ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCXXVI

Esta charge de João Montanaro foi publicada na segunda-feira, dia cinco de fevereiro de 2024. Emblemática por tudo o que o ministro Toffoli livrou e antes de se conhecer que ele mandou abrir os livros contábeis da Transparência Internacional, a que lhe criticou. Toffoli, com denúncia do petista Rui Falcão, diz ter ela recebido uma beirada dos acordos que resgataram o dinheiro dos corruptos para os cofres brasileiros. Será escandaloso mundialmente naquilo que tiver e principalmente, se não tiver nada. Uma aposta de altíssimo risco.

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42 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCXXVI”

  1. Miguel José Teixeira

    Toga ou camisa de força?

    . . .”Criou-se uma situação inusitada. Na prática, há na praça duas Odebrecht(s). Os crimes que justificaram os acordos de leniência de Curitiba e de Brasília são semelhantes. Mas apenas as confissões ouvidas pela AGU e CGU seriam confiáveis. As culpas admitidas ao Ministério Público no Paraná, sob os efeitos do que Toffoli chamou de “pau de arara do século 21″, seriam inconfiáveis.”. . .

    “Novo despacho de Dias Toffoli carnavaliza acordo de leniência”
    (Josias de Souza, Colunista do UOL, 09/02/24)

    Em resposta a um pedido de esclarecimento da Advocacia-Geral da União, o ministro do Supremo Dias Toffoli afirmou em despacho desta sexta-feira que sua decisão de suspender a multa que a ex-Odebrecht se comprometera a pagar após confessar a prática de corrupção vale apenas para o trato celebrado com a falecida força-tarefa da Lava Jato. Continua valendo a multa aplicada no acordo de leniência firmado pela mesma empresa com a AGU e a Controladoria Geral da União.

    Toffoli anotou que a “suspensão do pagamento das obrigações pecuniárias” determinada por ele “refere-se exclusivamente aos acordos de leniência firmados com o Ministério Público Federal”, no Paraná. Coisa de R$ 8,5 bilhões, em valores corrigidos. Na visão do ministro, as mensagens tóxicas trocadas pelo então juiz Sergio Moro com procuradores da Lava Jato produziram “dúvidas razoáveis sobre o requisito de voluntariedade”. Quer dizer: a admissão dos crimes da ex-Odebrecht teria ocorrido sob coação.

    Deu-se coisa diferente, sustenta agora Toffoli, no acerto conduzido pelos órgãos do governo. O trato com a AGU e a CGU, que impôs multa corrigida de R$ 6,8 bilhões à antiga Odebrecht, não ostenta “os mesmos vícios apontados nos acordos firmados pelo MPF”, em Curitiba.

    Criou-se uma situação inusitada. Na prática, há na praça duas Odebrecht(s). Os crimes que justificaram os acordos de leniência de Curitiba e de Brasília são semelhantes. Mas apenas as confissões ouvidas pela AGU e CGU seriam confiáveis. As culpas admitidas ao Ministério Público no Paraná, sob os efeitos do que Toffoli chamou de “pau de arara do século 21”, seriam inconfiáveis.

    Dito de outra maneira: em Brasília, a velha Odebrecht é uma corruptora arrependida que busca a reabilitação por meio do pagamento de multa. Em Curitiba, a empresa é uma organização limpinha que foi compelida a confessar sob tortura psicológica a compra de políticos e agentes públicos.

    O economista Mário Henrique Simonsen gostava de dizer que os brasileiros são otimistas entre o Natal e o Carnaval. Mas Toffoli sonega aos patrícios a opção pelo otimismo. Numa sexta-feira que marca o início das festas profanas, o ministro leva à avenida um despacho que carnavaliza os acordos de leniência.

    Ou o Supremo Tribunal Federal arrasta as liminares de Toffoli para um julgamento definitivo no plenário ou a supremacia da Corte acaba virando um adereço.

    (Fonte: https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2024/02/09/novo-despacho-de-dias-toffoli-carnavaliza-acordo-de-leniencia.htm)

  2. Miguel José Teixeira

    , , ,”Mais importante até do que identificar o fator social, como causa primeira da criminalidade, é reconhecer que o nutriente, dessa máquina infernal que infelicita os brasileiros, é dado por um elemento que não aparece nos estudos acadêmicos e científicos: a corrupção. É ela que nutre e perpetua o crime.”. . .

    “Mea Culpa”
    (Circe Cunha, Coluna Visto, lido e ouvido, Correio Braziliense, 09/02/24)

    Até que ponto o fenômeno da violência em nosso país, uma das mais altas taxas em todo o mundo, pode ser considerado uma questão social, ligada, sobretudo, a fatores como desigualdade econômica existente em nossa sociedade? Esse é, entre muitas outras questões, o ponto de partida para que se compreenda esta que é uma das maiores preocupações de nossa população nos dias de hoje.

    Um outro problema inserido nesse debate, que se estende sem conclusões por décadas, é o de saber que, tomada sob o ponto de vista eminentemente político, com todos os vieses ideológicos que isso comporta, a violência se multiplica, chegando a ganhar um preocupante crescimento exponencial à medida que decrescem as respostas efetivas ao seu combate. Isso significa, que mais importante até do que entender esse fenômeno de forma acadêmica e sonolenta, pôr em prática, logo de início, as medidas previstas nos códigos legais, de forma ágil e sem hesitações.

    É da hesitação da Justiça, em cumprir seu papel, que se aproveitam os malfeitores para persistirem na criminalidade. A reincidência no cometimento de crimes é, entre nós, o fator que mais tem contribuído para a escalada da violência. Não é por outro motivo que os operadores da Justiça, principalmente aqueles que trabalham na ponta, como os policiais, chegaram a uma conclusão assustadora: os marginais perderam o medo ou o respeito pelos agentes da lei. Debocham dos policiais e até zombam de juízes, sem receio algum de que isso vá resultar em mais penalidades.

    Um outro problema de grande importância, também constatado, é que o interior das cadeias e dos presídios nacionais, no seu dia a dia, é controlado pelo crime organizado. Isso significa que quem dá as cartas dentro desses estabelecimentos correcionais são os mesmos que cometeram crimes. Dentro desses recintos existem até mesmo regras e leis próprias, redigidas e cobradas pelos detentos. É nessas prisões que se encontram as mais organizadas, profícuas e bem montadas universidades do crime. É um mundo paralelo que as autoridades fingem desconhecer.

    Há quem afirme inclusive que os presídios ajudam a multiplicar o número de criminosos. Fosse esse um mundo totalmente fechado e blindado do exterior isso não teria maiores problemas. A questão é que de dentro dos presídios, mesmo os de maior segurança, partem, diariamente, ordens e serviços que devem ser cumpridos por aqueles que estão fora de seus muros. Essa intermediação é feita, ou por familiares ou por uma legião de advogados de defesa, que levam e trazem mensagens, tanto de dentro para fora quanto de fora para dentro. Há uma espécie de status quo antigo que ninguém ousa alterar ou pôr fim. Somente por essa realidade visível, é possível intuir que mais do que um problema social, o crescimento da criminalidade e da violência dela decorrente é sistêmico e estrutural e está incrustado e enraizado dentro do sistema. Só não vê quem não quer.

