ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCXXXII

O que aconteceu na Avenida Paulista para alguns pré-candidatos que não possuem discursos e propostas nas eleições deste ano

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21 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCXXXII”

  1. Miguel José Teixeira

    Será o 23/03/24 o similar de 08/01/23?

    O lula, janja & catrefa vão botar o bloco do “pão com mortaNdela” na avenida!

    Seria extremamente salutar para a Democracia, que as “otoridades” ficassem atentas à:
    1º) Origem dos recursos financeiros que as “entidades” que promoverão o evento desperdiçarão;
    2º) Comícios de elegíveis fora da época previstas nos normativos eleitorais;
    3º) Possíveis infiltrações visando culpar o adversário.

    No mais, segue o desfile com o estandarte “União e Reconstrução”!
    . . .
    “Olha o bloco do sujo,
    Que não tem fantasia,
    Mas que traz alegria,
    Para o povo sambar,”
    . . .
    https://www.youtube.com/watch?v=1oc2q2271XM

  2. Miguel José Teixeira

    E. . . será que a alegada ameaça com arma também não foi mais uma farsa do boulos & catrefa?

    “O celta e a farsa”
    Kim Kataguiri (União-SP) não comprou a versão de que só agora Guilherme Boulos (Psol-SP) desfila de carro blindado. Diz que a prática é antiga, “o celtinha sempre foi uma farsa”, garante o deputado federal.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 01/03/24)

    Como diria o “Manézinho da Ilha”: “essa gente são fogo”!

  3. Miguel José Teixeira

    E ainda está livre, leve, solto & fazendo o que mais sabe: KHDas!

    “Prates responderá por fala que fez Petrobras encolher R$30 bilhões em um dia”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, Diário do Poder, 01/03/24)

    Uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, será protocolada pelo deputado Evair de Mello (PP-ES), responsabilizando o executivo pela perda de R$30 bilhões no valor de mercado da Petrobras, em razão de sua declaração sobre redução dos dividendos devidos aos acionistas brasileiros ou estrangeiros. A fala desvalorizou a petroleira, fez a bolsa de valores desabar e provocou grande fuga de investidores da estatal.

    E aí, vai ressarcir?
    A representação pode pedir à Justiça a condenação de Prates a devolver os R$30 bilhões que a frase leviana fez sumir da Petrobras em um dia.

    Estrago estava feito
    Ainda na quarta (28), a estatal divulgou lorota minimizando a fala de Prates, jurando que “ainda não há decisão sobre dividendos”. Era tarde.

    Lew mandou mal
    O caso lembra a Lei das Estatais, que impedia tipos como ele dirigindo empresas públicas. Lei dilacerada por Ricardo Lewandowski no STF.

    Areia demais…
    Ex-senador e ativista da esquerda brasileira, das mais atrasadas do mundo, Prates parece perdido desde que assumiu o cargo na estatal.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/prates-respondera-por-fala-que-fez-petrobras-encolher-r30-bilhoes-em-um-dia)

  4. Miguel José Teixeira

    . . .”Lula se faz de sonso porque sentiu. Sentiu a repercussão negativa, no mundo democrático, da fala original que colocou em risco a comunidade judaica brasileira.”. . .

    “Lula acoberta incompetência doméstica com insultos internacionais”
    (Felipe Moura Brasil, O Antagonista, 29/02/24)

    O cinismo de Lula (à esquerda na foto) e Bolsonaro aumenta quando eles se sentem acuados, assim como o culto ao cinismo por parte de seus apoiadores mais fiéis.

    Em matéria de fazer-se de sonso, Bolsonaro havia colocado o sarrafo lá em cima, quando teve de responder sobre as próprias falas em vídeo de reunião ministerial, na qual o então presidente reclamava dos órgãos que não lhe davam acesso total a informações sigilosas.

    Ele dizia:
    “Eu não posso ser surpreendido com notícias. Pô, eu tenho a PF que não me dá informações… Quem é que nunca ficou atrás da porta ouvindo o que o seu filho ou a sua filha tá comentando?”

    Quando foi questionado por um repórter sobre a referência à Polícia Federal, que ele havia negado antes da divulgação, Bolsonaro corrigiu, dizendo que havia falado “PF”, como se não fosse a mesma coisa. Como se fosse prato feito.

    Holocausto
    Agora, Lula usa artifício semelhante para fingir que não falou o que falou sobre o Holocausto.

    Em coletiva na Etiópia, ele havia dito:
    “O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus. Na Faixa de Gaza não está acontecendo uma guerra, mas um genocídio.”

    Em entrevista na TV ao seu ex-assessor de imprensa e eterno blogueiro camarada, que já me processou e perdeu, Lula disse:
    “Primeiro que eu não utilizei nem a palavra holocausto. Holocausto foi interpretação do primeiro-ministro de Israel.”

    Fuhrer petista
    Assim como PF é Polícia Federal, o extermínio de judeus por Hitler, citado por Lula na frase “quando Hitler resolveu matar os judeus”, é o Holocausto. Foi pelo holocausto que o Fuhrer da Alemanha nazista ficou conhecido, como sabe muito bem o Fuhrer petista, que ainda acusou os outros do método que ele próprio utiliza: “ou seja, você inventa determinadas mentiras e passa a trabalhá-las como se fossem verdade”.

