ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCXXIII

O grito em vão até as eleições gerais, ou sinalizadas nas municipais deste ano

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44 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCXXIII”

  1. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, Diário do Poder, 27/01/24)

    …a reação a Mantega na Vale lembrou um sucesso de bilheteria de filmes de terror: “Eu sei o que você fez no verão passado”.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Se, “não adianta chorar pelo leite derramado”, o quê fazer pelo mantega derretido?

  2. Miguel José Teixeira

    Basta o presidente de plantão não PenTelhar, que o Brasil avança. . .

    “Lula desiste de Mantega na Vale e ações da mineradora sobem”

    As ações da Vale aceleraram o movimento de alta perto das 13h30 desta sexta-feira (26) com a notícia de que o presidente Luiz Inácio Lula de Silva (PT) desistiu de emplacar o seu ex-ministro Guido Mantega na presidência da mineradora.

    Às 14h29, os papéis da mineradora subiam 1,94%, a R$ 69,69 cada um. O Ibovespa tinha ganhos 0,59%, ade 128.927 pontos.

    Segundo a coluna Painel, da Folha, Mantega vai divulgar uma carta ainda nesta sexta-feira (26) afirmando que abre mão de ocupar um cargo na Vale, em um movimento articulado junto com o presidente Lula.

    A ideia do governo é que isso seja interpretado como uma sinalização para a mineradora privada escolher um outro nome para o cargo de presidente, sem reconduzir Eduardo Bartolomeo, que ocupa o posto atualmente.

    O movimento também foi articulado com o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia).

    A mineradora privada começou a debater nesta semana sobre o comando da companhia nos próximos três anos, com a avaliação de comitê interno sobre a possível recondução do presidente atual.

    Nas últimas semanas, membros do governo e aliados do petista fizeram uma ofensiva em defesa do nome de Mantega, enquanto os principais acionistas da companhia, como Bradesco, resistiam à indicação.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/01/lula-desiste-de-mantega-na-vale-e-acoes-da-mineradora-sobem.shtml)

  3. Miguel José Teixeira

    O Brasil sempre foi respeitado no exterior. Quem não é respeitado lá fora, são seus governantes. . .

    “‘Nunca antes Brasil esteve tão respeitado’, diz Lula para justificar viagens ao exterior”

    (+em: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/nunca-antes-brasil-esteve-tao-respeitado-diz-lula-para-justificar-viagens-ao-exterior,08186619f0bc2c287fe89861582b73c6tyo4i91y.html?utm_source=clipboard)

    Só pra PenTelhar. . .
    Prova disso foi a impercebível ausência do lula em Davos!

  4. Miguel José Teixeira

    . . .”A operação da Polícia Federal para apurar a suposta espionagem ilegal pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante o governo de Jair Bolsonaro, deve chegar ao núcleo golpista liderado pelo ex-presidente, do qual faziam parte militares de alta patente.”. . .

    “Operação contra Ramagem pode bater em generais golpistas”
    (Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, Correio Braziliense, 26/01/24)

    No livro Artes da política: diálogo com Amaral Peixoto, uma longa entrevista com um dos caciques do antigo PSD — que foi senador, governador eleito do antigo Estado do Rio e embaixador nos Estados Unidos — concedida a Aspásia Camargo, Lucia Hippolito e Maria Celina D’Araújo (Rio de Janeiro: Nova Fronteira/CPDOC-UFF, 1986), a velha raposa política conservadora explica de forma simples e clara a razão pela qual não apoiou o golpe de 1964: era “a morte da política”.

    Na cúpula do PSD, seu aliado foi Tancredo Neves, porque o ex-presidente Juscelino Kubitschek e Ulysses Guimarães — que depois viria presidir o MDB e liderar a oposição ao regime dos generais —, àquela ocasião, apoiaram o golpe de Estado no qual os militares destituíram o presidente João Goulart. Ao longo de 20 anos de ditadura, gradativamente, os políticos liberais de todos os matizes derivaram para a oposição. Ao contrário da Revolução de 1930, os militares não delegaram o poder para os civis golpistas.

    Havia um golpe em marcha em 8 de janeiro de 2023. O objetivo era destituir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, quiçá a então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, que se aposentou no ano passado. Houve resistência ao golpe na cúpula do governo, liderada pelo presidente do PP, senador Ciro Nogueira (CE), e pelo ministro das Comunicações, Fabio Faria (PP-RN), com apoio do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Jorge Oliveira, que fora secretário-geral da Presidência da República. No grupo de militares palacianos, a única voz discordante era o então ministro de Assuntos Estratégicos, almirante Flávio Rocha.

    Embora aliados a Bolsonaro nas eleições, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), agiram como Amaral e Tancredo. Sabiam que a maioria dos políticos teria muito mais a perder com um golpe militar do que qualquer outro segmento da sociedade. Eis a lição aprendida com a quartelada de 1964: no frigir dos ovos, não foram apenas João Goulart, o líder comunista Luiz Carlos Prestes — que articulava a reeleição do presidente da República — e Leonel Brizola, que almejava seu lugar, que foram os derrotados. JK, que pretendia voltar ao poder nas eleições de 1965, e o governador carioca Carlos Lacerda, cujo sonho era ser presidente da República, acabaram cassados. Previstas para 1965, as eleições para a Presidência da República só viriam a ocorrer em 1989.

    Por que lembrar esses fatos agora? A história quase que se repetiu. A operação da Polícia Federal para apurar a suposta espionagem ilegal pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante o governo de Jair Bolsonaro, deve chegar ao núcleo golpista liderado pelo ex-presidente, do qual faziam parte militares de alta patente. Segue o fio da meada da delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.

    Arapongagem

    O ex-ajudante de ordens do ex-presidente conta, entre outras coisas, que o quebra-quebra bolsonarista na Praça dos Três Poderes tinha por objetivo, sim, provocar a convocação de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), pela qual os militares assumiriam o controle da capital da República. Alexandre de Moraes, responsável pelo inquérito, no STF, que investiga o 8 de janeiro, na decisão que autorizou a operação de busca e apreensão contra o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência Alexandre Ramagem, afirma que o atual deputado federal do PL — e candidato de Bolsonaro a prefeito do Rio de Janeiro — usou a Abin para fazer espionagem ilegal.

    Além de obter e repassar informações à família de Bolsonaro, Ramagem teria bisbilhotado a vida de 30 mil pessoas, entre elas a ex-deputada Joice Hasselmann, o ex-governador do Ceará e atual ministro da Educação Camilo Santana e o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia — além de ministros do STF, entre os quais Moraes.

    “Os policiais federais destacados, sob a direção de Alexandre Ramagem, utilizaram das ferramentas e serviços da Abin para serviços e contrainteligência ilícitos e para interferir em diversas investigações da Polícia Federal”, afirma Moraes. A Abin teria atuado ilegalmente também na apuração sobre o caso das “rachadinhas” no gabinete de Flavio Bolsonaro, senador e filho do ex-presidente; na investigação sobre tráfico de influência contra Jair Renan Bolsonaro; nas ações de inteligência para descredibilizar as urnas eletrônicas; e no monitoramento de promotora do caso Marielle Franco.

    O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, saiu em defesa de Ramagem, com a narrativa de que o Congresso não deveria tolerar a operação de busca e apreensão no gabinete do deputado nem na sua residência, sob o argumento de que o Congresso foi despeitado. Rodrigo Maia, então presidente da Câmara, ontem, disse que foi o contrário: quem atentou contra democracia foi o ex-chefe da Abin. Seria muita ingenuidade Pacheco e Lira saírem em defesa de Ramagem.

    O que se sabe até agora é a ponta do iceberg golpista.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2024/01/26/interna_politica,394417/nas-entrelinhas.shtml)

    “Quando acabar o maluco sou eu” (Raul Seixas):
    https://www.youtube.com/watch?v=kXfOzEWCpJg

  5. Miguel José Teixeira

    E o piNçador Matutildo:
    Não há como piNçar uma frase como ementa para o texto, pois, cada uma delas é uma estonteante realidade!

    “Eleições municipais e polarização”
    (Orlando Thomé Cordeiro, Consultor em estratégia, Correio Braziliense, 26/01/24)

    A pouco mais de oito meses para as eleições municipais, estamos presenciando a habitual movimentação de pré-candidatos escolhendo as legendas pelas quais concorrerão e costurando suas alianças. E mais uma vez, como parte da nossa trágica tradição política, essas tratativas passam longe de alinhamento em torno de programas de governo.

    Sem dúvida, a estrutura partidária vigente e a legislação a ela associada permitem, e até mesmo estimulam, a participação de pessoas em que a motivação principal é ter uma instituição cartorial para chamar de sua. Uma característica marcante na maioria das 29 agremiações atualmente registradas no TSE, independentemente de seu tamanho, é a figura do chamado “dono do partido”. Para agravar o cenário, o site da Justiça Eleitoral apresenta uma lista com pedidos em andamento para criação de 25 partidos! É óbvio que tal miríade ultrapassa, e muito, uma real representação de visões ideológicas ou programáticas presentes na sociedade.

    Uma das consequências danosas é a contribuição para o crescente ceticismo da maioria da população em relação à atividade política, cada vez mais sendo percebida como uma “ação entre amigos” ou voltada à realização de negociatas. Infelizmente, forma-se um círculo vicioso cuja superação positiva está muito distante.

    Apesar disso, a vida segue e, em 6 de outubro, iremos às urnas para definir quem irá exercer mandatos até dezembro de 2028, nas 5.570 prefeituras e câmaras municipais. Quais serão os temas que mobilizarão o interesse do eleitorado brasileiro e que levarão à decisão de voto?

    No livro Biografia do abismo, de Felipe Nunes e Thomas Traumann, os autores afirmam que a disputa eleitoral deixou de ser marcada pelo debate sobre questões como Bolsa Família ou privatização da Petrobras para se tornar uma discussão acerca do que será a política de aborto ou de armas. O voto de cada pessoa passa a ser decidido na perspectiva da garantia do que acha que deve ser o certo, da sua visão de mundo.

    Essa mudança levou a uma polarização, chamada por eles de “afetiva”, com uma disputa entre dois lados mais ou menos do mesmo tamanho e muito consolidada em torno de temas comportamentais do tipo como quero criar meus filhos, onde quero estudar, que restaurantes quero frequentar, que músicas e artistas quero ver e ouvir. Nunes e Traumann acreditam que não se trata de um processo pontual, mas do começo de uma nova etapa em que as preferências políticas estão calcificadas para cerca de 90% do eleitorado brasileiro.

    Com base na importante e profunda hipótese apontada no livro, muitos analistas têm considerado que esse será o cenário presente nas disputas de outubro, mas, de meu lado, acho necessário relativizar tal conclusão. O primeiro passo é fazer a segmentação dos municípios pelo tamanho do eleitorado. Segundo dados de dezembro de 2023, a distribuição é a seguinte: 2.998 têm até 10 mil eleitores; 1.268 entre 10 mil e 20 mil; 824 entre 20 mil e 50 mil; 268 entre 50 mil e 100 mil; 112 entre 100 mil e 200 mil; e 100 acima de 200 mil.

