ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCXXVII

Esta charge de Laerte é do dia primeiro de fevereiro e foi publicada no jornal Folha de S. Paulo. Portanto, bem antes da Operação Tempus Veritatis, deflagrada na quinta-feira, dia 8. Ela mostrava, alegoricamente, na avenida e em tempos de Carnaval, o choque entre a Abin e PF.

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36 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCXXVII”

  1. Miguel José Teixeira

    Jânio Quadros, “miserable muerto”, haciendo la escuela!

    “Presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, viraliza nas redes por comportamento “incomum””

    O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, ganhou os destaques na internet esta semana. Um vídeo em que aparece casualmente sentado numa calçada, vestindo roupas esportivas e em posição relaxada, tem sido amplamente compartilhado nas redes sociais.

    Na gravação, Lacalle Pou, aparentemente sem escolta de segurança, é abordado por dois homens que pedem para tirar selfies com ele. Em tom de grande entusiasmo, a pessoa que filmava o episódio afirma: “Olha o presidente sentado aí como um transeunte, sozinho, é um craque. Que lindo não dever nada para ninguém”.

    Depois da viralização, presidente Lacalle Pou comenta o episódio

    Após o vídeo ter se tornado um grande viral nas redes, o presidente uruguaio fez questão de comentar sobre o episódio. Lacalle Pou explicou que o homem com quem estava a conversar era desconhecido para ele. Motociclistas, os dois abordaram o tema durante o encontro.

    “Fui conhecer esse cara, que não conhecia, e combinamos de nos encontrar aí. Claro que depois que eu sentei, eu percebi que não era o lugar indicado”, disse o presidente, a rir, em entrevista à rádio uruguaia Focus Punta Del Este.

    Presidente Lacalle Pou e as polêmicas virais

    Esta não é a primeira vez que Lacalle Pou é retratado em situações pouco comuns ao cargo que ocupa. Em janeiro, o presidente também apareceu em um vídeo que viralizou. Nele, Lacalle Pou é visto pilotando sua moto no porto de Punta del Este.

    Neste caso, no entanto, algumas críticas foram levantadas. Lacalle Pou não estava usando o capacete adequado, nem o colete refletor necessário para dirigir motos no país. Jorge Alfaro, secretário executivo da Unidade Nacional de Segurança Viária (Unasev) chegou a declarar ao canal local Telemundo, que o presidente “deveria ser multado”, alegando que as regras de trânsito devem ser respeitadas por todos, independentemente da posição de poder.

    O comportamento descontraído do presidente uruguaio, assim como suas polêmicas, certamente continuarão a dar o que falar. Entretanto, um ponto se destaca: o vínculo próximo que Luis Lacalle Pou busca manter com o cidadão comum, uma marca de sua gestão e que, até agora, tem alcançado grande popularidade nas redes sociais.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/mundo/presidente-do-uruguai-luis-lacalle-pou-vira-sensacao-nas-redes-com-comportamento-descontraido/)

  2. Miguel José Teixeira

    . . .”O enigma da falta de crescimento e da pobreza se decifra na resposta à indagação de para quem funcionam as instituições. Elas funcionam prioritariamente para as elites políticas e burocráticas que dominam e controlam o Estado.”. . .

    “Uma pergunta inconveniente”
    (Roberto Brant, Correio Braziliense, 12/02/24)

    Na cerimônia de abertura do novo ano do Judiciário, presentes o presidente da República e o presidente do Congresso Nacional, o presidente do Supremo, ministro Luiz Roberto Barroso, declarou que “hoje, as instituições funcionam na mais plena normalidade”. Dias depois, em editorial, o jornal O Estado de S. Paulo, comentando a fala do ministro, fez a pergunta: funcionam para quem? Eis uma pergunta que cada brasileiro não pode deixar de fazer, mesmo que a resposta possa vir a ser inconveniente para os que participam de alguma forma do comando do país.

    Todos os países têm seus problemas. Há os que ainda são muito pobres e aos quais falta tudo. Outros estão se enriquecendo, mas suas populações vivem sem liberdade, submetidas a governos opressivos. Outros são ricos e também livres, mas as desigualdades internas fomentam um ambiente de discórdia e intolerância. Outros há, enfim, que sofrem com guerras injustas e desiguais. O mundo é um lugar problemático, mas o Brasil é um caso à parte. Ao contrário da maioria dos países, temos uma imensidade de recursos econômicos, não sofremos de restrições geopolíticas, temos uma relativa unidade cultural e, no entanto, quase toda nossa população vive em estado de pobreza ou pouco mais que isso. Ainda assim, está dito que nossas instituições estão funcionando normalmente.

    Não há uma explicação única para o fato de que alguns países conseguiram progredir e ao mesmo tempo distribuir a riqueza para a maior parte de sua população, enquanto outros não se desenvolveram, ou quando o fizeram, concentraram a riqueza em uma minoria, o que acabou por limitar o próprio crescimento. Dois autores americanos, Daron Acemoglu e James Robinson, propõem que a explicação está na natureza das instituições do país. Há instituições que são do tipo inclusivas, e como tais eles classificam as que protegem a propriedade privada, a economia de mercado e a liberdade econômica. O seu oposto são as instituições chamadas de extrativas, que são as que concedem o domínio contínuo do Estado e da economia a pequenas elites, que usam os instrumentos de poder em seu proveito.

    É difícil encontrar a classificação correta para as nossas instituições. Temos uma experiência de sucesso em vários setores, como é o caso do agronegócio, do setor de energias renováveis, de algumas empresas de ponta na área industrial, além de um setor financeiro sofisticado e seguro. De outro lado, a maioria da população é pobre e vive muito mal. A educação pública, a via mais curta para o progresso dessa população, fracassa em todos os testes internacionais. Não temos segurança pública, nem na cidade nem no campo. O Estado brasileiro parece que desapareceu, deixando conosco só os cobradores de impostos. A conclusão mais razoável é que o que não está funcionando no país é o Estado e suas instituições, pelo menos não para o conjunto da população.

    O enigma da falta de crescimento e da pobreza se decifra na resposta à indagação de para quem funcionam as instituições. Elas funcionam prioritariamente para as elites políticas e burocráticas que dominam e controlam o Estado. As leis do país estabeleceram um estado de coisas em que a alternância do poder é puramente nominal. Qualquer que seja o resultado das eleições, que muitas vezes vem carregado com o desejo de mudança, as elites do poder continuam praticamente as mesmas.

    A maioria parlamentar não tem conexão com a maioria apurada na eleição majoritária e os termos da governação do país são estabelecidos depois das eleições, sem a audiência da população. A única coisa que muda de um governante a outro é o colorido da retórica, o resto é sempre igual. O poder é compartilhado pelos mesmos grupos, num grande condomínio, no qual o interesse público participa com pouca voz e nenhum voto. Instituições democráticas perduram pela força, pelo medo ou pelo livre consentimento da população. No Brasil, hoje, a percepção popular é que as instituições funcionam para proteger os poderosos. Os fatos demonstram que a realidade não está muito longe disto.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2024/02/12/interna_politica,395115/roberto-brant.shtml)

  3. Miguel José Teixeira

    . . .”Não conseguiram por incompetência e porque não tiveram o apoio do comando das Forças Armadas nem da população. Não souberam nem fazer uma campanha política eficiente. Perderam no golpe e na eleição.”. . .

    “A conciliação na política brasileira”
    (André Gustavo Stumpf, Jornalista, Correio Braziliense, 12/02/24)

    Interessante e inteligente a sequência de visitas que o presidente Lula fez aos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Todos eles são governados por expoentes da oposição ao governo. O presidente da República percebeu que o momento é de conciliar, e trabalhar junto com outros personagens fora de seu circuito partidário, para poder propor projetos e avançar na conquista de territórios políticos. A eleição municipal é a antessala da eleição presidencial. É da tradição brasileira a conciliação que vem desde o Império. Quem rompe com esse círculo costuma pagar preço elevado.