    Lula se faz de sonso porque sentiu. Sentiu a repercussão negativa, no mundo democrático, da fala original que colocou em risco a comunidade judaica brasileira. Sentiu a força da manifestação bolsonarista na Av. Paulista, turbinada, como se viu pelas bandeiras de Israel, pelo seu antissemitismo. Sentiu que precisava mudar a narrativa, mas, como presidente mimado, não quis se retratar para não dar o braço a torcer.

    Depois, ainda fez uma postagem cheia de malabarismos, arrogando-se o papel de cobrador dos países ricos contra a fome, embora não combata, no Brasil, nem a fome do povo yanomami, que perdeu 363 indivíduos no primeiro ano de seu governo (20 a mais que em 2022); nem a dengue, que matou 1.079 pessoas em 2023, batendo um recorde no país. Isto sem falar nos 40.464 assassinatos no mesmo ano, número maior que os do Hamas sobre Gaza.

    Crimes de guerra
    Enquanto um militar das tropas de Vladimir Putin admitia crimes de guerra contra ucranianos, o petista chamou de “guerra na Ucrânia” a invasão russa que trava o escoamento de grãos no Mar Negro, afetando a alimentação na África e no Oriente Médio, e se referiu novamente como “genocídio” à reação militar de Israel ao grupo terrorista e genocida que matou 1.200 pessoas em território israelense, sequestrou outras 239, mantém 134 em cativeiro e usa como escudos humanos os próprios palestinos, dos quais roubou bilhões de dólares para a construção de túneis subterrâneos para seus operadores e reféns.

    Se as plataformas de redes sociais fossem remover todos os conteúdos “sabidamente inverídicos”, ou com ataques à democracia, discursos de ódio, racismo e difusão de ideologia nazista, conforme resolução aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral, as falas de Lula seriam fortes candidatas à remoção, não tivesse ele próprio indicado vários ministros do TSE.

    Para desviar o foco de sua incompetência doméstica, Lula posa de defensor dos pobres e oprimidos do resto do mundo, enquanto afaga tiranos e ecoa terroristas que os oprimem e prejudicam.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/lula-acoberta-incompetencia-domestica-com-insultos-internacionais/)

  5. Miguel José Teixeira

    Amanheceu no meu WhatsApp:

    Se é a pobreza que vota na esquerda, qual interesse da esquerda em acabar com a pobreza?
    (Frase atribuída ao saudoso e genial Chico Anysio, 12/04/31-23/03/12)

  6. Miguel José Teixeira

    É só isso que a corja vermelha sabe fazer muito bem e a fazem despudorada e continuamente: KHDas!

    Dura lição para investidores: Prates fala, e ação da Petrobras desaba
    (Amauri Segalla, Mercado S/A., Correio Braziliense, 29/02/24)

    Os investidores que possuem ações da Petrobras descobriram, ontem, como é desafiador ser acionista de empresas estatais. Bastou uma declaração de Jean Paul Prates, presidente da petrolífera, para a cotação dos papéis da companhia desabar na bolsa de valores.

    Prates disse, em entrevista à agência Bloomberg, que a Petrobras deverá ser mais cautelosa na distribuição de dividendos, uma vez que busca se tornar, no futuro próximo, uma potência em energia renovável — ou seja, precisará destinar recursos para esse segmento. Não é de hoje que declarações políticas causam furor no mercado acionário.

    É assim com Lula e foi assim com Bolsonaro, para citar apenas as duas últimas gestões federais. Isso explica porque alguns gestores de recursos passam longe de empresas estatais, evitando, a todo custo, investir nessas empresas.

    Episódios assim também mostram por que a temática da privatização é tão importante para a indústria financeira.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2024/02/29/interna_economia,395826/mercado-s-a.shtml)

  7. Miguel José Teixeira

    . . .”Reza a lenda que ele trabalhou como editorialista em dois jornais concorrentes, à tarde, descia o sarrafo em um e, à noite, respondia com veemência a provocação no outro, polemizando consigo mesmo.”. . .

    “Otto e o golpe”
    (Severino Francisco, Crônica da Cidade, Correio Braziliense, 29/02/24)

    O mineiro Otto Lara Resende é um grande escritor, mas o personagem sempre rivalizou e, algumas vezes, superou o escriba. Nelson Rodrigues exaltava tanto o brilho das frases do amigo que dizia ser necessário a presença de um taquígrafo acompanhando o Otto 24 horas por dia para registar até os seus suspiros: “O mineiro só é solidário no câncer” é a mais célebre frase atribuída ao Otto por Nelson Rodrigues.

    Mas existem muitas outras cintilantes de humor. Quando ocupou o cargo de adido do Brasil em Portugal, costumava descrever a função dessa maneira: “Estou adido e mal pago”. Se estivesse em casa e não quisesse conversa, atendia o telefone da seguinte maneira: “Não estou”. E pimba: desligava o aparelho na cara do interlocutor. Mas era extremamente gentil e, se recebesse um “bom dia”, tomava o cumprimento como a senha para uma conversa pra lá de Marrakesh.

    Dizia que entrou para o jornalismo como um cachorro que encontra a porta da igreja aberta e vai em frente. Reza a lenda que ele trabalhou como editorialista em dois jornais concorrentes, à tarde, descia o sarrafo em um e, à noite, respondia com veemência a provocação no outro, polemizando consigo mesmo.