    Mais importante até do que identificar o fator social, como causa primeira da criminalidade, é reconhecer que o nutriente, dessa máquina infernal que infelicita os brasileiros, é dado por um elemento que não aparece nos estudos acadêmicos e científicos: a corrupção. É ela que nutre e perpetua o crime. Observem que nos países onde a corrupção é um traço insignificante, os índices de criminalidade praticamente inexistem ou são insignificantes. Descontadas as proporções, dentro dos presídios são replicadas e espelhadas as mesmas práticas corruptas que se observam para além de seus muros. É disso que estamos falando. Muito antes de ser um problema social e até político, a violência decorre de um ato de mea culpa, vindo daqueles que têm a responsabilidade sobre essa calamidade.

    A frase que foi pronunciada:
    “Você está na prisão. Se você deseja sair da prisão, a primeira coisa que deve fazer é perceber que está na prisão. Se você pensa que é livre, não pode escapar.” (G.I. Gurdjieff)

    Cuidados
    Mais de 7 milhões de brasileiros foram ludibriados por golpes em 2023. As informações foram divulgadas na pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil, em parceria com a Offerwise Pesquisas:
    clonagem do cartão de crédito e/ou débito (6%);
    compra de produtos em anúncios falsos postados em redes sociais clonadas de amigos e/ou conhecidos (4%);
    transações financeiras na conta bancária sem autorização (3%);
    emissão de cartões de crédito sem autorização usando documentos falsos, perdidos ou roubados (3%);
    empréstimo do nome sem autorização usando documentos falsos, perdidos ou roubados (3%).

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/02/09/interna_opiniao,395006/visto-lido-e-ouvido.shtml)

    O piNçador Matutildo, piNçou:
    Mais de 7 milhões de brasileiros foram ludibriados por golpes em 2023.

    E o Bedelhildo, bedelhou:
    E em 2022, mais de cinquenta e nove milhões. . .

  3. Miguel José Teixeira

    Desabafo, Correio Braziliense, 09/02/24:

    “Com a alta procura, repelentes de mosquito e roupas de presidiário, estão em falta em Brasília.”
    (Abrahão F. do Nascimento, Águas Claras)

    Só pra PenTelhar. . .
    Quanto à “roupas de presidiário”, há uma guardada no Palácio do Planalto!

  4. Miguel José Teixeira

    Ponto para o Azerbaijão: “Lá, o voto não é obrigatório.”

    “De Baku ao Brasil”
    (Roberto Fonseca, Correio Braziliense, 09/02/24)

    O contraste é a marca da capital do Azerbaijão. As ruas estreitas e de pedras portuguesas, com construções do século 19, se entrelaçam com largas avenidas e carros de luxo. Prédios antigos típicos da extinta União Soviética ficam ao lado de modernos arranha-céus. A cidade é um canteiro de obras. Há empreendimentos em andamento por todos os lados. O dinheiro do petróleo e do gás natural trouxe muita riqueza e investimentos para Baku.

    Nesta semana, o Azerbaijão atraiu os olhares da comunidade internacional. A primeira eleição presidencial da história realizada em todo o país reuniu 790 observadores de 89 países, acompanhados de 216 jornalistas estrangeiros de 109 veículos de comunicação. Os representantes brasileiros, os senadores Carlos Viana (Podemos-MG) e Nelsinho Trad (PSD-MS), elogiaram a transparência e o crescente aumento na participação de mulheres e jovens. Lá, o voto não é obrigatório.

    Em contraponto, os 335 observadores enviados pela Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) criticaram a falta de alternativas e a ausência de vozes críticas ao presidente Ilham Aliyev, reeleito com mais de 92% dos votos. Embora seis candidatos tenham participado da disputa, ressalta a OSCE, “nenhum deles desafiou as políticas do atual presidente, deixando a população sem outra possibilidade genuína de escolha”. A existência de uma oposição ferrenha e crítica é uma marca das principais democracias. Sem dúvida, essa é uma questão a se aprimorar. Jornalistas azerbaijanos mostravam-se curiosos em saber de nós latinos, no caso, Brasil, Argentina e Uruguai, como é trabalhar em uma nação com “imprensa livre”.

    No fim do ano, Baku estará novamente no centro das discussões mundiais. Vai sediar a COP29, a cúpula do clima da Organização das Nações Unidas. E aqui entra o papel do Brasil, afinal, em 2025, será a vez de Belém, com a COP30. Em conversa ontem com o embaixador Elchin Amirbayov, um dos principais conselheiros de Aliyev, abordamos como o país do Cáucaso pretende se relacionar conosco neste e nos próximos anos.

    Inicialmente, é esperado um aumento nas transações comerciais entre as duas economias. Fertilizantes e a indústria aérea são as duas áreas com grande expectativa de bons negócios para os dois lados. O governo azerbaijano também vê o Brasil como um importante aliado na comunidade internacional, principalmente nas discussões em relação ao tratado de paz com a Armênia, após o fim da guerra na região de Nagorno-Karabath.

    Mas será com as duas COPs que deve ocorrer a maior interação entre os países. Delegações visitantes são esperadas tanto lá quanto cá. Debates sobre a transição dos combustíveis fósseis, base da economia azerbaijana, para a renovável, grande aposta brasileira, devem se tornar mais frequentes. Vamos ouvir muito falar de Baku nos próximos meses. Está apenas no início.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/02/09/interna_opiniao,395001/de-baku-ao-brasil.shtml)

    O piNçador Matutildo, piNçou:
    Jornalistas azerbaijanos mostravam-se curiosos em saber de nós latinos, no caso, Brasil, Argentina e Uruguai, como é trabalhar em uma nação com “imprensa livre”.

    O Bedelhildo, bedelhou:
    Isso significa que no Azerbaijão a imprensa não é livre!

    E o Chatildo, apelando para o VAR:
    Retire-se o ponto do Azerbaijão. . .

  5. Miguel José Teixeira

    Na PeTezuela o IR (Imposto de Renda) não tributa rentistas e sim assalariados!

    “Muito além da faixa de isenção do IR”
    (Visão do Correio (Braziliense), 09/02/24)
    . . .
    “Na outra ponta, segundo a Receita Federal, em 2019, os contribuintes que correspondem a 0,01% da população (20,3 mil pessoas) declararam ter recebido mais de R$ 230 bilhões sem pagar imposto sobre esse valor. Ainda de acordo com o Ministério da Fazenda, a alíquota média do imposto para quem recebeu lucros e dividendos e teve renda superior a 320 salários mínimos por mês (R$ 451,84 mil) foi de 1,6%, enquanto a alíquota média dos assalariados é de 17%.”
    . . .
    (+em: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/02/09/interna_opiniao,395000/visao-do-correio.shtml)

  6. Miguel José Teixeira

    Na mídia. . .

    Segundo consta, em uma dessas gravações, o bolsonaro confessou que é uma “cagada” estar ocupando a cadeira presidencial.
    Dupla verdade, capitão zero zero:
    “Cagada” no sentido de sorte e
    “Cagada” no sentido do que fez no período em que ocupou-a.

    E. . .de cagadas em cagadas vamos comemorar o 202º da Independência e 136º da República e os 524 anos da “cagada” que os portugueses fizeram, “descobrindo o Brasil”!

  7. Miguel José Teixeira

    Em “Meia verdade é meia mentira” (abaixo) a hipótese foi antecipada pelo Matutildo!