    Muito provavelmente a polarização estará presente nos grandes centros, em particular nas 212 cidades com mais de 100 mil eleitores, sendo natural que influencie as regiões de seu entorno. É de se esperar que candidaturas de oposição nessas regiões joguem pesado na nacionalização do debate, enquanto as de situação optem por apresentar os resultados de suas gestões como razão para a continuidade.

    Por outro lado, as biografias das candidaturas que se apresentarem serão também decisivas para a definição do voto. Ou seja, o eleitor pode até, num primeiro momento, escolher candidaturas a partir de seu lado na polarização, mas somente apoiará nomes que sejam absolutamente alinhados com esse polo. Para candidaturas não reconhecidas como parte legítima desse polo, a conquista do voto terá que passar, necessariamente, por seus outros atributos.

    Já no caso dos municípios de menor porte, especialmente nos 4.266 com até 20 mil eleitores, o peso da polarização tende a ser muito menor, com a prevalência das características locais, da história dos candidatos e de sua relação com a população. Nesses locais, a decisão do voto também é perpassada pelo alto grau de fisiologismo, em que a troca de favores é relevante no processo de escolha.

    No próximo artigo, no fim de fevereiro, vamos falar da influência cada vez maior das redes sociais no processo político-eleitoral, especialmente com o advento da inteligência artificial. Como fazer um bom uso, garantindo a lisura do processo? Até lá!

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/01/26/interna_opiniao,394393/eleicoes-municipais-e-polarizacao.shtml)

    Aguardemos, pois, seu próximo artigo!

  6. Miguel José Teixeira

    O péssimo exemplo vem da Capital Federal, sob o queixo das “otoridades” de todos os naipes!

    . . .”Assim, um mutirão contra a dengue é um dever de todos. É a única forma de conter a epidemia.”

    “Dever de todos”
    (Roberto Fonseca, Correio Braziliense, 26/01/24)

    A dor é insuportável. Atinge ossos e músculos. Comecei sentindo náuseas e uma pressão nas costas. Logo depois, manchas vermelhas começaram a se espalhar pelo corpo, acompanhadas de febre muito alta e desmaios. Senti medo de ter convulsões. Socorrido ao hospital, precisei ficar cinco dias internado. Somente tive alta depois que as plaquetas se estabilizaram.

    A lembrança da dengue segue viva na memória, mesmo depois de tantos anos. E vejo com muita preocupação o avanço da doença no Distrito Federal. São 16 mil casos prováveis somente nas três primeiras semanas do ano. É um aumento de mais de 646% em relação ao mesmo período de 2023. O combate à epidemia não é só missão dos entes federativos — União, estados e municípios —, mas de toda a população. Afinal, a prevenção à proliferação do mosquito é uma responsabilidade de todos nós.

    Por isso, não há como discordar da decisão do GDF de multar em até R$ 27.799 quem descarta lixo de forma inadequada nas ruas. Campanhas de conscientização são feitas ano a ano, mas, mesmo assim, o abandono incorreto de pneus, vasilhas e caixas, que contribuem para o surgimento de criadouros a céu aberto do Aedes aegypti, seguem a todo vapor. O chavão “Criança a gente educa; adulto se pune”, nesse caso, é mais válido do que nunca.
    Mas não é só. Algumas medidas simples podem ser adotadas dentro de casa para se evitar a proliferação do mosquito. É a chamada regra EMU, como se referem os agentes comunitários nas visitas às residências:

    » Elimine água parada;
    » Mantenha o ambiente limpo;
    » Use repelente.

    Ontem, o Ministério da Saúde detalhou como será a campanha de vacinação contra a dengue neste ano. A partir de fevereiro, crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de 521 cidades serão o público-alvo da imunização coletiva. Trata-se da faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações depois dos idosos. Serão 3,2 milhões de pessoas, em um primeiro momento. É um número aquém do necessário. Afinal, representa em torno de 1,5% da população brasileira. Assim, um mutirão contra a dengue é um dever de todos. É a única forma de conter a epidemia.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/01/26/interna_opiniao,394390/dever-de-todos.shtml)

  7. Miguel José Teixeira

    “Fantasma Dilma aumentará conta de luz até 2028”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, Diário do Poder, 26-/01/24)

    O anúncio do governo Lula (PT) de que a conta de luz ficará 5,6% mais cara este ano, bem além da inflação, fez ressuscitar a discussão sobre a medida provisória da ex-presidente petista Dilma Rousseff para baixar a tarifa na marra, em 2012. A MP aliviou a conta de luz até 2014, mas criou dívida de mais de R$62 bilhões do governo federal com concessionárias do setor elétrico, e impacta as contas desde então. Inicialmente, a dívida seria paga até 2024, mas teve de ser renegociada durante a pandemia.

    Fantasma encorpado
    A fatura começou a ser paga em 2017, mas é tão grande que foi renegociada em 2021 e agora os pagamentos vão até 2028.

    Assombração bilionária
    Na pandemia, a Agência Nacional de Energia Elétrica do governo Bolsonaro renegociou. Pagamentos atuais são de R$8 bilhões/ano.

    Apagar das luzes
    Os pagamentos compensatórios são chamados de Rede Básica do Sistema Existente (RBSE), aprovado nos últimos dias de Dilma.

    Nossa grana
    A dívida se dá por renovação antecipada de concessões de transmissão, por insistência do governo Dilma. Só em 2013 custou R$7,2 bilhões.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/fantasma-dilma-aumentara-conta-de-luz-ate-2028)

    Só pra Matutar, fora do alcance do Bedelhildo e do Chatildo. . .
    Se, quem semeia vento colhe tempestade, quem estoca vento colhe o quê?

  8. Miguel José Teixeira

    Ôôô zé! Não desarranja! “Nóis tem a janja”!

    “Dirceu: ‘Não subestimaria Michelle Bolsonaro como candidata à Presidência’”
    (Rodrigo Vilela, Diário do Poder, 26/01/24)

    Homem forte do primeiro governo do presidente Lula, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu reconheceu o impacto eleitoral de Jair Bolsonaro e destacou a força do ex-presidente nas eleições de 2022.

    “Eu não subestimaria a Michelle como candidata, porque o Bolsonaro tem uma natureza duma força, o Bolsonaro elegeu senadores, o Tarcísio (governador) foi eleito em São Paulo”, afirmou Dirceu em entrevista à CNN.

    O petista destaca ainda que, mesmo que esteja inelegível, Bolsonaro pode ser um importante cabo eleitoral.

    Para o ex-ministro de Lula, as próximas eleições presidenciais já têm alguns possíveis nomes, como os governadores Ratinho Jr (PSD, do Paraná) e Ronaldo Caiado (União, de Goiás).

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/dirceu-nao-subestimaria-michelle-bolsonaro-como-candidata-a-presidencia)

    Só pra PenTenfezar. . .
    Bom! Um feito eleitoral histórico a Micheque já realizou: elegeu a caturra damares alves senadora pelo DF!
    O verdadeiro milagre da goiabeira. . .

  9. Miguel José Teixeira

    “‘Não Quero Dinheiro’ foi a música mais tocada em shows na cidade de SP em 2023, diz Ecad”
    (Mônica Bergamo, FSP, 26/01/24)

    A música “Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar)”, de Tim Maia, foi a faixa mais tocada em shows sediados na cidade de São Paulo em 2023, mostra um levantamento feito pelo Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) por ocasião do aniversário da capital paulista.

    Composta por José Augusto e Paulo Sergio Valle e consagrada nas vozes de Chitãozinho e Xororó , “Evidências” foi a segunda canção mais reproduzida nos eventos musicais, sendo seguida por “País Tropical”, de Jorge Ben Jor.

    De acordo com o Ecad, que é responsável por fiscalizar o pagamento de direitos autorais no país, a cidade de São Paulo respondeu, no ano passado, por 34% dos R$ 849 milhões arrecadados pelo estado paulista em direitos autorais de execução pública.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2024/01/nao-quero-dinheiro-foi-a-musica-mais-tocada-em-shows-na-cidade-de-sp-em-2023-diz-ecad.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsm%C3%B4nica)

    Para quem não quer dinheiro e só que amar, o Síndico:
    https://www.youtube.com/watch?v=UciTNfWDoEs

    E para relembrar dos tempos em que morávamos no PaTroPi do Jorge:
    https://www.google.com/search?q=jorge+ben+jor+e+patropi&sca_esv=601710346&sxsrf=ACQVn0-RyeclUlBmPiV93W_LEKsDg8Iwvw%3A1706271225723&ei=-aGzZaTSK4G85OUPromO4Ak&udm=&ved=0ahUKEwjksrLSg_uDAxUBHrkGHa6EA5wQ4dUDCBA&uact=5&oq=jorge+ben+jor+e+patropi&gs_lp=Egxnd3Mtd2l6LXNlcnAiF2pvcmdlIGJlbiBqb3IgZSBwYXRyb3BpMgUQIRigATIFECEYoAEyBRAhGKABMgUQIRigAUieQlAAWKo0cAB4AZABAJgBzQGgAagaqgEGMC4yMS4yuAEDyAEA-AEBwgIKECMYgAQYigUYJ8ICBBAjGCfCAgsQABiABBixAxiDAcICChAuGIAEGIoFGEPCAg4QLhiABBiKBRixAxiDAcICBRAAGIAEwgIKEC4YgAQYigUYJ8ICEBAuGIAEGIoFGEMYsQMYgwHCAhAQLhhDGIMBGLEDGIAEGIoFwgILEC4YgAQYsQMYgwHCAg0QLhiABBiKBRhDGNQCwgINEC4YQxixAxiABBiKBcICDRAuGIAEGIoFGEMYsQPCAgUQLhiABMICCBAAGIAEGLEDwgIIEC4YgAQYsQPCAgoQABiABBiKBRhDwgIfEC4YgAQYigUYQxixAxiDARiXBRjcBBjeBBjgBNgBAcICHBAuGIAEGIoFGEMYsQMYlwUY3AQY3gQY4ATYAQHCAggQLhiABBjUAsICBhAAGBYYHsICCBAAGBYYHhgK4gMEGAAgQboGBggBEAEYFA&sclient=gws-wiz-serp#vhid=aX9Q7tm4HGT9TM&vssid=videos-c21789e5&ip=1

  10. Miguel José Teixeira

    A Camila Mattoso, FSP, em seu Brasília Hoje, nos dá conta de que:

    Próximos passos
    Sob autorização de Alexandre de Moraes (STF), o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) foi o principal alvo de operação da Polícia Federal na manhã desta quinta. A PF investiga o envolvimento do ex-diretor da Abin na criação de uma estrutura paralela de espionagem de adversários políticos de Jair Bolsonaro.

    Veja abaixo possíveis desdobramentos e como isso mexe com Congresso, Judiciário e governo:

    1) Como ficará a relação entre o presidente do PL e o presidente do Senado? Valdemar Costa Neto chamou Rodrigo Pacheco (PSD-MG) de frouxo por não ter tomado providências contra ações que atingem parlamamentares. O senador reagiu e disse que o dirigente do partido fala grosso em público, mas “passa pano” para o STF nos bastidores.

