nem piedade!

    “Burocrata do Senado ganhou diárias de R$45,8 mil em apenas 11 dias”

    O ano mal começou, mas a gastança no setor público segue a todo vapor, incluindo diárias de servidores no Senado. Na Transparência do Senado há duas ordens de pagamento para Gilvan Viana Xavier que totalizam R$45.833,58. O pagamento, aponta o documento, é para bancar 20 diárias em Madri (Espanha) de um “curso de pós-graduação”. A viagem está marcada para acontecer entre 3 e 23 de fevereiro. A astronômica ordem de pagamento é de 11 de janeiro, mas não é a única.

    Conta alta
    Antes mesmo de fechar janeiro, mês de recesso, o Senado já torrou R$250,6 mil em diárias. Cada pagamento vai de R$554 até R$37,5 mil.

    Zero transparência
    Outros pagamentos, com identificação apenas de parte do CPF e que sugere ser para uma mesma pessoa, somam R$189,9 mil.

    Aí vou eu
    Outra servidora, identificada pelo Senado como Natalia Caliman, recebeu R$12,4 mil para participar de um curso de assessores na Europa.

    Ficou mudo
    Procurada para explicar a gastança, talvez em apoio a viagens ao exterior do presidente do Senado, a assessoria ignorou a solicitação.

    (Cláudio Humberto, Coluna CH, Diário do Poder, 28/01/24)

    Até quando, MeuBomJe?

    1. Quero ver quando essa gente tiver que bater o ponto. Tem gente que está a milhares quilômetros de distãncia de Brasília, a beira mar, batendo ponto como se lá estivesse em trabalho remoto. O único ponto presencial que bate é na academia, de segunda a sexta, as 11h, depois de uma corridinha na areia para refrescar a cuca.

  31. Miguel José Teixeira

    Mantega dissorado! O que fazer?

    “Dupla derrota”
    Ao não conseguir emplacar Guido Mantega na direção da Vale, Lula percebeu que seu poder tem limite e, de quebra, dificultou a acomodação de seu ex-ministro em uma estatal. Agora, é esperar baixar a poeira para encontrar um lugar ao Sol para o aliado.
    (Coluna Brasília-DF, Correio Braziliense, 27/01/24)

    Será que a dupla “quiridinha” da corja vermelha, aceitaria o mantega como CEO do grupo?
    É mais fácil um boi parir. . .

  32. Miguel José Teixeira

    Ái, ái, ái. . .(2)

    . . .”Na era da transição energética, o Brasil teria tudo para ser líder mundial. Nenhum outro país tem metade da energia renovável que dispomos. E, em vez de produzir hidrogênio verde, por aqui se repete a cantilena dos reis do petróleo com a falsa perspectiva de captura e armazenamento de CO².”. . .

    Daniel na cova das onças-pintadas
    (Marcelo Coutinho, Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e analista sênior de hidrogênio, Correio Braziliense, 27/01/24)

    O Brasil se recusa a ser aquilo para o qual foi destinado: uma nação próspera aliada à natureza exuberante. O país insiste em crescer queimando suas florestas e óleo diesel. Padre Antônio Vieira foi o primeiro a intuir que o quinto império bíblico viria de onde menos se esperava: Portugal. Fernando Pessoa também pensava o mesmo, sobre um império luso. Todos devem se lembrar de como Daniel decifrou o sonho de Nabucodonosor e a estátua com cabeça de ouro, peito e braços de prata, ventre e coxas de bronze, pernas de ferro e pés de ferro e barro. Babilônia, Medo-Persa, Grécia, Roma e reticências, respectivamente.

    Foi o embaixador Luiz da Cunha, no entanto, em memorando secreto a Dom João V, em 1736, que, pela primeira vez, sugeriu que o novo império não ficava exatamente em Portugal, mas em sua extensão colonial ultramar. Para o diplomata, o pequeno país europeu não passava de uma “orelha de terra”que jamais poderia governar o mundo. Foi, então, que nasceu o mito do “Brasil grande” pela primeira vez, antes mesmo de o país existir de fato e de direito, como sempre colocando a carroça à frente dos bois, antes mesmo do parto do seu nascimento.