    “Justiça se equilibra para não tornar Bolsonaro mártir”, diz jornal argentino”
    . . .
    Em um texto analítico publicado nesta quinta-feira (8/2), o jornal argentino La Nación classificou as ordens de prisão e mandados de busca e apreensão executados pelo PF como “o golpe mais duro sobre o bolsonarismo” até hoje.

    O veículo também ouviu fontes do Supremo Tribunal Federal (STF) que entendem que qualquer ação contra o ex-presidente Bolsonaro “deve ser ‘calculada’ para evitar a construção de um ‘mártir político'”.
    . . .
    (+em: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/justica-se-equilibra-para-nao-tornar-bolsonaro-martir-diz-jornal-argentino,3ccfbcb6f7f018ce25a8e19c6466629eyd0a12l8.html?utm_source=clipboard)

  8. Miguel José Teixeira

    Faz sentido. . .

    “Lula planta árvore na embaixada da Palestina antes de jantar com embaixadores e ministros”
    (+em: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/lula-planta-arvore-na-embaixada-da-palestina-antes-de-jantar-com-embaixadores-e-ministros,77e2daadc5e3f378a5dc3763b73645c9kxdrgiqn.html?utm_source=clipboard)

    . . .desde que o nome da árvore seja Pindaíba!

    Os palestinos estão na pindaíba por força do conflito. Nós, por força dos políticos safados!

  9. Miguel José Teixeira

    O casal imperial da PeTezuela é perfeito: “janja framenguista & lula curintiano”!

    “A Janja é flamenguista e eu sou corintiano. Então, você vê o sofrimento que eu estou com o Corinthians quase no limbo e ela com o Flamengo dela cheio de coisa. Até contratou o Tite. A minha sorte é que o Gabigol perde mais gol do que marca. Então, estou tranquilo”. (lula)

    (Fonte: https://www.terra.com.br/esportes/flamengo/lula-solta-provocacao-para-gabigol-perde-mais-gol-do-que-marca,e98d0ea832c37cd7ca4cfcd16c1929dfs6l1b2bq.html?utm_source=clipboard

    Eu conheço um vascaíno que vive um dúvida atroz:
    É o Flamengo o Corinthians carioca ou é o Corinthians o Flamengo paulista?

  10. Miguel José Teixeira

    Será que pegaram a ponta da maçaroca?

    “Pepita de ouro encontrada com Valdemar Costa Neto é de garimpo ilegal, diz perícia”
    (+em: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/pepita-de-ouro-encontrada-com-valdemar-costa-neto-e-de-garimpo-ilegal-diz-pericia,9b14b132dfd5865df3b3c7a89f7ee256tmpuzme9.html)

    Matutando bem. . .
    É uma questão antiga: por que as “otoridades” mandam queimar máquinas e equipamentos apreendidos nos garimpos ilegais?
    Simples: é queima de arquivos que possam chegar aos poderosos do garimpo ilegal. . .

  11. Miguel José Teixeira

    Cinco drops da Coluna CH, Diário do Poder, hoje & bedelhadas do Bedelhildo!

    1) Poder mudou de mãos
    Quem conhece a alma de Lula garante: ele não se incomoda com operações da PF, principalmente quando o alvo é Bolsonaro, mas sim por constatar diariamente que já não é a pessoa mais poderosa do País.
    B: Porém, vem logo depois da janja. . .

    2) Codinome ‘Professora’
    Consta no documento do STF sobre a operação de ontem o “codinome” usado por dois assessores de Bolsonaro para o ministro Alexandre de Moraes: “Professora”. Ele estaria sendo monitorado pela dupla.
    B: Não precisavam ofender as valorosas Professoras!

    3) Chegada solitária
    A ausência de populares (e até de políticos) para receber o presidente Lula na chegada a Belo Horizonte, nesta quinta (8), não foi percebida nas manchetes. Estavam em êxtase com as operações da PF.
    B: Uai, sô! Lugar de presidiário é na cadeia!

    4) Pernas curtíssimas
    Lula cultiva a mentira de que não teve direito a “presunção de inocência”. Ele teve o mais amplo direito de defesa e foi condenado por corrupção em três tribunais diferentes, que se basearam na abundância de provas.
    B: No supremo linguajar, o excesso de provas inocenta o acusado!

    5) Oposição sufocada
    Para o senador Carlos Potinho (PL-RJ), a pretensão do governo Lula é sepultar a oposição. “Querem tirar o PL das eleições e sufocar todos que sejam contrários ao regime estabelecido no País”, acusou.
    B: PeTezuela imitando a Venezuela. . .

  12. Miguel José Teixeira

    O texto é de ontem. Porém, dada a sua pertinência, pode ser lido amanhã!

    . . .”Neolavajatismo também discrimina, persegue e viola a lei messianicamente.”. . .

    “Quem vai investigar Dias Toffoli?”
    (Conrado Hübner Mendes, Professor de direito constitucional da USP, é doutor em direito e ciência política e membro do Observatório Pesquisa, Ciência e Liberdade – SBPC, FSP, 07/02/24)

    O lava-jatismo curitibano foi um grande negócio para a extrema direita e para a advocacia lobista. Chancelado pelo STF, turbinado por Gilmar Mendes e microfonado sem juízo pela imprensa, os abusos à luz do dia de Sergio Moro e Deltan Dallagnol não foram enfrentados por instâncias superiores, que se curvaram ao frenesi contra a corrupção dos outros.

    Quando o STF, anos depois, virou de lado sem prestar contas pelo dano que ajudou a causar, um impeachment e a eleição de um autocrata haviam passado. Os efeitos já eram irreversíveis, mas não impediram o STF de, pós-estrago, emular virtude e começar a invalidar as violações de Curitiba. Foi preciso invocar a Vaza Jato como pretexto, pois a ambição política e as quebras de decoro de Moro sacudiam há anos os encontros black tie.

    O anti-lava-jatismo virou um grande negócio. Ao se deixar capturar pela advocacia lobista e pelas famílias magistocráticas, converteu-se em neolavajatismo.

    Chancelado pelo STF, turbinado por Gilmar Mendes e apoiado por um ecossistema de talk shows de YouTube e blogs jurídicos patrocinados por empresas punidas pela Lava Jato, seus abusos à luz do dia têm gritado nas decisões liminares de Dias Toffoli das últimas semanas. Toffoli suspendeu multa de R$ 10 bilhões da J&F; suspendeu multa de R$ 8,5 bilhões da Odebrecht; determinou investigação criminal contra a organização Transparência Internacional.

    São múltiplos os vícios. Por liminar monocrática, que sonega o plenário da corte, Toffoli invalidou atos jurídicos antigos e de enorme repercussão para o erário público.

    No mérito, Toffoli fugiu de argumentos específicos do caso e abraçou afirmações abstratas sobre os males da Lava Jato ao Brasil; alega falta de “voluntariedade” nos acordos de leniência, e ignora que o próprio STF atestou a voluntariedade dos acordos de colaboração premiada correlatos.

    Ao suspender multa da J&F com base nos abusos da Lava Jato, ignora que tal multa não teve nenhuma relação com a Lava Jato, e sim com a Operação Greenfield. Moro e Dallagnol não estavam ali.

    Toffoli também não considerou inapropriado tomar decisões favoráveis a cliente de sua esposa advogada. Ministros do STF se definem acima de qualquer suspeita, mesmo quando a suspeição é a mais elementar. Renunciam o autorrespeito para ajudar os pobres parentes.