    2) Como o Congresso reagirá? Como a Folha mostrou, parlamentares da oposição e do centrão já se mobilizavam para dar uma resposta ao STF devido à busca e aprensão contra o líder da oposição, Carlos Jordy (PL-RJ), suspeito de envolvimento nos atos antidemocráticos.

    3) Como fica a gestão atual da Abin? No pedido que fez a Moraes para a realização da operação, a PF afirmou que a direção da agência sob Lula “realizou ações que interferiram no bom andamento da investigação”.

    4) Como o novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, lidará com a situação? Ele toma posse em 1º de fevereiro. A PF está subordinada à Justiça.

    5) Qual será o impacto na candidatura de Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro? Na avaliação de aliados de Bolsonaro, a repercussão pode ser positiva.

    Pois é. . .
    Tumbalacatumba:
    https://www.youtube.com/watch?v=4RfePb54xpM

  11. Miguel José Teixeira

    Normal! São tantos os ministros que nem o chefe da quadrilha sabe de cor o nome deles!

    “Jornalista da Globo comete gafe ao vivo: ‘Esqueci o nome do ministro'”
    (Maria Clara Mendes, portal Terra, 25/01/24)

    A jornalista Ana Flor passou por um verdadeiro perrengue ao vivo durante o ‘Bom Dia Brasil’ após esquecer o nome de um ministro.
    (+em: https://www.terra.com.br/diversao/tv/jornalista-da-globo-comete-gafe-ao-vivo-esqueci-o-nome-do-ministro,ebc75fa6d48e727abea9ad260b437374zpsk9thq.html)

    Só pra PenTelhar. . .
    É muito provável que o autor do release que a Ana flor estava lendo, também “se-esqueceu-se! e consultou o Google!

  12. Miguel José Teixeira

    La frase del día sobre el paro general en Argentina

    Como ya no hay nada más que saquear de las arcas públicas argentinas, ¡la banda roja ahora quiere robar la esperanza del pueblo!

  13. Miguel José Teixeira

    Matutildo, nem pense em parodiar com o outro Moraes!

    “Se eu tivesse muitos vícios/Eu me chamava Vinicius/Se esses vícios fossem muito imorais/Eu me chamava Vinicius de Moraes”.

    “Amigos da poesia”
    (Severino Francisco, Crônica da Cidade, Correio Braziliense, 25/01/24)

    Vinicius de Moraes era a favor de Brasília; Rubem Braga era contra. Os dois foram muito amigos e deixaram um legado de histórias divertidas, comoventes ou líricas. Braga considerava Vinicius um dos grandes poetas brasileiros modernos e não se conformava que se metesse com música popular. Mesmo assim, ao lançar um LP, o poeta cometeu a temeridade de pedir ao cronista que escrevesse algo para a contracapa.

    Ao receber o texto na mesa de um bar em que estava também o amigo Millôr Fernandes, Vinicius leu atentamente o texto e, depois de finalizar, simplesmente rasgou tudo em pedacinhos. Em seguida, chamou o garçom e, no sotaque carioca carregado de esses, pediu, como se não tivesse ocorrido nada: “Garçom, um uisquinho”.

    Contra toda a má vontade de Braga, Garota de Ipanema, parceria de Vinicius com Tom Jobim, se tornaria um sucesso internacional. Mesmo assim, o cronista não desistiria da implicância e rabiscaria em um guardanapo na mesa de um bar esta paródia com versinhos infames: “Olha que coisa mais triste/E mais sem graça/É este velhote/Que vem e que passa/Em pesado balanço/A caminho do bar”.

    A verdade é que, embora Braga e Vinicius exigissem das mulheres que fossem deusas eternamente jovens, belas e perfeitas, os dois não estavam longe do retrato pintado pelo referido poeminha torpe.

    Todavia, há também lances misteriosos na trajetória do poeta e do cronista. Braga era amigo da então deslumbrante Lila Bôscoli e previu que ela e Vinicius se apaixonariam de maneira fulminante. Ao apresentá-los, disse apenas: “Lia Bôscoli e Vinicius. E seja o que Deus quiser”. Não deu outra. No dia seguinte, eles já estavam praticamente casados.

    Vinicius compôs um agudo retrato do amigo no poema Mensagem a Braga, escrito quando esse estava na Itália, na condição de repórter, com a missão de fazer a cobertura da Segunda Guerra Mundial: “Grave em seu gorro de campanha, suas sobrancelhas e seus bigodes circunflexos/Terno em seus olhos de pescador de fundo/Feroz em seu focinho de lobo solitário”.

    Nos tempos em que Vinicius estava em Hollywood, Braga compôs um poeminha para o amigo, intitulado Bilhete para Los Angeles: “Tu, que te chamas Vinicius/De Moraes, inda que mais próprio fora que Imorais/Quem te conhece chamara — Avis rara!/Tens uns olhos de menino/Doce e ladino/E és um calhordaço fino:/Só queres amor e ócio./Capadócio!/Quando a viola ponteias/As damas enleias/E as prendes em suas teias/Tanto mal já fizeste/Cafajeste! Apesar do que, faz falta/Tua presença, que a malta/Do Rio pede em voz alta:/Deus dê vida e saúde/Em Hollywood!”

    Os versos teriam inspirado uma canção, em ritmo de Se essa rua fosse minha, entoada pelos amigos de Vinicius, que provocava a irritação do poetinha, quando ele chegava ao bar Antônio’s: “Se eu tivesse muitos vícios/Eu me chamava Vinicius/Se esses vícios fossem muito imorais/Eu me chamava Vinicius de Moraes”.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2024/01/25/interna_cidades,394336/cronica-da-cidade.shtml)

  14. Miguel José Teixeira

    Huuummm. . .ou a janja desarranja o arranjo ou o arranjo desarranja o janjo!

    “. . .o atual governo não é de união nacional nem de frente ampla, porque não incorporou aliados como Alckmin e Simone ao núcleo do poder. É fruto de um arranjo eleitoral agora ameaçado.”. . .

    “Pleito paulistano tem potencial de desagregar o governo”
    (Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, Correio Braziliense, 25/01/24)

    O envolvimento direto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições para a Prefeitura de São Paulo é o epicentro de um realinhamento de forças políticas nas eleições municipais de consequências imprevisíveis. Até agora, Lula está se saindo melhor, com a refiliação de Marta Suplicy ao PT e sua indicação para a vice de Guilherme Boulos (PSol), o candidato de esquerda que lidera as pesquisas. Com isso, o candidato de Lula amplia suas possibilidades eleitorais em direção às periferias paulistas, onde a ex-prefeita é popular, e a sua capacidade de interlocução com a elite de São Paulo, da qual ela faz parte.

    Na cidade de São Paulo, Lula venceu as eleições contra Bolsonaro. Obteve 3.677.921 votos, o que corresponde a 53,54% dos votos válidos, ante 3.191.484 votos — ou seja, 46,46% dos votos válidos do ex-presidente. Natural, portanto, que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) busque o apoio da extrema direita, não apenas por intermédio do governador Tarcísio de Freitas (PR), mas com o engajamento direto do ex-presidente na sua campanha.

    Essa é a condição para que o PL de Valdemar Costa Neto não lance a candidatura do deputado Ricardo Sales, um bolsonarista-raiz, bem-posicionado na pesquisa e que também pode, em acordo, trocar de legenda para ser candidato, se o atual prefeito já tiver batido no seu teto eleitoral. Bolsonaro jogaria com pau de dois bicos.

    Entretanto, há que se observar a direção em que Lula e Bolsonaro se movimentam. Ao se engajar diretamente na disputa paulistana, o presidente dá uma guinada à esquerda na sua política de alianças, que se estreita na capital paulista como uma espécie de “frente popular”. Ou seja, não é a “frente de esquerda” do primeiro turno das eleições presidenciais, porque o PSB, aliado de primeira hora nas eleições passadas, manteve a candidatura da jovem deputada Tabata Amaral (SP), que será lançada hoje, com o apoio do prefeito do Recife, João Henrique Campos, do vice-presidente Geraldo Alckmin, do ex-governador Márcio França, ambos ministros de Lula, e do comunicador José Luiz Datena, cotado para ser vice.

    Por incrível que pareça, quem está se deslocando em direção ao centro, para sair do isolamento, é Bolsonaro. Seu apoio à candidatura de Nunes atrai para seu campo de alianças o presidente do MDB, Baleia Rossi (SP), e o ex-presidente Michel Temer. Obviamente, com o terceiro orçamento do país, Nunes é um dos polos de atração das lideranças políticas tradicionais, tendo o apoio da maioria dos vereadores paulistanos. O outro é Tarciso de Freitas, que controla o segundo orçamento do país, com apoio de uma velha raposa da política paulista, o ex-prefeito Gilberto Kassab, presidente do PSD, articulador dessa aliança.

    Lula pretende se engajar diretamente na campanha da chapa Boulos-Marta, embora isso gere fricções nas relações com o MDB e o PSB. A ministra Simone Tebet (MDB) e Alckmin fazem cara de paisagem, mas não vão de Boulos — irão de Nunes e Tabata, respectivamente. Ou seja, a “frente ampla” do segundo turno das eleições presidenciais se fragmentou em São Paulo, como estava escrito nas estrelas desde quando Lula, no primeiro turno das eleições presidenciais, se comprometeu a apoiar Boulos.

    A “calcificação”
    Lula venceu as eleições por pequena margem, com 50,09% dos votos válidos, contra 49,01% de Bolsonaro, graças ao apoio dos setores do centro democrático aglutinados em torno de Simone Tebet, no primeiro turno. Nesse sentido, a chamada “calcificação” da polarização entre ambos é um fator de risco. São muitos os sinais de que o presidente pode perder o apoio desses setores do centro democrático.

    Segundo o historiador Alberto Aggio, professor titular de História da América Latina na UNESP-Franca (SP), no artigo Uma democracia calcificada?, publicado na revista Será?, de 19 de janeiro, em Recife, o atual governo não é de união nacional nem de frente ampla, porque não incorporou aliados como Alckmin e Simone ao núcleo do poder. É fruto de um arranjo eleitoral agora ameaçado.

    “O que se sobrepôs foi um governo identificado, sobretudo, com a figura de Lula, imerso nos escombros do ‘presidencialismo de coalizão’ e sem aliados leais, inteiramente submetido aos ditames e às inevitáveis — além de imponderáveis — negociações com os partidos do chamado Centrão, que dominam o Congresso.”

    Isso ocorre num processo de “transformações societárias” em que o Brasil ultrapassou a possibilidade de representação da política a partir do critério de classes. “A sociedade do empreendimento individual expandiu-se, em todos os planos, de cima a baixo, colocando a democracia frente ao dilema ‘decifra-me ou te devoro’”, destaca Aggio.