    O Otto morreu em 1992, mas deixou um assessor atento, obsessivo e risonhante para cuidar do seu legado. É Francisco de Souza, o Chiquinho do Cedoc do Correio. Todos os dias, ele espana, tira o pó e lustra as frases do mestre para que elas mantenham o fulgor original. Do outro lado da vida, felicíssimo com a badalação, ao lado dos amigos Rubem Braga e Fernando Sabino, o Otto finge descontentamento: “Afinal de contas, Chiquinho, por que você me persegue?”.

    Pois bem, o Chiquinho me repassou uma história muito interessante sobre as relações escorregadias do Otto com o golpe militar de 1964. O episódio é evocado em uma nota escrita pelo colunista social Ibrahim Sued. Segundo ele, em um dia particularmente azedo, para estupefação geral, o matreiro Otto tomou uns pileques e começou a espinafrar o governo do regime militar. Ficou tão entusiasmado com a flama retórica que passou a dirigir a pontaria das críticas ao então presidente Castelo Branco.

    A certa altura, um amigo cutucou o Otto e pediu: “Fala mais baixo porque está todo mundo olhando”. Naquela época, era perigoso se expor dessa maneira, pois nos bares sempre poderia estar infiltrado algum agente do SNI, o famigerado Serviço Nacional de Informação. Mas, para o assombro de todos, o Otto não se intimidou.

    Pelo contrário: encarou a plateia, olho no olho, e berrou de maneira ainda mais enfática: “É, meus amigos, vocês estão admirados. É isso mesmo. Eu sou um homem corajoso e digo o que penso. Não tenho medo de nada e muito menos de militares. E querem saber o meu nome? Eu me chamo José Aparecido”.

    José Aparecido era um grande amigo do Otto e, mais tarde, seria governador do Distrito Federal. Dito isso, o Otto saiu de fininho do restaurante e sumiu na noite sem deixar rastros nas ruas do Rio de Janeiro.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2024/02/29/interna_cidades,395800/cronica-da-cidade.shtml)

  8. Miguel José Teixeira

    Só que agora, os curruPTos maranhenses tem um conterrâneo no SuTriFe, cuja ponta da coleira está na mão de outro corruPTo!

    “O Maranhão ferve…”
    Os deputados federais e estaduais do estado estão dormindo à base de calmantes. É que uma gravação atribuída ao prefeito de Formosa da Serra Negra, uma cidadezinha 647km ao sul de São Luís, menciona a compra de emendas ao Orçamento.

    “… e tensiona”
    No passado, essas denúncias levaram a uma CPI que fez várias excelências perderem o mandato. Há quem diga que não está longe de a história se repetir.

    (Brasília-DF, Correio Braziliense, 29/02/24

  9. Miguel José Teixeira

    “Pacificação nacional”
    (Circe Cunha, Coluna Visto, lido e ouvido, Correio Braziliense, 29/02/24)

    Ao longo dos séculos, desde o surgimento das primeiras civilizações, os indivíduos se viram obrigados não só a estabelecer regras racionais para o convívio social interno, como buscar meios de entendimento com outros povos, além dos muros da cidade. Em casos em que os problemas pareciam superar as soluções estabelecidas, era comum que os governantes buscassem a opinião dos anciãos locais, apoiando suas ações na experiência de vida desses conselheiros naturais.

    Eram esses mais vividos que mostravam o norte a ser seguido. É esse o modelo que vemos ainda hoje nas diversas tribos indígenas espalhadas por nosso território. É esse tipo de conselho de notáveis que ainda hoje se verifica em algumas nações, em pleno século 21. O governo e a sociedade têm não só que ouvir, mas pôr em prática aquilo que os mais experientes e sensatos aconselham.

    Em tese, esse deveria ser o trabalho do tal conselho da República: recomendar ao governo caminhos seguros a seguir. Isso se o conselho fosse utilizado para questões que parecem escapar do tirocínio do atual governo. Caso fosse ouvido, por certo o conselho teria recomendado a não criar arestas com o Estado de Israel, sobretudo quando é visível a incapacidade do governo para resolver questões complexas dessa natureza. A soberba e o voluntarismo são sempre maus conselheiros. Deu no que deu. Já dizia o filósofo de Mondubim que “quem não ouve conselhos, ouve coitado!”

    Agora, com a gigantesca manifestação do dia 25 último, na Avenida Paulista, que reuniu os simpatizantes da direita conservadora, fontes do Palácio do Planalto deram a entender que o presidente se mostrou irritadíssimo com a magnitude do evento, repreendendo duramente seus auxiliares mais próximos por não terem impedido ou previsto a grandiosa manifestação. Pelo sim, pelo não, essa situação pôde ser confirmada com o silêncio do presidente quando perguntado por uma jornalista do Valor sobre qual era sua avaliação acerca daquela manifestação.

    Silêncio constrangedor e muito significativo. Governar, sabiam seus predecessores, é saber ouvir. A guisa de exemplo de boa ponderação sobre aquela manifestação política, bastaria ao presidente e seu staff, escutar o que disse o renomado jurista, professor e advogado, Ives Gandra Martins que assistiu a toda aquela movimentação da janela de seu apartamento em São Paulo. Para ele, a manifestação ocorreu de forma ordeira, sendo que muitos daqueles que lá estavam, mesmo não professando apoio direto ao ex-presidente, concordaram com o discurso feito por ele de pacificação nacional. Eis aí um ponto que nem mesmo os auxiliares mais próximos do presidente ousam recomendar. Pacificação nacional. Mais do que uma sugestão, essa deveria ser uma obrigação institucional de um chefe de governo.