    Ao mandar investigar organização da sociedade civil com base em desinformação já desmentida, desnuda intenção intimidatória. Independentemente de ter apoiado a Lava Jato, a organização já teve inquérito arquivado. Toffoli sabe que seu ato é espúrio.

    Lava-jatismo e neolavajatismo miram alvos diversos. Esta é a sua vã divergência. Freud enxergaria “narcisismo das pequenas diferenças”, uma hostilidade fabricada apesar das íntimas semelhanças.

    Ambos praticam “lawfare”. Ambos perseguem, ameaçam e violam a lei. Ambos escondem o interesse privado por trás da defesa do interesse público. Ambos apelam a um ethos messiânico e declaram, pateticamente, o objetivo de salvar o Brasil. Ao mito do juiz-herói, somaram agora o mito do advogado-herói. Manipuladores do direito, atiçam embate sectário com verborragia jurídica. Odeiam-se, e odeiam ser tão parecidos. Um narcisismo das mal-disfarçadas equivalências.

    O neolavajatismo busca perpetuar a sombra do perigo da Lava Jato, como se a operação estivesse prestes a ressuscitar. “A Lava Lato não está morta” tornou-se mantra indutor de pânico, para o qual se oferecem como solução. Uma solução cara.

    Alegam combater juízes parciais e procuradores que instrumentalizam o Ministério Público em nome de um projeto de poder. Na prática da promiscuidade, contudo, instrumentalizam seus salões de festa para quebrar a imparcialidade de juízes que decidem casos vultosos de seus clientes. Possuem também um projeto de poder, sobretudo de poder aquisitivo.

    O fenômeno é antigo e não foi inventado por Sergio Moro, Deltan Dallagnol, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e a advocacia lobista. Instrumentalizar o direito para fins políticos e econômicos, e esconder o truque sob a retórica da autoridade técnica, é uma degeneração presente em Estados de Direito por aí. Um bom Estado de Direito depende da qualidade da legislação, mas sobretudo da fibra intelectual e moral de seus operadores.

    O neolavajatismo costuma reagir a críticas com ameaça de responsabilização civil e criminal. Pois as prerrogativas da advocacia estariam acima de quaisquer prerrogativas da cidadania. Uma prova modesta de seu gene lava-jatista.

    As provas robustas ficam para outro dia.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/conrado-hubner-mendes/2024/02/quem-vai-investigar-dias-toffoli.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)

    Torçamos pois, para que esse “outro dia” seja breve e as “provas robustas” sejam reveladas!

  13. Miguel José Teixeira

    O “L” perdido da cesta básica!

    “Cesta x salário mínimo”

    Em janeiro de 2024, mesmo com o aumento de 6,97% no salário mínimo, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 106 horas e 30 minutos.
    Em dezembro de 2023, antes do reajuste, a jornada média ficou em 109 horas e 03 minutos, e, em janeiro de 2023, em 116 horas e 22 minutos.
    Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5%, referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em média, em janeiro de 2024, 52,33% do rendimento para adquirir os produtos alimentícios básicos.
    Em dezembro de 2023, com o salário mínimo no valor de R$ 1.320,00, o trabalhador precisou usar 53,59% da renda líquida para essa compra.
    Em janeiro de 2024, o percentual ficou em 57,18%.

    (+em: https://www.dieese.org.br/analisecestabasica/2024/202401cestabasica.pdf)

    Só pra PenTelhar. . .
    Em fevereiro de 2024, só Deus sabe!
    Oremos!

  14. Miguel José Teixeira

    Eis o “L” da cesta básica!

    . . .Descubra por que Florianópolis tem a cesta básica mais cara do Brasil. Impacto nos preços dos alimentos e a consequência para os residentes.”. . .

    “Cesta básica mais cara do Brasil: Florianópolis lidera ranking, revela Dieese”
    (Redação O Antagonista, 08/02/24)

    A cidade de Florianópolis, capital de Santa Catarina, ultrapassou a marca de R$ 800, saindo na frente como a capital do país com a cesta básica mais cara. O dado é referente ao mês de janeiro e foi divulgado em um recente levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

    Maior variação nos preços de Batata, tomate e feijão
    Seguindo a capital catarinense no ranking das cidades com cestas básicas mais caras estão São Paulo (SP), com o valor de R$ 793,39 e o Rio de Janeiro (RJ), cujo valor registrado foi de R$ 791,77. Os alimentos que tiveram a maior variação no período e impulsionaram a alta nos preços foram a batata, o tomate e o feijão.

    Aumento anual da cesta básica em Florianópolis
    Considerando a comparação anual, ou seja, comparando-se o mês de janeiro de 2024 em Florianópolis ao mesmo mês do ano anterior (2023), registra-se um aumento considerável de 5,21% no valor da cesta básica. Segundo o Dieese, o salário mínimo necessário para manter uma família de quatro pessoas na capital de Santa Catarina deveria ser de R$ 6.723,41 em janeiro deste ano, valor que corresponde a cerca de 4,76 vezes o salário mínimo atual de R$ 1.412.

    Oscilação nos preços de alimentos
    O estudo também revelou que a batata foi o alimento que mais oscilou em preço, tendo aumentado 74,19% apenas em Florianópolis. Entretanto, a elevação no custo também foi sentida em outras regiões do país e o feijão preto não ficou para trás com a sua oscilação, que atingiu 15,82% na capital de Santa Catarina. Por fim, o preço do tomate também mostrou um aumento significativo em 16 das 17 capitais analisadas, sendo a alta registrada em Florianópolis de 22,19%.

    Implicação para os moradores de Florianópolis
    Com o alto custo e a oscilação no preço dos alimentos, sustentar uma família em Florianópolis torna-se um desafio para muitos. O alto preço da cesta básica impacta principalmente os moradores de baixa renda da cidade, que comprometem uma maior parte do seu salário somente com os produtos básicos de alimentação. Essa situação mostra a importância de políticas públicas de apoio aos mais necessitados e de soluções que busquem equilibrar os preços dos alimentos, permitindo assim uma alimentação adequada e acessível para todos.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/cesta-basica-mais-cara-do-brasil-florianopolis-lidera-ranking-revela-dieese/)

    Só pra PenTelhar. . .
    Mas, há uma esperança: amanhã começa o carnaval! Aí, a picanha e a cervejinha é por conta do mentiroso mor!

  15. Miguel José Teixeira

    Guedes 1 (X) 0 haddad

    . . .”Após dois anos em queda, a dívida bruta do setor público voltou a subir em 2023 – primeiro ano, registre-se, do governo Lula.”. . .

    “Dívida pública brasileira está entre as maiores do mundo”
    (Amauri Segalla, Mercado S/A., Correio Braziliense, 08/02/24)

    Após dois anos em queda, a dívida bruta do setor público voltou a subir em 2023 – primeiro ano, registre-se, do governo Lula.
    De acordo com o Banco Central, ela equivale agora a 74,3% do PIB, totalizando R$ 8,1 trilhões. Para efeito de comparação, o percentual estava em 71,7% no final de 2022, o que significou na ocasião R$ 7,2 trilhões.
    Sob qualquer ângulo que se olhe, trata-se de um dado alarmante.
    A dívida pública brasileira está entre as maiores do mundo quando se observam os indicadores de economias emergentes.
    Para se ter ideia, no México o índice é 49% e na Turquia, 32%.
    Não custa lembrar que o quadro fiscal brasileiro tem piorado.
    Recentemente, o governo revelou que o deficit primário de 2023 totalizou R$ 231 bilhões em 2023, o segundo pior resultado de todos os tempos.
    Em situações como essas, uma saída indicada por economistas é cortar gastos.
    Mas isso, contudo, não parece fazer parte do receituário petista.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2024/02/08/interna_economia,394977/mercado-s-a.shtml)

  16. Miguel José Teixeira

    A História nos ensinou que lugar de militar é na caserna!