    Trocando em miúdos, a política classista que orienta a ação de Lula e do PT enfrenta dificuldades profundas nessa nova sociedade, para além da correlação de forças políticas no Congresso. A hegemonia governista não depende só do poder, mas da liderança da sociedade. A disputa de São Paulo reflete essas contradições.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2024/01/25/interna_politica,394377/nas-entrelinhas.shtml)

    Só pra enfezar. . .
    “. . . se o atual prefeito já tiver batido no seu teto eleitoral. Bolsonaro jogaria com pau de dois bicos.”
    Dizem as más línguas, que um dos zero do capitão zero zero, já se assanhou. . .

    Pau de dois bicos é a expressão usada para dizer que algo pode ser tão favorável como não-favorável. É o equivalente à expressão faca de dois gumes.

  15. Miguel José Teixeira

    O custo da toga na PeTezuela:

    1) “Judiciário brasileiro é quase 3 vezes mais caro do que média global”
    (Rodrigo Vilela, Diário do Poder, 25-/01/24)
    Salários, penduricalhos e regalias tornam o judiciário brasileiro o mais caro entre os 53 países analisados pelo Tesouro Nacional, aponta relatório divulgado nesta quinta-feira (25). O poder consome 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB). A média dos países em desenvolvimento é de 0,5% do PIB, já os países desenvolvidos destinam apenas 0,3% para financiar o judiciário.
    O relatório aponta que, em 2022, o gasto com a Justiça foi de R$159 bilhões. Salários e despesas obrigatórias consumiram R$109 bilhões do montante. O valor destinado a investimentos foi de apenas R$2,9 bilhões.
    A Costa Rica segue o Brasil no ranking da gastança, 1,54% do PIB. El Salvador aparece na sequência, pouco mais de 1,2%. Na outra ponta, com o judiciário mais econômico, está a França, com a Justiça custando pouco mais de 0,2% do PIB.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/judiciario-brasileiro-e-quase-3-vezes-mais-caro-do-que-media-global)

    2) “Justiça jabuticaba”
    (Coluna CH, Diário do Poder, 25/01/24)
    Estão previstos R$76,4 milhões no Orçamento para a criação de cerca de 800 cargos efetivos e comissionados na Justiça Eleitoral, que funciona a cada dois anos. É a consolidação da “justiça jabuticaba”.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lideres-se-queixam-de-cacada-a-opositores-e-apelam-a-lira)

    É ruim de segurar
    Assim não dá, é padecer
    Do jeito que está
    Vamos pagando pra sobreviver

    Se trocou não mudou nada
    Jogo de carta marcada
    É só perder
    A panelinha armada
    Tem muita brasa
    E ninguém bota pra ferver

    Isso aqui tá brincadeira
    Ou será que não está
    Brasileiro, brasileira
    Tá na horá de gritar

    Chega
    De levar tanta porrada
    Vamos ver se a papelada
    Dessa vez é pra valer

    Chega
    Tá virando sacanagem
    As promessas são bobagens
    Que só faz aborrecer

    Cansado
    Rasgo a fantasia
    Dessa anarquia
    Na disputa do poder

    Piuí, piuí, puá, puá (poire-poire)
    Eu quero ver onde essa zorra vai parar
    Piuí, piuí, puá, puá (poire-poire)
    Eu quero ver onde essa zorra vai parar

    “Disputa de poder”, Simone:
    https://www.youtube.com/watch?v=AvuJp595s_g

  16. Miguel José Teixeira

    PeTezuela 2024: a Nação fora da lei, rumo ao seu esfacelamento!

    “Começo turbulento e longe da Constituição”
    (Denise Rothenburg, Brasília-DF, Correio Braziliense, 25/01/24)

    Da mesma forma que o governo está sob pressão dos congressistas que desejam a liberação das emendas, os deputados do baixo clero cobram do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a volta dos R$ 5 bilhões cortados do Orçamento deste ano. Nos bastidores, tem muita gente reclamando que os líderes partidários defendem suas próprias emendas em acordos com o Poder Executivo e deixam a turma do andar de baixo fora da festa. Essa falta de sintonia em relação ao Orçamento e à medida provisória da reoneração foi o que levou ao adiamento da abertura da sessão legislativa — um descumprimento do que prevê a Constituição.

    O texto constitucional é claro em seu artigo 57. Está escrito que o Congresso se reunirá de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. O parágrafo 1º diz que essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subsequente quando caírem em sábados, domingos ou feriados — o que não é o caso. Porém, em 2018, o Legislativo descumpriu essa norma constitucional, como faz agora.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2024/01/25/interna_politica,394370/brasilia-df.shtml)

    Matutando bem. . .
    Se, nem os que fazem as leis as cumprem, é claro sinal de que já estamos numa ditadura!

  17. Miguel José Teixeira

    . . .”A Rússia, que não conseguiu quebrar a espinha da vizinha Ucrânia em dois anos de guerra, mostra falta de vigor no corpo a corpo, mas continua dona do maior arsenal atômico do planeta.”. . .

    “Terceira Guerra Mundial?”
    (José Horta Manzano, Empresário, Correio Braziliense, 25/01/24)

    Sir Winston Churchill foi o líder que conduziu a Grã-Bretanha à vitória na Segunda Guerra Mundial. Em 1945, encerradas as hostilidades, candidatou-se à reeleição como primeiro-ministro, mas seu povo retribuiu com pesada ingratidão: não o reelegeu. Decerto amargurado, Churchill aceitou com alegria o convite que lhe fez Harry Truman, presidente dos Estados Unidos, para visitar o país no ano seguinte.

    Naquela época, forasteiro vindo de longe costumava fazer estada de vários dias. Sem saber direito como preencher o tempo em que o inglês estava de visita, o presidente Truman convidou-o para comparecerem juntos a uma cerimônia em Fulton, explicando que Missouri era seu estado natal, uma linda região. Churchill, ainda ressentido com a ingratidão dos britânicos, teve gosto em aparecer ao lado do presidente americano.

    Cidadezinha do Meio-Oeste americano, Fulton nunca tinha vivido um evento histórico como o daquela primavera. E nunca mais voltaria a presenciar nada de tal importância. Ninguém imaginava que ali, num acanhado instituto de ensino, o visionário inglês havia de traçar as fronteiras do novo mundo que estava surgindo.
    Naquele 5 de março de 1946, Sir Winston fez um de seus mais famosos discursos: “From Stettin in the Baltic, to Trieste in the Adriatic, an iron curtain has descended across the continent” (De Stettin, no Báltico, a Trieste, no Adriático, uma cortina de ferro desceu sobre o continente). O pronunciamento entrou para a história como o Discurso da Cortina de Ferro.

    De fato, nenhuma expressão mais adequada poderia ter sido inventada para descrever a linha de demarcação entre o mundo capitalista, capitaneado pelos EUA, e o mundo comunista, que orbitava em torno da União Soviética. A expressão Cortina de Ferro entrou para o vocabulário comum e permeou os 50 anos seguintes. Foram décadas durante as quais o mundo viveu à beira de uma guerra nuclear entre Washington e Moscou, um conflito que, tivesse estourado, poderia ter significado a extinção da vida no planeta.

    Mas a guerra, como se sabe, não aconteceu. A humanidade roçou a beira do abismo, como em 1960, quando um avião espião americano foi abatido sobre território soviético. Ou então quando da crise dos mísseis russos instalados na ilha de Cuba, em 1962. Embora EUA e União Soviética tivessem, cada um, arsenal capaz de aniquilar a vida no planeta, a temida guerra não aconteceu.

    A explicação está justamente na potência bélica dos adversários. O fato de Washington e Moscou disporem ambos de força terrível não aumentou o risco de guerra. Pelo contrário, o temor reverente que mutuamente se inspiravam, de certa forma, os igualou. Cada uma das duas potências estava ciente de que, se ousasse atacar, a resposta viria, devastadora.

    De uns anos para cá, temos visto forte expansão do poderio chinês. O incremento das forças chinesas, porém, não tem diminuído o potencial bélico dos EUA, que permanece no patamar em que sempre esteve. A Rússia, que não conseguiu quebrar a espinha da vizinha Ucrânia em dois anos de guerra, mostra falta de vigor no corpo a corpo, mas continua dona do maior arsenal atômico do planeta.

    Bem recentemente, chegam informações de que o Irã está prestes a se inscrever no clube das potências atômicas, que o Japão já tem tecnologia para mandar foguete à Lua, que os mísseis dos guerrilheiros Houthis (Iêmen) conseguem causar danos a navios de passagem, que a Otan acaba de organizar os mais importantes exercícios militares conjuntos desde o fim da Guerra Fria, que o Irã lançou, esses dias, seu primeiro satélite de órbita elevada, que a Europa dobrou seu orçamento militar.

    Muitos entendem que esses sinais de rearmamento são preocupantes, mas acredito que não devemos nos deixar dominar pelo pânico. O crescimento bélico da China, do Irã e de outras praças não tem de ser encarado necessariamente como sinal de agressão iminente. O mais provável é que funcione como contrapeso, como força dissuasora, exatamente como funcionou o potencial atômico dos grandes adversários durante a Guerra Fria. A mensagem tende a ser: “Não se meta comigo porque eu também estou carregando quatro pedras no bolso”. Um mundo com potências bem armadas pode ser a receita do equilíbrio.

    “Si vis pacem, para bellum”. Se queres a paz, prepara a guerra — o adágio latino emana de milenar sabedoria.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/01/25/interna_opiniao,394345/terceira-guerra-mundial.shtml)

  18. Miguel José Teixeira

    . . .”Como escreveu o padre Antônio Vieira em seu célebre Sermão do Bom Ladrão, comparando os príncipes de Jerusalém aos governantes de sua época, que fingiam, assim como hoje, não saber o que acontecia embaixo das suas barbas.”. . .

    “A verdade sempre vence”
    (Marcelo Queiroga, Médico e ex-ministro da Saúde, Correio Braziliense, 25/01/24)

    Chato, mas necessário, começar com um chavão, e do ministro da propaganda nazista Josep Goebbels: “Uma mentira mil vezes repetida acaba por virar verdade”. Desde que deixamos os nossos cargos, o presidente Jair Bolsonaro e eu temos sido alvo de ataques sistemáticos do governo Lula, com apoio de grande parte da mídia brasileira.

    O governo Bolsonaro enfrentou a maior emergência de saúde, a pandemia da covid-19, e, aí sim, teve que reconstruir o SUS, destruído pelos governos petistas que fecharam mais de 40 mil leitos hospitalares, a metade de pediatria. Ao contrário da narrativa, em nossa gestão foi realizada uma das cinco maiores campanhas de vacinação contra a covid-19 do mundo, bem como trabalhamos arduamente para recuperar as coberturas vacinais.

    Só a título de ilustração, recentemente, o jornal Correio Braziliense publicou uma matéria na qual uma integrante comissionada da atual gestão da Saúde divulgou uma série de inverdades sobre a ouvidoria do SUS no governo Bolsonaro. Se compararmos os números de 2022 (governo Bolsonaro) com os de 2023 (governo Lula), tivemos na nossa gestão um nível de resolutividade das demandas muito superior.