    O presidente Lula fez questão de se deixar fotografar abraçado a Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, o mais destacado aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, talvez candidato à reeleição em São Paulo ou numa jogada mais ousada à Presidência da República. O presidente assinou documento que libera verbas federais para construção do túnel Santos-Guarujá, que também deverá receber dinheiro do estado de São Paulo. E colocou-se publicamente à disposição do governador paulista. Ele prega a conciliação e o respeito democrático que permita a convivência dos antagônicos no mesmo espaço político.

    No Rio de Janeiro, inaugurou obras ao lado do governador, bolsonarista de carteirinha, e recebeu afagos do prefeito da cidade. Ainda teve tempo para se encontrar com sambistas e participar um pouco da permanente festa carioca. Em Minas, subiu no palanque com Romeu Zema, candidato declarado à Presidência da República. Fechado esse périplo, ele fará o que mais gosta: viajar para o exterior, especificamente para a África, onde o Brasil disputa a hegemonia com a China nos países de língua portuguesa. Não há possibilidade de confrontar os asiáticos no comércio e na indústria, mas brasileiros podem avançar nos sistemas de produção agrícola. É uma presença importante.

    O exemplo maior de conciliação foi Getúlio Vargas, que soube conviver com os contrários até liquidá-los. O presidente Juscelino Kubitschek conseguiu atingir suas metas de governo e a meta-síntese, que era a construção de Brasília, dividindo os adversários. Entregou a Virgílio Távora, cearense, membro da UDN, partido de oposição, um lugar no Conselho Administrativo da Novacap. Enfrentou rebeliões de militares da FAB, que protestaram contra sua eleição e se refugiaram em Jacareacanga e Aragarças, naquela época cidades quase inalcançáveis por serem isoladas no meio da mata. JK negociou com os rebeldes e acabou com a sedição. Posteriormente, anistiou os rebelados. Todos desapareceram na história.

    Os militares que estiveram ao lado do ex-presidente Bolsonaro, na tentativa de golpe de Estado, estão, agora, sentindo os rigores da lei. Eles tiveram todos os meios à sua disposição para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF), prender oposicionistas e instalar um governo forte no país. Não conseguiram por incompetência e porque não tiveram o apoio do comando das Forças Armadas nem da população. Não souberam nem fazer uma campanha política eficiente. Perderam no golpe e na eleição. Estão na incômoda posição de se explicar nos inquéritos abertos pela Polícia Federal. Um vexame que militares de alta patente tenham tramado contra as instituições democráticas de seu país. Tentaram colocar o Exército contra o povo e dividir o país para iniciar um período de profundas incertezas econômicas e políticas.

    Outro exemplo relevante é o do senador Sérgio Moro, que combateu a corrupção na Petrobras de maneira aberta e incisiva. Não perdoou ninguém, usou e, talvez, abusou de seus poderes para atingir objetivos. Prendeu aos montes, inclusive o então ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Muita gente confessou e admitiu ter desviado dinheiro público em números astronômicos, bilhões de dólares. Todos, no entanto, foram inocentados. As multas estão sendo desconsideradas. Tudo, lentamente, retornou ao status quo de antes. E Moro está às vésperas de ir para a guilhotina política.

    É difícil fazer política no Brasil, porque há uma mão invisível que controla aventureiros ou líderes libertários que pretendem modernizar o país rapidamente. Há muitas conexões entre o poder e o dinheiro, muitos escaninhos por onde transitam interesses de todos os tipos. O atual Congresso Nacional já não se preocupa tanto em esconder suas mazelas. O jogo está mais aberto. Lula tem razão. Depois de se acertar com Arthur Lira, ele vai misturar o bolo partidário para ser de novo candidato à Presidência da República, mesmo que tenha que sacrificar seu partido. A evidência maior é o retorno de Marta Suplicy, crítica feroz do PT, à legenda. Ela veio porque Lula a convidou e abriu o espaço para sua volta gloriosa. A direção do partido engoliu o sapo em silêncio obsequioso.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/02/12/interna_opiniao,395131/a-conciliacao-na-politica-brasileira.shtml)

  4. Miguel José Teixeira

    . . .”Como escrevi, felizmente a tentativa falhou. Mas eu não tenho certeza se foi pela força da nossa democracia ou pela incompetência dos que tentaram derrubá-la. Certamente ambos os elementos contribuíram, mas em proporção ainda desconhecida.”. . .

    “Um “quase” assustador”
    (Victor Correia, Correio Braziliense, 12/02/24)

    A tentativa de golpe de Estado em 2023 felizmente falhou, mas são assustadoras as informações divulgadas pela Polícia Federal na semana passada. Uma reunião oficial, de ministros, em pleno Palácio do Planalto, foi usada para discutir abertamente a intervenção no processo eleitoral. Forças Especiais do Exército seriam usadas para prender autoridades. Várias minutas com declaração de estado de sítio foram encontradas pelos investigadores. Enfim, vimos a máquina pública ser completamente aparelhada em benefício próprio, para romper a democracia e se manter no poder.

    Ainda há muito o que ser respondido, mas a articulação exposta pela PF é suficiente para confirmar a tentativa de golpe — algo que, sejamos honestos, pouca gente duvidava. É preciso esperar tanques e militares na rua para considerar um golpe? Não, eles são apenas o passo final, a consumação. A ordem seria dada apenas quando tudo estivesse “coberto e alinhado”. Quem pararia os tanques? E as tropas de elite?

    No nível individual, quem cuida é a Justiça. Que todos os investigados tenham direito à ampla defesa e a um processo justo. Que os culpados sejam responsabilizados. Ponto. Porém, é preciso rever também o funcionamento das instituições quando uma brecha tão grave acontece. Começando pelas Forças, o que está sendo feito para dificultar novas tentativas intervencionistas? Não só neste governo, mas no futuro também. Claro que foram poucos os militares que realmente atuaram na articulação do golpe. Como instituições, as três Forças se mantiveram democráticas. Mas foi uma minoria barulhenta. Pessoas que poderiam dar a ordem para a intervenção, e a ordem seria cumprida.

    Como permitimos que a lisura do sistema eleitoral fosse questionada sem provas no Planalto e no Congresso Nacional? Absolutamente nada de concreto foi apresentado que ateste a falha das urnas. Por que foi possível usar o aparato de inteligência para monitorar adversários? Autoridades? Não há uma forma de monitorar e impedir isso?

    Como escrevi, felizmente a tentativa falhou. Mas eu não tenho certeza se foi pela força da nossa democracia ou pela incompetência dos que tentaram derrubá-la. Certamente ambos os elementos contribuíram, mas em proporção ainda desconhecida. O que assusta é que, quanto mais informações são reveladas, mais claro fica que ficamos à beira de algo muito pior do que o 8 de janeiro.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/02/12/interna_opiniao,395127/um-quase-assustador.shtml)

  5. Miguel José Teixeira

    Será “mermo”?

    . . .”Na sequência, vem Minas Gerais (R$ 5,2 bilhões), à frente do Rio de Janeiro e seus desfiles na Sapucaí (R$ 4,5 bilhões).”. . .

    “Pelos bons números do carnaval”
    (Visão do Correio Braziliense, 12/02/24)

    O país pode até parar durante o carnaval, com as pessoas curtindo a folia nas ruas, mas a economia segue se movimentando — e muito. Somente as maiores festas de cinco estados brasileiros — Rio de Janeiro, Bahia, São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco — devem girar cerca de R$ 25 bilhões, injetados nas economias locais, montante superior ao de 2023.

