ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCXXXV

Tal mãe, tal filho

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47 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCXXXV”

  1. Miguel José Teixeira

    “Com pressão política, estrangeiros fogem da bolsa brasileira”
    (Mercado S/A., Correio Braziliense, 14/03/24)

    Não é difícil entender por que os investidores estrangeiros estão saindo em debandada da Bolsa brasileira.
    A ingerência indevida do governo federal nos movimentos da Petrobras e da Vale assusta acionistas e escancara o risco que é investir no Brasil.
    Em relatório, o banco americano JPMorgan destacou que as pressões políticas acabam por desanimar investidores.
    Isso explica por que os estrangeiros continuam retirando dinheiro da Bolsa brasileira, a despeito do ciclo de queda de juros, que deveria atrair capital de risco.
    Em 2024, eles já sacaram R$ 21 bilhões do país — e o ano mal começou.
    Para efeito de comparação, a Bolsa registrou em 2023 captação positiva de R$ 56 bilhões.
    Ainda mais chocante do que as interferências do governo federal nos rumos da Petrobras é a pressão política sobre a Vale, uma empresa de controle privado que deveria seguir o seu rumo sem dar satisfação aos políticos de ocasião.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2024/03/14/interna_economia,396405/mercado-s-a.shtml)

  2. Miguel José Teixeira

    . . .”O slogan do governo Lula, União e reconstrução, subliminarmente reproduz o ambiente de radicalização e sugere uma volta ao passado. Que passado é esse? O dos nosso capitalismo de laços, que já produziu a política de “campeões nacionais” e a chamada “nova matriz econômica?”. . .

    “Mentes naufragadas no passado e no presente”
    (Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, Correio Braziliense, 14/03/2)

    O espírito reacionário difere muito do conservador. Segundo o cientista político norte-americano Mark Lilla, no livro A mente Naufragada (Record), trata-se de invocar o passado para nele viver sem transformações, o que é muito diferente da atitude do conservador, que tem o passado e suas tradições como referência para agir no presente e construir o futuro.

    Foi o que aconteceu entre 1918-1939, em razão da enorme frustração gerada pela carnificina da Primeira Guerra Mundial e o fracasso da ordem democrática em bases iluministas (penso, logo existo) e aristocráticas. A ordem liberal tecida na virada do século estava em contradição com o sujeito moderno da sociedade industrial, sociológico, estruturado em classes bem definidas. A rica experiência da Social-Democracia Alemã, um partido operário de orientação marxista, sucumbiu ao nacionalismo. A emergência dos partidos comunistas, após a Revolução Russa de 1917, não foi capaz de barrar a ascensão do fascismo na Itália, na Alemanha e outros países europeus.

    Três pensadores do século XX destacam-se nesse período como protagonistas do pensamento reacionário: Franz Rosenzweig, Eric Voegelin e Leo Strauss. Lilla conclui que olhavam para os destroços de um passado que lhes parece ameaçado, quando já ultrapassado, e lutavam para salvá-lo, por não conseguirem se adaptar às mudanças. Por uma ironia da História, é isso que hoje faz do reacionarismo um fenômeno “moderno” e resiliente no mundo, inclusive nas grandes democracias do Ocidente.

    O ex-presidente Jair Bolsonaro e as forças que o apoiam, principalmente os “patriotas” e evangélicos, defendem, respectivamente, a volta do regime militar e uma regressão nos costumes (criminalização do aborto, do casamento gay e da maconha). São parte de um fenômeno que surge do agravamento das desigualdades, das mudanças nas estruturas de produção, da crise de representação política dos partidos, da velocidade, desregulamentação e horizontalidade das redes sociais, sem grandes reflexões.

    Tanto liberais como a esquerda têm dificuldades para enfrentar essas questões. O avanço das novas tecnologias não pede licença. Transforma a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, já é diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes. Diante de sua imprevisibilidade, a reação mais natural é se agarrar ao que já existe, ou seja, a tomada de atitudes conservadoras. É aí que está o nó da conjuntura política.

    Reformas aprovadas pelo Congresso para atender os agentes econômicos não equacionam os problemas políticos e sociais do país. Há um divórcio entre as forças políticas que protagonizam essas mudanças e a maioria da sociedade, que não compreende direito o que está acontecendo e repudia as práticas políticas dominantes. E o custo social dessa mudança, objetivamente, não pode ser revertido a curto prazo, o que alimenta a insatisfação social e as soluções populistas.

    Modelo ultrapassado
    Nesse ambiente, as forças liberais não são capazes de dar respostas imediatas às demandas da sociedade, e a tendência da esquerda é retroalimentar a polarização, sem oferecer soluções novas. Tece o seu fracasso ao buscar no próprio passado alternativas derrotadas em razão da correlação de forças políticas desfavorável, mas que hoje, mesmo que fosse favorável, levariam ao fracasso, porque suas propostas já são ultrapassadas. Com sinal trocado, também são mentes naufragadas.

    O slogan do governo Lula, União e reconstrução, subliminarmente reproduz o ambiente de radicalização e sugere uma volta ao passado. Que passado é esse? O dos nosso capitalismo de laços, que já produziu a política de “campeões nacionais” e a chamada “nova matriz econômica? Esgotaram-se os efeitos do boom das commodities e do bônus demográfico (a redução do número de dependentes em relação à população economicamente ativa), que alimentaram as altas taxas de crescimento no segundo mandato de Lula. A realidade é outra.

    A redução de ritmo de crescimento da China e a nova guerra fria, que virou guerra quente na Ucrânia e em Gaza, encerraram a grande onda de expansão da economia global e provocaram uma crise nas cadeias de valor do comércio mundial, que estão sendo reestruturadas. Essa foi uma variável do fracasso da política de capitalismo de Estado do governo Dilma Rousseff, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ensaia retomar. A tentativa de adensamento da cadeia produtiva nacional, em vez de sua transnacionalização, serviu muito mais à formação de cartórios e à corrupção sistêmica do que à salvação da indústria nacional.

    O nacional desenvolvimentismo não morreu nos corações e mentes de uma parcela da população brasileira, assim como o milagre econômico do regime militar. Os dois projetos foram ancorados no capitalismo de Estado e numa economia autárquica. O resultado é que a industrial nacional entrou em decadência e ficou fora das cadeias de valor, enquanto a produção de commodities de alimentos e minérios, uma vocação natural do Brasil na divisão internacional do trabalho, deslocou o eixo de nossas relações comerciais dos Estados Unidos e a China.

    A chave para o Brasil é a integração às novas cadeias de valor, que estão se regionalizando, sob a liderança dos Estados Unidos e da União Europeia, mas isso somente será possível com uma economia aberta e competitiva. Fatos e declarações recentes do presidente Lula e seus ministros sinalizam a direção contrária.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2024/03/14/interna_politica,396415/nas-entrelinhas.shtml)

  3. Miguel José Teixeira

    “Inteligência artificial”
    (Ricardo Santoro, Lago Sul, Coluna Sr. Redator, Correio Braziliense, 14/03/24)

    O presidente Lula disse ter incumbido o Ministério da Ciência e Tecnologia de elaborar, até junho, um plano para uso da inteligência artificial no país.
    Não custa nada imaginar que, daqui a pouco, ele cria a “Empresa Brasileira de Inteligência Artificial”.
    Em três meses, o Centrão já terá loteado os cargos.
    Em três anos, já serão revelados esquemas de corrupção.
    Ao final do governo do PT, terá tido mais greve e prejuízo do que lucro.
    Em três décadas, a IA brasileira ainda será uma promessa.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/03/14/interna_opiniao,396386/sr-redator.shtml)

  4. Miguel José Teixeira

    Jardinagem
    (Circe Cunha, Coluna Visto, lido e ouvido, Correio Braziliense, 14/03/24)
    Ainda bem que não sacaram fora a figueira plantada por Edgardo Eriksen, na 503 Norte. Só deixaram o tronco. A árvore deve ter mais de 40 anos. Por isso é valiosa.
    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/03/14/interna_opiniao,396383/visto-lido-e-ouvido.shtml)

    Matutando bem. . .
    Se em Nárnia uma figueira de 40 anos é considerada valiosa, imaginem quão valiosa seria uma figueira quase centenária?

    Falando nisso. . .
    Como ficou a situação do Paço após a queda da quase centenária figueira?

  5. Miguel José Teixeira

    Será que algum “açeçô” da presidência poderia desenhar o texto abaixo para o “painho lula” e socializá-lo para a “,mainha janja”?

    . . .”Além do arrocho nos juros feito pelo Banco Central, um pilar importante para manter o custo de vida sob controle é a boa gestão das contas públicas.”. . .

    “Com inflação não se brinca”
    (Visão do Correio (Braziliense), 14/03/24)

    A inflação de fevereiro, de 0,83%, veio acima do esperado pelo mercado (0,78%) e praticamente dobrou em relação à taxa de janeiro (0,42%). Esse salto, por si só, deve ser visto como um sinal de alerta, ainda que os especialistas digam que o mês passado, por conta do grupo educação, que computou elevação de quase 5%, não pode servir de parâmetro para se medir a real do custo de vida.

    Tradicionalmente, nesse período, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é sempre maior do que a média, devido à disparada recorrente das mensalidades escolares. Os mesmos analistas afirmam, ainda, que, apesar de mais alta, a inflação está menos disseminada, tanto que o índice de difusão, que mede a quantidade de produtos e serviços que apontam reajustes, caiu de 65% para 57% em fevereiro.

    Inflação sempre é um tormento no Brasil. Quando menos se espera, essa velha senhora dá as caras, sobretudo, em governos lenientes e intervencionistas. Portanto, é fundamental que os agentes políticos, em especial o governo, não recorram a artificialidades para tentar maquiar o custo de vida, pois a conta sempre aparece, e sempre mais cara. Até agora, o país tem conseguido levar, com sucesso, o projeto de redução no ritmo de alta do custo de vida. Mas há um longo caminho a ser percorrido para que se respire mais aliviado.

    O IPCA acumulado em 12 meses está em 4,51%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ainda longe do centro da meta, de 3%, perseguida pelo Banco Central. Isso significa dizer que a autoridade monetária será bastante conservadora na política de corte da taxa básica de juros (Selic), que está em 11,25% ao ano. Há o compromisso do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a Selic em mais 0,5 ponto percentual em março. Contudo, daí por diante, tudo dependerá do ímpeto dos reajustes.