    Em 2022 (governo Bolsonaro), a média do tempo de resposta foi de 3,21 dias, contra 7,3 dias do governo Lula, em 2023. Entre a resolutividade total e parcial, são 48% em 2022 (governo Bolsonaro), contra 42% em 2023 (governo Lula). Já no número de demandas não resolvidas, o governo Lula se mostrou menos eficiente com 59%, contra 52% do governo Bolsonaro. Já o grau de satisfação da população com o atendimento também foi maior no governo Bolsonaro com 42%, contra 38,5% no governo Lula.

    Durante a nossa passagem pelo Ministério da Saúde, fizemos investimentos de quase R$ 200 bilhões no fortalecimento do SUS, triplicamos a vigilância, ampliamos a atenção primária e especializada. Não é novidade pra ninguém que a atual gestão do Ministério da Saúde se pauta em agendas identitárias, como a apologia ao aborto, e no retrocesso para restabelecer o status quo anterior, onde não havia qualquer compromisso com metas e monitoramento de resultados assistenciais no SUS.

    Outra situação de retrocesso que o Brasil vive hoje é a situação dos povos Yanomami. Apesar da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) instituída pelo Ministério da Saúde, como depreendemos da matéria do jornal Folha de São Paulo, os óbitos e casos de malária só cresceram, aumento de 19% e 64%, respectivamente, em relação a 2022.

    A grave situação dos Yanomami no início do desgoverno Lula era sempre atribuída a Bolsonaro. O tempo tem provado o quanto é evidente a inépcia da gestão do PT, sempre marcada pela incompetência e pelo sensacionalismo. Dados do Centro de Informação e Vigilância Estratégica em Saúde, expresso em informe técnico em janeiro de 2023, já demonstravam que a situação começava a ser revertida pelo governo Bolsonaro.

    Em relação ao Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Yanomami, 2012 foi o ano com menor número de notificações (2.213) e menor Índice Parasitário Anual (IPA): 101,09. Entretanto, a partir de 2013, é observado um progressivo aumento, sendo que 2020 apresentou maior IPA (761,8) da série histórica, dado que sugere o risco de ocorrência de malária e a exposição da população ao vetor infectado pelo protozoário do gênero Plasmodium.

    Nos últimos quatro anos, o número de casos de malária no DSEI Yanomami passou de 9.928, em 2018, para 20.393, o que representa um aumento de mais de 105%. Porém, após oito anos de sucessivos aumentos no número de casos de malária no DSEI Yanomami, o distrito registrou uma redução de 7% em 2021, quando comparado com o ano de 2020 (nº 20.393/21.883).

    Como escreveu o padre Antônio Vieira em seu célebre Sermão do Bom Ladrão, comparando os príncipes de Jerusalém aos governantes de sua época, que fingiam, assim como hoje, não saber o que acontecia embaixo das suas barbas. A verdade sempre vence.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/01/25/interna_opiniao,394347/a-verdade-sempre-vence.shtml)

  19. Miguel José Teixeira

    . . .”Os contribuintes brasileiros bancam, por meio dos impostos recolhidos, mordomias usufruídas por concursados e não concursados dos Três Poderes, mas nem sempre têm o justo retorno por meio de serviços públicos de qualidade.”. . .

    “Mais eficiência e menos regalias”
    (Visão do Correio (Braziliense), 25/01/24)

    O serviço público é, com frequência, alvo de críticas da sociedade. Ora por falta de pessoal, ora devido a um mau atendimento, ora pelo excesso de burocracia. Os motivos de insatisfação são os mais variados. O terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva inovou ao criar a pasta de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, a fim de reformatar o Estado brasileiro, que ainda guarda funções superadas pelos avanços tecnológicos e ressente-se de profissionais afinados com as exigências da modernidade dos diversos setores do conhecimento e com as demandas da sociedade.

    Após um ano de avaliação e reestruturação de diferentes carreiras — segurança pública, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), analistas de tecnologia da informação e de política social —, a ministra Esther Dweck, doutora em economia, iniciou 2024 com o anúncio do primeiro concurso nacional unificado — o Enem do serviço público — para o preenchimento de 6.640 vagas, cujas provas serão aplicadas em 220 cidades ao mesmo tempo e para suprir a carência de profissionais dos ministérios e outros órgãos do Executivo.

    Nos últimos oito anos, o Estado perdeu 70 mil profissionais, a maioria para a aposentadoria e outros atraídos pelas vantagens oferecidas pelo setor privado. A radiografia mostrou que o Executivo não está “inchado”, como supõe boa parte da sociedade. Neste ano, para eliminar a carência de pessoal de todos os ministérios seriam necessários 84 mil servidores. O deficit foi parcialmente suprido com abertura de 9 mil vagas, exceto para a educação, no ano passado. O alto custo da máquina do Executivo se deve aos elevados salários, uma vez que a média da remuneração da grande maioria dos profissionais está em torno de R$ 10 mil.

    A ministra Esther Dweck, em entrevista ao Correio, descarta a possibilidade de preencher o deficit de pessoal identificado no ano passado (70 mil). Ela admite que o Estado não tem de ser grande, mas “ter o tamanho necessário” para cumprir o seu principal papel, que é de servir a população, sendo eficaz, eficiente e ágil. O entendimento diverge da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, dispondo sobre a reforma administrativa. Na avaliação da gestora, a PEC, construída pelo governo passado, defende o enxugamento da máquina pública e tem um viés punitivo, do qual o atual governo discorda.

    O Ministério da Gestão preparou uma proposta de reforma administrativa para ser apreciada pelo Congresso centrada em três grandes eixos e três princípios: pessoal, digital e organizacional. O documento deverá ser entregue ao Legislativo no próximo mês. Uma reforma restrita ao Executivo é muito pouco, considerando que as demandas por maior eficiência nos serviços públicos se estendem aos órgãos de todos os Poderes. Os contribuintes brasileiros bancam, por meio dos impostos recolhidos, mordomias usufruídas por concursados e não concursados dos Três Poderes, mas nem sempre têm o justo retorno por meio de serviços públicos de qualidade. É preciso que as mudanças ocorram sem distinção a fim de que haja mais inovação e eficiência, além de menos regalias e iniquidades.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/01/25/interna_opiniao,394348/mais-eficiencia-e-menos-regalias.shtml)

  20. Miguel José Teixeira

    É aclive ou declive? Depende do ponto de vista!

    “Contra o crédito”
    Ministro da Fazenda do governo JK, José Maria Alkmin andava preocupado com a escalada da inflação e decidiu adotar medidas de combate. Fez mais: iniciou uma campanha contra o crediário, para ele, inflacionário. A Associação Comercial do Rio de Janeiro não gostou, claro, queixando-se ao presidente. JK convocou Alkmin, que logo se explicou: “Mas, presidente, a minha campanha é contra as compras a prestação e não contra as vendas…”
    (Poder sem pudor, Diário do Poder, 25/01/24)

  21. Miguel José Teixeira

    É essa mania da corja vermelha em querer transformar o poder público em puxadinho da sua pocilga!

    “Padrão PT”
    O senador Rogério Marinho (PL-RN), que ontem foi ao STF fazer a Luis Roberto Barroso, um apelo à razão, criticou a mania de aparelhamento de Lula que quer emplacar o ex-ministro da Fazenda de Dilma Guido Mantega na Vale. “É garantia de dar errado. Padrão PT”, avalia.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 25/01/24)

    Só pra PenTelhar. . .
    Revisitando o Poder 360, “me-deparei-me” com:
    “Em 2018, o MPF (Ministério Público Federal) entrou com ação pedindo a responsabilização de Dilma e Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, pelo crime de improbidade administrativa em razão das chamadas “pedaladas fiscais” –manobra feita pelo Executivo para cumprir as metas fiscais para fazer parecer que havia equilíbrio nas despesas.
    . . .
    O MPF recorreu da decisão e o caso foi parar no TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região). A 10ª Turma do Tribunal manteve o arquivamento da ação, sem a análise do mérito da ação. Ou seja, não estabeleceu a absolvição a Dilma e Mantega por improbidade administrativa.
    . . .
    (+em: (https://www.poder360.com.br/justica/entenda-como-dilma-perdeu-o-mandato-e-a-decisao-recente-da-justica/#:~:text=Em%202018%2C%20o%20MPF%20(Minist%C3%A9rio,fazer%20parecer%20que%20havia%20equil%C3%ADbrio)

    Sacaram?
    . . .não estabeleceu a absolvição a Dilma e Mantega por improbidade administrativa.

    Síntese: é mais um criminoso voltando à cena do crime, não é alckmin?

  22. Miguel José Teixeira

    Bem feito! Esse é o preço da adesão à “caravana do retrocesso”!

    “Lula retalia Centrão com vetos e orçamento menor”
    (coluna CH, Diário do Poder, 25/01/24)

    Os ministérios que pertencem a MDB, PDT, PP e União Brasil foram os maiores alvos do veto do presidente Lula (PT) a R$5,6 bilhões em emendas do Orçamento 2024. O ministro de Cidades (corte de R$1,8 bilhão), Jader Barbalho Filho, é indicação do MDB; Waldez Góez, da Integração e Desenvolvimento Regional (-R$1,7 bilhão), é do PDT. Ministérios de indicados do União Brasil, Turismo e Comunicações perderam mais de R$1 bilhão; -R$950,3 milhões e -R$108,4 milhões.

    Menos esporte
    O Ministério do Esporte, do deputado licenciado André Fufuca (PP-MA), perdeu R$510 milhões após a canetada de Lula.

    Conta de subtrair
    Os cinco ministérios representam 91% dos cortes. Também são dos partidos com o maior número de independentes no Congresso.

    Já foi escândalo
    Os valores pagos em emendas parlamentares no governo Lula bateram recorde em 2023 e vão “dobrar a meta” este ano: R$47,5 bilhões.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lideres-se-queixam-de-cacada-a-opositores-e-apelam-a-lira)

    Essa música, os surrupiados oferecem ao surrupiador como prova de “ódio do bem”!
    . . .
    “Você pagou com traição
    a quem sempre lhe deu a mão
    . . .
    Vou festejar/Beth Carvalho:
    https://www.youtube.com/watch?v=sFLsxfcQ46Q

  23. Miguel José Teixeira

    “Hoje, dia 24 de janeiro, comemoramos o Dia do Aposentado. ”

    “A aposentadoria na era digital”
    (Thais Maria Riedel de Resende Zuba, Doutora em direito constitucional, mestre em direito previdenciário e presidente da Associação Confederativa Brasileira da Advocacia Previdenciária, Correio Braziliense, 24/01/24)

    Hoje, dia 24 de janeiro, comemoramos o Dia do Aposentado. É a data que celebra quem já dedicou parte da sua vida a trabalhar, contribuir com a construção de uma sociedade mais próspera e, agora, pode descansar. E como sabemos, no Brasil, o sistema é contributivo, regido pelo princípio da solidariedade e firmado em um pacto intergeracional (entre gerações). Enquanto uma geração trabalha, contribui para que outra usufrua da aposentadoria.
    Esse sistema — que foi ampliado pela Constituição de 1988 e tem como objetivo proteger a sociedade contra os riscos sociais, como a doença, o acidente, a morte, o desemprego, a maternidade e a idade avançada — corre perigo de colapsar. Ocorre que o Sistema de Seguridade Social do Brasil, como em todos os países, é fruto de suas condições históricas, econômicas e culturais. Até a Constituição de 1988, não havia um sistema integrado que abordasse o assunto nas suas vertentes principais: assistência, previdência e saúde.