    Eis que dessa cesárea imperial pariu-se precocemente um Macunaíma, o herói sem caráter. E, desde então, ficamos conhecidos como um povo malandro, preguiçoso e libidinoso, encenando um gênero cômico. Se alguém discordar, que brigue com Mário de Andrade e os modernistas, ou com a realidade, num negacionismo tupiniquim que estranhamente se casou nos últimos tempos com o negacionismo climático, ameaçando índios e todos os demais seres humanos, bichos e vidas aqui e além-mar. A agricultura já está sendo afetada, o mar já está subindo, o calor já está perto do limite.

    Na era da transição energética, o Brasil teria tudo para ser líder mundial. Nenhum outro país tem metade da energia renovável que dispomos. E, em vez de produzir hidrogênio verde, por aqui se repete a cantilena dos reis do petróleo com a falsa perspectiva de captura e armazenamento de CO². Todas as tentativas disso falharam, e mesmo que essa tecnologia seja melhorada, não captura metano, que vaza desde a extração até toda a cadeia de valor. O hidrogênio azul (fóssil) emite 20% mais carbono do que a pura queima de gás natural ou carvão, e o mesmo que o hidrogênio cinza, o mais poluente de todos.

    O conceito que querem aprovar no Congresso Nacional é de um hidrogênio de baixo carbono que de baixo não tem nada. É uma definição frouxa que destoa das melhores regulamentações no mundo, que variam entre 2 kg de CO2 por quilo de H2 na Índia a 3,4 Kg no Japão. Americanos, europeus, canadenses e chineses estão claramente incentivando apenas o hidrogênio verde, mas o Brasil ainda não tem sequer uma lei. As propostas legislativas nacionais acabam beneficiando quem desmata e polui. O projeto de lei menos pior é o que foi aprovado pelo Senado, precisando de correções na Câmara.
    Mas o que esperar dos deputados se eles sequer mencionaram uma única vez o hidrogênio verde no projeto que leva esse nome?

    O espírito da lei dos novos combustíveis deve ser a transição energética e não beneficiar setores que sempre foram favorecidos e continuaram desmatando e poluindo. O mundo desenvolvido quer comprar o hidrogênio verde brasileiro. Só os poderes em Brasília não querem produzi-lo de verdade, em lengalenga indisfarçável. As autoridades federais usam as palavras hidrogênio verde como o marido que dá flores à esposa depois de traí-la o dia inteiro com sua inimiga.

    Podemos liderar o mundo com a economia de hidrogênio verde, e ajudar a evitar o agravamento da crise climática. Não deveríamos estar com quem quer perfurar novos poços até no Ártico ou plantar cana e milho na Amazônia. Já estão acabando com o Cerrado. Segurança energética é evitar o que está acontecendo nas cidades. Governador Valadares (MG), por exemplo, ficou recentemente sem luz por três dias por causa de uma tempestade de ventos atípicos que derrubaram linhas de transmissão, deixando a população dormindo nas ruas e nos quintais. Então, não venham dizer que térmicas a carvão ou gás natural dão segurança porque é justamente o contrário. Os apagões estão aí.

    Bem depois de interpretar o sonho do rei babilônico, Daniel foi trancado na cova dos leões pelo rei do Medo por causa da sua fé. Babilônia ficou caracterizada na Bíblia como o lugar do erro e da soberba. E a sociedade das economias carburantes também segue com erro e soberba de não querer mudar, não querer aceitar sequer provas materiais do aquecimento global. Essa sociedade insiste em ser a nova Babilônia apocalíptica. Um profeta hoje que nos lembrasse o Armagedom, provavelmente seria isolado por macunaímas de terno e gravata. A verdade, como a fé, incomoda aos reis sem sabedoria.

    No Brasil, estaria Daniel na cova com as onças-pintadas, mais todos encurralados, e o quinto império de pés de barro tropeçaria em si mesmo. “Esse reino é a pedra que rolou do monte sem ninguém tocar nela, e esmigalhou o que era de barro, ferro, bronze, prata e ouro”, – (Daniel 2, 45).