    Antes da divulgação da inflação de fevereiro, boa parte dos especialistas admitia a possibilidade de o Copom levar a taxa Selic para abaixo de 9% anuais. Agora, tal possibilidade se tornou bastante remota. Não à toa, várias instituições financeiras revisaram para cima a estimativas para os juros básicos. O consenso está, agora, mais para 9,25% do que para 8,75% ao ano no fim de 2024. O conservadorismo deve prevalecer no BC, que, ressalte-se, tem feito um trabalho brilhante, cuidadoso, no sentido de levar a inflação para a meta.

    A sociedade brasileira já deu inúmeras demonstrações de que não abre mão do controle da inflação, perante o inferno que foram os anos de 1980 e a primeira metade da década de 90. O custo de vida chegou a passar de 80% ao mês, algo impensável depois que se saboreou, por quase 30 anos, a estabilidade trazida pelo Plano Real. O descontrole dos preços tem força suficiente para derrubar governos, sobretudo os dos alimentos, que andam mais assanhados do que deviam. Então, todo cuidado é pouco.

    Além do arrocho nos juros feito pelo Banco Central, um pilar importante para manter o custo de vida sob controle é a boa gestão das contas públicas. Há um compromisso efetivo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de zerar o rombo fiscal neste ano. Mas sempre há um porém a sustentar a incerteza. É aí que mora o perigo. O governo precisa cumprir a promessa de não gastar mais do que arrecada.

    Mantida essa linha, os brasileiros, com certeza ficarão livres de enfrentar o que passam os argentinos. No país vizinho, a inflação acumulada em 12 meses está em 276%. Não há orçamento doméstico que resista a tamanho disparate. Sendo assim, é melhor ser prudente do que lidar com o prejuízo. Tudo o que o Brasil não precisa agora é se preocupar com o fantasma daquela indesejada velha senhora.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/opiniao/capa_opiniao/)

  6. Miguel José Teixeira

    E a caravana do retrocesso liderada por lula, janja & catrefa, retroavança!

    “Brasil tem IDH pior que de países em guerra e longe do 1º na América Latina”
    (Colaboração para o UOL, 14/03/24)

    O relatório mais recente da ONU sobre o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) coloca o Brasil no 89º lugar do ranking, com 0,760. No topo aparece a Suíça, que registrou 0,967, e em último lugar está a Somália, com 0,380. Em meio a crises e até mesmo guerras civis, alguns países chamam a atenção por aparecerem na frente do Brasil na lista.

    Armênia e Azerbaijão/Índices atuais.
    Enquanto a Armênia ocupa o 76º lugar da lista, com o IDH de 0,786, o Azerbaijão tem o mesmo índice o Brasil.

    Armênia e Azerbaijão lutam pelo controle de Nagorno-Karabakh. O exército do Azerbaijão tomou a região separatista no final de setembro do ano passado e, desde então, a Armênia afirma que já recebeu mais de 50 mil pessoas que deixaram a região.

    Para os habitantes que deixaram Nagorno-Karabakh, esta região faz parte da Grande Armênia, um teórico conjunto de áreas historicamente povoadas pelo grupo étnico armênio cristão ortodoxo. Já o Azerbaijão é um território de maioria muçulmana.

    Rússia
    A Rússia aparece na 56º posição, com IDH de 0,821. O país invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. Sem um fim à vista para o conflito, os russos ocupam áreas significativas no leste e no sul do país vizinho.

    A guerra provocou uma grande mobilização internacional como poucas vezes se viu na última década. Mas, apesar dos esforços diplomáticos para resolver a situação, o conflito continua a ser uma fonte de instabilidade na região.

    Israel
    Apesar de historicamente ter índices de IDH elevados, Israel é mais um país da lista que está em guerra. Atualmente no 25º lugar, com 0,915, os israelenses estão em guerra contra o Hamas desde outubro do ano passado, e amargam uma das piores contrações de sua economia.

    Além do impacto direto na economia, guerras podem influenciar nos índices dos países de diversas maneiras, com a destruição de infraestruturas essenciais, causando danos à saúde, impactos na educação e também o deslocamento populacional. Por isso, é comum observar uma queda no IDH de países afetados por conflitos prolongados. Ainda assim, o país segue aparecendo na frente do Brasil na lista —principalmente porque os dados usados são de 2022, antes do início do conflito.

    Situação do Brasil em relação à América Latina e Caribe
    O Chile é o país da América Latina e do Caribe com o IDH mais alto. A média do indicador na América Latina é de 0,763, ligeiramente acima do índice brasileiro. Entre os 33 países da região, o Brasil fica atrás de:

    Chile (44º, com 0,86);
    Argentina (48º, com 0,849);
    São Cristóvão e Névis (51º, com 0,838);
    Uruguai (52º, com 0,83);
    Antígua e Barbuda (54º, com 0,826);
    Bahamas (57º, com 0,82);
    Panamá (57º, com 0,82);
    Trindade e Tobago (60º, com 0,814);
    Barbados (62º, com 0,809);
    Costa Rica (64º, com 0,806);
    Granada (73º, com 0,793);
    México (77º, com 0,781);
    São Vicente e Granadinas (81º, com 0,772);
    República Dominicana (82º, com 0,766);
    Equador (83º, com 0,765);
    Cuba (85º, com 0,764);
    Peru (87º, com 0,762)

    Entre 2020 e 2021, a região da América Latina e do Caribe havia tido a maior queda nos índices, na comparação com outras regiões. Agora, a recuperação em relação ao ano de 2022, segundo o novo relatório, foi mais baixa do que o esperado caso fosse mantida a tendência de crescimento de 2019.

    (Fonte: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2024/03/14/idh-brasil-paises-em-guerra.htm)

  7. Miguel José Teixeira

    E o “bibelô do painho lula” segue convicto com sua narraPTiva de Democracia!

    . . .”Segundo o Ministério Público venezuelano, um militar desertor também foi detido; os 2 teriam publicado “ameaças gravíssimas” ao presidente.”. . .

    “Venezuela prende opositor por suposto plano para matar Maduro”
    (Poder 360. 14/03/24)

    O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, disse na 4ª feira (13.mar.2024) ter prendido duas pessoas, um líder da oposição local e um militar desertor, na cidade de Maturín. Conforme Saab, eles teriam publicado “ameaças gravíssimas incitando ao assassinato” do presidente do país, Nicolás Maduro. .
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/internacional/venezuela-prende-opositor-por-suposto-plano-para-matar-maduro/)

  8. Miguel José Teixeira

    Onde o “painho lula” & catrefa não metem as PaTas, tem avanços!

    . . .”Resultado é 21% superior ao registrado em 2022, quando a companhia lucrou R$ 3,6 bilhões; Ebitda totalizou R$ 17 bilhões.”. . .

    “Eletrobras registra lucro de R$ 4,4 bilhões em 2023”
    (Poder 360,

    A Eletrobras teve lucro de R$ 4,4 bilhões em 2023. O resultado é 21% superior ao registrado no ano anterior, quando a companhia reportou um lucro de R$ 3,6 bilhões. Esse foi o 1º ano que operou integralmente como uma empresa privada, sem controle majoritário do governo. O desempenho foi divulgado nesta 5ª feira (14.mar.2024). Leia a íntegra do relatório (PDF – 2 MB).
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/economia/eletrobras-registra-lucro-de-r-44-bilhoes-em-2023/)

  9. Miguel José Teixeira

    Atentem para o que o “bibelô do painho lula” está fazendo com o povo venezuelano!

    . . .”Segundo relatório Encovi, índice cresceu no ano de 2023, apesar de medidas para retomar a economia no país; em 2022, valor era de 50,5%,”. . .

    “51,9% dos venezuelanos vivem na pobreza, diz estudo”
    (Poder 360, 14/03/24)

    Cerca de 51,9% dos venezuelanos estavam em situação de pobreza em 2023, apesar de uma série de medidas do governo do país para flexibilizar os controles da economia e estimular uma dolarização informal ao longo do último ano. Segundo a Encovi (Pesquisa Nacional de Condições de Vida), divulgada na 4ª feira (13.mar.2024) pelo Instituto de Pesquisas Sociais da Universidade Católica Andrés Bello, a porcentagem é superior ao registro de 2022, quando a população pobre correspondia a 50,5% do todo.
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/internacional/519-dos-venezuelanos-vivem-na-pobreza-diz-estudo/)

  10. Miguel José Teixeira

    Felizmente, por enquanto, “molequinho” é problema só dos cariocas!

    . . .”Ex-governador do Rio troca o União Brasil pelo Republicanos”. . .

    “Garotinho ensaia volta à política, muda de partido e quer ser vereador”
    (Rodrigo Vilela, Diário do Poder, 14/03/24)

    Sem ocupar cargo eletivo desde 2015, quando findou mandato de deputado federal, o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho trocou o União Brasil pelo Republicanos e deve disputar uma vaga na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

    A filiação ao Republicanos ocorreu nesta quarta-feira (13) e foi assinada pelo presidente estadual da sigla, Waguinho. O ex-governador diz ainda que a mudança foi apoiada por figurões do partido, como Marcelo Crivela e o presidente nacional da legenda, Marcos Pereira.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/rio-de-janeiro/xwk-rio-de-janeiro/garotinho-ensaia-volta-a-politica-muda-de-partido-e-quer-ser-vereador)

  11. Miguel José Teixeira

    Quem tem cartão corporativo pago pelos otários, pode! Né, “painho”!

    . . .”Modelo usado por Janja é da grife de altíssimo luxo Hermès, de Paris.”. . .

    “Janja ostenta sapato luxuoso de R$8,5 mil em evento que discute pobreza”
    (Rodrigo Vilela, Diário do Poder, 14/03/24)

    Flanando por Nova York as custas do dinheiro do pagador de impostos, a primeira-dama Janja escolheu um luxuoso sapato da grife Hermès para perambular em evento na sede da ONU.

    O item de luxo escolhido por Janja é um Mocassim Paris. O site da grife detalha o produto. O sapato usa couro preto, sola de borracha e tem a fivela banhada a paládio. Palmilha e forro da peça usam produto de origem animal, couro de cabra preto. O valor do mimo: R$8.550,00.

    Mocassim Paris, da Hermès
    Desde o início do governo, Janja deu sinais de que aprecia itens luxuosos. Na primeira viagem oficial que fez ao lado do maridão, também aos Estados Unidos, debutou com uma bolsa da grife francesa Celine, sonho da burguesia, vendida no site da butique por R$21,4 mil.

    Janja ostenta bolsa de luxuosa grife francesa

    Ao receber uma emissora de TV para uma entrevista, logo após a eleição de Lula, a modéstia ficou de lado. Janja usou uma camisa de R$2.580,00.