    Foi a Constituição Federal de 1988 que estipulou a universalização do acesso à saúde, a assistência social aos necessitados e a previdência a todos que trabalham. Apontou, também, as fontes de financiamento, sendo que a maior parte vem da folha de pagamento, mas não só. Contribuem com o financiamento da previdência o faturamento e o lucro das empresas, a arrecadação dos jogos de apostas (concursos de prognósticos) e também as contribuições sociais sobre a importação, entre outros.

    Na década de 1990, a América Latina foi atingida por diversas crises financeiras que desencadearam uma onda de recessão, obrigando os países a buscarem recursos em instituições internacionais que impuseram uma série de medidas neoliberais para oferecer socorro. Tais ações tornaram o acesso mais difícil e os benefícios, menores.

    Somam-se a isso os avanços tecnológicos que vêm substituindo de maneira rápida trabalhadores por sistemas automatizados, sucessivas crises que têm gerado o aumento de desemprego, a ampliação do trabalho informal e a “pejotização” do trabalho. Essa combinação desequilibra o sistema. Pesquisa recente apontou que apenas 52% dos brasileiros contribuem com o INSS, e os jovens são os que menos contribuem e são os mais expostos aos riscos.

    A resposta governamental a esse estado de coisas ainda é muito aquém do que se precisa para solucionar o problema. O que temos visto é uma série de reformas da Previdência desde o início da década de 1990, feitas muito mais para resolver um problema financeiro do Estado do que realmente para manter o espírito trazido pela Constituição, que é proteger o cidadão contra os riscos sociais. Aprimorar a arrecadação e a gestão do orçamento da Seguridade Social, como também a fiscalização de ilícitos e desvios, é um caminho para prevenir as situações de risco no ambiente de trabalho. No lugar disso, temos reformas legislativas sendo feitas em partes, sem olhar o todo do sistema de Seguridade Social.

    A última reforma constitucional da Previdência foi realizada há quatro anos e, até hoje, segue sem a regulamentação infraconstitucional devida. É reflexo de uma condição cultural brasileira de não dar a devida importância para um tema tão sensível quanto a aposentadoria.

    A regulamentação e a sistematização de todas as normas, leis e princípios relativos à Previdência em um código previdenciário nacional resultariam em mais segurança jurídica e a possibilidade de trazer elementos científicos atuariais para a definição adequada de regras e cálculos de benefícios. Também evitariam que um contingente tão grande de pessoas, como temos hoje, fosse para a inseguridade social. É necessário, ainda, estimular uma cultura previdente, em que tenhamos um sistema contributivo adequado para financiar uma justa aposentadoria a todas as pessoas que trabalham.

    Que o Dia do Aposentado sirva de reflexão sobre a sociedade que queremos: uma ordem social capaz de efetivamente proteger as pessoas contra as situações de risco e garantir bem-estar à população na idade avançada ou um sistema desatualizado com os novos riscos globais, que protege cada vez menos e se torna cada vez mais dependente da assistência social?

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/01/24/interna_opiniao,394299/a-aposentadoria-na-era-digital.shtml)
    . . .
    “Você nem sempre consegue o que deseja
    Mas se você tentar algumas vezes, sim,
    Você encontra o que precisa!”
    . . .
    The Rolling Stones:
    https://www.youtube.com/watch?v=Ha3Y3CEByC4

  24. Miguel José Teixeira

    . . .”O governo não tinha data para pôr a ponte no lugar, mas orçava R$ 22 milhões para as obras. E prometia uma ponte nova, em outro lugar, por R$ 51 milhões. A população recuperou a ponte e a melhorou por R$ 5,6 milhões.”. . .

    “Ponte modelo”
    (Alexandre Garcia, Correio Braziliense, 24/01/24)

    Todos vimos as imagens da ponte de ferro sendo levada pelas águas do Rio das Antas, em 4 de setembro. No último sábado, 138 dias depois, a ponte estava de novo ligando os municípios de Farroupilha e Nova Roma do Sul. A ponte havia sido aberta em 4 de outubro de 1930, um dia depois do início da revolução que levou Getulio Vargas ao Poder.

    Agora, ela mostra a vontade férrea de gaúchos da região, que não esperaram pelo governo. O governo não tinha data para pôr a ponte no lugar, mas orçava R$ 22 milhões para as obras. E prometia uma ponte nova, em outro lugar, por R$ 51 milhões. A população recuperou a ponte e a melhorou por R$ 5,6 milhões. Dinheiro de doações de empresas, rifas, eventos beneficentes e Pix. A força da população somou R$ 8,6 milhões. Sobraram quase R$ 3 milhões para decidirem como vão aproveitar o saldo.

    A inauguração foi festiva, com discursos, música, comes e bebes, benção do padre. Imagino se algum ministro ou o governador fosse lá — a vaia que haveria. Representando a Associação de Amigos de Nova Roma do Sul, que tem 200 participantes, um orador que fez a prestação de contas lembrou que a ponte será um repositório dos valores humanos da região, um monumento à força dos que fazem a nação, a despeito de o Estado, que cobra impostos, estar ausente.

    Lembrou aqueles que, na noite de Natal, trabalhavam na montagem da ponte, dos aposentados que compraram rifas, de todos os que se sentiam responsáveis pela ponte e depositaram seu Pix. Houve leilão para saber quem passaria primeiro pela ponte. Com lance de R$ 14 mil, ganhou a Associação dos Amigos de Pinto Bandeira, que atravessou a ponte gloriosamente empurrando uma Rural Willys.

    A ponte lança compreensão sobre dois entes: a nação e o Estado. A nação é a origem do poder, o Estado existe para servi-la. No Brasil, águas turvas levaram a ponte que deveria ligar os dois. O Estado age com vida própria, mas a vida verdadeira está na nação, como demonstrou o povo do Vale das Antas.
    O que o povo arrecada é em troca de bens e serviços, em relações voluntárias. O que o Estado arrecada é pela coerção — e deveria ser para a prestação de bons serviços de justiça, segurança, ensino, saneamento básico, saúde e infraestrutura, como pontes.

    No Estado, todos são servidores do público, inclusive os que representam pelo voto a fonte do poder. Não deveria haver privilégios — mais férias, melhores aposentadorias, penduricalhos. Não poderia haver uma casta. Não poderiam ser diferentes dos que pagam impostos em tudo que compram e nomeiam seus representantes pelo voto. Mas há uma ponte derrubada.

    Há dois anos, também no Rio Grande do Sul, 170 agricultores mobilizaram suas máquinas e, em oito dias, construíram, como voluntários, uma extensão da pista do aeroporto de Santo Ângelo, que levaria cinco meses para o Estado fazer — e a alto custo. Os governos vão alegar demora nas licitações.
    Mas o que consome tanto dinheiro dos nossos impostos? Por que a mesma obra, tocada por particulares, custa uma quarta parte? Por que empreiteiras têm necessidade de abrir departamento de propina? Por que há queixas de 5% ou 10% desviados das emendas?

    Lá no palco improvisado, na cabeceira da ponte, projetaram ao final da inauguração o estribilho do Hino Rio-Grandense, que diz: “Sirvam nossas façanhas/ de modelo à toda terra”.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2024/01/24/interna_politica,394331/alexandre-garcia.shtml)

  25. Miguel José Teixeira

    . . .”O presidente da República exumou, de uma só vez, os escândalos do chamado Petrolão, a Operação Lava-Jato e velho discurso do “O petróleo é nosso”.. . .

    “Nova política industrial de Lula não convence”
    (Coluna Nas entrelinhas, Correio Braziliense, 23/01/24)

    Com o programa anunciado ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva gera a desconfiança de que optou pelo “capitalismo de Estado” como modelo de desenvolvimento. O mercado recebeu com a desconfiança a Nova Política Industrial anunciada ontem, em Brasília, da qual são protagonistas o vice-presidente Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior, e principalmente o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. A ausência do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, gerou especulações de que haveria um racha na equipe econômica. O resultado foi a alta do dólar e a queda na Bovespa, indicadores que refletem a desconfiança dos investidores, quando o resultado deveria ser uma injeção de otimismo nos agentes econômicos.

    O governo federal pretende disponibilizar R$ 300 bilhões em financiamentos destinados à nova política industrial até 2026, por meio Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Serão disponibilizados R$ 271 bilhões na modalidade reembolsável e R$ 21 bilhões de forma não reembolsável, além de R$ 8 bilhões em recursos por meio de mercado de capitais.

    Parte da desconfiança tem muito a ver com o discurso de Lula na viagem a Pernambuco, na quinta-feira passada, quando visitou as obras da refinaria Abreu e Lima, que foram reiniciadas. O presidente da República exumou, de uma só vez, os escândalos do chamado Petrolão, a Operação Lava-Jato e velho discurso do “O petróleo é nosso”.

    “A história ainda vai ser contada. Mas vou dizer uma coisa: como presidente da República, tudo que aconteceu neste país foi uma mancomunação entre alguns juízes, alguns procuradores deste país subordinados ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que queria e nunca aceitaram o Brasil ter uma empresa como a Petrobras”, disse Lula.

    Com a política anunciada ontem, Lula exumou também a Nova Matriz Econômica, que levou à derrocada o governo Dilma Rousseff. Isso gera a desconfiança de que optou pelo Capitalismo de Estado como modelo de desenvolvimento. Para o líder comunista Vladimir Lênin, cuja morte completou 100 anos neste mês, o Capitalismo de Estado era a antessala do socialismo. Estava enganado. Era apenas uma face do capitalismo, como contestou o teórico bolchevique Nikolai Bukharin.

    A outra face foi via de industrialização dos regimes fascistas, em resposta à crise de 1929, e também de países do chamado Terceiro Mundo, entre os quais a Argentina e o Brasil, principalmente durante o regime militar. O Capitalismo de Estado pode ser a antessala de qualquer coisa, inclusive, dos regimes “iliberais”, como os da Polônia, Hungria, Turquia e Indonésia, por exemplo, ou da modernização acelerada da China comunista.

    Metas ambiciosas
    Uma das causas do colapso do regime soviético foi a tentativa feita por Mikhail Gorbatchov de modernizar os ultrapassados “combinados industriais”, com a importação de máquinas e equipamentos da ordem de 10% do PIB, no final dos anos 1980, em vez de abrir a economia, como depois faria a China. Enquanto isso, os Estados Unidos apostaram no Vale do Silício, na Califórnia. O iPhone, lançado em janeiro de 2007, por Steve Jobs, é o produto mais lucrativo e revolucionário deste século. O smartphone mudou o comportamento e a economia.

    Mas não haveria smartphone sem microprocessadores, circuitos de memória, unidades de gravação, cristais líquidos, baterias de lítio, no hardware. Nem algoritmos, que transformam sinais analógicos em digitais; internet, HTTP e HTML, redes de telefonia móvel, GPS e ecrã tátil e comandos de voz. A história desses componentes começa com um investimento público, principalmente do governo norte-americano. O xis da questão é onde e como investir na modernização.