    Apenas na Bahia, a estimativa é de R$ 6,6 bilhões, o que mostra a força e a tradição dos trios elétricos e blocos de rua. Em São Paulo, são R$ 5,7 bilhões, incluindo o desfile das escolas de samba no Anhembi. Na sequência, vem Minas Gerais (R$ 5,2 bilhões), à frente do Rio de Janeiro e seus desfiles na Sapucaí (R$ 4,5 bilhões). Já em Pernambuco a previsão é de que o carnaval movimente R$ 3 bilhões. Minas Gerais apresenta o maior crescimento de faturamento, com injeção de R$ 1 bilhão a mais do que no ano passado.

    Fato é que a festa tem o poder de turbinar a alegria e os ganhos. O Distrito Federal terá até amanhã quase 60 agremiações — para adultos e crianças — em quatro dias de folia. Maceió tomou uma decisão diferente: preferiu investir no pré-carnaval, ou seja, uma semana antes, para que nos dias de carnaval recebesse apenas turistas que vão à cidade por suas belas praias.

    Outros números que merecem ser destacados (pelo menos por enquanto) dizem respeito ao comportamento do folião e à segurança nos dois primeiros dias da festa. A importunação sexual e o assédio sofrido durante e ao longo dos blocos de carnaval caíram drasticamente em Minas. Segundo a Polícia Militar do estado, foram 61,11% menos ocorrências do que em 2023.

    Em São Paulo, a polícia conseguiu resgatar 55 celulares até a noite de sábado e um homem de 19 anos foi detido com 71 cartões bancários. No Distrito Federal, foram pouco mais de 40 ocorrências até a manhã de ontem, todas sem gravidade. Campanhas contra o assédio sexual, violência de gênero, videomonitoramento e o uso de drones e helicópteros têm ajudado bastante os órgãos que cuidam da segurança nos estados.

    Ainda que em menor número, por outro lado, a imprensa noticiou episódios, como em Pernambuco, que, na sexta-feira à noite, havia registrado dois casos graves: em Olinda, um sargento do Exército teria reagido a uma tentativa de assalto, baleando dois suspeitos, e, no Centro de Recife, um turista teria levado uma facada no peito, também em tentativa de assalto. Em São Vicente, na Baixada Santista (SP), a Secretaria de Turismo, em comum acordo com a Secretaria de Segurança Pública, preferiu cancelar o carnaval, depois que uma onda de violência fois registrada às vésperas da folia.

    Bem ou mal, são números sobre os quais autoridades e pesquisadores devem se debruçar depois que o país voltar à normalidade. Que os dados positivos perdurem e se multipliquem, para que, no balanço final, os brasileiros tenham curtido, de modo geral, um carnaval mais seguro e que reverta receitas para as cidades e seus moradores.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/02/12/interna_opiniao,395125/pelos-bons-numeros-do-carnaval.shtml)

    1. Miguel José Teixeira

      O piNçador Matutildo, piNçou:
      “Maceió tomou uma decisão diferente: preferiu investir no pré-carnaval, ou seja, uma semana antes, para que nos dias de carnaval recebesse apenas turistas que vão à cidade por suas belas praias.”

      O Bedelhildo, visitou a FSP e extraiu:
      “A escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, que desfilou no domingo (11) pelo Grupo Especial do Rio, recebeu patrocínio de R$ 8 milhões da prefeitura de Maceió.
      O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), desfilou pela diretoria da escola, que contou a história de Rás Gonguila, figura histórica do Carnaval da capital alagoana. O prefeito João Henrique Caldas, o JHC (PL), também acompanhou a Beija-Flor na Sapucaí.”
      (+em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/02/beija-flor-que-teve-arthur-lira-no-desfile-recebeu-r-8-milhoes-de-maceio.shtml)

      E o Chatildo:
      Pobre povo Alagoano!

  6. Miguel José Teixeira

    A menos que seja propaganda eleitoral antecipada do bem!

    . . .”Leques distribuídos em blocos de carnaval de São Paulo fazem alusão a um bordão do deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo.”. . .

    “A pré-campanha de Boulos é um carnaval”
    (Redação O Antagonista, 12/02/24)

    Ao menos três blocos de carnaval de rua de São Paulo distribuíram no domingo, 11, leques (foto) que aludem a um bordão do deputado federal e pré-candidato à Prefeitura da capital paulista Guilherme Boulos (PSOL-SP), informa a Folha de S.Paulo.

    Os leques expõem a expressão “Fica, vai ter bolo” e “São Paulo mais gostoso com bolo” — nos dois casos, a palavra “bolo” é simbolizada por um ilustração. O trocadilho com o nome do deputado federal já serviu de mote para um podcast protagonizado pelo pré-candidato: “Café com Boulos”.

    “O brinde foi distribuído no bloco Prato do Dia, em Santa Cecília (região central da cidade), no Explode Coração, que ocupou a avenida São Luís, e no Bloco do Fuá, também no centro. Os itens foram entregues aos foliões sem menção ao candidato nem às eleições municipais. No caso do Fuá, porém, Boulos estava presente no desfile do bloco”, registrou a Folha.

    Só começa em 16 de agosto
    O jornal informa ainda que outros 31 blocos de carnaval apoiam o pré-candidato do PSOL, que se esquiva de qualquer envolvimento com a ação. Boulos esteve em blocos da capital paulista no fim de semana e foi aclamado em alguns deles aos gritos de “prefeito”. Marta Suplicy, que voltou ao PT para ser sua companheira de chapa, não apareceu nas festas.

    Neste ano, a propagada eleitoral só poderá ser feita a partir de 16 de agosto, “data posterior ao término do prazo para o registro de candidaturas”, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    “A data é um marco para que todos os postulantes iniciem as campanhas de forma igualitária. Até lá, qualquer publicidade ou manifestação com pedido explícito de voto pode ser considerada irregular e é passível de multa”, informa o tribunal.

    As eleições municipais de 2024 serão realizadas no dia 6 de outubro.

    Vale tudo no Carnaval, menos propaganda eleitoral antecipada…

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/a-pre-campana-de-boulos-e-um-carnaval/)

  7. Miguel José Teixeira

    Bloco “destino ignorado”!

    Alguém aí leu ou ouviu sobre o paradeiro do casal de foliões imperiais?
    Ano passado, a janja curtiu o Camarote Expresso 2222, em Salvador!
    Dizem as más línguas que para não serem reconhecidos e perturbados, caíram na folia fantasiados de micheque & bolsonero. . .

  8. Miguel José Teixeira

    ¡Y la vaca se fue al pantano!

    A “selecinha” pré olímpica antecipou sua 4ª feira de Cinzas!
    Será que a culpa foi da bola?
    Não!
    A culpa foi do gramado!
    Caso contrário, los hermanos teriam goleado. . .

  9. Miguel José Teixeira

    . . .”Maquiavel costuma dizer: “Os meios serão sempre julgados honrosos e por todos louvados, porque o vulgo (plebe) sempre se deixa levar pelas aparências e pelos resultados, e, no mundo, não existe senão o vulgo.”. . .

    “Eis a questão”
    (Circe Cunha, Coluna Visto, lido e ouvido, Correio Braziliense, 11/02/24)

    Acerca da ética, os dicionários ensinam se tratar de um ramo da filosofia que busca explicar os princípios que norteiam o comportamento humano, com relação ao respeito às normas e aos valores da realidade social, no intuito de valorizar as regras de conduta moral dos indivíduos em suas relações com os semelhantes.

    Para o filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804), a ética é estabelecida de dentro para fora, a partir da razão humana, com seu talento em criar regras de conduta e de convivência, tornando-as verdadeiras bússolas morais às quais denominou imperativo categórico. Para Santo Agostinho (354-430 d.C), a ética estaria ligada ao amor, sobretudo ao amor a Deus, longe das necessidades materiais. Para ele, a liberdade de vontade inerente ao homem deve ser orientada sempre para o bem em busca de uma harmonia individual e coletiva.