    Camisa usada pela primeira-dama é da grife brasileira Misci. O valor ultrapassa os R$2,5 mil

    Ao receber um blogueiro, ano passado, a primeira-dama também escolheu uma sandália da Hermès que custa mais de quatro salários-mínimos: R$5.850,00 o par da Sandália Oasis.

    Sandália Oásis, também da Hermès, custa R$8.850

    O rolezinho da primeira-dama em Nova York foi publicado no Diário Oficial da União na última sexta-feira (8). Janja está no evento não na condição de primeira-dama, mas de socióloga. O decreto, assinado por Lula, libera o custeio da gastança da viagem, que ocorre entre 9 e 16 de março.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/janja-ostenta-sapato-luxuoso-de-r85-mil-em-evento-que-discute-pobreza)

    Só pra PenTelhar. . .

    O que é pior para a PeTezuela:

    1) lula, lulando;
    2) Janja, janjando ou
    3) Ambos

  12. Miguel José Teixeira

    Não é um “trenzinho das loucas” mas é uma PaTacoada atrás da outra! (2)

    . . .””É legítimo que o CA se posicione orientado pelo Presidente da República e pelos seus auxiliares diretos que são os ministros”, defendeu Jean Paul Prates.”. . .

    “Presidente da Petrobras admite e defende intervenção de Lula”
    (Redação O Antagonista, 14/03/24)

    O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, admitiu e defendeu na noite de quarta-feira, 13, intervenção de Lula na petroleira, mas disse que prefere chamar por outro nome: orientação.

    “O mercado ficou nervoso esperando dividendos sobre cuja decisão foi meramente de adiamento e reserva. Falar em ‘intervenção na Petrobrás’ (sic) é querer criar dissidências, especulação e desinformação”, comentou em seu perfil no X o presidente da empresa, que insiste em acentuar Petrobras — o acento foi retirado oficialmente em 1995.

    “É preciso de uma vez por todas compreender que a Petrobrás (sic) é uma corporação de capital misto controlada pelo Estado Brasileiro, e que este controle é exercido legitimamente pela maioria do seu Conselho de Administração. Isso não pode ser apontado como intervenção!”, argumentou.

    “Orientado pelo Presidente da República“
    Prates seguiu, admitindo enfim a “orientação” de Lula: “É o exercício soberano dos representantes do controle da empresa. É legítimo que o CA se posicione orientado pelo Presidente da República e pelos seus auxiliares diretos que são os ministros. Foi exatamente isso o que ocorreu em relação à decisão sobre os dividendos extraordinários”.

    “Somente quem não compreende (ou propositalmente não quer compreender) a natureza, os objetivos e o funcionamento de uma companhia aberta de capital misto com controle estatal pode pretender ver nisso uma intervenção indevida. Vamos voltar à razão e trabalhar para executar, eficaz e eficientemente, o Plano de Investimentos de meio trilhão de reais que temos pelos próximos cinco anos à frente, gerar empregos, renda, pesquisa, impostos e também lucro e dividendos compatíveis com os nossos resultados e ambições”, finalizou o presidente da Petrobras.

    A intervenção de Lula na Petrobras afetou consideravelmente o valor de mercado da empresa neste ano. O balanço financeiro da petroleira referente ao quarto trimestre de 2023 ficou 14% abaixo da previsão dos analistas.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/presidente-da-petrobras-admite-e-defende-intervencao-de-lula/)

    Já que perguntar não ofende. . .

    Quem ousará retirar a venda dos olhos de Themis?

  13. Miguel José Teixeira

    Não é um “trenzinho das loucas” mas é uma PaTacoada atrás da outra!

    . . .”A estatal se dispôs a perder quase meio bilhão de reais em oito meses para salvar a Unigel, fabricante de fertilizantes, da bancarrota”. . .

    “Mão de Lula na Petrobras mascara prejuízo milionário”
    (Redação O Antagonista, 14/03/24)

    A crise em torno dos dividendos extras da Petrobras, que não foram pagos por interferência do presidente Lula na estatal, mascarou um contrato em que a petroleira se dispôs a perder quase meio bilhão de reais em oito meses para salvar a Unigel, fabricante de fertilizantes, da bancarrota.

    Segundo O Globo, a companhia, que arrendou duas fábricas da Petrobras em 2019 — uma na Bahia e outra em Sergipe —, precisou paralisar as unidades após ter prejuízo em 2023.

    Com bons amigos no governo, que intermediou a negociação, a Petrobras e a Unigel fecharam um acordo para que a estatal comandada pelo petista Jean Paul Prates forneça gás à empresa em troca de fertilizantes para comercialização.

    Contudo, com preços do gás estão em alta e os dos fertilizantes em queda, os técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) calculam que a Petrobras poderá ter um prejuízo de 487 milhões de reais caso mantenha o acordo.

    A desculpa da Petrobras
    A diretoria da Petrobras justificou o contrato dizendo que o prejuízo de financiar a Unigel é menor do que fechar definitivamente as unidades arrendadas.

    A diferença, que corresponde a 100 milhões de reais, seria o custo caso os funcionários da Petrobras entrassem em greve em protesto contra as demissões na Unigel.

    O ministro do TCU, Benjamin Zymler, relator do caso, questiona como o fechamento de uma empresa privada com apenas 255 funcionários poderia paralisar a Petrobras.

    Após a divulgação do relatório do TCU, surgiram denúncias de pressões sobre técnicos da Petrobras para validar o contrato.

    Um dos alertas recebidos, diz o jornal, afirmava que funcionários do setor de recursos humanos foram coagidos a endossar o cálculo do risco de greve para justificar o acordo. Diante disso, foi iniciada uma auditoria interna que investigou e-mails, confiscou celulares e interrogou diversos executivos.

    Os funcionários envolvidos negaram terem sido coagidos e a auditoria concluiu que nada de irregular havia ocorrido.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/economia/mao-de-lula-na-petrobras-mascara-prejuizo-milionario/)

    Matutando bem. . .

    Isso é o lula!
    Isso é o PeTê!
    Alguém imaginou que seria diferente?

  14. Miguel José Teixeira

    Na “democrática” PeTezuela, eis mais um marginal voltando, triunfalmente, à cena do crime!

    , , ,”Jantar de comemoração do aniversário de 78 anos do político teve a presença do presidente da Câmara, Arthur Lira”. . .

    “Após ‘operação Lava Dirceu’, jantar sacramenta retorno do petista à política”
    (Wilson Lima, O Antagonista, 14/03/24)

    Pouco mais de dez anos após ter sido preso, condenado pelo STF por chefiar até então o maior esquema de compra de votos de parlamentares para favorecer os primeiros anos do governo Lula, ex-ministro-chefe da Casa Civil do governo Lula José Dirceu está de volta. Com o centrão e com tudo, nas palavras de Romero Jucá.

    Nesta quarta-feira à noite, 14, o ex-mensaleiro comemorou, antecipadamente, seus 78 anos de idade com um convescote nada modesto realizado na residência de amigos, no Lago Sul, região nobre de Brasília. E a lista de convidados revela que José Dirceu não somente recuperou a liberdade, como o também prestígio da classe política que outrora evitava dividir o mesmo espaço com o petista.

    Conforme apurou O Antagonista, participaram do jantar homenagem a Dirceu, desde integrantes da esquerda, como o deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL), a figura como o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) – que representou o presidente Lula -, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, o líder do Republicanos na Câmara, Hugo Mota, entre outros.

    Alguns outros ministros de Lula participaram da festinha: Fernando Haddad, Márcio Macêdo, José Múcio, Silvio Costa Filho, Nísia Trindade, Juscelino Filho e Celso Sabino.

    O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Manoel Carlos de Almeida Neto, e a turma do Prerrogativas – entre os quais Marco Aurélio Carvalho e Antônio Carlos de Almeida Castro (o Kakay) também marcaram presença no jantar nada modesto de José Dirceu.

    O próprio convite do jantar já era uma sina desse “retorno triunfal”. “São muitos anos de luta, tragam seu vinho, sua alegria e venham comemorar comigo. Espero vocês!”.

    Em determinado momento do jantar, Dirceu foi incitado a falar de política. Evitou tecer qualquer avaliação sobre a gestão Lula ou de seus aliados. Mas exaltou o que ele chamou de bons números da economia e a política econômica conduzida pelo colega de partido Fernando Haddad.

    Ao final da fala, breve, em torno de 20 minutos, Dirceu foi exaltado com o mesmo grito de guerra entoado pelos petistas após ter sido preso no mensalão: “Dirceu, guerreiro do povo brasileiro. Dirceu, guerreiro do povo brasileiro”.

    O jantar de Dirceu é uma metáfora da impunidade brasileira. Dirceu foi condenado a 7 anos e 11 meses por corrupção ativa no mensalão – depois beneficiado com um indulto. Na Lava Jato, foi alvo de duas condenações: corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, em maio de 2016. Com o tempo, o STJ esvaziou as condenações e hoje Dirceu é um homem livre.

    Um verdadeiro tapa na cara da sociedade brasileira.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/dez-anos-apos-ser-preso-dirceu-volta-a-politica-em-jantar-com-lira-boulos-e-alckmin/)

    Só pra PenTelhar. . .

    1) Alô, ex mensalaleiro João Pizzolatti!

    2) Dizem os maledicentes, que um “engraçadinho” levou uma garrafa de Vinho da Fattoria Montellori “MORO”. . .

  15. Miguel José Teixeira

    E a janja, esbanja: eu não, né “painho”! Nóis tem o cartão corporativo pago pelos otários, né?

    “Com profissão, mulher pode comprar batom e calcinha, diz Lula”
    (Poder 360, 12/03/24)

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 3ª feira que, quando uma mulher tem uma profissão, ela não depende do pai ou de algum homem para ter dinheiro para comprar batom ou calcinha. Ele deu a declaração no Palácio do Planalto ao discursar no evento que marcou a abertura de 100 novos Institutos Federais de Educação.

    “Quando a mulher tem uma profissão, ela tem um salário, pode custear a vida dela. Não vai viver, comer, com um homem que não goste dela. Não vai viver por necessidade, por dependência, vai viver a vida dela e vai morar com alguém se ela gostar de alguém. Vai ter a a opção dela, ela vai escolher. Ela não vai ficar dependente. Não vai ficar ‘eu preciso do meu pai me dar R$ 5 para comprar um batom, eu preciso do meu pai me dar R$ 10 para comprar uma calcinha’. Não. Quando a gente precisa, a gente perde a independência da gente. O que é importante é que vocês estudem, tenham profissão e andem da cabeça erguida na rua porque mulher não é inferior a nenhum homem e, muitas vezes, é mais competente, mais inteligente e tem muito mais coragem que um homem”, declarou Lula.