    Sempre é bom lembrar que, esses “coturnos meia sola” que saíram da caserna para o Poder Executivo, de lá para as páginas policiais e quiçá para cadeia, são os responsáveis pela volta da corja vermelha ao poder.

  17. Miguel José Teixeira

    Fruto da “visitinha de cortesia” do ministrim?

    “Lira silencia sobre operação da PF contra Bolsonaro”
    (Redação O Antagonista, 08/02/24)

    O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), evitou qualquer pronunciamento sobre a operação Operação Tempus Veritatis deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 8. Entre os alvos estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto e militares e auxiliares do governo Bolsonaro.

    As investigações da PF indicaram para um plano de prisão contra o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

    Além do senador, os aliados do ex-presidente defendiam a prisão dos ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

    De acordo com o assessoria, Lira permanece sem previsão de agenda pública.

    Pacheco reage
    O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reagiu nesta quinta-feira, 8, à revelação da Polícia Federal de que ele seria um dos alvos de prisão da minuta do golpe entregue ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

    “Ação insensata encabeçada por uma minoria irresponsável, que previa impor um Estado de exceção e prisão de autoridades democraticamente constituídas. Agora, cabe à Justiça o aprofundamento das investigações para a completa elucidação desses graves fatos”, disse Pacheco.

    Segundo relatório da PF, Filipe Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, e o advogado Amauri Feres Saad seriam os autores da minuta do golpe que foi apreendida na casa do ex-ministro Anderson Torres. O documento teria sido apresentado ao então presidente Bolsonaro como parte do plano de “golpe de Estado”.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/lira-silencia-sobre-operacao-da-pf-contra-bolsonaro/)

  18. Miguel José Teixeira

    Meia verdade é meia mentira!

    Pelo andar da caravana do retrocesso, a operação “Tempus Veritatis” (hora da verdade) está mais para “Medium Veritas Tempus” (hora da meia verdade)!

    E segue o governo da corja vermelha, tripudiando seu slogan: “União e Reconstrução”.

    Matutando bem. . .
    Eles vão acabar transformando o mito em mártir. . .

  19. Miguel José Teixeira

    “Espólio de Bolsonaro assombra o Palácio do Planalto”
    (Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, Correio Braziliense, 08/02/24)

    Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, o senador Eduardo Gomes (PL-TO) é um político moderado e sagaz. Observa a política com pragmatismo e certo distanciamento das disputas ideológicas. Ontem, num dia esvaziado do Congresso, jogava conversa fora numa roda de jornalistas, no cafezinho do Senado. Comentava a agenda litigiosa do Palácio do Planalto com o Congresso, um prato feito para a oposição. “Os maiores problemas de Lula com o Congresso foram herdados do governo Bolsonaro”, se divertia. Referia-se às emendas impositivas ao Orçamento da União, às desonerações da folha de pagamento das empresas e o Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos).

    Comecemos pelo último. O Perse foi criado para mitigar os prejuízos de quem teve os negócios paralisados durante a pandemia, como a realização de congressos, feiras e eventos sociais e esportivos; shows, festas e festivais; bufês sociais e infantis; casas noturnas e casas de espetáculo; hotelaria em geral; administração de salas de cinema; e prestação de serviços turísticos, entre outros. O governo quer acabar com o programa, em razão do fim da pandemia e da suspeita de que o Perse estaria sendo usado para lavagem de dinheiro, o que precisa ser investigado. Por meio de medida provisória (MP), todas as empresas beneficiadas perderiam os benefícios fiscais, como alíquota zero de impostos, parcelamento de débitos, redução de juros e multas.

    Criado em 2021, o Congresso prorrogou o programa por mais cinco anos, em dezembro de 2022, contra a opinião de Fernando Haddad, já então indicado para o Ministério da Fazenda. Agora, a Receita Federal alertou a equipe econômica de que a renúncia fiscal chegará a R$ 17 bilhões, neste ano, muito acima dos R$ 4,4 bilhões previstos no Orçamento. Há suspeita de fraudes, que precisam ser investigadas. As instituições ligadas ao setor, lideradas pelas federações de comércio, reagiram prontamente. O lobby conta com o apoio de parlamentares diretamente ligados a esses setores.

    Outro contencioso são as desonerações da folha de pagamento, que Lula vetou integralmente. Para aliviar a pressão do Congresso, o líder do governo, senador Randolfe Rodrigues (AP), já anunciou que o presidente Lula poderá enviar um projeto de lei que trata da desoneração da folha de pagamento, que será extinta em abril, de acordo com uma medida provisória já editada (MP 1.202/24). No ano passado, deputados e senadores aprovaram a prorrogação do recolhimento de até 4,5% sobre a receita bruta no lugar da alíquota de 20% da contribuição previdenciária para 17 setores da economia, até 2027.

    A oposição se articula para derrubar a MP. O autor do benefício, senador Efraim Filho (União-PB), considerou a medida provisória um desrespeito ao Congresso Nacional. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), mandou recado de que os vetos serão derrubados. Mas faltou combinar com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que convoca e pauta o Congresso. Em razão dos seus interesses eleitorais e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em Minas Gerais, já nas eleições municipais, Pacheco se reaproximou de Lula e prefere um bom acordo.

    Demandas eleitorais
    Outro contencioso são os vetos no valor de R$ 5,6 bilhões às emendas de comissão. Foram aprovadas pelo Congresso 7,9 mil emendas parlamentares individuais, de bancadas estaduais e de comissões, que somavam R$ 53 bilhões. Com o veto nas emendas de comissão, o valor global ficaria em torno de R$ 44,6 bilhões. As emendas de comissão seriam no valor de R$ 16,6 bilhões, mas cairão para R$ 11 bilhões, com os vetos, contra R$ 7,5 bilhões no ano passado. Emendas individuais obrigatórias (R$ 25 bilhões) e as emendas de bancadas (R$ 11,3 bilhões) não sofreram vetos de Lula, embora pulverizem o orçamento de investimentos do país.

    Obras como o túnel submarino que ligará Santos e Guarulhos, uma parceria do governo federal com o governo paulista, que selou a cooperação entre Lula e o governador Tarcísio de Freitas (PR), no valor estimado de R$ 6 bilhões, não são prioritárias para o Congresso. Deputados e senadores, pressionados por prefeitos, deputados estaduais e vereadores, destinam recursos para suas bases eleitorais. Lula herdou de Bolsonaro um Congresso majoritariamente conservador, que gostou de administrar a execução do Orçamento da União, com o PP e o PL dando as cartas no Palácio do Planalto, por meio da Casa Civil e da Secretaria de Governo.