    Para outro filósofo da igreja católica, Tomás de Aquino (1225-1274), a ética está centrada no pensamento metafísico, a partir do agir humano.Também chamada de ética tomista, ela se centra na contemplação do Criador. Mesmo para os gregos da antiguidade clássica, como é o caso de Aristóteles, a ética, que poderia ser definida como costume, hábito ou caráter, estava relacionada intrinsecamente com a ideia de felicidade e virtude. Para muitos gregos a tendência natural do ser humano era a busca pela felicidade e para o bem.

    Para Nicolau Maquiavel (1469-1527), seriam duas concepções de éticas diversas. Uma ligada à tradição cristã, que visava a salvação da alma, e uma outra ética ligada à política, que tinha como finalidade última a salvação do Estado e que abria exceções nesse caso: mentir quando necessário, ser mau quando for o caso e, ao mesmo tempo, parecer bom e piedoso. Realista ao extremo, Maquiavel costuma dizer: “Os meios serão sempre julgados honrosos e por todos louvados, porque o vulgo (plebe) sempre se deixa levar pelas aparências e pelos resultados, e, no mundo, não existe senão o vulgo.”

    Na visão do chamado “pai da psicanálise”, Sigmund Freud (1856-1939), não existe uma ética nascida no coração do homem. Essa noção passa a existir à medida que o sujeito se vê imerso dentro do campo da cultura. Para ele, a ética se delineia como uma limitação da pulsão (força dinâmica) e poderia estar na raiz de algumas patologias psíquicas. Na psicanálise, a ética está inserida no inconsciente e traduz um sentimento de que existe, sim, um mal-estar próprio à condição humana. Para Freud, a ética tinha sua origem na tentativa dos indivíduos de justificar, racionalmente, sua conduta moral para assim ficar em paz com a própria consciência e em paz com os semelhantes próximos. No entanto, a concepção que se tem hoje sobre ética, diante da modernidade e da contemporaneidade, está ligada às novas relações entre os homens e as recentes instituições, com o objetivo de combater desmandos e abusos.

    Desse modo, a ética moderna se liga agora mais às motivações institucionais e legais, deixando a questão da moralidade em segundo plano. Com isso é na forma da lei que a noção de ética se liga hoje. Não surpreende a quantidade de códigos de ética existentes atualmente. Por todo o lado e sobretudo nas instituições os códigos de Ética e de conduta estão presentes. São os códigos de ética médica, da advocacia, da igreja, das universidades, da imprensa, do comércio, dos órgãos do governo, das empresas e por aí vai. Fala-se muito, hoje, em governança, transparência e outros termos e neologismos, cheios de significados ou, muitas vezes, vazios de afirmação efetiva. A questão aqui e no resto do mundo é saber onde estaria a ética nestes novos tempos.

    Para alguns observadores da modernidade a ética, como a conhecemos, ao longo da história humana, foi exilada para alguma ilha distante, justamente por apresentar o abismo existente entre os homens públicos e a própria noção de ética que trazemos ainda guardada dentro do peito e que se refere a conceitos como bom caráter, boa conduta, integridade moral, evolução espiritual e outros valores que devem permanecer eternamente válidos, sob o risco de cairmos todos na vala comum da animalidade e da insanidade.

    Hoje, a mais acertada definição de ética fica por conta do filósofo de Leme, Millôr Fernandes (1923-2012). Como ele dizia, criticando nosso conceito moderno de ética: “Meus princípios são rígidos e inalteráveis. Eu, porém, nem tanto”. Ou simulando um diálogo entre dois políticos: “Mas de uma coisa o senhor pode estar certo. Se, algum dia, eu abrir mão de minhas convicções morais, a preferência será sua”. A relatividade imposta ao conceito de democracia valeria também para a ética. Somos o que somos? Ou não somos mais nada? Eis a questão.

    A frase que foi pronunciada
    “Um homem sem ética é uma fera solta neste mundo.” (Albert Camus)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/02/11/interna_opiniao,395073/visto-lido-e-ouvido.shtml)

    Matutando bem. . .
    Com base na frase de Camus, podemos afirmar: a PeTezuela é uma alcateia!

  10. Miguel José Teixeira

    Macetando bem. . .

    Ando tão inebriado pelas festas momescas que, quando dou uma aliviada para assistir aos jornais da Band, tenho a estranha sensação de que a cada nova aparição do Netanyahu, mais ele se parece com o PuTin.
    Perceberam?
    Bom! Deixa pra lá.
    O melhor é macetar. . .

  11. Miguel José Teixeira

    Pois é Almirante, a embarcação fez água!

    “Demóstenes assume defesa de ex-comandante da Marinha investigado por ação golpista”
    (+em: https://www.maisgoias.com.br/politica/demostenes-assume-defesa-de-ex-comandante-da-marinha-investigado-por-acao-golpista/?utm_source=terra_capa&utm_medium=referral)

    Que fase, hein? Parece-me que o mar não está mesmo para peixe, muito menos para golpistas.
    Atentem para quem ele escolheu para advogar:
    Demóstenes Torres, cassado pelo Senado Federal no dia 11 de julho de 2012 acusado de ligação com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

    Matutando bem. . .
    “A arapuca está armada
    E não adianta de fora protestar
    Quando se quer entrar num buraco de rato
    De rato você tem que transar”
    . . .
    Raul: https://www.youtube.com/watch?v=jyqz9Mu-9s4

  12. Miguel José Teixeira

    E a neo “CUmunistchinha”, hein? Arregimentando tucanos de “bico caído”!

    “Tabata anuncia mais um ex-secretário de Covas para pré-campanha; equipe já tem três egressos do PSDB”
    (+em: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/tabata-anuncia-mais-um-ex-secretario-de-covas-para-pre-campanha-equipe-ja-tem-tres-egressos-do-psdb,c1c4f2f899461092db090d0a7125d786i24i52pt.html)

    Matutando bem. . .
    Ela está apenas extraindo o “D” da outrora poderosa sigla!

  13. Miguel José Teixeira

    Apenas mais uma parlaPaTice!

    “Temos de nos renovarmos para vencer desafios da era digital”
    (Lula, na comemoração dos quaraquáquá da quadrilha)

    (+em: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/lula-celebra-44-anos-do-pt-temos-de-nos-renovarmos-para-vencer-desafios-da-era-digital,7692c2a585c9ee4c3afea1f1b4f5a427nmbgrepa.html)

    Se na renovação pretendida por ele, os ex presidiários forem excluídos, o partido acaba por falta de quórum!

  14. Miguel José Teixeira

    A pepita do valdemar não era de ouro!

    “Ministro recua e manda soltar presidente do PL”
    . . .
    A decisão de Moraes surpreendeu porque na noite desta sexta (9), ele havia convertido sua prisão provisória em preventiva, sem prazo para acabar.
    . . .
    (+em: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/ttc-brasil/ministro-recua-de-decisao-e-manda-soltar-presidente-do-pl-partido-de-bolsonaro)

    E. . .se não era de ouro, não veio de garimpo ilegal. . .

  15. Miguel José Teixeira

    E o Tchitche, hein? “Se-superando-se”!

    “Tite diz que gramado do Maracanã prejudicou rival”
    (+em: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2024/02/10/tite-flamengo-volta-redonda.htm)

    A ponta da guia da coleira que a CBF nele colocou, ainda está presa ao fracasso de sua passagem no comandando da “selecinha”.
    E o pior, está afetando visivelmente seu cérebro.
    Quando perde, a culpa é da bola.
    Quando vence, a culpa é do gramado que prejudicou só o adversário. . .

  16. Miguel José Teixeira

    . . .”Não é por outra razão que, a cada ano, as escolas e universidades em todo o país vêm perdendo profissionais descontentes com os salários.”. . .