    (Fonte: https://www.poder360.com.br/governo/com-profissao-mulher-pode-comprar-batom-e-calcinha-diz-lula/)

  16. Miguel José Teixeira

    Janja, janja! Vê se manja: quem vai ao ar, perde o lugar. Quem vai ao vento, perde o assento”

    Enquanto isso, no Alvorada…
    (Denise Rothenburg, Brasília-DF, Correio Braziliense, 13/03/24)

    Quando Janja viaja — ela foi aos Estados Unidos para uma reunião da ONU —, Lula aproveita para encontrar velhos amigos. Dia desses, recebeu um deles e foi direto: “Você só está aqui porque a Janja está viajando”.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2024/03/13/interna_politica,396358/brasilia-df.shtml)

  17. Miguel José Teixeira

    “Razão & popularidade”
    (Denise Rothenburg, Brasília-DF, Correio Braziliense, 13/03/24)

    O presidente Lula ainda está assimilando a queda de popularidade registrada no último Datafolha, especialmente na cidade de São Paulo, conforme divulgado nesta terça-feira pelo instituto. Mas, na visão dos petistas mais próximos, o problema é de falha na comunicação do governo, de atrasos em algumas entregas, e não nas atitudes do presidente ou de seus ministros.
    Essa análise governamental preocupa outros aliados de Lula, porque indica que, comunicação e entregas à parte, o governo considera que está tudo certo no Lula 3. Não está.
    Havia uma expectativa de que o presidente fizesse um governo mais moderado, sem interferência nas estatais, por exemplo. Porém, muita gente tem se referido a esse um ano e dois meses de governo como algo mais próximo de um “Dilma 3”, mais à esquerda e intervencionista, haja vista o estica-e-puxa por causa dos dividendos da Petrobras.

    A busca por ampliar a arrecadação e a tentativa de intervir até em empresas já privatizadas, como a Vale, mostram que o petista se esqueceu de que o PT não venceu pelo seu programa de governo intervencionista, e sim pelo receio da população de um governo capitaneado mais quatro anos por Jair Bolsonaro.

    Portanto, ou o Planalto reavalia a rota, ou a popularidade continuará baixa.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2024/03/13/interna_politica,396358/brasilia-df.shtml)

  18. Miguel José Teixeira

    . . .”O representado é o povo, a nação — somos nós. O representante é aquele a quem damos voto — ou procuração — para nos representar.”. . .

    “O poder é o povo”
    (Alexandre Garcia, Correio Braziliense, 13/03/24)

    Às vezes a gente precisa ouvir o óbvio para se dar conta das verdades. Foi o que me aconteceu, ao ouvir o presidente da Argentina, Javier Milei, demonstrando que o representante não é mais nem maior que o representado. Me fez pensar. O representado é o povo, a nação — somos nós.
    O representante é aquele a quem damos voto — ou procuração — para nos representar. Nos legislativos, são vereadores, deputados, senadores. Nos executivos, para agir em nosso nome, administrando o dinheiro de nossos impostos, os prefeitos, governadores e presidente. Todos pagos pelo povo.

    A então primeira-ministra Margaret Thatcher ensina que não há dinheiro público, o que há é o dinheiro dos pagadores de impostos. Há uma hierarquia organizacional para que tudo funcione. Por isso, devemos respeito aos nossos representantes. Mas, pelo olhar reverso da hierarquia, eles nos devem mais respeito, porque nós somos a origem do poder a eles concedido. Servem a nós, o povo, e ao povo devem respeito.

    Outro que me fez pensar foi o então presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan, quando lembrou que a Constituição americana é diferente porque estabelece até onde o estado pode ir, e deixa livre até onde o povo pode ir, enquanto outras constituições estabelecem até onde a nação, o povo, pode ir. Uma constituição democrática é aquela que existe para impedir a tirania, vedar os excessos dos governantes, mantê-los dentro da lei maior.

    Embora não seja como a americana, a Constituição de 1988 faz jus à adjetivação do Doutor Ulysses: Constituição Cidadã — porque garante igualdade sem distinção de qualquer natureza e considera pétreos os direitos à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança, à propriedade.

    Consagra a livre manifestação do pensamento, sem anonimato, assim como é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.

    São invioláveis a privacidade, o sigilo das comunicações, os deputados e senadores por quaisquer palavras, assim como é livre a locomoção e a reunião pacífica. Nossa Constituição diz que não haverá tribunal de exceção e ninguém será processado senão pela autoridade competente — o juiz natural —, assim como ninguém será privado de liberdade ou de seus bens, sem o devido processo legal.

    Também diz que o Ministério Público é essencial para a função jurisdicional do Estado, a quem compete promover, privativamente, a ação penal. No início, estabelece como poderes o Legislativo, o Executivo e o Judiciário — com o primado do poder que pode fazer leis e deve fiscalizar os demais poderes, porque tem o voto direto da origem do poder. Depois, vêm os que administram o Estado segundo as leis e, por fim, os servidores escolhidos para aplicar as leis.

    Parece simples o funcionamento de tudo isso, baseado no Direito Natural, nos costumes, na ética e na ordenação da convivência entre as pessoas físicas e jurídicas. Por que, então, tanta dúvida como hoje, tanta insegurança jurídica, tanta falta de estabilidade em relação ao dia seguinte, tanto medo, tanta desconfiança?

    Hoje, a Constituição tem sido desrespeitada em todos os direitos que enumerei acima e ninguém diz nada, porque parece que ninguém percebe que o representante não é maior que o representado, e que a Constituição foi feita para impedir a tirania.

    O resultado dessa omissão pode ser fatal para a democracia.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2024/03/13/interna_politica,396369/alexandre-garcia.shtml)

  19. Miguel José Teixeira

    “. . .as novas tecnologias iriam interligar o mundo e unificar as culturas, já que essas novas ferramentas iriam influenciar o modo de pensar da sociedade.”. . .

    “Babel e a aldeia global”
    (Circe Cunha, Coluna Visto, lido e ouvido, Correio Braziliense, 13/03/24)

    Um dos problemas gerados pela modernidade digital é que ela trouxe consigo uma plêiade de generalistas de toda a ordem, imbuídos de certezas e de vaidades, que os credenciam a ofertar conselhos e modelos de comportamento. Essa vã ambição, de ser o que não se é, passa a ser mais perigosa ainda, quando as análises desses novos gurus se tornam adornadas com a moldura política e ideológica que professam.

    À exceção de poucos jornalistas, cujo o mister os obriga a se inteirar de uma gama de assuntos variados, o que assistimos hoje nas mídias sociais não passa de um festival de besteirol, cuja a adesão é tão perigosa como caminhar sobre pântanos.

    O critério do bom senso sumiu no horizonte. Obviamente que existem exceções e que valem a pena ser anotadas. Em outros tempos, nas redações de jornalismo era consenso natural que entrevistas ou opiniões fossem coletadas apenas daqueles personagens que tinham o que dizer e que não tropeçavam na língua e no raciocínio. Desse modo, era acertado que jogador de futebol devia jogar e não comentar assuntos fora de seu habitat. Cantores deveriam cantar e não falar coisas que não entendiam. Artistas, de modo geral, idem. Assim a coleta de depoimentos coerentes ficava restrita àqueles que tinham o que dizer. Era a razão a serviço da informação, poupando os ouvidos e olhos dos leitores e da audiência de serem inundados com observações vazias.

    Essa regra e outras de igual valor, quando desobedecidas, não raro geravam ruídos que não só prejudicavam quem os proferiram, como passava a alimentar uma cadeia de fofocas que descredenciava a seriedade do próprio jornalismo.

    Hoje, à guisa de preencher um vazio de ideias, todos falam de tudo. O mais trágico é que poucos se entendem. Vivemos numa espécie de Torre de Babel moderna, onde a linguagem parece ter perdido seu poder de comunicação e entendimento. Ora porque o que se diz não se faz e não se vê, ora porque não se diz nada mesmo. O mais incrível é que todo esse fenômeno atual, onde a comunicação perdeu sua força de comunicar e estabelecer entendimentos, se dá num momento em que as comunicações via internet parecem ligar o mundo instantaneamente, ao vivo e a cores. Curioso é saber que este momento de ruídos na comunicação já havia sido previsto muito tempo atrás. O caos político em nosso país demonstra essa tese. As inúmeras guerras e conflitos armados pelo mundo reforçam ainda mais o enunciado citado.

    Em 2011 foram comemorados os 100 anos de nascimento do filósofo e professor canadense Marshall McLuhan (1911-1980), autor do polêmico conceito de aldeia global. Suas ideias sobre essas previsões foram revistas e repensadas.

    MacLuhan acreditava que os meios de comunicação teriam se tornado uma espécie de extensão natural do homem moderno. Para ele, as novas tecnologias iriam interligar o mundo e unificar as culturas, já que essas novas ferramentas iriam influenciar o modo de pensar da sociedade. Em parte, algumas dessas ideias se concretizaram, mas à custa de uma realidade paradoxal: nunca, em tempo algum, estivemos tão conectados e solitários ao mesmo tempo.

    Alimentava-nos a ideia de que somos intrinsecamente iguais e quando nos defrontamos com as diferenças, tornamo-nos arredios. Um caso típico e que nos diz respeito diretamente pode ser nos debates políticos envolvendo esquerda e direita.

    O fato de essas duas vertentes não se entenderem é até compreensível. O que não se pode aceitar é o fato de o Brasil e brasileiros ficarem à margem dessas discussões, não tanto pela ação de um lado, mas por uma visão obtusa dos que não aceitam o fato de que o país mudou e com ele surgiram as diferenças expressas pela maioria da população.

    A frase que foi pronunciada
    “As eleições pertencem ao povo. A decisão é deles. Se decidirem virar as costas ao fogo e queimar o traseiro, terão apenas que sentar sobre as bolhas.”
    (Abraham Lincoln)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/03/13/interna_opiniao,396335/visto-lido-e-ouvido.shtml)

  20. Miguel José Teixeira

    R E C E B A A A, “painho lula”!

    “Petrobras: em caso de lucro, dividendos para os acionistas. Em caso de prejuízo, dividimos com o povo.”
    (Abrahão Ferreira do Nascimento, Águas Claras, Desabafos, Correio Braziliense, 13/03/24)

    E a tal da “união e reconstrução”:
    Unir para saquear os cofres públicos e reconstruir as pontes para a corrupção!

  21. Miguel José Teixeira

    Acredite, se quiser!

    . . .”Perícia preliminar indica que a pepita foi retirada de um garimpo artesanal fora do Brasil e é uma peça rara de colecionador.”. . .