    Em parte por causa da pandemia, em parte por causa de Bolsonaro, Lula herdou um Congresso que pretende gastar muito mais e, ao mesmo tempo, quer reduzir impostos. Para se chegar ao deficit zero em 2024, a conta não fecha. É que deputados e senadores estão mais empenhados em aproveitar as eleições municipais para garantir a própria reeleição em 2026. Esse é o jogo.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2024/02/08/interna_politica,394967/nas-entrelinhas.shtml)

    O piNçador Matutildo, piNçou:
    “É que deputados e senadores estão mais empenhados em aproveitar as eleições municipais para garantir a própria reeleição em 2026.”

    O Bedelhildo, bedelhou:
    Só pensam neles! E os burros de cargas/eleitores?

    E o Chatildo, não perdoou:
    São meros detalhes!

  20. Miguel José Teixeira

    “Carnaval de paz e civilidade”
    (Visão do Correio (Braziliense), 08/02/24)

    A partir de amanhã, o Brasil para. Começa o carnaval, a maior festa popular do país. Milhares de brasileiros deixam de lado problemas, necessidades e embarcam na avenida da Folia de Momo. Há décadas, a festa é uma atração internacional. Nas principais cidades, desembarcam turistas de todos os cantos do planeta.

    Neste ano, algumas capitais, como Belo Horizonte, chegarão à avenida com novidades. Blocos de mulheres foram organizados para protestar contra o aumento de vítimas de feminicídio. No Distrito Federal, bem como em outras grandes cidades, as mulheres aproveitarão a festa para condenar o assédio masculino e outros comportamentos criminosos.

    Na passarelas, entrará também o “não é não”, slogan criado por um coletivo feminino contra a violência e o assédio sexual, outra brutalidade também proveniente do machismo. A advertência virou adesivo e tatuagem temporária, que elas poderão usar tanto na roupa quanto no corpo, para que os potenciais agressores de plantão possam não só ouvir, mas também ler e, assim, se comportarem de modo respeitoso.

    O Ministério da Saúde lançou a campanha de orientação para que a ressaca do carnaval não acarrete problemas graves de saúde, como as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). O uso de preservativos é precaução básica para evitar as IST mais conhecidas: HIV; sífilis; herpes genital; HPV; gonorreia; infecção por clamídia; hepatites B e C; infecção pelo HTLV; e tricomoníase. A recordação do carnaval não pode ser associada à perda da boa saúde nem tornar o folião dependente de tratamentos médicos pelo resto da vida. “Use camisinha. Previna-se!”, recomenda o Ministério da Saúde. O alerta vale para os héteros e o público LGBTQIAP+, afinal todos são pessoas com sentimentos e merecedoras de respeito.

    Carnaval é um momento de enorme e contagiante alegria, e de descontração plena. Evitar conflitos, afastar-se daqueles que têm comportamentos inconvenientes, seja por má educação, seja por excesso de bebida alcoólica, é a melhor conduta para aproveitar a folia. Cantar, sambar, participar dos desfiles das escolas e dos blocos carnavalescos são tudo que importa nesses dias em que o país está unido na maior festa popular do planeta.

    Se os foliões têm que ter responsabilidade, cuidar de si e dos que estão ao seu lado, é fundamental também que as forças de segurança pública tenham estratégia e estejam alerta para salvaguardar a integridade dos carnavalescos. Intervir com moderação ao menor sinal de conflito, evitando que uma discussão ou desentendimento tenha um desfecho letal.

    O carnaval é a maior manifestação popular do país. Não é um evento comum. Leva às ruas as mais belas tradições do povo brasileiro, que revelam as multifaces da nossa pluralidade cultural. Paz e alegria têm de ser o tom mais alto da alegria de Momo. Feliz carnaval a todos e todas.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/02/08/interna_opiniao,394957/carnaval-de-paz-e-civilidade.shtml)

    https://www.google.com/search?q=vem+ca+brasil+deixa+eu+ler&sca_esv=989459b10be17b82&sxsrf=ACQVn0-L6jjWrhbwhb6CSWBrMyj9QzPJiw%3A1707400344542&source=hp&ei=mNzEZYuGH7XK1sQPg-OQoAk&iflsig=ANes7DEAAAAAZcTqqDDstSKAi-E4rXqIizmyr-Jk4SQT&udm=&ved=0ahUKEwiLspj48ZuEAxU1pZUCHYMxBJQQ4dUDCA0&uact=5&oq=vem+ca+brasil+deixa+eu+ler&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6Ihp2ZW0gY2EgYnJhc2lsIGRlaXhhIGV1IGxlcjIFEC4YgARIjiZQAFiiJHAAeACQAQCYAd4BoAH9JKoBBjAuMjIuNLgBA8gBAPgBAcICChAjGIAEGIoFGCfCAgQQIxgnwgILEC4YgwEYsQMYgATCAhEQLhiABBixAxiDARjHARjRA8ICCxAAGIAEGLEDGIMBwgIFEAAYgATCAgwQIxiABBiKBRgTGCfCAhAQABiABBiKBRhDGLEDGIMBwgINEC4YQxixAxiABBiKBcICChAAGIAEGIoFGEPCAggQABiABBixA8ICDRAAGIAEGIoFGEMYsQPCAhAQLhiABBiKBRhDGLEDGIMBwgINEC4YgAQYigUYQxixA8ICCBAuGIAEGLEDwgIKEC4YgAQYigUYQ8ICCBAuGIAEGNQCwgILEC4YgAQYxwEYrwHCAggQLhixAxiABMICCxAuGK8BGMcBGIAEwgIGEAAYFhgewgICECY&sclient=gws-wiz#fpstate=ive&ip=1&vld=cid:30754415,vid:I2KxbYdUQPQ,st:0

  21. Miguel José Teixeira

    Quando a esmola é muita, o pobre desconfia!

    “Lula nomeia ex-advogado de Deltan para compor tribunal que vai julgar Moro”
    (Carolina Brígido, Colunista do UOL, 07/02/24)

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou hoje a nomeação do juiz que vai assumir a cadeira vaga no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Paraná. O escolhido é José Rodrigo Sade, conforme noticiou a coluna na semana passada.

    Sade foi advogado do deputado federal cassado e ex-procurador Deltan Dallagnol (Novo), que coordenou a Operação Lava Jato. A expectativa é que a nomeação seja publicada no Diário Oficial da União de amanhã.

    Com o quórum completo, o presidente do tribunal, Sigurd Bengtsson, agendará nova data para o julgamento que pode culminar na cassação do mandato de senador do ex-juiz Sergio Moro. Integrantes do TRE acreditam que a sessão do dia 19 de fevereiro seja reservada para a análise do processo.
    . . .
    (+em: https://noticias.uol.com.br/colunas/carolina-brigido/2024/02/07/lula-assinou-nomeacao-de-juiz-do-tribunal-que-vai-julgar-moro.htm)

    Partindo de quem partiu. . .

  22. Miguel José Teixeira

    Pau mandado: eis a origem da “visitinha de cortesia” do ministrim lewandowski:

    “Lula se irritou com discurso de independência e advertências de Lira”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, Diário do Poder, 07/02/24)

    As declarações do presidente da Câmara na reabertura do Congresso, segunda-feira (5), irritaram muito Lula (PT), que reagiu aos palavrões, por significarem a reafirmação da liderança do deputado Arthur Lira (PP-AL), que ele esperava colocar de joelhos. O presidente não gostou de ouvir advertências do tipo “não subestimem esta Mesa Diretora” e avisos sobre a necessidade de preservação de decisões do Legislativo: “parlamentares não são carimbadores de decisões” do governo, disse.