    “A fuga dos cérebros”
    (Circe Cunha, Coluna Visto, lido e ouvido, Correio Braziliense, 10/02/24)

    Com o fim do Imposto estadual sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), conforme proposta recentemente trazida e aprovada pela Reforma Tributária ou Arcabouço Fiscal, alguns reveses ou ajustes começam a surgir em diferentes partes do país.

    No caso de São Paulo, maior locomotiva econômica do país, essa nova situação terá que ser feita com muita cautela e estudos. Um desses casos que merece maiores precauções diz respeito à remuneração dos docentes das universidades públicas daquele estado e que muito se assemelha a outras unidades da Federação. O salário dos professores universitários, em grande parte, tem como uma das fontes de receita, a cota fixa de quase 10% da arrecadação local do ICMS.

    Embora muitas universidades gozem de autonomia financeira, é desse e de outros mecanismos que conseguem pagar a folha salarial de seus professores.

    No caso específico de Brasília, o funcionamento da UnB, um complexo de instituições e centros acadêmicos, tão ou mais difíceis de gerir do que uma cidade de médio porte, sua fonte de financiamento está prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA), que define o montante a ser direcionado à universidade. Esse valor gira em torno de R$ 1,8 bilhão, sendo 85% destinados a despesas obrigatórias, como o salário de pessoal, os outros 15% vão para custeio e demais investimentos.

    Com os cortes propostos pelo governo atual para a educação, esses valores foram alterados para baixo. Mas a questão que importa, além dos muitos problemas enfrentados hoje pelas universidades públicas, diz respeito à remuneração dos professores e pesquisadores. Com o fim do ICMS, essa questão ganhará ainda mais elementos de preocupação. É sabido, e isso não é segredo para ninguém, que a remuneração dos professores sempre foi um problema central dessa profissão.

    Não é por outra razão que, a cada ano, as escolas e universidades em todo o país vêm perdendo profissionais descontentes com os salários. Por outro lado, o incremento, cada vez maior, dos centros de pesquisa e de laboratórios de tecnologia privados acaba atraindo os melhores cérebros dessas instituições de ensino, pagando melhores salários e ofertando melhores condições de trabalho. Esse fenômeno ocorre principalmente nos países desenvolvidos, que passam a atrair mão de obra especializadíssima para seus centros de pesquisa. A fuga de cérebros para esses centros, prejudica muito a continuidade e a qualidade de nossas universidades e instituições de ensino. Basta dizer que a formação desses professores e pesquisadores requer muitos anos de estudo e grandes investimentos, a maioria feita com recursos públicos.

    Para um país como nosso, onde a qualidade de ensino tem ficado muito aquém das nações do primeiro mundo, esses desfalques acarretam anos de atraso em desenvolvimento científico e uma quantidade incalculável de prejuízos econômicos de longo prazo. Basta dizer que pesquisadores brasileiros do programa de doutorado sanduíche da Capes, órgão ligado ao MEC, dizem recorrer à venda de plasma, racionamento de comida e doações para conseguir se manter no exterior, conforme divulgado, dia 6 último, nas páginas do caderno educação Uol. Problema dessa natureza e que diz muito do que somos hoje poderia, em parte, ser remediado com a adoção de um novo modelo salarial para o funcionalismo público.

    No novo modelo, a remuneração dos professores universitários, em fim de carreira e com dedicação total, bem como os pesquisadores de ponta, seria tomada como o teto salarial para o Brasil. Com isso ninguém, nem os ministros das altas cortes, ganhariam mais do que os professores e cientistas, invertendo a lógica danosa que hoje está vigente em nosso país.

    Como justificativa desse novo modelo, basta lembrar que todos aqueles que se enquadram dentro da elite do serviço público, estão nessa posição graças aos esforços e trabalho persistentes de seus professores, do básico à universidade.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/02/10/interna_opiniao,395027/visto-lido-e-ouvido.shtml)

    Só pra PenTelhar. . .
    E o outro prometendo criar mais 100 institutos federais até 2026!
    Penso que, no ensino, não é a quantidade de escolas que vogam e sim a sua qualidade.

  17. Miguel José Teixeira

    . . .”As Forças Armadas não apoiaram o golpe, esse é o divisor de águas a ser levado em conta pela sociedade, os meios de comunicação, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.”. . .

    “Preservar as Forças Armadas”
    (Visão do Correio (Braziliense) 10/02/24)

    É grande o constrangimento entre os militares das três Forças, mas principalmente do Exército, diante do envolvimento de generais quatro estrelas e oficiais que lhe eram subalternos na tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro de 2023. O vídeo que registra a reunião ministerial comandada pelo presidente Jair Bolsonaro, em julho de 2020, encontrado no computador do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, é um espanto, seja pelo conteúdo político golpista das intervenções de Bolsonaro e seus generais, seja pela linguagem utilizada.

    Particularmente constrangedora é a referência feita pelo então ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, aos então comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica: “Senhor presidente, eu estou realizando reuniões com os comandantes de Forças quase que semanalmente. Esse cenário nós estudamos, nós trabalhamos, nós temos reuniões pela frente decisivas pra gente ver o que pode ser feito, que ações poderão ser tomadas para que a gente possa ter transparência, segurança, condições de auditoria e que as eleições transcorram da forma como a gente sonha, e o senhor, com o que a gente vê, no dia a dia, tenhamos o êxito de reelegê-lo. Esse é o desejo de todos nós”.

    Havia uma clara estratégia de intervenção militar no processo eleitoral, cuja condução constitucionalmente cabe ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e de “virada de mesa” em caso de derrota para manter o presidente Jair Bolsonaro no poder. Mas não havia correlação de forças externa e interna para que o golpe fosse bem-sucedido. Seria um banho de sangue fadado ao fracasso, mais cedo ou mais tarde. Além disso, houve forte resistência no Alto Comando das Forças Armadas, inclusive, da Marinha, em razão da maioria legalista.

    Sabe-se que o então comandante do Exército, general Freire Gomes, foi muito pressionado, mas resistiu aos apelos para que apoiasse um golpe de Estado antes ou depois das eleições. O comandante da Aeronáutica, brigadeiro-do-ar Carlos de Almeida Baptista Junior, se opôs fortemente ao golpismo. Em troca de mensagens por celular com Mauro Cid, o primeiro foi chamado de “cagão” e o segundo, de “traidor da pátria”, pelo ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, general Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro. Somente o comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, apoiaria um golpe de Estado, segundo disse, mas caso recebesse ordens diretas de Bolsonaro, o que não aconteceu.

    Havia outros militares envolvidos na trama golpista, alguns até estão presos preventivamente, mas o fato concreto é que não conseguiram o apoio de suas respectivas instituições. As Forças Armadas não apoiaram o golpe, esse é o divisor de águas a ser levado em conta pela sociedade, os meios de comunicação, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Sim, houve omissão e tolerância diante das manifestações golpistas, principalmente em relação aos acampamentos à frente dos quartéis, mas há que se considerar que havia uma cadeia de comando e a ordem deveria partir do Ministério da Defesa.

    Os que protagonizaram as cenas de vandalismo deploráveis em 8 de janeiro, ao invadirem o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), e que, agora, estão sendo condenados, foram incentivados, organizados e até financiados por ordem da cúpula golpista, que está sendo investigada pela Polícia Federal (PF). Entretanto, há que se evitar prisões preventivas e esculachos. O inquérito não pode se transformar numa crise militar; e o julgamento dos golpistas, um catalisador da crise institucional. É imprescindível que o inquérito siga rigorosamente os ritos do devido processo legal e respeite o princípio da presunção de inocência, de todos os suspeitos.