    O Nova Indústria Brasil define o governo como principal indutor do desenvolvimento do setor. Suas metas são ambiciosas: aumentar a participação do setor agroindustrial no PIB agropecuário para 50% e alcançar 70% de mecanização dos estabelecimentos de agricultura familiar, com o suprimento de pelo menos 95% do mercado por máquinas e equipamentos de produção nacional, garantindo a sustentabilidade ambiental; produzir, no país, 70% das necessidades nacionais em medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos, materiais e outros insumos e tecnologias em saúde; reduzir o tempo de deslocamento de casa para o trabalho em 20%, aumentando em 25 pontos percentuais o adensamento produtivo na cadeia de transporte público sustentável; transformar digitalmente 90% das empresas industriais brasileiras, assegurando que a participação da produção nacional triplique nos segmentos de novas tecnologias; promover a indústria verde reduzindo em 30% a emissão de CO² por valor adicionado do PIB da indústria, ampliando em 50% a participação dos biocombustíveis na matriz energética de transportes, e aumentando o uso tecnológico e sustentável da biodiversidade pela indústria em 1% ao ano; e obter autonomia na produção de 50% das tecnologias críticas para a Defesa.

    O xis da questão é onde e como investir nesses setores. Se for com reserva de mercado e inflação, para financiar e salvar a velha indústria, não há a menor chance de dar certo.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2024/01/23/interna_politica,394271/nas-entrelinhas.shtml)

  26. Miguel José Teixeira

    Roma & Roraima

    Consta que em Roma, existia o “Denário”, uma pequena moeda de prata que era a de maior circulação no Império Romano.
    Já em Roraima, tem o Denarium, governador que já foi cassado 3 vezes e continua no “pudê”, firme e forte!

    A questão pé:
    Quantos “denários” são necessários, para manter um “denarium” no comando do Estado de Roraima?

  27. Miguel José Teixeira

    Todo cuidado é pouco, pois a PilanTragem impera na PeTezuela!

    . . .Casal de turistas descobriu aparelho de gravação oculto durante hospedagem em Porto de Galinhas (PE).”. . .

    “Como identificar câmeras escondidas no quarto de hotel”
    (Laura Intrieri, portal Terra, 23/01/24)

    Um casal de turistas encontrou uma câmera escondida em uma tomada falsa no quarto de um resort em Porto de Galinhas (PE) na última quinta-feira (17).

    Um dia antes de ir embora, uma das víritmas vítima encontrou o aparelho depois de ouvir barulhos e, ao tentar usar a tomada, não conseguiu encaixar o carregador nas entradas.

    O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Pernambuco  como “registro não autorizado de intimidade sexual” e a perícia vai investigar se as imagens registradas foram enviadas a alguma rede.

    Veja a seguir como se prevenir e conferir se o seu quarto de hotel não tem uma câmera escondida.

    Inspeção visual
    Comece examinando o quarto minuciosamente. Preste atenção especial a objetos comuns que podem abrigar câmeras, como detectores de fumaça, relógios, quadros, e até mesmo tomadas elétricas ou o ar-condicionado.

    Câmeras escondidas frequentemente são pequenas e podem ser disfarçadas para parecer parte do ambiente.

    Luzes suspeitas
    Alguns dispositivos de gravação possuem luzes LED que podem delatá-los. Apague as luzes do quarto e procure por pequenos pontos brilhantes. Estes podem indicar a presença de uma câmera. No caso do resort em Porto de Galinhas, uma luz em uma das tomadas foi o que alertou os turistas.

    Use a lanterna do celular
    As lentes da câmera geralmente refletem a luz. Com a lanterna do seu celular, você pode identificar reflexos suspeitos. Passe a luz por todo o quarto, especialmente em orifícios onde uma câmera poderia estar escondida.

    Aplicativos de detecção de câmera
    Existem aplicativos disponíveis para smartphones que podem ajudar a detectar câmeras ocultas. Eles funcionam detectando o reflexo das lentes, analisando sinais Bluetooth ou identificando dispositivos conectados à rede Wi-Fi do local.

    Verifique a conexão Wi-Fi
    Câmeras escondidas modernas muitas vezes usam Wi-Fi para transmitir imagens. Ao se conectar à rede do hotel, observe se há dispositivos desconhecidos conectados que possam ser câmeras.

    (Fonte: https://www.terra.com.br/byte/como-identificar-cameras-escondidas-no-quarto-de-hotel,d25b7e71d26e3c402e636b54798fa755h6h11bqz.html?utm_source=clipboard)

  28. Miguel José Teixeira

    Portanto, quem tiver interesse na sua atualização, que “se-apressem-se”!

    . . .”Símbolo da chegada da catástrofe global será atualizado com expectativas de avanço rumo à meia-noite.”. . .

    “O que é o “Relógio do Juízo Final”, que será acertado amanhã” (hoje)!
    (Laura Intrieri, portal Terra, 22/01/24)

    Cientistas devem fazer na terça-feira (23) um novo ajuste no Relógio do Juízo Final, indicador que considera preocupações sobre a estabilidade global e mostra o quão próxima a humanidade estaria do apocalipse. 

    O fim da sociedade é marcado pela meia-noite. Quanto mais próximo o relógio estiver do horário, maior a probabilidade de nossos problemas sociais nos levarem à extinção.

    No ano passado, o relógio foi ajustado para 90 segundos antes da virada, marca mais crítica já registrada na história do relógio.

    A expectativa é que, com a continuidade da guerra entre Israel e Hamas, a persistência do conflito na Ucrânia e os desastres climáticos cada vez mais devastadores, os ponteiros fiquem ainda mais próximos da meia-noite.

    A atualização deste ano será revelada ao meio-dia (horário de Brasília) em um evento transmitido ao vivo. A transmissão será realizada no canal do YouTube e no site do Bulletin of the Atomic Scientists.

    (Fonte: https://www.terra.com.br/byte/o-que-e-o-relogio-do-juizo-final-que-sera-acertado-amanha,3f3ef6e25d808fcd1b782982af8c219ajx3wihl5.html?utm_source=clipboard)

  29. Miguel José Teixeira

    O Brasil precisa emPaTar esse jogo sujo!

    “Ronnie Lessa delatou Domingos Brazão como mandante da morte de Marielle Franco”
    (Portal Terra)

    Agora só falta um PeTralha à bessa delatar o mandante da morte de Celso Daniel!
    (Matutildo)

    PeTezuela: “i vamu desenterranu esqueletus, que há outrus mil à serem enterradus”!

  30. Miguel José Teixeira

    Pelas manchetes do UOL nesse momento, a PeTezuela entrou em parafuso!

    1) Lula critica relação entre Bolsonaro e Congresso e diz que irá explicar veto
    2) ‘Se não achar solução, objetivo dos parlamentares é derrubar o veto’, diz relator do Orçamento
    3) Eleição em São Paulo vai ser entre eu e a figura, diz Lula sobre Bolsonaro
    4) Lula diz que governo dará isenção do IR até dois salários mínimos
    5) ‘Foi feita baita confusão’, diz Haddad sobre isenção tributária a pastores

    E tudo isso acontecendo já no início de apenas 23 dias de 2024. . .
    Diz o adágio: “quem não tem competência, não se estabelece”!
    . . .
    “Até que no ano passado escolheram um tema complicado
    A atual conjuntura
    Aí o crioulo endoidou de vez e saiu este samba”
    . . .
    https://www.youtube.com/watch?v=k5U1gNK1SkE

  31. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 23/01/24)

    …as críticas são tão comuns na TV a cabo, que um simples elogio é capaz de viralizar.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Exceto na gloBBBonews que é só alegria, como lula na Bahia!

  32. Miguel José Teixeira

    Parodiando palavras bíblicas: “Dai, pois a $ila$ o que é de $ila$, e aos Evangélicos o que é dos Evangélicos”!

    “Líder de bancada passa pano para Lula e irrita deputados evangélicos”
    (Cláudio Humberto, coluna CH, Diário do Poder, 23/01/24

    A bancada evangélica ainda não digeriu fala do líder da frente, Silas Câmara (Rep-AM), que mudou o discurso da água para o vinho após se reunir com Fernando Haddad (Fazenda) na última semana. Ao passar pano e declarar “diálogo aberto com o governo” sobre o fim da isenção fiscal a pastores, membros da própria frente dispararam contra Silas. “Que diálogo? Com que pastor? Ele que fale por ele”, retrucou à coluna o vice-presidente da frente, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

    Gatos pingados
    A frente se ressente por não ter sido chamada antes da tesourada. O clima piorou quando Haddad escolheu a dedo a quem daria explicações.

    Veja bem
    O próprio Silas chamou a medida do governo Lula de “lamentável”. Após um cafezinho com Haddad, o atual presidente da frente recuou.

    Só na chantagem
    “Cai na chantagem do governo quem quiser”, diz Sóstenes ao avaliar que o governo falhou na tentativa de se aproximar do segmento.

    Toma lá, dá cá
    Reservadamente, membros da frente acusam o governo de tentar negociar a manutenção da isenção por pautas de interesse do Planalto.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lider-de-bancada-passa-pano-para-lula-e-irrita-deputados-evangelicos)

  33. Miguel José Teixeira

    Enquanto isso. . . quem ganha 2 salários mínimos paga Imposto de Renda. . .para sustentar os ParasiTas da Democracia!

    “Recorde”

    O presidente Lula (PT) sancionou nesta segunda (22) o Orçamento de 2024 com fundo eleitoral de R$ 5 bilhões para bancar as eleições de 2024.
    O valor representa um recorde para os pleitos municipais e corresponde a praticamente o dobro do distribuído aos partidos em 2020.
    Candidatos a prefeitos e vereadores receberão quase o mesmo montante do fundão de 2022. Porém, a diferença é que, naquele ano, a corrida era para a Presidência da República, governos estaduais e cargos de deputado estadual, federal e senador.
    A verba turbinada expande o poder dos dirigentes partidários em ano de eleição municipal, além de fortalecer os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
    A ampliação da verba foi aprovada pelo Congresso Nacional em dezembro do ano passado e contou com o apoio do PT, PL, centrão e demais aliados do chefe do Executivo.
    (Camila Mattoso, FSP, 22/01/23)

  34. Miguel José Teixeira

    Óh meu rei, não ria. . .lula não conhece a Bahia!

    “Assassinato de índia pataxó reforça gravidade da crise na segurança da Bahia”
    (Giovanna Soares, Diário do Poder, 22/01/24)

    A falta de segurança na Bahia, governada por Jerônimo Rodrigues (PT), voltou a ser assunto no noticiário nacional. No último domingo (21), uma indígena Pataxó Hã Hã Hãe, identificada como Maria de Fátima Muniz, conhecida como Nega Pataxó, foi assassinada no sul do estado.