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/01/27/interna_opiniao,394426/daniel-na-cova-das-oncas-pintadas.shtml)

  33. Miguel José Teixeira

    Ái, ái, ái. . .

    “. . .o Brasil continua exportando talentos para a Europa, mas empilha peças com defeito de fabricação devolvidas rapidamente ao mercado nacional.”. . .

    “Brasil é destino de refugos”
    (Marcos Paulo Lima, Correio Braziliense, 27/01/24)

    Os olhos dos torcedores de clubes brasileiros brilham diante do volume de investimentos em contratações nesta janela de transferências. Em contrapartida, há um alerta na indústria do futebol: o Brasil continua exportando talentos para a Europa, mas empilha peças com defeito de fabricação devolvidas rapidamente ao mercado nacional.

    Arrumar as malas rumo a um time gigante ou mediano do futebol europeu ficou fácil. Difícil é se adaptar ao padrão de excelência cobrado lá. Cartolas, executivos, scouts e analistas de desempenho monitoram cada vez mais os chamados refugos. Talentos frustrados ou em dificuldade no processo de adaptação no exterior entram na lista prioritária de compra ou empréstimo.

    Veja o caso de Gabriel Veron. Há quatro anos, o jogador revelado pelo Palmeiras era eleito Bola de Ouro do Mundial Sub-17 disputado no Brasil. Recebeu o prêmio no gramado do Estádio Bezerrão, no Gama, depois da virada por 2 x 1 contra o México na final do torneio. Negociado pela fábrica alviverde com o Porto por 10,3 milhões de euros em 2022, o meia-atacante de 21 anos não conseguiu usar o futebol português como atalho para conquistar espaço em uma das cinco principais ligas da banda de lá do Oceano Atlântico. Voltou à estaca zero do lado de cá. Deixou a academia de futebol candidato a príncipe e retorna no papel de plebeu.

    Luiz Henrique trocou o Fluminense pelo Real Bétis da Espanha em um negócio de 12 milhões de euros na mesma época da venda de Gabriel Veron. Ao contrário do colega, seguiu rumo à LaLiga. Começou bem. Figurou até na lista de suplentes do técnico Tite para a Copa do Mundo do Catar em 2022. O excelente ponta-direita de 23 anos não se firmou na Europa. A Eagle Football Holdings, de John Textor, o comprou por 20 milhões de euros e o reforço do Botafogo deve fazer escala. O Glorioso é conexão para a ida dele ao Lyon.

    O bate e volta de refugos tem sido crescente entre jovens, porém atinge experientes. Em 2022, o meia Gustavo Scarpa foi o cara do Palmeiras na conquista do Campeonato Brasileiro. Estufou e o peito e partiu de graça para realizar o sonho de jogar na Premier League. Durou 10 jogos no Nottingham Forest, 11 no Olympiacos da Grécia e desembarcou no Brasil com status de maior reforço do Atlético-MG.

    A estratégia de mirar refugos foi lançada em 2019 pelo Flamengo. Gabigol fracassou na Internazionale e no Benfica. Gerson e Pedro não se firmaram na Fiorentina. Everton Cebolinha frustrou o Benfica. Imponente e oportunista financeiramente para comprar e honrar salários de patamar europeu, o clube carioca montou elenco de alto padrão.

    A consolidação de jovens, como Vinicius Junior, Rodrygo, Éder Militão, Gabriel Jesus, Martinelli, Richarlison e outros na Europa, é exceção. O Brasil virou destino de refugos. Eles voltarão cada vez mais para clubes do país economicamente saudáveis.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/01/27/interna_opiniao,394428/brasil-e-destino-de-refugos.shtml)

    Matutando bem. . .
    Ué. . .isso não vem ocorrendo desde que os europeus aqui chegaram? Exporta matéria prima de qualidade e importa quinquilharias. . .

  34. Miguel José Teixeira

    Se o ex juiz não tiver um “four of a kind” sob a velha toga guardada. . .