    No âmbito das casernas, as Forças Armadas vão superar o golpismo com base na hierarquia, na disciplina, no espírito democrático e patriótico da maioria de seus oficiais generais. O regimento disciplinar e o “almanaque” das Forças Armadas, que estabelecem as regras de promoção por antiguidade e merecimento, são instrumentos eficazes para isso. Como instituição, Marinha, Exército e Aeronáutica mantiveram-se leais à Constituição de 1988. É o que mais importa para o Estado de direito democrático.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/02/10/interna_opiniao,395029/visao-do-correio.shtml)

  18. Miguel José Teixeira

    O paraíso da corja vermelha PeTezuelana está mesmo em frangalhos!

    . . .”Roubo inédito em Cuba: 133 toneladas de frango furtadas e vendidas nas ruas durante crise alimentar.”. . .

    “Cuba em choque: Roubo surpreendente de 133 toneladas de frango destaca crise alimentar”
    (Redação O Antagonista, 10/02/24)

    Em um impressionante incidente, o governo cubano confirmou que 30 pessoas foram acusadas de roubar 133 toneladas de frango e vendê-las nas ruas. Prevalecendo uma fase de escassez de alimentos no país, o incidente de roubo é considerado inédito.

    Os ladrões teriam transportado a carne em 1.660 caixas brancas de uma instalação governamental em Havana. O lucro obtido com a venda das aves foi utilizado para adquirir produtos como geladeiras, laptops, televisões e aparelhos de ar condicionado, conforme relatado pela TV estatal cubana na noite de sexta-feira (9)

    O avanço da escassez de alimentos em Cuba
    O frango furtado era destinado ao sistema cubano de racionamento alimentar, o “livro de racionamento”. Distribuído após a revolução de 1959 liderada pelo saudoso Fidel Castro, é um sistema que visa oferecer alimentos básicos subsidiados para toda a população.

    Rigoberto Mustelier, diretor da COPMAR, distribuidora de alimentos do governo, enfatizou que a quantidade de frango roubada corresponde a um mês de ração de frango para uma província de porte médio, de acordo com as taxas atuais de distribuição.

    A oferta de frango pelo livro de racionamento tem diminuído drasticamente nos últimos anos. A crise econômica tem pressionado o país, levando à escassez de alimentos, combustível e medicamentos. Muitos cubanos são forçados a encontrar formas alternativas de sobrevivência, uma vez que os produtos subsidiados muitas vezes chegam atrasados, casando grande angústia na população.

    Detalhes da grande furtada de frango
    As autoridades não especificaram quando ocorreu o roubo, mas supõem que tenha acontecido entre meia-noite e às 2h da manhã, momento em que detectaram oscilações na temperatura da câmara fria. A câmera de segurança do local registrou caminhões transportando os frangos para fora da instalação.

    Entre os 30 acusados estão chefes de turno e funcionários de TI da fábrica, além de guardas de segurança e pessoas não diretamente ligadas à empresa. Se culpados, os suspeitos podem enfrentar até 20 anos de prisão.

    A crise econômica, agravada pela pandemia da COVID-19, tem intensificado a criminalidade no país. No entanto, roubos em grande escala como este ainda são considerados raros na ilha caribenha.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/cuba-em-choque-roubo-surpreendente-de-133-toneladas-de-frango-destaca-crise-alimentar/)

    Só pra PenTelhar. . .
    Dizem as más línguas que, a janja boca de garoupa destinará parte da picanha e da cervejinha que lula prometeu gratuitamente aos seus eleitores, será enviada à CUba para cobrir o roubo dos frangos. . .

    1. Miguel José Teixeira

      O autor do texto foi muito gentil com o sanguinário ex ditador cubano utilizando a expressão “saudoso Fidel Castro”. Pelo que já li e ouvi sobre o estado de miserabilidade em que se encontra o sofrido povo de Cuba, ele, fidel, não passa de um “miserable muerto”, como referiu-se o poeta argentino Jorge Luis Borges ao Juan Domingo Perón.

  19. Miguel José Teixeira

    A manchete principal do portal UOL, nesse momento:

    Exaltação à raça negra
    Em noite equilibrada, Mancha, Dragões e Tatuapé se destacam no Anhembi
    Qual a melhor escola do primeiro dia do Carnaval 2024 de São Paulo?
    Desmaio, história e encontro de musas: como foi a noite na avenida
    Celebridades marcam presença em camarotes no Anhembi; veja fotos
    Sambódromo vaia prefeito Ricardo Nunes, e primeira-dama reage
    Veja que horas começam os desfiles na 2ª noite do Carnaval em SP
    (https://www.uol.com.br/)

    Perguntar não ofende:
    O que lhe sugere a frase “Exaltação à raça negra”?

  20. Miguel José Teixeira

    “A vida também pode ser alegre – recado ao impaciente com o Carnaval”
    (Julián Fuks, Colunista de Ecoa/UOL,10/02/24)

    Vejo você à janela, os braços cruzados, um ligeiríssimo menear da cabeça de um lado a outro, em prenúncio de lamento. Abaixo começa a passar o cortejo pela rua ainda ilesa, a rua que você gosta de pensar sua, a rua que você preza. Corpos vão aderindo lentamente ao movimento e você os observa, seus brilhos ofuscantes, suas cores chamativas, e tanta pele, tanta pele. Um homem todo pintado de vermelho, seu peito coberto de glitter, incompreensivelmente. Uma jovem de maiô reluzente em pleno asfalto, tão longe do mar, você pensa.

    Daí de cima não se ouve bem o que cantam, não se distinguem os versos, mas você sabe que é alguma letra cheia de sentidos ocultos, a oscilar entre o libidinoso e o cômico, como sempre. A música não alcança os seus ouvidos, mas você vê as bocas bem abertas no mesmo instante, vê dentes brancos e línguas vermelhas e até glotes profundas e sombrias, em que você temeria se perder. Estão quase todos de olhos fechados, numa expressão de contentamento, mas você desconfia, você já leu em Nelson Rodrigues que essa é uma excitação sem desejo, é uma obscenidade sem prazer.

    O Carnaval chegou mais uma vez, e você está prestes a dar as costas à janela e maldizer o caos, o ruído, a sujeira. Não formulou ainda um pensamento, mas percebe em seu íntimo a impaciência crescente. Quer acusar a inutilidade de tudo aquilo que vê, a insanidade, a extravagância, a alienação de uma festa que passa seu cortejo por cima da vida presente e a esquece, como se fosse coisa sem importância. Tudo isso você está prestes a dizer, mas não consegue, algo o impede. Algo o prende à janela, à paisagem de corpos, à febre de cores e brilhos que você ainda contempla.

    Talvez você não tenha entendido ainda a impaciência que o toma, assim por completo. Digo isso porque conheço você, fui eu mesmo que o inventei, e fui eu que pus esse bloco a passar por sua janela, a mexer com seus juízos e suas vontades. Talvez você não tenha percebido que isso que há em você também é desejo. No fundo você sente, ainda que não confesse, que há algo de redentor em toda essa insensatez, algo de bonito e libertador. Você sabe que a vida pode mesmo ser coisa sem importância, e que só uma louca e longa e explosiva festa poderia salvar você de toda a seriedade que o atormenta.

    Veja agora o riso que toma o rosto de todos esses inconsequentes, veja quanto riso, ó, quanta alegria. Você já não quer alegar que esse riso mascara uma tristeza, que esconde uma aflição ou um desvario, que é assim que a marchinha segue. Não quer voltar ao seu velho cronista e afirmar que todo desejo é triste, que o Carnaval é de uma tristeza horrenda, triste Nelson. Quer resistir com Machado, quer afirmar com ele que o riso é próprio do humano, uma necessidade, e que “só há riso, e grande riso, quando é público, universal, inexpugnável.” Não é justa e bela essa maneira de mitigar uma angústia, dilui-la no riso de muitos em plena rua, num abraço entre estranhos?