    (+em: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lula-se-irritou-com-discurso-de-independencia-e-advertencias-de-lira)

  23. Miguel José Teixeira

    Os senadores poderão dizer “Não as drogas! E os Deputados? E a sociedade em geral?

    . . .”Relatório favorável de Efraim Filho (União-PB) foi entregue à CCJ”. . .

    “Senado está pronto para criminalizar porte e posse de drogas”
    (Deborah Sena, Diário do Poder, 06/02/24)

    O relator da PEC 45/2023, senador Efraim Filho (União-PB), já conclui seu parecer e entregou à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, votando para criminalizar a posse e o porte de drogas. A proposta é de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

    “Nós acrescentamos um dispositivo ao afinal para deixar claro que estamos trazendo penas mais rigorosas para o traficante, e para o usuário, penas alternativas à prisão e o tratamento da dependência”, afirmou o relator.

    O paraibano ainda comentou a interferência do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema. “O grande problema de ter a descriminalização por decisão judicial é que algumas lacunas e vazios ficam que só podem ser preenchidos pelo uso de políticas públicas”.

    E completou: “As pesquisas demonstram que mais de 70 % dos brasileiros são a favor de manter a descriminalização do uso de drogas. Se posse e uso passa a ser descriminalizado, mas a droga continua ilícita, onde eu vou comprar? Comprar o tráfico é financiar o crime organizado e apoiar os responsáveis pelas maiores barbáries da sociedade moderna”, arrematou o senador.

    Suspenso no Supremo Tribunal Federal(STF), o julgamento sobre a descriminalização do uso de drogas promete voltar à pauta do judiciária. A celeridade do Congresso em apreciar a PEC demonstra uma disputa de prerrogativa e autoridade sobre o tema.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/lsf-brasil/senado-esta-pronto-para-criminalizar-porte-e-posse-de-drogas)

  24. Miguel José Teixeira

    Nas próximas eleições municipais, nada de aventuras, senão. . .

    “Unificando eleições”
    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou que a PEC que unifica as eleições (majoritárias e municipais) vai ser uma das prioridades da Casa, em 2024: “o Brasil sai de um estado de permanência eleitoral”. Os mandatos municipais devem ser prorrogados por dois anos.
    (coluna CH, Diário do Poder, 07/02/24)

  25. Miguel José Teixeira

    “Idukassão acima di tudu, né benhêêê”!!!

    . . .Prefeito de Belford Roxo (RJ), Waguinho Carneiro decretou ponto facultativo na terça-feira para que todos os servidores pudessem (ou devessem) aplaudir o petista.”. . .

    “Fechando uma escola para servir de plateia a Lula”
    (Redação O Antagonista, 07/02/24)

    Lula (foto) precisa de aplausos. Para garanti-los, o prefeito de Belford Roxo (RJ), Waguinho Carneiro (União), decretou ponto facultativo no município. Uma gravação divulgada pelo portal Metrópoles expôs detalhes sobre o fechamento de uma escola para que seus funcionários pudessem — ou melhor, devessem — comparecer a um comício protagonizado pelo presidente da República na terça-feira, 6.

    A gravação foi feita na sexta-feira, 2, e registra uma reunião na Escola Municipal Ernesto Pinheiro Barcellos na qual as diretoras orientam os servidores da instituição de ensino a irem para o evento, com bonés, camisetas e bandeiras de apoio a Lula. Os materiais seriam distribuídos, mas não haveria o suficiente para todos, elas avisam, enquanto instruem os colegas a serem compreensivos na hora de compartilhá-los.

    “Todo mundo sabe”
    “Todo mundo sabe que terça-feira é ponto facultativo, mas não é ponto facultativo para a gente ficar em casa. Conclusão: todos nós terça-feira lá”, instrui uma das diretoras, se referindo ao evento de Lula.

    “O prefeito já viu a questão do almoço, vão distribuir as camisas, vai ter almoço… Nós vamos com vocês no ônibus, vamos deixar vocês lá e vocês vão ficar representando a escola, vai ter a faixa, que nós vamos deixar com vocês. Nós precisamos, obviamente, da presença de todos os funcionários”, completa a diretora.

    “Movimento de veículos”
    O ponto facultativo decretado na terça por Waguinho, marido da ex-ministra do Turismo Daniela do Waguinho, foi justificado no Diário Oficial do município pelo “movimento de veículos” que seria causado pela comitiva presidencial.

    A Prefeitura de Belford Roxo disse ao portal G1 que “não tolera a coação de funcionários e que eles foram ao evento por espontânea vontade”. A administração também negou a distribuição de bonés e bandeiras.

    Lula visitou o município sob o pretexto de inaugurar uma escola municipal que leva o nome de Arthur Araújo Lula da Silva, seu neto que morreu aos sete anos, em 2019.

    Estratégia Tarcísio
    O petista também usou a viagem ao Rio de Janeiro para repetir com o governador Cláudio Castro (PL) o que já havia feito com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos): simular urbanidade.

    Os estudantes de Belford Roxo perderam um dia de aula para assistir a um truque que o petista deve repetir na quinta-feira, 8, com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/fechando-uma-escola-para-servir-de-plateia-a-lula/)

    Só pra Pentelhar. . .
    1) Cadê o sistema TRE/TSE?
    2) E sabem quem é o tal “waguinho, o probo”?

    Pois é. . .ele mesmo: o marido da ex ministrinha do Turismo, bem relacionados com a milícia local.

  26. Miguel José Teixeira

    Nada de novo no covil da corja vermelha: tem PeneTras no Perse – Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos.

    “Encrenca bilionária”

    O nome Perse pode parecer só mais uma sigla sem graça do noticiário de Brasília, mas nesta terça-feira (6) os repórteres Adriana Fernandes, Fabio Serapião e Victoria Azevedo revelaram que ele é um dos motivos do clima beligerante entre Congresso e governo Lula (PT).

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, alertou parlamentares que o Perse está dando margem a sonegação e operações de lavagem de dinheiro que podem ter contribuído para elevar o custo projetado da medida de R$ 4,4 bilhões para R$ 30 bilhões no ano passado.

    O programa foi criado emergencialmente em 2021 para ajudar o setor de eventos a se recuperar do baque sofrido na pandemia de Covid-19. Empresas utilizadas para lavagem de dinheiro, porém, estariam se valendo dele para não pagar imposto. Outras estariam se passando por empresas do setor com o mesmo objetivo.

    O governo, diz que o setor já se reergueu e, por isso, incluiu a extinção do Perse na medida provisória de reoneração gradual da folha de pagamentos. Já líderes do Congresso, entre eles o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), dizem o contrário e cobram explicações da Fazenda e da Receita Federal, fonte das informações de Haddad.

    Cifras e declarações resumem o tamanho da encrenca pela frente. Lira citou nominalmente o Perse no seu duro discurso na solenidade de início do ano legislativo, afirmando que o Congresso não admitirá “retrocessos”. Haddad projeta uma perda de arrecadação da ordem de R$ 100 bilhões em cinco anos caso o programa seja mantido.

    (Camila Mattoso, FSP, 06/02/24)

  27. Miguel José Teixeira

    Alô, bessias! O tutor que segura a ponta oposta da guia de coleira, não vai gostar, não!