    “Destino escala Lula para pôr fim à contagem regressiva de Moro”
    (Josias de Souza, Colunista do UOL, 27/01/24 )

    Na definição de Millôr Fernandes, o destino é um coelho cego procurando uma cenoura num deserto. O acaso foi caprichoso com Lula e Sergio Moro. Primeiro, colocou uma trava no processo estrelado por Moro na Justiça Eleitoral. Depois, escalou Lula para destravar a contagem regressiva que antecede o julgamento que pode levar à cassação do mandato de senador do ex-juiz da Lava Jato. Foi como se o coelho da metáfora de Millôr, bafejado pela brisa de um oásis, abrisse os olhos para apanhar na horta do fortuito a cenoura mais improvável.

    O processo contra Moro tramita no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. Resulta da junção de ações movidas pelo PL e pelo PT. Pela lei, só pode ser julgado com quórum máximo. Ou seja: os sete juízes que compõem o plenário do TRE paranaense precisam comparecer à sessão. Com dois lances, o destino empurrou a ampulheta para o colo de Lula.

    Na última terça-feira, expirou o mandato do magistrado Thiago Paiva dos Santos. Sua ausência poderia ser suprida por um dos dois juízes substitutos: José Rodrigo Sade e Roberto Aurichio Junior. Neste sábado, porém, os mandatos de ambos também chegaram ao fim. Será necessário acomodar um novo magistrado no colegiado do TRE-PR.

    Para desassossego de Moro, a indicação cabe ao presidente da República. Lula selecionará o novo magistrado a partir de uma lista tríplice a ser aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral, presidido pelo ministro Alexandre de Moraes. Numa evidência de que tem pressa, Moraes assinou, em pleno recesso do Judiciário, despacho determinando a publicação “com urgência” do edital para o preenchimento da vaga na Corte eleitoral do Paraná.

    A determinação de Moraes foi expedida em 20 de janeiro, um sábado, três dias antes do término do mandato de Thiago Paiva dos Santos, o titular da vaga. Ficou entendido que o mandachuva do TSE deseja completar o quórum do colegiado que decidirá o futuro de Moro a toque de caixa, nos primeiros dias de fevereiro, assim que o Judiciário voltar das férias.

    Com isso, o relator do processo contra o ex-juiz, desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, fica liberado para solicitar a inclusão do julgamento na pauta. Hoje, generaliza-se no meio jurídico e na seara política a peecepção de que o mandato de Moro no Senado será passado na lâmina. Antes escolher seu preferido na trinca de nomes que receberá do TSE, Lula se municiará de informações sobre a tendência de cada um. Opera para manter inalterada a tendência hipoteticamente anti-Moro.

    A situação de Moro é precária. O Ministério Público acatou as acusações feitas por PT e PL. Sustentou que houve abuso do poder econômico na campanha de Moro. Alega que ele levou vantagem indevida sobre os adversários, pois, antes de disputar a vaga no Senado, bateu bumbo numa pré-campanha ao Planalto. Seu nome foi à vitrine prematuramente. Nessa versão, a exposição proporcionada a Moro torrou antes da hora verbas eleitorais que não estavam disponíveis para os rivais.

    No Paraná, o teto de gastos na campanha para o Senado foi fixado em R$ 4,4 milhões. Pelas contas do MP, Moro gastou apenas na pré-campanha presidencial R$ 2 milhões. Sua campanha de senador custou mais R$ 5,1 milhões. Ao justificar o pedido de cassação de Moro, a Procuradoria Eleitoral citou o precedente de Selma Arruda. Ex-juíza de Mato Grosso, era chamada de “Moro de saia”. Teve o mandato de senadora cassado pelo TSE por conta dos gastos que realizou numa pré-campanha extemporânea.

    Na prática, caberá ao TSE deliberar também sobre o legalidade do mandato de Moro. Se for absolvido no Paraná, hipótese considerada improvável, os partidos de Lula e Bolsonaro recorrerão ao TSE. Em caso de condenação, o recurso à Corte superior será providenciado pela defesa de Moro.

    (Fonte: https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2024/01/27/destino-escala-lula-para-por-fim-a-contagem-regressiva-de-moro.htm)

    Será o expoente mor dos incautos que caíram no “conto do capitão zero zero”!

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