    Agora você não contempla mais, não pensa mais, suas pernas se movem. Não que esteja convencido de qualquer coisa, ninguém jamais se convence de nada, mas vejo que vai descendo aos saltos as escadas, vejo que tem pressa em se juntar à horda. Sou eu que comando seus passos, é verdade, mas em muito pouco tempo já não precisarei comandar mais nada. Você será levado pelo impulso da rua, da sua rua, e estará embriagado, e sentirá em seu peito o rumor da música, e somará às outras vozes a sua voz, e até é capaz de acabar abraçado a algum estranho.

    Sizenando (*), a vida também pode ser alegre, de vez em quando.

    (Fonte: https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/julian-fuks/2024/02/10/a-vida-tambem-pode-ser-alegre—recado-ao-impaciente-com-o-carnaval.htm)

    (*) https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/11528/sizenando-a-vida-e-triste

    E o saudoso Tremendão:
    . . .
    Vendeu seu terno
    Seu relógio e sua alma
    E até o santo
    Ele vendeu com muita fé
    Comprou fiado
    Prá fazer sua mortalha
    Tomou um gole de cachaça
    E deu no pé
    . . .
    (+em: https://www.cifraclub.com.br/erasmo-carlos/cachaca-mecanica/letra/)

  21. Miguel José Teixeira

    “. . .enfrentar a automação dos trabalhos exige uma combinação de preparação individual, apoio institucional e uma visão de futuro que reconheça tanto os desafios quanto as oportunidades que a tecnologia traz.”. . .

    “7 profissões que devem ter demissões em massa em 2024”
    (Ricardo, Administrador, analista SEO e chefe de redação, Meu Valor Digital, portal Terra, 10/02/24)

    Estamos vivendo uma era em que a Inteligência Artificial e a automação em fim chegaram para valer no mercado de trabalho. Como consequência, milhares de profissões podem enfrentar uma série de desafios.

    Imagine você colocar um sistema que pode facilmente substituir vários trabalhadores de uma vez, com menor custo, sem necessidade de dar férias, sem faltar, e detalhe, que consegue ser inúmeras vezes mais eficientes.

    Claramente, as empresas em busca de reduzir os custos e erros vão enxergar com bons olhos essas tecnologias e vão implementá-las gradualmente, até que seus negócios estejam devidamente automatizados.

    Mas aí entra a pergunta: e o que acontecerá com os trabalhadores? Fato é que, quando novas tecnologias acabam surgindo, novas profissões para lidar com essas tecnologias acabam sendo criadas.

    Contudo, quem não se adaptar no mercado de trabalho, não estiver à frente das novas tendências, deverá encontrar dificuldades para manter uma carreira em um mercado automatizado e mais inteligente.

    Profissões que podem enfrentar desemprego em 2024

    Além das tendências naturais de mercado, existe a implementação de novas tecnologias que vão impactar profundamente o mercado de trabalho, das quais algumas profissões podem começar a lidar com maior número de demissões a partir de 2024. Dentre essas profissões, temos cotadas:

    1. Trabalhos de mídia (publicidade, redação, jornalismo)
    2. Empregos na indústria jurídica (assistentes jurídicos)
    3. Analistas de pesquisa de mercado
    4. Empregos financeiros (analista e consultor financeiro)
    5. Designer gráfico
    6. Contadores
    7. Agentes de atendimento ao cliente

    1. Trabalhos de mídia
    No setor da mídia, que abrange publicidade, redação e jornalismo, a integração de tecnologias como o ChatGPT promete remodelar a maneira como o conteúdo é criado e distribuído.

    Com habilidades avançadas em processamento de linguagem natural, essas ferramentas de IA estão capacitadas para executar tarefas que vão desde a criação de textos até a análise de grandes volumes de informação, trazendo eficiência, mas também desafios para a autenticidade e a criatividade humana.

    2. Empregos na indústria jurídica
    Assistentes jurídicos e outros profissionais ligados ao direito podem ver suas funções transformadas pela automação. A capacidade da IA de sintetizar informações complexas pode simplificar a pesquisa e a organização de dados legais. No entanto, a interpretação das leis e a empatia no atendimento ao cliente são aspectos que ainda dependem do discernimento humano.

    3. Analistas de pesquisa de mercado
    A análise de mercado é outra área susceptível à influência da IA, que pode processar e interpretar dados para identificar tendências e informar estratégias de marketing. Apesar disso, a percepção humana sobre nuances culturais e sociais permanece insubstituível, mantendo a relevância do toque humano na interpretação de dados.

    4. Empregos financeiros
    Profissionais como analistas e consultores financeiros podem se beneficiar da capacidade da IA em realizar previsões de mercado e análises de risco. Contudo, aconselhamento personalizado e a compreensão das necessidades individuais dos clientes requerem a sensibilidade e a experiência que somente humanos podem oferecer.

    5. Design gráfico
    Ferramentas de IA, como o DALL-E, estão democratizando a criação de imagens, impactando o campo do design gráfico. Enquanto alguns veem essas tecnologias como uma ameaça à profissão, outros argumentam que elas podem ser aliadas, potencializando a criatividade humana. A questão principal aqui é como manter a originalidade e o valor do design humano em um mundo cada vez mais automatizado.

    6. Contador
    O setor contábil, tradicionalmente visto como estável, enfrenta a possibilidade de automação de tarefas rotineiras. Embora a tecnologia ofereça eficiência, a interpretação estratégica de dados financeiros e a consultoria personalizada ainda são áreas onde a experiência humana é insubstituível.

    7. Agentes de atendimento ao cliente
    O atendimento ao cliente está se tornando cada vez mais automatizado, com chatbots e sistemas de IA fornecendo respostas rápidas a consultas comuns. Essa tendência pode transformar a natureza do atendimento ao cliente, exigindo dos profissionais habilidades em gerenciamento de tecnologia e empatia para casos mais complexos que requerem atenção pessoal.

    Como lidar com a mudança no mercado de trabalho?
    À medida que a automação se torna uma realidade cada vez mais presente em diversos setores da economia, lidar com seus impactos no mercado de trabalho e na possibilidade de desemprego exige uma abordagem proativa tanto dos indivíduos quanto da sociedade como um todo. Para os profissionais, isso significa adotar uma postura de aprendizado contínuo e adaptabilidade.

    O desenvolvimento de habilidades que são complementares à automação e à inteligência artificial, como pensamento crítico, criatividade, empatia e habilidades interpessoais, torna-se crucial. Além disso, a requalificação profissional em áreas menos suscetíveis à automação pode oferecer novos caminhos e oportunidades de carreira.

    Do ponto de vista governamental e organizacional, é fundamental a implementação de políticas que apoiem a transição da força de trabalho. Isso inclui investimentos em educação e treinamento que preparem os trabalhadores para as demandas de um mercado de trabalho em evolução.

    Programas de requalificação e aprimoramento profissional, juntamente com incentivos para setores que geram novas oportunidades de emprego, podem ajudar a mitigar os efeitos negativos da automação. Além disso, a criação de redes de segurança social robustas pode oferecer suporte aos afetados durante períodos de transição.

    A automação, embora represente desafios, também traz a promessa de eficiência e a criação de novos empregos e indústrias. Encarar essa evolução como uma oportunidade para o crescimento pessoal e profissional, em vez de uma ameaça, é um passo importante. O diálogo contínuo entre governos, empresas e trabalhadores é essencial para garantir que o avanço tecnológico beneficie a sociedade como um todo, promovendo uma economia mais dinâmica, inclusiva e resiliente.

    Assim, enfrentar a automação dos trabalhos exige uma combinação de preparação individual, apoio institucional e uma visão de futuro que reconheça tanto os desafios quanto as oportunidades que a tecnologia traz.