    Ives Gandra Martins lembra, em sua ponderação mais recente, que democracia é o que o povo decide, e não os Poderes da República. Exceção feita, talvez, ao Poder Legislativo, que é, em sua avaliação, o poder mais importante do Estado. Nesse caso, sua importância é diretamente proporcional à atuação em prol dos interesses da nação, e não de interesses próprios.

    A segunda, também, importante, observação ou crítica feita pelo jurista é que a mídia tradicional preferiu não noticiar o evento, o que mostra sua parcialidade em prejuízo do verdadeiro jornalismo. Para ele esse comportamento parcial das mídias tradicionais, só reforça, cada vez mais, o poder das redes sociais. É no vácuo de informações da velha mídia, que as redes sociais crescem exponencialmente e chegam a superar o antigo jornalismo. É nas redes sociais que ainda pode existir o debate livre, ensina o professor.

    São lições, que apesar de sua importância, continuam a ser ignoradas por aqueles que estão no poder quase sem poder e, por isso mesmo, estão agora sem rumo, em plena avenida, perdidos em meio à uma multidão de quase um milhão de pessoas.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/02/29/interna_opiniao,395823/visto-lido-e-ouvido.shtml)

    Só pra enfezar. . .
    Para quem, quando presidente, tinha até um gabinete do ódio, agora inelegível e sujeito à ser preso, clamar por “pacificação nacional” é no mínimo hilário!

    Só pra PenTelhar. . .
    Um ano de lula 3 já se foi, graças à Deus, e até agora ainda não constatamos a tal “União e Reconstrução”. A não ser que seja unir para continuar a corrupção!

  10. Miguel José Teixeira

    . . .”Não faz sentido apoiar PEC de Crivella que amplia imunidade tributária de entidades religiosas.”. . .

    “Lula abençoa paraíso fiscal terreno para igrejas”
    (Marcos Augusto Gonçalves, FSP, 29/02/24)

    Foi aprovado em comissão da Câmara o relatório da PEC que amplia benefícios fiscais concedidos pelo Estado às instituições religiosas. A proposta é do problemático deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ). O parlamentar é bispo licenciado da Igreja Universal, comandada por seu tio Edir Macedo, foi ministro da Pesca, na gestão de Dilma Rousseff, e prefeito do Rio, afastado pela Justiça ao final de seu mandato.

    A votação preliminar contou com o apoio governista. O presidente Lula, entre outros luminares da esquerda, insiste que os progressistas precisam se aproximar dos evangélicos, que tendem ao conservadorismo, quando não à ultradireita. Será esse o caminho?

    Não faz sentido o Estado, que é laico e deve zelar pela boa administração dos recursos públicos, patrocinar entidades religiosas concedendo vantagens fiscais abusivas. A atual legislação já parece por demais concessiva para padrões republicanos.

    Resumindo o noticiário: além da isenção em vigor para patrimônio, renda e serviços “relacionados às finalidades essenciais” de templos religiosos, a PEC acaba com tributações indiretas, por exemplo, na compra de cimento para obras ou construção de igrejas.

    Segundo Crivella, Lula estaria disposto a promulgar a sandice na Páscoa, dando uma de coelhinho em feriado religioso.

    Não é segredo para ninguém que a criação de igrejas no Brasil tornou-se um ramo do empreendedorismo que envolve a busca de lucro e a formação de conglomerados empresariais. A figura do bispo ou do pastor milionário com carrão importado e mansão –ou mesmo aeronaves– é sobejamente conhecida.

    Nesse business bem fidelizado nem sempre as veredas do dinheiro doado de boa fé são as mais iluminadas. Não é preciso refinar as buscas para se deparar, numa consulta ao Google, com um sem número de desvios e golpes encetados por sacerdotes de araque que exploram a credulidade popular.

    O colunista Hélio Schwartsman, desta Folha, demonstrou, em reportagem de novembro de 2009, a facilidade de ingressar nesse mercado ao criar ele mesmo a Igreja Heliocêntrica e ser contemplado com isenções de impostos em aplicações, além de ganhar o direito a prisão especial em caso de condenação.

    Sim, há que se reconhecer ações meritórias e iniciativas em prol das comunidades –mas essa é a finalidade da atuação social de religiosos. Os incentivos deveriam se limitar ao arcabouço da filantropia, que tem lá seus problemas também, e as movimentações financeiras precisariam ser fiscalizadas.

    Outro aspecto pernicioso dessa onda de igrejas que se avolumou nas últimas décadas é a ingerência na política. A chamada bancada da Bíblia, com hegemonia evangélica, tem notórias tendências teocráticas, além de imiscuir-se em assuntos públicos com o intento de obter ganhos materiais para seus negócios.

    Certo moralismo religioso, que chegou como nunca a postos de alto comando na trevosa administração de Jair Bolsonaro, acredita na mesma lógica de teocracias como a do Irã: a ideia de que a lei de Deus ou a suposta de lei de Deus deve presidir a gestão da sociedade.

    No catecismo de setores terrivelmente religiosos, homens devem vestir azul, mulheres cor de rosa, casamento entre pessoas do mesmo sexo não se admite, homossexuais são doentes que precisam ser curados e por aí vai, com toda a série de postulações retrógradas que tecem nossa nova Idade Média do futuro.

    Que essas e outras convicções sejam adotadas como princípios na esfera privada, nada a opor, é um direito democrático, mas a esfera republicana não deveria ser invadida.