    “AGU reage a Odebrecht e diz em parecer que decisão de Toffoli não vale para multas bilionárias com CGU”
    (Mônica Bergamo, FSP, 06/02/23)

    A Advocacia-Geral da União (AGU), comandada pelo ministro Jorge Messias, afirma em um parecer que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspende multas de R$ 8,5 bilhões relativas ao acordo de leniência firmado entre a Odebrecht e a Lava Jato não vale para acordos celebrados entre a empresa, a própria AGU e a Controladoria-Geral da União (CGU).
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2024/02/agu-reage-a-odebrecht-e-diz-em-parecer-que-decisao-de-toffoli-nao-vale-para-multas-bilionarias-com-cgu.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsm%C3%B4nica)

    Chamem a dilmaracutaia para aplicar um corretivo no bessias!

  28. Miguel José Teixeira

    Alô, Valthinho! Ituporanga não pode!

    . . .Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) publicou nesta terça-feira (6) a oficialização do produto como exclusivo de municípios do Médio e Alto Vale.”. . .

    Linguiça Blumenau ganha selo de Indicação Geográfica e só poderá ser feita em 16 cidades de SC
    (Augusto Ittner, portal NSC, 06/02/24)

    A Linguiça Blumenau se tornou nesta terça-feira (6) um produto com Indicação Geográfica (IG) reconhecida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Isso significa que a iguaria só poderá ser produzida com este nome em determinadas cidades no Médio e Alto Vale do Itajaí (veja abaixo) e com um padrão específico de produção.

    Pleito da Associação das Indústrias Produtoras de Linguiça Blumenau (Alblu) há pelo menos quatro anos, o produto agora passa obrigatoriamente a respeitar um caderno de regras para poder receber a nomenclatura. A primeira delas é ser de Gaspar, Blumenau, Pomerode, Timbó, Indaial, Rio dos Cedros, Doutor Pedrinho, Benedito Novo, Rodeio, Presidente Getúlio, Ibirama, Rio do Sul, Lontras, Aurora, Agronômica ou Laurentino.

    Outra é seguir à risca o método artesanal de produção — respeitando normas sanitárias, claro — e utilizar carne suína pura defumada, sem misturas. A partir deste processo e desta localização, a linguiça poderá ter o nome de “Blumenau”, conferindo um selo que lhe garante qualidade e sabor singular em relação às linguiças, digamos, comuns.

    De acordo com o Instituto Nacional de Propriedade Industrial há “representações étnicas, típicas, tradicionais e culturais, ligadas ao consumo e à produção da Linguiça Blumenau na região, portanto, marcados geograficamente pelas festas étnicas da cultura alemã, onde a gastronomia típica se manifesta com pratos e receitas com a linguiça Blumenau, ou seja, por ativos turístico-culturais como a Rota da Linguiça, realizada na região”.

    Vale lembrar que todas as 16 cidades que poderão produzir Linguiça Blumenau faziam parte, no fim do século 19, do grande município de Blumenau — o que explica o nome.

    Agora, Santa Catarina tem oficialmente oito Indicações Geográficas. Confira:

    Uva Goethe
    Banana de Corupá
    Queijo Artesanal Serrano
    Vinhos de Altitude
    Mel de Melato da Bracatinga
    Maçã Fuji de São Joaquim
    Erva-Mate do Planalto Norte Catarinense
    Linguiça Blumenau

    (Fonte: https://www.nsctotal.com.br/noticias/linguica-blumenau-ganha-selo-de-indicacao-geografica-e-so-podera-ser-feita-em-16-cidades-de-sc?utm_source=Pushnews&utm_medium=link&utm_campaign=Pushnews)

  29. Miguel José Teixeira

    Santa ingenuidade, recuão!

    ‘Somos adversários, não podemos ser inimigos’, afirma Tarcísio sobre relação com Lula
    (Alex Braga, portal Terra, 05/02/24)

    Em entrevista, governador ainda afirmou que não existe ‘alinhamento político’ e nem ‘uniformidade de ideias’ com presidente
    . . .
    (+em: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/somos-adversarios-nao-podemos-ser-inimigos-afirma-tarcisio-sobre-relacao-com-lula,742fb1c0fd3f4815eb88429929e97be5bc11n2s0.html?utm_source=clipboard)

    É público e notório que, para a corja vermelha não existe adversários políticos e sim inimigos. Ou você pensa e age como eles ou é inimigo mortal.
    Basta, olharmos o cenário de prováveis candidatos à prefeito, onde a perseguição aos seus adversários grassa!

    Mas, muitos incautos caíram nessa e fizeram o “L”. . .

  30. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, Diário do Poder, 06/02/24)

    …combater o crime rendeu votos em El Salvador, mas, no Brasil, os governantes estão mais interessados em garantir votos dos presidiários.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Ou. . .otras cositas mas!

  31. Miguel José Teixeira

    O principal cartão postal brasileiro agora é estampado nas páginas policiais!

    “Não é passeio”
    Policial do Bope que inspirou o personagem Capitão Nascimento, do filme Tropa de Elite, Rodrigo Pimentel adverte: “Quer passear? Não venha para o Rio de Janeiro. O Estado não vai garantir sua segurança”.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 06/02/24)

  32. Miguel José Teixeira

    “O vídeo de Lira e Padilha”

    A cerimônia que marcou a abertura do ano legislativo nesta segunda-feira (5) no Congresso Nacional expôs a relação tensa que se estabeleceu entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro da SRI (Secretaria de Relações Institucionais), Alexandre Padilha, responsável pela articulação política do governo Lula (PT).

    Vídeo feito pelo repórter fotográfico Pedro Ladeira ilustra o clima entre os dois, que praticamente não se falaram durante todo evento. Veja aqui (1).

    Em seu discurso, Lira elevou o tom e mandou recados para Lula, dizendo que não vai abrir mão facilmente do controle de cerca de R$ 50 bilhões do Orçamento federal.

    Recentemente, como mostrou a Folha, Lira chegou a avisar interlocutores do presidente que, sem a troca de Padilha, a pauta do governo na Câmara não avançará. Como resposta, Lula manteve seu ministro.

    O dia terminou com a notícia de que o PSB, partido do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, abandonou o bloco de Lira.

    (Camila Mattoso, FSP, 05/02/24)

    (1) https://www.youtube.com/watch?v=Nzjq1j1UWyk

  33. Miguel José Teixeira

    Parafraseando Samuel Beckett: Waiting for Gonet

    “PGR, enfim, recorre da decisão de Toffoli que suspendeu multa da empresa dos irmãos Batista”
    (Redação O antagonista, 06/02/24)

    Acusado de inação, o procurador-geral da República, Paulo Gonet (foto), recorreu nesta segunda-feira, 5, da decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu a multa de 10,3 bilhões de reais do acordo de leniência da J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista.

    Em dezembro de 2023, o magistrado determinou a suspensão da multa até que a empresa analise todas as mensagens apreendidas pela Polícia Federal na Operação Spoofing.

    No recurso, a PGR afirmou não haver conexão entre o pedido feito pelos irmãos Batistas e a ação que discute o acesso às mensagens da operação que trata do vazamento de conversas entre integrantes da Lava Jato.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/pgr-enfim-recorre-da-decisao-de-toffoli-que-suspendeu-multa-da-jf/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification)

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