    “Perícia desvenda pepita de Valdemar”
    (Redação O Antagonista, 13/03/24)

    A perícia preliminar realizada pela Polícia Federal revelou que a pepita de ouro de 39 gramas encontrada com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foi retirada de um garimpo artesanal fora do Brasil e é uma peça rara de colecionador.

    A apreensão ocorreu durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão em um endereço ligado a Valdemar durante a Operação Tempus Veritatis.

    Segundo O Globo, as análises técnicas apontam que a morfologia da pepita não corresponde ao solo nem às formações rochosas da Amazônia.

    A raridade da pepita se deve aos indícios de que ela foi extraída diretamente da chamada “rocha mãe” com esse tamanho incomum. Normalmente, o ouro é encontrado em fragmentos menores.

    Conforme o jornal, a descoberta reforçou a suspeita de que a peça tenha origem em algum garimpo artesanal, já que na mineração industrial as rochas são detonadas com explosivos, o que torna improvável a descoberta de objetos desse porte.

    Os especialistas também apontam que a rocha mãe da pepita seja proveniente de uma formação recente, possivelmente próxima a uma cadeia montanhosa como os Andes na América do Sul ou a Costa do Pacífico nos Estados Unidos e Canadá. As rochas encontradas na região amazônica são mais antigas.

    Análise em andamento
    A pepita de Valdemar também foi submetida a um acelerador de partículas.

    O objetivo é verificar a presença de outros minerais incrustados na peça, fornecendo mais detalhes sobre a rocha mãe.

    Quanto vale a pepita de Valdemar?
    O laudo preliminar aponta que a pepita possui um teor aproximado de 91,76% de ouro.

    “As características da pepita de ouro mineral, tais como o alto teor de ouro, textura, granulometria e a sua composição química e mineral, indicam que se trata de produto aurífero primário, proveniente de retirada direta da jazida, sem processamento, típico de atividade de garimpagem”, diz o documento.

    Os peritos acreditam que a pepita valha cerca de 11,6 mil reais.

    Valdemar e a Operação Tempus Veritatis
    O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foi alvo da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal em 8 de fevereiro para investigar o suposto envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma trama golpista para se manter no poder e impedir a posse de Lula.

    Valdemar teve sua prisão preventiva decretada por posse da pepita sem origem e também por possuir um revólver com registro vencido. No entanto, ele foi liberado no dia seguinte.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/pericia-desvenda-pepita-de-valdemar/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification)

    Perigo de gol!
    Isso nos remete àquelas faltas que certos árbitros de futebol “arrumam”, para beneficiar o clube que lhe deu a “mesada”.

    Quando surge uma pista que pode levar aos “poderosos” do garimpo ilegal, queima-se os indícios. . .

  22. Miguel José Teixeira

    Reza a lenda que as baratas sobrevivem até à explosões nucleares. . .

    Ex-comunista, Aldo ganha força para vice de Nunes e acena ao bolsonarismo
    (Stella Borges, Do UOL, em São Paulo, 13/03/24)

    Filiado por 40 anos ao PC do B e ministro dos governos Lula e Dilma, Aldo Rebelo tem se cacifado para o posto de vice na chapa de Ricardo Nunes (MDB) à reeleição para a Prefeitura de São Paulo.
    . . .
    (+em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/03/13/aldo-rebelo-cotado-vice-nunes-sao-paulo.htm)

    Matutando bem. . .
    Esse “cumunistchinha” que quando ministrim dos esportes nada fez para frear a roubalheira nas construções dos estádios de futebol para a copa do 7 a 1, só pode ser descente de baratas!

  23. Miguel José Teixeira

    O “painho lula” segue firme na liderança do troféu “quebra empresas”!

    “Petrobras e Vale perdem R$104 bilhões em valor de mercado após interferências de Lula”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, Diário do Poder, 13/03/24)

    Expressão brasileira define bem o calote no pagamento de dividendos a acionistas da Petrobras e as tentativas de interferência do governo na Vale: Lula “passou a perna” nos investidores. Desde os ataques, as duas maiores empresas do Brasil perderam mais de R$104 bilhões de valor de mercado. E o petista ainda conspira contra as contas públicas, reduzindo na estatal a maior parte de dividendos, a ser paga ao próprio governo, que passou a mão em tudo e ainda xinga investidores de “gananciosos”.

    Lula, o incendiário
    Após o assédio de Lula no comando da Vale, a empresa perdeu R$48,3 bilhões de valor desde janeiro. A Petrobras derreteu quase R$56 bilhões.

    Conto do vigário
    A imensa maioria dos enganados são de trabalhadores, inclusive os que Lula 2 estimulou que comprassem ações da Petrobras com seu FGTS.

    Pequenos são alvo
    Estudo recente da bolsa de valores B3 mostrou que dois terços dos investidores alocam até um máximo de cem reais por mês em ações.

    Caminho do brejo
    O golpe petista, a pretexto de “investir os dividendos”, provocará fuga de investidores, encolherá o caixa e a Petrobras entrará na rota do brejo.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/ataques-de-lula-fazem-petrobras-e-vale-perderem-r104-bilhoes-em-valor-de-mercado)

  24. Miguel José Teixeira

    . . .”Afinal, o Haiti, país no Caribe, está mergulhado num caos profundo — e isso que o Brasil passou mais de década com suas forças de paz por lá.”. . .

    “Você sabe o que Lula falou sobre o caos no Haiti?”
    (Madeleine Lacsko, O Antagonista, 12/03/24)

    Realmente fiz essa pergunta como provocação nas redes sociais. O Lula já falou sobre o Haiti? Afinal, o país vizinho está mergulhado num caos profundo e o Brasil passou mais de década com suas forças de paz por lá.

    As gangues tomaram as ruas e o poder. Libertaram mais de 4 mil criminosos da cadeia. Controlam escolas, postos de saúde e bloqueios. O presidente renunciou. Dias antes, o líder do G19, o conjunto de gangues, havia prometido uma guerra civil e um genocídio caso a renúncia não acontecesse.

    E Lula está calado? Não, não está. E esse ponto é muito importante. Mesmo quando ele fala sobre o tema as pessoas não lembram. As falas estapafúrdias têm marcado muito mais.

    Ninguém lembra
    No último dia 29 de fevereiro, o presidente se pronunciou sobre a questão do Haiti. Alertou da necessidade de ações rápidas e até anunciou uma ajuda ao país. Só que ninguém lembra. Nem os apoiadores dele lembraram. Fazem a defesa tentando justificar que ele não é obrigado a falar de tudo ou que eu implico com o presidente. Poderiam ter esfregado na minha cara que ele falou sim. Nem sabem.

    Mesmo para quem apoia Lula, a atuação internacional que está marcada é a antissemita e estapafúrdia. Uma insistência no antissemitismo que já tem efeitos importantes em seus apoiadores.

    Esta semana, o nome do nosso presidente esteve na boca da Enviada Especial do Departamento de Estado dos EUA para monitorar e combater antissemitismo. Debora Lipstadt é uma figura histórica, marcada pelo corajoso enfrentamento a um negacionista do Holocausto na justiça do Reino Unido, um fato histórico do século passado.

    Antissemitismo
    Pois bem, Debora Lipstadt citou o nome de Lula num depoimento ao Congresso dos Estados Unidos dizendo que nosso presidente fez declarações antissemitas.

    Os arroubos de Lula ficam marcados. Seja essa insistência com Israel e com a distorção do conceito de genocídio ou a passação de pano para amigos ditadores. Essas declarações empolgam a militância mais radical, mas também queimam o filme do Brasil no exterior.

    O fato é que nosso país já foi protagonista regional na questão do Haiti. Foi o primeiro governo Lula que nos colocou no comando das forças de paz no país. Quem estava na mesa de negociação convocada para tratar do tema, além dos países do Caribe, eram os Estados Unidos. Até o distante Quênia recebeu o agora deposto presidente haitiano para tentar intervir na questão.

    Elogio do Hamas
    O Brasil tem uma imagem internacional de neutro e pacífico que não combina com as últimas falas do presidente Lula. O comportamento do nosso mandatário também não ajuda. Diz que quer paz, mas é elogiado pelo Hamas. Diz que vai defender a democracia, mas passa pano para Maduro. Parece saber com detalhes tudo o que ocorre no Oriente Médio, mas dá a impressão de não estar tão informado sobre a nossa região.

    O irônico é que o comportamento recente vem dessa busca de se colocar como um líder de patamar internacional e reconhecido pela promoção da paz. O fruto tem sido justamente o oposto. A obsessão de Lula pelo reconhecimento internacional saiu pela culatra.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/opiniao/voce-sabe-o-que-lula-falou-sobre-o-caos-no-haiti/)

  25. Miguel José Teixeira

    Alô, “cavalão”! O “pancrácio” amarelou!

    “O presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara, deputado Alberto Fraga (PL-DF), atendeu a um pedido do governo e convenceu os integrantes do colegiado a desistirem da ideia de aprovar uma convocação do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. O requerimento de convocação seria votado nesta terça-feira, 12, para obrigar o ministro a comparecer à comissão.”
    (Levy Teles, portal Terra, 12/03/24)

    (+em: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/presidente-da-comissao-de-seguranca-atende-pedido-do-governo-e-aborta-convocacao-de-lewandowski,1a62dae38733667ecdee2b8c71ede1d9v0sosx5p.html)

    A coisa está tão feia, mas tão feia para os fiéis escudeiros de um certo capitão zero zero, que, se o urubú de baixo fizer cocô, lambuza o urubú de cima!

  26. Miguel José Teixeira

    “Santa Catarina (3): Campos Novos, Mafra e Tijucas”

    “Governo Lula anuncia 100 institutos federais até 2026; veja as cidades”
    (Lucas Borges Teixeira, Do UOL, em Brasília, 12/03/24)

    O presidente Lula (PT) anunciou hoje a construção de cem institutos federais em todos os estados do país até 2026.

    O que acontece
    Ao todo, serão investidos R$ 3,9 bilhões em obras. Segundo o Ministério da Educação, R$ 2,5 bilhões só para as novas unidades e R$ 1,4 bilhão para reforma e construção de novas áreas, como ginásios e refeitórios, em institutos já existentes.

    O Nordeste é a região que vai receber o maior número de institutos: 38 unidades. Entre os estados, São Paulo, o mais populoso do país, receberá 12, e Bahia e Minas Gerais, oito.

    O governo estima a criação de 140 mil novas matrículas, “a maioria em cursos técnicos integrados ao ensino médio”, segundo o MEC. Atualmente, o Brasil tem 682 IFs em todos os estados, com pouco mais de 1,5 milhão de estudantes.