    Se Lula e o PT consideram que se aproximar da base evangélica é apoiar essa PEC e oferecer o paraíso fiscal na terra às Igrejas, não merecem perdão, afinal sabem muito bem o que estão fazendo.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcosaugustogoncalves/2024/02/lula-garante-paraiso-fiscal-terreno-a-igrejas.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)

  11. Miguel José Teixeira

    PeTardo duplo da Coluna CH, Diário do Poder, hoje:

    “Crime celebrado”
    Sessão solene para comemorar 40 anos do MST, quarta (28), indignou a oposição. “Não podemos tolerar celebração de invasões a propriedades privadas”, protestou o deputado Delegado Fábio Costa (PP-AL).

    ‘Pensando bem…”
    …após os invasores do alheio, a Câmara corre o risco de ver facção criminosa na fila de candidatos a homenagens.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/bivar-acusado-de-ameacar-ate-crianca-para-tentar-se-manter-no-uniao-brasil)

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)
    Será que existe facção mais criminosa do que o Congresso Nacional?

    Matutando bem…

  12. Miguel José Teixeira

    Haddad em Valhalla!

    “Ministro da Noruega sugere a Haddad que cobre mais imposto de quem explora ambiente”
    (Painel S/A. FSP, 28/02/24)

    De petroleiras a mineradoras, ministro das Finanças, Trygve Vedum, defende que Brasil siga exemplo da Noruega em taxar mais empresas que explorem recursos naturais
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2024/02/ministro-da-noruega-pede-a-haddad-que-cobre-mais-imposto-de-quem-explora-ambiente.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newspainelsa)

    Na PeTezuela, as mineradoras cavalgam como se valquírias fossem!

    Falando em mineradoras, que fim será levou a pePiTa de ouro do “vardemá”?

  13. Miguel José Teixeira

    . . .”O Brasil tem 55 denominações evangélicas, com aproximadamente 65 milhões de seguidores, 70% dos quais pentecostais.”. . .

    “Relação de Lula com evangélicos tem duas dimensões”
    (Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, correio Braziliense, 28/02/24)

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é católico romano, sempre foi ligado aos padres adeptos da teoria da libertação, sobretudo ao frade dominicano Carlos Alberto Libânio Christo, ou Frei Betto. Na década de 1970, Frei Betto organizou Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) na Arquidiocese de Vitória (Espírito Santo); depois foi para São Paulo, trabalhar na Pastoral Operária do ABC. Foi quando se aproximou de Lula, então presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, que havia liderado as grandes greves operárias do ABC em 1978.

    A chegada de Frei Beto a São Bernardo coincide com a fundação do PT, que se tornaria o leito natural para os militantes das comunidades eclesiais de base, que estavam sendo dissolvidas por ordem do Papa João Paulo II. Frei Betto era amigo de dona Marisa, falecida esposa de Lula, e chegou a assessorá-lo no Palácio do Planalto, no primeiro mandato. Essa relação, que se mantém até hoje, está longe de favorecer uma aproximação de Lula com os evangélicos.

    Há razões doutrinárias para isso, por causa da Reforma Protestante, liderada por Martinho Lutero, por volta de 1520. A crise com o Papa Leão X resultou em três igrejas protestantes: Luterana (1530), Anglicana (1534), liderada pelo rei Henrique VII da Inglaterra, e Calvinista, de Ítalo Calvino (1540). Em 1542, na reunião do Concílio de Trento, o Papa Paulo III adotou medidas para reformar a igreja e estancar a sangria, mas isso não impediu que os evangélicos se multiplicassem. Há mais de 11 mil denominações pentecostais ou carismáticas no mundo.

    O Brasil tem 55 denominações evangélicas, com aproximadamente 65 milhões de seguidores, 70% dos quais pentecostais. As 10 maiores são: Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (6 milhões de seguidores), Congregação Cristã no Brasil (4,5 milhões), Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil (4 milhões), Igreja Universal do Reino de Deus (1,8 milhão), Convenção Batista Brasileira (1,8 milhão), Igreja do Evangelho Quadrangular (1,8 milhão), Igreja Adventista do Sétimo Dia (1,7 milhão), Igreja Internacional da Graça de Deus (1,1 milhão), Igreja Pentecostal Deus é Amor (845 mil) e Igreja Presbiteriana do Brasil (702 mil membros).

    Nas periferias e favelas das grandes cidades brasileiras é possível identificar uma família evangélica por simples observação visual. Suas casas são bem cuidadas, mesmo que menores e com aparência mais pobre. Da porta para dentro, são famílias estruturadas, cuja rotina de trabalho, estudo e lazer convive com disciplina, resiliência, austeridade e ordem. A funcionalidade da presença pentecostal nas periferias não pode ser ignorada. Onde não há política pública, a desestruturação da família de baixa renda é quase um beco sem saída.

    Bispos e pastores
    O eixo da atuação dos evangélicos nas comunidades pobres é a preservação da família unicelular patriarcal e a defesa dos seus costumes tradicionais, o que leva à “calcificação” de uma cultura conservadora, facilmente capturada por narrativas políticas autoritárias e reacionárias. Há conservadores na Igreja Católica, mas a doutrina é menos severa e sua presença nas periferias quase inexiste, suas igrejas estão fora dessas comunidades e há poucos padres nas pastorais, devido à crise de vocação provocada pelo celibato.