    (Fonte: https://meuvalordigital.com.br/7-profissoes-que-devem-ter-desempregos-em-massa-em-2024/?utm_source=terra_capa&utm_medium=referral)

  22. Miguel José Teixeira

    É o indesejável bicho homem!

    . . .”Impacto causado pelo alto fluxo de turistas e consequente aumento de resíduos preocupa governants.”. . .

    “Monte Everest: por que alpinistas terão que levar suas próprias fezes na descida da montanha”
    (Navin Singh Khadka, FSP, 10/02/24)

    Alpinistas que forem escalar o Monte Everest terão, a partir de agora, que recolher as próprias fezes e levá-las de volta ao acampamento base para descarte, segundo autoridades nepalesas.

    “Nossas montanhas começaram a feder”, diz Mingma Sherpa, presidente da municipalidade rural de Pasang Lhamu, responsável pela região e que implementou a nova regra como parte de medidas mais amplas.

    “Estamos recebendo reclamações de que fezes humanas estão visíveis em rochas e alguns montanhistas estão adoecendo. Isso não é aceitável e prejudica nossa imagem”, acrescentou ele à BBC.
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2024/02/monte-everest-por-que-alpinistas-terao-que-levar-suas-proprias-fezes-na-descida-da-montanha.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha)

    E o visionário Guilherme Arantes:
    . . .
    Se eles pensam que podem
    Fazer aqui em cima
    O que fazem na terra
    Estão redondamente enganados
    Aqui é o jardim do céu
    . . .
    https://www.youtube.com/watch?v=PikZWKzNScM

  23. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Coluna CH, Diário do Poder, 10/02/24)

    …é o primeiro “golpe” da História cuja trama teve cobertura de cameraman.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Penso que é o segundo. O primeiro “golpe” foi o então presidiário lula “se-tornar-se” elegível!

  24. Miguel José Teixeira

    Horóscopo carnavalesco/eleitoral!

    Estreante Michelle aparece com 23% para presidente
    (Coluna CH, Diário do Poder, 10/02/24)

    Michelle Bolsonaro teria 23% dos votos para presidente, se a eleição fosse hoje, segundo levantamento do Paraná Pesquisa que aponta o atual presidente Lula (PT) à frente, com 37,6%, como o favorito para 2026. A ex-primeira-dama só perde para o ex-presidente Bolsonaro, que empata tecnicamente contra Lula. Num segundo turno contra Lula, Michelle teria 38,7% e o petista seria reeleito com 45,4% no cenário que também apresenta 11,5% de votos brancos e nulos e 4,3% de incertos.

    Tarcísio
    Tido como o principal herdeiro do bolsonarismo, o governador paulista Tarcísio de Freitas (Rep) registraria 17,4% ante 37,4% de Lula.

    Zema
    Outro presidenciável, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), oscila entre 3,9% e 6,5% dos votos, nos cenários contra Lula.

    Outros
    O paranaense Ratinho Jr (PSD) ficaria entre 3,9% e 6,5% e o governador do Goiás, Ronaldo Caiado (União), de 1% a 2%.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lula-amarela-e-sinaliza-que-nao-se-opoe-a-derrubada-de-veto)

    Só pra enfezar. . .
    Genteee, bolsonaro e catrefa é página virada!
    Não podemos continuar nesse ciclo “cachorro pulguento tentando morder o próprio rabo”. . .

  25. Miguel José Teixeira

    “Moraes converte flagrante de Valdemar em prisão preventiva”
    (José Marques, FSP, 10/02/24)

    O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), converteu nesta sexta-feira em prisão preventiva a detenção do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. Na prisão preventiva, não há prazo determinado para a reclusão.
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/02/valdemar-passa-por-audiencia-de-custodia-e-defesa-pede-liberdade-a-moraes.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha)

    Matutando bem. . .
    Será que é queima de arquivo, assim como o fazem quando apreendem máquinas e equipamentos em garimpos ilegais?

  26. Miguel José Teixeira

    Redundantemente, redundante: PilanTrice do PT!

    . . .”Político petista sugere cassar registro do partido adversário e faz de conta que sua própria legenda não atentou contra a democracia.”. . .

    “PT versus PL, ou o roto falando mal do esfarrapado”
    (Carlos Graieb, O Antagonista, 09/02/24)

    O senador Humberto Costa (PT-PE) sugeriu na quinta-feira, 8, que o Partido Liberal (PL) deveria ter o seu registro cassado. Ele pediu à Procuradoria Geral da República (PGR) que investigue a legenda pelo financiamento de atividades “ilegais e criminosas” com a finalidade de minar a confiança no sistema eleitoral.

    Eu acredito que o PT deveria ter tido o seu registro cassado ali por volta de 2016. Afinal de contas, àquela altura estava mais do que evidente que o partido havia financiado suas atividades por vias “ilegais e criminosas”, recebendo dinheiro desviado da Petrobras.

    Como mandava na estatal, o PT tem de ser visto como o principal responsável pelo esquemão corrupto implantado em suas diretorias. Poderia tê-lo extirpado. Preferiu se locupletar.

    Mentiras e fraudes
    A legislação brasileira é absolutamente leniente com falcatruas partidárias. Ainda assim, uma das quatro causas que podem levar ao cancelamento do registro de um partido é “não ter prestado, nos termos desta lei, as devidas contas à Justiça Eleitoral” (as outras dizem respeito à ligação com entidades ou governos estrangeiros e à criação de organismos paramilitares).

    Se alguém tivesse instado a PGR a olhar as contas do PT sob essa ótica, seria forçoso reconhecer que elas eram uma pilha de mentiras e fraudes – e que isso atentava contra o funcionamento normal da democracia.

    Infelizmente, nenhum político teve a coragem de fazer esse pedido naquela época (provavelmente por temer que encontrassem sujeira parecida em sua própria casa). Mas cara de pau não falta aos petistas.

    Endurecer a lei
    Estou defendendo o PL? Não, estou apontando a pilantrice do PT, uma necessidade cansativa e cotidiana.

    O que defendo é o endurecimento das leis que punem os abusos partidários. Essa era uma das bandeiras do Ministério Público Federal nas 10 Medidas Contra a Corrupção desenhadas anos atrás. Como pessoas jurídicas de direito privado que, no entanto, vivem de dinheiro público e são portas de acesso ao poder político, os partidos deveriam responder aos padrões de gestão mais elevados. Como qualquer outra pessoa jurídica de direito privado, deveriam estar sujeitos aos rigores da Lei Anticorrupção.

    O que vemos é o contrário disso. A cada “minirreforma eleitoral” as punições pelo mal uso de verbas públicas são afrouxadas. No ano passado, esteve a um triz de ser aprovada uma anistia às multas devidas por partidos políticos.

    Se a Justiça achar que existem motivos para abrir algum tipo de procedimento contra o PL, ouvirei os argumentos com o maior interesse. Só não venham petistas como Humberto Costa (Drácula nas planilhas de propina da Odebrecht) se arvorar em paladinos da democracia.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/pt-versus-pl-ou-o-roto-falando-mal-do-esfarrapado/)

  27. Miguel José Teixeira

    E a “globolixo” do aniquilado bolsonarismo, hein?

    Fazendo um verdadeiro carnaval com as imagens e diálogos do capitão zero zero e seus asseclas!
    Um desses diálogos, “me-chamou-me” a atenção: “mesmo se eu tiver 80% dos votos, a esquerda vencerá as eleições”.
    Capitão, para ganhar as eleições você precisaria apenas de 50% dos votos válidos mais um (1).
    Garanto que esse um (1) seria o meu! Pois minha formação cristã, não permite que eu vote num ex presidiário.
    Ainda em minha consciência está viva a passagem bíblica, em que entre um Pregador e um notório ladrão, o povo optou pelo segundo!

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