    Lula já havia adiantado este número e anunciado alguns locais para construção à medida que visitava os estados, como Rio de Janeiro e Bahia. O presidente tem pregado o estímulo ao ensino técnico como uma alternativa à universidade.

    A verba será viabilizada por meio do Novo PAC (Programa de Aceleração ao Crescimento). No ano passado, o governo anunciou o aumento de R$ 2,44 bilhões só para universidades e institutos federais, mas a verba está sendo realocadaem especial para recomposição do orçamento discricionário (contas básicas) e a outra parte para obras e ações de investimento —como as bolsas estudantis.

    Veja que cidades receberão os novos IFs

    Centro-Oeste (10)
    Distrito Federal (2): Sobradinho e Sol Nascente
    Goiás (3): Cavalcante, Porangatu e Quirinópolis
    Mato Grosso (3): Água Boa, Canarana, Colniza
    Mato Grosso do Sul (2): Amambaí e Paranaíba

    Nordeste (38)
    Alagoas (3): Girau do Ponciano, Maceió e Mata Grande
    Bahia (8): Itabuna, Macaúbas, Poções, Remanso, Ribeira do Pombal, Ruy Barbosa, Salvador e Santo Estevão
    Ceará (6): Campos Sales, Cascavel, Fortaleza (2), Lavras de Mangabeira e Mauriti
    Maranhão (4): Amarante do Maranhão, Balsas, Chapadinha e Colinas
    Paraíba (3): Mamanguape, Queimadas e Sapé
    Pernambuco (6): Águas Belas, Araripina, Bezerros, Goiana, Recife e Santa Cruz do Capibaribe
    Piauí (3): Altos, Barras e Esperantina
    Rio Grande do Norte (3): São Miguel, Touros e Umarizal
    Sergipe (2): Aracaju e Japaratuba

    Norte (12)
    Acre (1): Feijó
    Amapá (1): Tartarugalzinho
    Amazonas (2): Manicoré e Santo Antônio do Içá
    Pará (5): Alenquer, Barcarena, Redenção, Tailândia e Viseu
    Roraima (1): Rorainópolis
    Rondônia (1): Buritis
    Tocantins (1): Tocantinópolis

    Sudeste (27)
    Espírito Santo (1): Muniz Freire
    São Paulo (12): Carapicuíba, Cotia, Diadema, Franco da Rocha, Mauá, Osasco, Ribeirão Preto, Santos, São Paulo (Jardim Ângela e Cidade Tiradentes), São Vicente e Sumaré
    Minas Gerais (8): Belo Horizonte, Bom Despacho, Caratinga, Itajubá, João Monlevade, Minas Novas, São João Nepomuceno e Sete Lagoas
    Rio de Janeiro (6): Belford Roxo, Magé, Rio de Janeiro (Cidade de Deus e Complexo do Alemão), São Gonçalo e Teresópolis

    Sul (13)
    Paraná (5): Araucária, Cambé, Cianorte, Maringá e Toledo
    Rio Grande do Sul (5): Caçapava do Sul, Gramado, São Leopoldo, São Luiz Gonzaga e Porto Alegre
    Santa Catarina (3): Campos Novos, Mafra e Tijucas

    (Fonte: https://educacao.uol.com.br/noticias/2024/03/12/governo-lula-institutos-federais-estados-cidades.htm)

  27. Miguel José Teixeira

    . . .”Em entrevista ao SBT, o presidente explica porque gosta da polarização e diz que ela é boa para quem sabe “trabalhar os neutros”.”. . .

    “Lula sobre a maioria do eleitorado: massa de manobra”
    (Carlos Graieb, O Antagonista, 12/03/24)

    Na entrevista exibida pelo SBT na noite desta segunda-feira, Lula disse que não se preocupa com a polarização entre ele e Jair Bolsonaro – e que até a considera boa. Eis a fala:

    “Eu não me preocupo porque o Brasil foi polarizado entre PSDB e PT durante muito tempo. Foi assim em 1989, 1994, 1998, 2002 e 2006. Agora, o Brasil está polarizado entre duas pessoas. Não são nem dois partidos, porque o meu existe e o partido deles não existe. É uma legenda eleitoral. A polarização é boa se a gente souber trabalhar os neutros para que a gente possa criar maioria e governar o Brasil.”

    Quero comentar principalmente a última frase, em que Lula fala sobre “trabalhar os neutros”. Mas chego lá daqui a pouco.

    Realismo
    Chamo atenção, primeiro, para o fato de que Lula é mais realista do que muitos dos seus leões-de-chácara no debate público. Esses últimos entortam a boquinha quando alguém fala em polarização, porque acham que o atual presidente não é equiparável a Jair Bolsonaro.

    Lula não se preocupa com as distinções bizantinas que seus leões-de-chácara alfabetizados tentam traçar (dizendo, por exemplo que ele “não é de extrema-esquerda”), pois sabe que ele e Bolsonaro representam alternativas à esquerda e à direita – e que a palavra polarização descreve esse fato adequadamente para a maioria das pessoas.

    Suspeito também que Lula prefira não se alongar nesse tipo de discussão teórica porque ela tende a lançar luz sobre as características detestáveis que ele compartilha com Bolsonaro.

    No que Lula e Bolsonaro são iguais
    Por exemplo: ambos são populistas, ou seja, não hesitam em pintar uma parcela do país que pretendem governar como inimiga – feita de gente execrável, que precisa se submeter aos bons e aos puros.

    Nenhum dos dois, além disso, acredita de fato na democracia, que na sua forma elementar significa tão somente a possibilidade de alternância de poder pacífica, a intervalos regulares.

    Bolsonaro deixou seu desapreço pelo regime escancarado, ao entreter a ideia de uma virada de mesa com sua grei de militares traiçoeiros.

    Lula e o PT não são menos autoritários, são apenas mais sutis: corromperam o jogo democrático por meio dos esquemas do mensalão e do petrolão e assim, por um bom tempo, garantiram sua dominância política. O PT não faz segredo nenhum de que procura a “hegemonia” – um mundo à moda chinesa, com partido único e espaço exíguo para dissidências.

    O teatro da “frente ampla”
    Mas, voltando à fala de Lula, ele se mostra perfeitamente à vontade quer com o uso da palavra polarização, quer com o fenômeno que ela descreve: o embate entre duas forças políticas organizadas, que só precisam cortejar (ou “trabalhar”) uma parcela grande, mas desengajada, do eleitorado de tempos em tempos, durante a campanha eleitoral. É difícil exceder o presidente em pragmatismo, no mal sentido da palavra.

    O mundo da polarização é um mundo simples, em que é possível conquistar ou manter o poder fazendo poucas concessões no discurso e quase nenhuma nas políticas efetivamente implementadas, uma vez que se vence uma eleição.

    Se Bolsonaro, por medinho das consequências econômicas da pandemia, não tivesse aberto guerra contra a vacina e outras medidas de saúde pública capazes de reduzir o número de mortes, talvez tivesse conquistado um segundo mandato.

    Lula, além de explorar os flancos que o adversário deixou expostos, ainda montou o teatro de uma “frente ampla”. Assim que pisou no governo, rasgou a fantasia. Em tudo que diz e tudo que faz seu governo é puramente petista, sem nenhuma concessão aos moderados que o ajudaram a ganhar a eleição.

    Sim, Lula faz concessões: mas ao Centrão fisiológico, porque com ele não é preciso negociar em torno de princípios e visões de mundo, basta usar cargos e verbas.

    A verdadeira massa de manobra
    E assim voltamos à questão dos “neutros” que precisam ser “trabalhados”.

    Lula deixou bem clara sua visão sobre eles na entrevista ao SBT. Eles não são eleitores que precisem ser ouvidos de verdade, conhecidos de verdade, atendidos de verdade: são massa de manobra “para que a gente possa criar maioria e governar o Brasil”.

    O problema é que, segundo as pesquisas, essas pessoas não são uma minoria, mas constituem algo entre 45% e 50% do eleitorado. Talvez por isso a democracia viva tão adoecida: nenhum presidente se interessa, de fato, em servir à maioria

    Não condeno políticos que se assustam diante da dificuldade de conversar com eleitores que, por estarem brigando para ganhar a vida, ou enojados demais com o business as usual, só começam a prestar atenção na política nas vésperas das eleições. Em geral, a palavra “neutros” não descreve adequadamente essas pessoas. “Céticos” e “desiludidos” provavelmente está mais próximo da realidade. E falar com gente assim, de fato, é um problema e tanto.

    Condeno, no entanto, políticos que em vez de insistir na tarefa, se agarram às canelas deste ou daquele populista na primeira oportunidade. Esses, sim, são massa de manobra da pior espécie.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/lula-sobre-a-maioria-do-eleitorado-massa-de-manobra/)

  28. Miguel José Teixeira

    Chora, “persona non grata” em Israel!

    .. .”Revista Central Banking destaca “política monetária proativa, defesa de sua independência e extensa agenda de pesquisa em fintech” da instituição comandada por Roberto Campos Neto.”. . .

    “O Banco Central do Brasil é o melhor do mundo, Lula”
    (Redação O Antagonista, 12/03/24)

    Lula resolveu voltar a pressionar publicamente o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (foto), em entrevista na segunda-feira, 11. No dia seguinte, o Banco Central do Brasil foi eleito o melhor do mundo — com menção honrosa por ter resistido às pressões do petista.

    O prêmio foi anunciado nesta terça, 12, pela revista Central Banking, que destaca a “política monetária proativa, defesa de sua independência e extensa agenda de pesquisa em fintech” da instituição comandada por Campos Neto.

    “O prêmio de Banco Central do ano reconhece o cenário desafiador para o BCB, à medida que o presidente do Brasil, Luis Inácio ‘Lula’ da Silva, pressionava o banco central para reduzir as taxas. Ele também pediu ao banco central que aumentasse a meta de inflação”, destacam os responsáveis pelo prêmio.

    Agradeça, Lula
    O Antagonista já vem destacando há meses que, em vez de reclamar, Lula deveria estar agradecendo o presidente do Banco Central. A revista segue ao justificar sua escolha:

    “Em última análise, porém, o Conselho Monetário Nacional do Brasil – que incluía o ministro da Fazenda da nova administração, Fernando Haddad, e a ministra do Planeamento, Simone Tebet, ao lado de Campos Neto – optou por manter a meta de inflação de 3%, ± 1,5 pontos percentuais.”