    A narrativa de Bolsonaro — “Deus, pátria, família e liberdade” — capturou o apoio da maioria dos evangélicos, que continua ao seu lado (eram maioria no ato da Avenida Paulista de domingo passado). Essa relação foi tecida no convívio com a bancada evangélica, no chamado baixo clero da Câmara dos Deputados. Lula não consegue atrair o eleitorado pentecostal, embora tenha apoio dos setores evangélicos menos conservadores. É chamado de comunista pelos pastores, mas o fosso intransponível está nas questões do aborto e das relações homoafetivas.

    Ontem, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que amplia a imunidade tributária de entidades religiosas e igrejas de qualquer religião, de autoria do deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), líder da Igreja Universal, foi aprovada por uma comissão especial da Câmara. O texto estendia a possibilidade de redução de impostos a entidades sindicais, instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativo, mas o deputado Dr. Fernando Máximo (União Brasil-RO), relator da proposta, limitou a medida às entidades religiosas, num acordo com os ministérios da Fazenda e do Planejamento, e com a Casa Civil.

    As igrejas são isentas do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), do Imposto de Renda (IR), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) e do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A proposta amplia a isenção para aquisições de itens que são “necessários” para construir o patrimônio e à prestação de serviços das entidades religiosas, uma renúncia fiscal estimada em R$ 1 bilhão.

    Há disputas entre as denominações pentecostais, cujas ambições econômicas e políticas aparecem claramente no Congresso e nas relações com o governo. Lula acena com mais privilégios para atrair apoio da bancada evangélica, mas essa relação tem duas dimensões: a dos bispos, na cúpula das igrejas, e a dos pastores, nas suas comunidades.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2024/02/28/interna_politica,395788/nas-entrelinhas.shtml)

  14. Miguel José Teixeira

    Alô, janja! Abaixe a franja!

    “Tem poder, mas nem tanto”
    A punição que o governo promete a quem assinou o pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por causa das declarações contra Israel, não terá muito efeito. A maioria não tem cargo no governo e se considera oposição. Para completar, as emendas são impositivas — ou seja, de liberação obrigatória.

    “Onde vai pegar”
    Mesmo as emendas impositivas o governo tem como segurar. A ideia é contingenciar e só incluir nos restos a pagar. Só tem um probleminha: dependendo de como fizer isso, pode irritar a turma que, hoje, vota com o governo.

    (Coluna Brasília-DF, Correio Braziliense, 28/02/24)

  15. Miguel José Teixeira

    O vendilhões de palavras bíblicas sendo abençoados pela quadrilha de Gestas do Congresso Nacional!

    “Com apoio do governo, PEC que amplia a imunidade tributária de entidades religiosas é aprovada em comissão. Texto vai a plenário”

    “Câmara acena com mais benefícios para igrejas”
    (Andrea Malcher e Evandro Éboli, Correio Braziliense, 28/02/24)

    A Câmara dos Deputados vai analisar, em plenário, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que autoriza igrejas e templos de qualquer culto a pagarem menos impostos. Pelo texto, aprovado ontem em comissão especial, as entidades religiosas terão isenção em relação a uma série de bens e serviços, como aquisição de material para obra de reforma ou construção (cimento, pedra, tijolo), contratação de pedreiro, servente e pessoal de obra e na compra de objetos como púlpito, cadeira e iluminação.

    As igrejas e templos também vão ganhar isenção em serviços que prestam, como creche, hospital, asilo, escola e orfanatos. A PEC aguarda agora a votação no plenário, onde precisará de pelo menos 308 votos, em dois turnos, o que já tem de sobra.
    A proposta foi apresentada no ano passado com 336 signatários. Entre esses apoiadores, há parlamentares que vão do PT, com seis, ao PL — nada menos que 93 deputados do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro aderiram. O governo não colocou objeção à tramitação do texto.

    A PEC foi discutida com representantes dos Ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Casa Civil e teria recebido o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
    Para os deputados, o chefe do Executivo sinaliza aproximação aos evangélicos, grupo que recentemente sofreu uma derrota, com a suspensão da isenção tributária sobre salários de pastores, determinada pela Receita Federal.

    Principal autor da emenda que aumenta a imunidade tributária para entidades religiosas, o deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), disse ao Correio que a proposta vai passar com folga na Câmara e no Senado.

    Ele afirmou que a PEC será promulgada nas proximidades da Semana Santa, daqui a um mês. O parlamentar estava exultante com a aprovação. No corredor, encontrou-se com o deputado David Soares (União Brasil-SP), filho do pastor evangélico R.R. Soares. “Seu pai me mandou uma linda mensagem (após a aprovação do texto). Vou mostrar pro Lira”, contou, numa menção ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

    “Não tem nada a ver essa história de que o pastor, o padre ou o rabino vão ficar ricos. As entidades vão pagar por esses bens e serviços, e a imunidade é apenas para o imposto. Veja bem, imunidade não é isenção. Imunidade é para sempre”, destacou Crivella.

    O deputado calcula que há cerca de 170 mil templos e igrejas no país que pagam CNPJ. E, se incluir as que não pagam essa contribuição, o número chega a 550 mil. “Têm muitos cultos que ocorrem no fundo da casa de alguém, no quintal, na garagem”, acrescentou.

    Criação de imposto
    A proposta busca impedir que governos federal, estaduais e municipais criem impostos sobre a aquisição de bens e serviços “necessários à formação” do patrimônio, geração e prestação de serviço, manutenção e funcionamento de entidades religiosas.

    O texto também prevê ampliar a atual proibição de cobrança de tributos sobre patrimônio, renda e serviços relacionados a atividades essenciais de igrejas e templos, como a isenção do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) aos edifícios registrados em nome de uma organização religiosa.
    Em sua redação inicial, a PEC estendia o benefício a partidos, entidades sindicais e instituições de educação e de assistência fiscal sem fins lucrativos. No entanto, o relator, deputado Dr. Fernando Máximo (Republicanos-RO), limitou a entidades religiosas, a pedido do governo.

    Segundo o Censo Demográfico de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem mais estabelecimentos religiosos do que o total somado de instituições de ensino e de saúde. São 579,7 mil, uma média de 286 igrejas para cada 100 mil habitantes.

    O levantamento aponta que há 264,4 mil escolas, cerca de 130 para cada 100 mil habitantes, e os estabelecimentos de saúde são 247,5 mil, equivalente a 122 para cada 100 mil habitantes.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2024/02/28/interna_politica,395770/camara-acena-com-mais-beneficios-para-igrejas.shtml)

    Só pra “malafaiar”. . .
    Na PeTezuela, para cada 100 mil habitantes, existem 286 igrejas, 130 escolas e 122 estabelecimentos de saúde.

  16. Miguel José Teixeira

    . . .”Bolsonaro faz postagem relembrando sua ida à Rússia e posta vídeo no qual se gaba por ter ficado bem próximo a Putin, “diferente de quando ele recebeu Macron”. . .

    “Bolsonaro se gaba de ter ficado bem pertinho de Putin”
    (Catarina Rochamonte, O Antagonista, 27/02/24)

    No momento em que todos os verdadeiros líderes democráticos ocidentais demonstram apoio ao presidente Volodymyr Zelensky, reforçando o apoio à Ucrânia por ocasião dos dois anos de brava resistência contra o país invasor, Jair Bolsonaro achou por bem fazer uma postagem nas suas redes sociais compartilhando um vídeo no qual se gaba de ter ficado 3 horas bem pertinho de Putin quando foi à Rússia:

    “Eu fui conversando, fiquei três horas com o Putin, uma distância minha com a tua, sem máscara, diferente de quando ele recebeu o Macron, e tratamos de muita coisa lá. Uma delas foi a questão dos fertilizantes”

    De fato, Putin recebeu o presidente francês, Emmanuel Macron, mais ou menos na mesma época em que recebeu Bolsonaro: na iminência da invasão à Ucrânia. A enorme mesa branca de quase cinco metros de comprimento que separou Macron e Putin durante a conversa gerou memes na internet.
    . . .
    (https://oantagonista.com.br/brasil/bolsonaro-se-gaba-de-ter-ficado-bem-pertinho-de-putin/?utm_medium=email&_hsmi=296011525&_hsenc=p2ANqtz-8oEQj64BruaFpdcfUFbQiflqY_euvx4Gi-kDGTbeYl2eNuf8qhWi_xeBdz7Kg_I6-NqgcIHSGOHlllpItOrAJCiNAC5w&utm_content=296011525&utm_source=hs_email)

    Só pra PenTenfezar. . .
    Já o gabola mor, de tanta proximidade, corre o risco de ter as mãos quebradas, caso Zelensky acerte os bagos do PuTin!

  17. Miguel José Teixeira

    Substituindo o zero por nada!

    “Deputados têm favorito para substituir Padilha”
    Já começaram até a servir cafezinho frio ao ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) cuja substituição iminente virou tema de conversas de deputados, inclusive governistas. Desautorizado por Lula e sem tinta na caneta, Padilha foi escanteado por parlamentares que nem o atendem ao telefone. Preferem até tratar direto com Rui Costa (Casa Civil), mesmo correndo o risco de tratamento ríspido. A fritura de Padilha fez surgir um candidato à vaga: o deputado José Guimarães (PT-CE).

    Trânsito
    Irmão de José Genoino e celebrizado no escândalo dos dólares na cueca, Guimarães é líder do governo e tem bom trânsito na Câmara.

    Ministro particular
    O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já não trata nada com Padilha. Lula designou Rui Costa como interlocutor.

    Por ora, fica
    Lula continua dizendo no Planalto que Alexandre Padilha continua “prestigiado”. Sinal de que sua demissão é iminente.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/bivar-tenta-melar-acordo-para-manter-presidencia-do-uniao-brasil)

    Só pra PenTelhar. . .
    Atentem para o pedigree do zéguimarães: irmão do ex presidiário zégenoino e criador da transportadora de dólares na cueca!

  18. Miguel José Teixeira

    “Eleitores de Lula e Bolsonaro viram atos diferentes no domingo”
    (Redação O antagonista, 28/02/24)

    Corte por eleitorado da pesquisa Genial/Quaest expõe cisão na percepção sobre legitimidade e tamanho da manifestação na avenida Paulista, e essa é apenas a ponta do iceberg de discordâncias

    (+em: https://oantagonista.com.br/brasil/eleitores-de-lula-e-bolsonaro-viram-atos-diferentes-no-domingo/)

    E o Matutildo, assim viu o comício do inelegível:
    Tinha “pão com mortaNdela”?
    – Não. Portanto ponto para os petistas!
    Tinha “leite condensado com alfafa”?
    – Não. Portanto, ponto para os bolsonaristas!
    Diante do exposto, em tese, ouve empate.
    Mas que os peTralhas “siborraram”, literalmente, “siborraram”!