    Mais elogios
    “Paralelamente a este trabalho para cumprir o seu mandato principal, o banco central construiu sistemas tecnológicos que suscitaram elogios de todo o mundo. O sistema de pagamento instantâneo Pix ajudou 70 milhões de cidadãos brasileiros a realizar transferências bancárias pela primeira vez”, segue a revista Central Bank.

    Campos Neto disse o seguinte à publicação: “Este prêmio é um reconhecimento à excelência do nosso corpo técnico, cujo trabalho tem contribuído para a estabilidade do poder de compra da nossa moeda e para a solidez e eficiência do sistema financeiro”.

    O “cidadão”, como Lula gosta de chamá-lo, não vai nada mal.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/economia/o-banco-central-do-brasil-e-o-melhor-do-mundo-lula/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification)

  29. Miguel José Teixeira

    E a janja na ONU, hein?

    Dizem que em Nova York ela está arrombando!
    O quê? Pergunta o Matutildo.
    O cartão corporativo! Responde o Chatildo. . .

  30. Miguel José Teixeira

    É justamente aí que a porca torce o rabo!

    . . .”“Depois que o Supremo bate o martelo, não se tem a quem recorrer”, lembrou Marco Aurélio, “e isso gera uma responsabilidade maior”.”. . .

    “Marco Aurélio: ‘sucesso’ subiu à cabeça do STF”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, Diário do Poder, 12/03/24)

    Em entrevista ao podcast do Diário do Poder, o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello criticou o avanço da Corte sobre as prerrogativas de outros Poderes: “talvez o ‘sucesso’, para mim entre aspas, tenha subido à cabeça. Atuam integrantes do Supremo como se não houvesse em si outros Poderes”, afirmou. “Não é bom, não se avança culturalmente assim”. Referindo-se aos ministros, ele disse que “é preciso que cada qual perceba a envergadura da cadeira”.

    Posição ‘extremista’
    Aposentado em 2021, o ministro definiu liberdade de expressão como “medula da Constituição e do Estado Democrático de Direito”.

    Sem recurso
    “Depois que o Supremo bate o martelo, não se tem a quem recorrer”, lembrou Marco Aurélio, “e isso gera uma responsabilidade maior”.

    Falta temperança
    Para Marco Aurélio, são necessárias no STF pessoas que atuem “com temperança, com fidelidade de propósito”.

    Apenas um exemplo
    Marco Aurélio citou o julgamento de pessoas sem foro privilegiado no STF. “Eu não compreendo essa competência”, disse, inconformado.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/marco-aurelio-sucesso-subiu-a-cabeca-do-stf)

  31. Miguel José Teixeira

    . . .”Lula está atuando para favorecer a perpetuação de uma ditadura que oprime nossos vizinhos, nossos irmãos latinos. Ele é cúmplice da tragédia humanitária que atinge os venezuelanos.”. . .

    “Nicolás está Maduro e Lula está podre”
    (Catarina Rochamonte, O Antagonista, 11/03/24)

    Não parece de bom tom começar a tratar de um assunto tão grave, que envolve tanto sofrimento do povo venezuelano com um trocadilho bobo; mas não me veio outra forma de escrever sobre esses personagens, que se me afiguram hoje como duas caricaturas do mal.

    Não escrevo isso com o objetivo gratuito de ofender, de demonizar um indivíduo, mas de descrever um tipo.

    Lula admira ditadores, apoia ditadores, é amigos de ditadores, mas fez carreira no Brasil com a fantasia de democrata. Sabendo intuitivamente que a sociedade brasileira, traumatizada com o regime militar, não permitiria tão cedo um novo regime violento e opressor, dessa vez, de esquerda, Lula se contentou em apoiar moral e financeiramente os regimes violentos e opressores ideológica e espacialmente mais próximos.

    Foi escondendo a verdadeira face por trás da máscara que mais agradava a uma nação recém democratizada, pouco disposta a novas aventuras autoritárias que Lula triunfou na política. Agora, no seu terceiro mandato, beirando os oitenta anos, ele não tem muito a perder sendo ele mesmo. É por isso que, muitas vezes, tem improvisado no discurso, deixando a máscara cair.

    Lula III quer ser ele mesmo, quer expressar sua essência, quer falar disparates, quer romper com Israel, mandar dinheiro pro Hamas via UNRWA, peitar os Estados Unidos, estender tapete vermelho pra Vladimir Putin, justificar Daniel Ortega, ajudar Nicolás Maduro a se perpetuar no poder. Ele quer liderar o Sul global, via Brics, ao lado das maiores autocracias do globo e confrontar as nações livres do Ocidente. É uma política externa assustadora. Assustadoramente imbecil. Mas, ainda assim, assustadora.

    Talvez por isso parte da imprensa brasileira se apresse logo em repor a máscara de Lula cada vez que ele a deixa cair. Freud explica. É uma reação de recusa e negação, para não ter que carregar a culpa de ver novamente no poder uma pessoa que desmente em tudo a persona democrática que a própria imprensa ajudou a criar. A mídia não está pronta o Lula real. Sente-se mais à vontade com o Lula paz e amor, o Lula pacifista, o Lula humanista, o Lula da “democracia inabalada”.

    Venezuela
    O fato, porém, é que Lula é cúmplice e, de certa forma, corresponsável pela tragédia humanitária que atinge os venezuelanos. Vem de longa data a sua história de interferência na política da Venezuela, sempre ao lado do autoritarismo do regime chavista.

    Esse assunto – a crise humanitária causada pela ditadura na Venezuela e a cumplicidade criminosa do Brasil com essa desgraça – é um tema que me sensibiliza muito. Foi a repressão do regime de Nicolás Maduro aos estudantes que me fez sair um pouco da reclusão acadêmica e passar a atuar no meio jornalístico, escrevendo artigos de opinião.

    Na época, eu fazia doutorado. Estava escrevendo uma tese de filosofia na área de metafísca. Ou seja, não estava, de modo algum, focada em questões políticas. Até que eu vi a foto de Kluiver Roa morto, com o tiro na cabeça.

    Kluiver Roa era um adolescente de 14 anos. Ele foi baleado pela Guarda Nacional Bolivariana durante protestos contra Maduro, em 2015. Não foi o único. Vários estudantes foram presos, torturados e assassinados, como mostra, em formato de filme, a produção Símon, que já pode ser assistida na Netflix.

    A ex-promotora geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, que está obviamente exilada, denunciou, em 2018, que o Governo venezuelano praticou mais de 8.700 execuções extrajudiciais desde 2015. As execuções, as invasões de domicílio, as prisões arbitrárias, as torturas e as perseguições contra a dissidência política nunca pararam.

    Em 21 de fevereiro de 2024, Nicolás Maduro fez uma postagem lembrando os 176 anos de publicação do Manifesto Comunista e escreveu que o legado de Marx e Engels “faz parte da cultura política daqueles que lutam para acabar com a exploração dos mais fracos pelos mais fortes e consolidar uma sociedade mais humana.”

    Na sociedade “mais humana” controlada por Maduro, 90% estão atualmente abaixo da linha de pobreza, sendo que 68% vivem na extrema pobreza; 8 milhões de venezuelanos já deixaram seu país em busca de refúgio. Essa sociedade “mais humana” é alvo de investigação no Tribunal Penal Internacional (TPI) pelo cometimento de crimes contra a humanidade. Aliás, no dia em que o Tribunal Penal Internacional rejeitou uma apelação do regime venezuelano e decidiu levar adiante a investigação da morte de 125 manifestantes durante as eleições da Assembleia Constituinte, Lula recebia alegremente o companheiro Maduro, por ocasião da cúpula da Celac.

    Segundo matéria do jornal O Globo, a agenda do último encontro entre Lula e Maduro se concentrou na retomada da cooperação entre os dois países: “Lula está com Maduro e não abre”, diz o jornal, acrescentando que o presidente do Brasil “vem conversando com outros governos para criar um ´clima amigável´ em relação à eleição” e que irá, inclusive, tratar do assunto com o presidente da França Emmanuel Macron, que tem visita agendada ao Brasil no final de março.

    Ou seja, Lula está escandalosamente atuando nos bastidores diplomáticos para favorecer a perpetuação de uma ditadura que oprime nossos vizinhos, nossos irmãos latinos.

    A coragem de Maria Corina e a covardia de Lula
    Dois dias antes do dia internacional da mulher, Lula fez uma referência grosseira e cínica a uma das mulheres mais fortes e corajosas da política atual, cujo nome ele se recusa a citar.

    Dizendo-se feliz com a definição da data para eleições presidenciais na Venezuela (dia do aniversário de Hugo Chaves), Lula sugeriu que Maria Corina Machado, líder da oposição, não deveria ficar “chorando” por não poder concorrer ao pleito, mas sim escolher um substituto, como ele mesmo fizera em 2018.

    A comparação tem camadas de cinismo que convém remover. O primeiro ponto é que Lula estava preso por corrupção e não por perseguição política. Estava preso porque o Brasil se desviou momentaneamente da sua arraigada complacência com a impunidade e se atreveu a mostrar que nem grandes empresários nem políticos poderosos podiam corromper à vontade sem ter que prestar contas à lei.

    Em 2018, no Brasil, havia políticos presos e não presos políticos. Na Venezuela, por outro lado, foram realizadas cerca de 15.700 prisões políticas entre 2014 e 2023, segundo dados da Anistia Internacional e da Human Rights Watch. Atualmente há 288 presos políticos na Venezuela. Entre eles está a ativista Rocío San Miguel, mantida há um mês, sem contato com seus advogados, no temido cárcere El Helicoide, denunciado pelas organizações de direitos humanos com um centro de torturas.

    Outro ponto, tampouco mencionado por Lula na sua infeliz comparação, é que Maria Corina Machado, tornada inelegível por decisão absolutamente arbitrária e injusta, recebeu o voto de confiança de 2,4 milhões de venezuelanos nas primárias da oposição.

    Ela é líder inconteste e não há outro político próximo, de sua confiança que também não tenha sido injustamente impedido de concorrer. Henrique Capriles, Leopoldo Lopez, Freddy Guevara e Antonio Ledezma são alguns nomes da oposição que foram inabilitados ou mandados para a cadeia. O que Maduro quer, e Lula sabe disso, é uma eleição como a que ocorrerá na Rússia entre os dias 15 e 17 de março: uma eleição de fachada sem nenhuma oposição de verdade.

    O apodrecimento moral de Lula
    O Brasil vai apoiar as duas farsas eleitorais, a da Rússia e a da Venezuela. Lula vai continuar defendendo seus malvados favoritos em todo o mundo, afinal, como bem resumiu um recente editorial do Estadão “sua política externa está ancorada num princípio absoluto e maniqueísta: a hostilidade ao Ocidente e o alinhamento automático a tudo o que é antagônico aos valores ocidentais”.