    Só pra PenTelhar. . .
    Dizem os maledicentes de PlanTão, que o consumo de fraldas geriátricas nos Palácios do Planalto e do Alvorada triplicaram!

  19. Miguel José Teixeira

    . . .”Com revisão de acordos de leniência, prejuízo pode ficar com aposentados de estatais – ou com todos os brasileiros.”. . .

    “Com Lula e STF, quem come a picanha são os corruptos” – Parte 1
    (Carlos Graieb, O Antagonista, 28/02/24)

    O Papo Antagonista entrevistou nesta terça-feira, 27, a aposentada Gigi Reis, que soou o alarme: a revisão dos acordos de leniência firmados na esteira da Lava Jato, em especial na Operação Greenfield, pode resultar em prejuízo irreparável para os beneficiários dos fundos de previdência Postalis, Petros e Funcef, ligados respectivamente aos Correios, à Petrobras e à Caixa – essa última, a empresa onde Gigi trabalhou por décadas.

    Gigi, que também publicou um artigo no jornal O Globo sobre o assunto, explicou que os contracheques dos funcionários das estatais já vêm sofrendo descontos de até 30% para recompor o patrimônio dos fundos de aposentadoria.

    O cofre dessas entidades foi dilapidado porque alguns de seus gestores aceitaram propina de empresários bandidos, como os notórios irmãos Batista, da J&F, para fazer pilantragens com o dinheiro dos pensionistas cujos interesses deveriam proteger.

    Cerca de um terço dos mais de 10 bilhões de reais que a J&F se comprometeu a pagar nos acordos de leniência – e agora quer reduzir – seria revertido aos fundos das estatais.

    Gigi teme que a dinheirama não volte. Pessoas como ela acabariam sendo lesadas para que bilionários corruptos fiquem ainda mais ricos.

    Socialização de prejuízos
    Aposentados como Gigi merecem toda empatia. Não devem pagar a conta da roubalheira.

    Fazer justiça a eles, porém, não pode significar a socialização geral dos prejuízos causados pela corrupção.

    Há duas hipóteses para que isso aconteça.
    A primeira é que as empresas públicas decidam cobrir o rombo dos seus fundos de pensão. Nesse caso, dinheiro estatal, que poderia ser usado para outras necessidades públicas, acabará sanando um problema que executivos dos próprios fundos, alçados a posições de comando por sindicatos e partidos políticos, ajudaram a criar.

    A segunda é que empresas como a J&F sejam obrigadas a pagar na íntegra os prejuízos acarretados aos fundos das estatais, mas levem para casa um descontão no restante das obrigações. Nessas circunstâncias, o direito dos pensionistas terá sido preservado, mas os demais brasileiros acabarão financiando a picanha premium no prato dos irmãos Batista.

    Suponho que Gigi concordará comigo: cidadãos que não são funcionários da Caixa, ou dos Correios, ou da Petrobras, também não merecem arcar com essa fatura.

    Solução à vista
    A única solução correta é não reduzir de maneira drástica os valores dos acordos de leniência.

    Na última quinta-feira, 22, a Federação Nacional das Associações de Aposentados e Pensionistas da Caixa Econômica Federal (Fenacef) realizou um grande evento.

    Nele, o presidente do banco, Carlos Vieira, despertou esperança nos aposentados. Ele sugeriu que o fim do drama está no horizonte. “Talvez antes de acendermos a fogueira de São João isso já esteja resolvido”, disse.

    Vieira não deu mais detalhes. Só cabe torcer para que a solução que ele enxerga não seja nenhuma das duas que mencionei acima.

    Mas, para ser sincero, eu não tenho expectativas boas.

    O STF resolve
    Vieira é ligado ao PP. Foi indicado ao seu cargo pelo presidente da Câmara, Arthur Lira. Esse homem tão bem conectado alimentou o otimismo dos funcionários da Caixa três dias antes de o STF reunir todos os envolvidos nos acordos de leniência para um agradável bate-papo.

    Nesse bate-papo, realizado nesta segunda, 26, ficou combinado que em até 60 dias – bem antes das fogueiras de São João – um novo consenso sobre as leniências deverá ser alcançado por empresas, CGU, AGU, TCU e PGR.

    Tudo sob o olhar benévolo e jamais injusto, muito menos politicamente interessado, do STF.

    Abro uma conta-poupança na Caixa se o resultado dessas tratativas não for a solução 2: cobertura total do rombo nos fundos de pensão, mais um desconto generoso, generosíssimo, no restante das multas e ressarcimentos devidos por J&F e patota.

    Para não me alongar demais, explico as razões da rabugice num segundo artigo.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/com-lula-e-stf-quem-come-a-picanha-sao-os-corruptos-parte-1/)

    O piNçador Matutildo, piNçou:
    “Nele, o presidente do banco, Carlos Vieira, despertou esperança nos aposentados. Ele sugeriu que o fim do drama está no horizonte. “Talvez antes de acendermos a fogueira de São João isso já esteja resolvido”, disse.”

    O Bedelhildo, lembrou:
    É justamente durante as festas de São João, que as quadrilhas agem!

    E o Chatildo, “Pra ser sincero” (Humberto Gessinger). . .
    . . .
    Somos suspeitos de um crime perfeito
    Mas crimes perfeitos não deixam suspeitos
    . . .
    https://www.youtube.com/watch?v=CEJTwStGwOU

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