    Essa diplomacia ignominiosa, porém, não tem muito efeito no tabuleiro global. Na guerra de Israel contra o Hamas, por exemplo, tudo o que Lula conseguiu foi o justo título de persona non grata. Na guerra da Rússia contra a Ucrânia, Lula só conseguiu mostrar ao mundo que, assim como Jair Bolsonaro, ele também estará sempre disposto a lamber as botas de Putin.

    Na Venezuela, porém, seria diferente. Nesse caso, sim, Lula teria o poder de influir. É o que ele está fazendo. Não em favor da liberdade, mas da continuidade da opressão. Eis aí a sua podridão moral.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/nicolas-esta-maduro-e-lula-esta-podre/)

  32. Miguel José Teixeira

    . . .”A mão pesada do governo interfere de maneira negativa nos rumos das duas das maiores empresas do Brasil.”. . .

    “Petrobras e Vale perdem bilhões de reais em valor de mercado”
    (Amauri Segalla, Mercado S/A., Correio Braziliense, 11/03/24)

    O ano de 2024 tem sido especialmente didático para demonstrar como a mão pesada do governo interfere de maneira negativa nos rumos das duas das maiores empresas do Brasil. Segundo a agência de notícias Reuters, a decisão do conselho de administração da Petrobras de não pagar dividendos extraordinários aos acionistas partiu do presidente Lula.
    Ou seja, uma determinação unilateral – não compartilhada, segundo relatos, por integrantes da própria equipe econômica — fez a petrolífera perder, na última sexta-feira, R$ 55,8 bilhões em valor de mercado devido à queda de 10% do valor de suas ações preferenciais. Isso porque, contrariados com a interferência de Lula , muitos investidores decidiram se livrar dos papéis da empresa.
    A Vale também tem sofrido com o barulho provocado pelo presidente, que tentou emplacar o ex-ministro Guido Mantega no comando da companhia. Em 2024, a mineradora perdeu R$ 48,3 bilhões em valor de mercado. Em tempo: a Vale é uma empresa de controle privado.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2024/03/11/interna_economia,396244/mercado-s-a.shtml)

  33. Miguel José Teixeira

    . . .“Não há como duvidar de que, se as autocracias se assegurarem à hegemonia no mundo, nosso modo de vida, nossa cultura e nossa liberdade certamente estarão perdidas. Não se trata aqui das figuras efêmeras de Lula e Bolsonaro. Trata-se de nossa própria existência que estará em jogo.”. . .

    “O Brasil errou o caminho de volta”
    (Roberto Brant, Correio Braziliense, 11/03/24)

    Nestes primeiros dias de março, foi divulgada uma pesquisa da consultoria Quest sobre a avaliação do governo Lula. Os números mostram que 35% da população o avalia positivamente, enquanto 34% o avalia negativamente. Passado pouco mais de um ano de mandato, apenas um terço da população apoia sem reservas a ação do governo. O país está polarizado.

    A polarização política, antes de ser uma enfermidade social, é uma prova de que vivemos em uma sociedade democrática. Nas autocracias, as divisões são eliminadas pela força, ostensiva ou disfarçada por artifícios institucionais. As diferenças de opinião política são a própria essência da vida democrática.

    Havendo uma divisão tão clara na sociedade, é justo questionar se o governo tem legitimidade para impor a toda a nação políticas e posições francamente parciais e partidárias, especialmente quando elas têm manifestamente consequências de longo prazo.

    O governo Lula, em algumas áreas, tem se atribuído um mandato muito mais amplo do que o que recebeu das urnas. Sua vitória, por margem muito estreita, foi o resultado de uma coalizão informal que reuniu parcelas da sociedade com uma visão do mundo e do país muito diversa das posições tradicionais dele e de seu partido. Se na gestão da economia até agora as políticas do governo são coerentes com a natureza daquela coalizão, na política externa o presidente tem extrapolado todos os limites, com alinhamentos geopolíticos e ideológicos que estão muito distantes do sentimento médio do país.

    O mundo vive, hoje, uma nova realidade geopolítica, em que se confrontam de um lado as democracias e de outro, as autocracias. O desfecho desse confronto irá moldar toda a vida humana no futuro. Diante dele, todos as demais confrontações perdem significado, em especial a que deseja separar o Ocidente e o Sul Global, principalmente porque, neste universo do Sul Global, é evidente o domínio das autocracias, como se pode ver na composição do Brics.

    O interesse nacional do Brasil recomenda que o país deve se manter numa distância prudente desses grandes confrontos, sem perder de vista que qualquer política externa trata de interesses, mas também de ideias. Não há como duvidar de que, se as autocracias se assegurarem à hegemonia no mundo, nosso modo de vida, nossa cultura e nossa liberdade certamente estarão perdidas. Não se trata aqui das figuras efêmeras de Lula e Bolsonaro. Trata-se de nossa própria existência que estará em jogo.

    A atual orientação da política externa do Brasil procura ignorar a natureza desse confronto e se aproxima perigosamente das grandes autocracias, afastando-se dos países ocidentais democráticos. E, para tornar tudo ainda mais incompreensível, defende internamente a democracia ao mesmo tempo em que se alinha com todas as ditaduras do nosso continente.

    Os exemplos estão aí. A invasão da Ucrânia pela Rússia é o mais audacioso ataque de uma autocracia contra um país democrático, tentando demolir a ordem internacional baseada em leis e em regras. O presidente Lula, na contramão de todos os países democráticos, negou-se a afirmar a responsabilidade russa no conflito e, no mais simbólico gesto de simpatia com a tirania de Putin, negou-se a condenar o assassinato do líder da oposição Alexei Navalny, apesar de todas as evidências. Na luta entre as democracias e as autocracias, nosso presidente já tomou partido, e numa direção completamente estranha ao sentimento da nossa população.

    O desprezo de nossa política externa pela democracia manifesta-se também na admiração e no apoio sem reservas à ditadura cubana e às manobras de Nicolas Maduro para perpetuar-se no poder. A defesa dessas ditaduras é um acinte e responde exclusivamente às posições ideológicas do partido do presidente, sem levar em conta o que pensa a maioria da sociedade brasileira.

    Corremos o sério risco de nos isolarmos em nosso próprio continente e no mundo ocidental. E todos no mundo esperavam “o Brasil de volta”, como prometera nosso presidente. Acontece que erramos o caminho.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2024/03/11/interna_politica,396240/roberto-brant.shtml)

    Matutando bem. . .
    Se o Trump reassumir a Casa Branca, “painho lula” jogará definitivamente a PeTezuela nas mãos dos ditadores Jinping & PuTin que dividirão o espólio!

    No entanto, sempre é bom lembrar Mateus 6:24-26 (Nova Versão Internacional):

    “Ninguém pode servir a dois senhores, pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro.”

  34. Miguel José Teixeira

    Malufaram o maluf ou martaxaram a marta?

    “Datafolha: para 16%, Marta é melhor prefeita de SP em 40 anos; 13% apontam Maluf”
    (Carolina Linhares, FSP, 11/03/24)

    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/03/datafolha-para-16-marta-e-melhor-prefeita-de-sp-em-40-anos-13-apontam-maluf.shtml)

    Única frase que tenho da martaxa quando foi prefeita:

    “Pobre é uma merda! Não tem nada. Quando perde uma “coisinha” nas enchentes vem chorando: perdi tudo!”

  35. Miguel José Teixeira

    100 comentários. . .

    “Sem perigo”
    Apelo bem-humorado de agentes de viagens, oferecendo nas redes sociais excursões a Israel, lembra a vantagem adicional: é o único lugar onde não há risco de encontrar Lula, persona non grata no país.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 11/03/24)

  36. Miguel José Teixeira

    Faz sentido!

    “Oposição de olho”
    A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) voltou a defender o fim do “foro privilegiado” para parlamentares federais: “Enquanto a gente tiver um legislativo com foro no STF, a coisa não vai para frente”, afirmou.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 11/03/24)

    Não sei porque, mas o pensamento da deputada “me-remeteu-me” a um antigo comercial da Artex:
    “Uma mão lava a outra e toalhas Artex enxugam as duas”!

  37. Miguel José Teixeira

    “Campeões na Esplanada”

    No time de Lula os que mais viajaram (em jatinhos da FAB): Fernando Haddad (Fazenda),14, e Silvio Costa Filho (Portos) e Mauro Vieira (Relações Exteriores), 13 cada.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 11/03/24)

    Só pra PenTelhar. . .
    Porque será que o ministrim dos Portos viaja de aviões e não de navios?

  38. Miguel José Teixeira

    E se todos os integrantes do G20, enviarem suas “sociólogas” para o Brasil? Seria um bom momento para a “socióloga janja boca de garoupa” comandar a reunião!

    “Falas disparatadas de Lula sobre Israel, Ucrânia e Venezuela podem esvaziar G-20 no Rio”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, Diário do Poder, 11/03/24)

    O comportamento do presidente Lula (PT) comprometido com ditadores condenados em todo o mundo e até com o terrorismo do Hamas, acionou o alerta para diplomatas que participam da organização do encontro dos países do G-20, previsto para novembro, no Rio de Janeiro. Chefes de Estado e de Governo, que em geral participam dessas reuniões, dão sinais de que podem designar prepostos para que os representem, sejam vice-presidentes, ministros das relações exteriores ou diplomatas.

    Fugindo da foto
    O temor é que a presença dos dignitários não se confunda com apoio ao discurso inaceitável de Lula, na contramão do mundo democrático.

    Passando pano em Putin
    Lula tem enfiado o pé na jaca, em suas declarações, começando por ofender os europeus ao relativizar a invasão russa na guerra da Ucrânia.

    Passando pano no Hamas
    O petista também envergonhou o Brasil deixando de condenar as atrocidades do Hamas em Israel e até recebendo elogios dos terroristas.

    Passando ano em ditadores
    Lula provocou onda de protestos indignados ao avalizar amigos ditadores como Nicolás Maduro (Venezuela) e Daniel Ortega (Nicarágua).

    (https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/falas-disparatadas-de-lula-sobre-israel-ucrania-e-venezuela-podem-esvaziar-g-20-no-rio)

    Só pra PenTelhar. . .
    Atenção donas de casas! Aproveitem a promoção de “panos lula”: os únicos que protegem pelo menos um de seus dedos!

  39. Miguel José Teixeira

    Matutando sobre a charge. . .

    Será que o lula é filho da dilma?
    Será que a dilma é filha do lula?
    Não sei!
    Mas, sei que ambos são filhos da. . .

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