    O ataque ocorreu na Terra Indígena Caramuru-Catarina Paraguassu, que se situa nos municípios de Pau Brasil, Camacan e Itaju do Colônia, em área reivindicada pelos Pataxó Hã Hã Hãe como de ocupação tradicional.

    O irmão dela, cacique Nailton Muniz, foi atingido no rim e passou por cirurgia no Hospital Cristo Redentor, em Itapetinga. Entre os feridos está uma mulher que teve o braço quebrado e outros foram hospitalizados, mas não correm risco de morte.

    Na semana passada o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), está “só colhendo” os resultados das antigas gestões petistas de Jaques Wagner (2007-2014) e Rui Costa (2015-2022). Portanto, o presidente não citou a onda de violência que atinge o estado.

    O comentário do presidente sobre as gestões petistas na Bahia se dá após o Estado registrar ondas de violência com facções criminosas e ser a região que mais mata brasileiros. Em setembro de 2023, Jerônimo disse que os governos estadual e federal estão alinhados para combater os crimes, no entanto, já durante o mês de novembro, foram registrados 31 óbitos, resultando na média de uma morte diária e na primeira semana de dezembro foram registradas mais três mortes.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/assassinato-de-india-pataxo-reforca-gravidade-da-crise-na-seguranca-da-bahia)

  35. Miguel José Teixeira

    Dica literária:

    . . .”A relação entre loucura, criatividade e literatura é o ponto de partida para uma investigação obsessiva da escritora espanhola Rosa Montero.”. . .

    “A lucidez da escrita”
    (Nahima Maciel, Correio Braziliense, 22/01/24)

    Rosa Montero ficou extremamente feliz quando se deu conta, já na metade do processo de escrita de O perigo de estar lúcida, que era capaz de responder às perguntas que a atormentaram durante toda a infância. “Desde muito pequena, tenho me perguntado por que minha cabeça funciona de maneira diferente. E, também, desde muito pequena, porque comecei a escrever aos 5 anos, o que é comum entre os escritores, me perguntava por que preciso fazer isso, me trancar em um canto da minha casa, inventar mentiras, coisas que as outras meninas não precisavam fazer, certo?”, conta a escritora espanhola. Por que escritores escrevem o que escrevem? Qual a relação entre criatividade e loucura? Qual a relação entre realidade e irrealidade, entre sonhos e o tangível? Todas essas perguntas sempre quicaram na cabeça de Rosa, que teve ataques de pânico dos 16 aos 30 anos, e são o ponto de partida para o livro.

    Em O perigo de estar lúcida, que chega ao Brasil pela Todavia, Rosa faz um verdadeiro compilado das relações entre loucura, criatividade e escrita na história da literatura. Foram horas de pesquisas em memórias de grandes escritores, estudos de psicologia e neurociência, leituras de romances e outros gêneros. A autora mergulhou obsessivamente no tema para trazer as curiosidades narradas no livro, que tem também um bocado da experiências da própria Rosa. Para compreender isso, é preciso saber um pouco quem é Rosa Montero.

    Jornalista, nascida em Madri há 73 anos, autora de mais de 27 livros, entre romances, ensaios e autoficção, ou um gênero indefinido entre a ficção e a biografia que ela mesma inventou, como gosta de dizer, Rosa Montero é um dos nomes mais proeminentes do jornalismo e da literatura espanhola contemporânea. Foi redatora-chefe do El País, no qual trabalha desde a fundação, em 1976, e para o qual ainda escreve, e colaboradora de jornais, como o The Guardian (Inglaterra), Clarín (Argentina), El Mercurio (Chile) e Libération (França). A complexidade humana é o universo no qual transita a escrita da espanhola. Morte, vida, loucura, história, feminismo, política, sociedade, todas essas esferas nas quais o ser humano é protagonista são o material de pesquisa da autora, dona de uma voz, ao mesmo tempo, erudita, certeira, séria e tragicômica.

    Criação singular

    Impossível não dar risadas nervosas com as situações descritas em O perigo de estar lúcida. E é inútil tentar definir o gênero do livro. Segundo Rosa, é “um artefato literário”, “uma criação minha”. “O mais criativo em O perigo de estar lúcida é essa fórmula que criei, uma fórmula própria e especial que inventei”, avisa. É uma fórmula também presente em A louca da casa e A ridícula ideia de nunca mais te ver, um relato sensível e inteligente sobre o luto e a ausência imposta pela morte de seres amados. Rosa avisa, no início do livro, estar plenamente ciente de que sua própria cabeça funciona de um jeito torto. Mas nessa disfunção, paradoxalmente, está a fonte da capacidade de criar ficções e de se debruçar obsessivamente sobre histórias e maneiras sedutoras de escrevê-las.

    E Rosa não está só. De sua investigação meticulosa, a autora emergiu com uma lista nada tímida de nomes submetidos à mesma situação por causa de uma disfunção genética, fisiológica, comportamental ou seja lá como a ciência descreve os distúrbios da mente ou o simples fato de ser diferente. “Passei a vida inteira tentando entender por que escrevem aqueles que escrevem”, avisa Rosa, no segundo capítulo do livro. “Um dos motivos, que funciona com os romancistas e dramaturgos e sem dúvida também, dentro de outro ramo criativo, com atrizes e atores, é a possibilidade de que sejamos pessoas mais dissociadas que a média.”

    Somente uma mente dissociativa, ela acredita, é capaz de passar horas, dias e meses inventando pessoas, lugares, situações e intrigas que nunca existiram e, não contente, colocar isso no papel com a expectativa de que os outros leiam. E a leitura é um elemento importante. Em um dos capítulos, Rosa investiga como a angústia causada pelos distúrbios mentais se apazigua assim que o escritor publica e, sobretudo, passa a ser lido. Charles Bukowski, Emmanuel Carrère, Ray Bradbury, Thomas Bernhard, todos passaram por isso. Os vícios também caíram nas investigações da espanhola. Aldous Huxley com o LSD, Ernest Hemingway com a bebida, Jean Cocteau com o ópio, Baudelaire e Balzac com o haxixe, e Júlio Verne com a cocaína: a criatividade pode passar assustadoramente pelas drogas, assim como pode ser, e sempre acontece, destruída por elas.

    O perigo de estar lúcida é cheio de esquinas surpreendentes e parágrafos envolventes, mesmo quando Rosa traz curiosidades conhecidas da história da literatura. A maneira de narrar, como se estivesse sentada em seu sofá madrilenho papeando com o leitor em uma conversa pontuada por muito bom humor e algumas pitadas de imaginação, é tão viciante quanto os artifícios de Hemingway, Huxley ou Balzac. Mas é uma história pessoal o fio mais interessante dessa narrativa. Ao longo de todo o livro, Rosa vai e vem em um episódio pessoal que rendeu boas doses de medo, espanto e condescendência. Durante mais de três décadas, uma mulher se fez passar pela autora e a assombrou ao marcar encontros, assinar dedicatórias de livros, enviar presentes nada banais e até mesmo preencher formulários em uma universidade americana como se fosse a escritora. A Outra, como é chamada pela autora, funciona na narrativa como espécie de fio que perpassa a loucura e dá um sentido especial às invenções de mundos perpetradas pelos escritores. Em entrevista ao Diversão&Arte, Rosa Montero conta um pouco sobre a experiência de pesquisar as conexões entre loucura e criatividade.

    Entrevista//Rosa Montero

    Literatura e loucura sempre tiveram uma ligação? O que a loucura agrega à literatura?
    Sempre houve uma conexão, claro. A ideia de que há uma conexão entre a criatividade e a loucura é um tema básico na história da humanidade. Até o próprio Aristóteles se perguntava como era possível que todos os homens de mérito artístico tivessem um excesso de bile negra, pois na Grécia clássica acreditava-se que a depressão era causada por um excesso de bile negra. Ou seja, isso é algo que os seres humanos têm pensado desde sempre, que havia uma união, alguma conexão entre a criatividade e a loucura. O que a loucura acrescenta à literatura? Pois não acrescenta nada. O que chamamos de loucura, em primeiro lugar, é uma palavra muito pouco precisa. Normalmente, chamamos de loucura aos transtornos mentais graves, ou seja, à psicose, e a psicose não acrescenta nada à criatividade ou à literatura. Estar louco, ou seja, estar doente de uma psicose, não apenas não faz de você um artista, mas também o desfaz. Quando artistas caíram vítimas de uma doença mental grave, desfizeram-se como artistas. O que acontece é que partimos de uma construção ou conexão cerebral paralela semelhante, que tem pontos de contato. Então, Eric Candel, que foi Nobel de Medicina, disse que todo transtorno mental se origina de um mau cabeamento neurológico, ou seja, as conexões entre os neurônios estão malfeitas, há uma hiperconexão ou uma hipoconexão. Isso nos transtornos mentais e, na criatividade, a mente da pessoa criativa também está conectada de maneira diferente. E próxima a de pessoas que têm transtornos mentais, mas não é o mesmo cabeamento, certo? A única coisa que existe são certos paralelismos, digamos, no cabeamento neurológico.

    Para você, qual o maior perigo da lucidez? E o que seria a lucidez?
    No título, usei um verso de Emily Dickinson, uma poetisa americana que teve muitos problemas. Descobriu-se que foi violentada pelo pai, talvez também pelo irmão. Ela enfrentou muitos problemas psíquicos, como era de se esperar, problemas de desequilíbrio. Viveu os últimos 20 anos de vida trancada no quarto. Ela tem um poema lindo no qual fala da infância, de quando descobriu a poesia e como a poesia a salvou. Ela fala do perigo de estar lúcida e, para ela, o perigo de estar lúcida era esse mundo oficial de um pai violador. O perigo de estar lúcida, nesse sentido, é o perigo de se adaptar a uma falsa normalidade. Dizem que a normalidade são valores completamente convencionais. Não é que a normalidade reflita o que a maioria das pessoas é, mas que a normalidade é uma norma, uma obrigação de cumprir. As pessoas que não se sentem adaptadas a essa norma são lançadas ao inferno, por assim dizer. É uma normalidade que é uma obrigação de ser normal, que é mentira. A normalidade não existe, como digo no livro. Na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, em 2018, fizeram uma pesquisa e concluíram que a normalidade não existe, é apenas a média estatística de todas as possíveis respostas humanas a um tema. Portanto, não deve haver uma única pessoa no mundo que se encaixe nessa média estatística em todos os seus parâmetros. Todos somos divergentes em algo. O que acontece é que escondemos essa divergência para tentar nos adaptar a essa normalidade mentirosa que nos castra, nos mutila, nos obriga a ser o que não somos. Esse é o perigo.

    Acha que ter consciência da fragilidade mental mudou a forma como você encara o mundo e, sobretudo, a sua literatura?
    Claro. Quando você tem um transtorno mental, obviamente vê o mundo de outra maneira. Na verdade, eu saí da realidade com um transtorno de pânico, que pode ser muito dissociativo. Tive o que chamam de efeito túnel. Tinha 16 anos, vivia com meus pais e estava na sala de jantar à noite, sozinha lá. Suponho que estava arrumando a mesa e, de repente, sem motivo aparente, sem que nada tivesse acontecido, a sala de jantar desapareceu do outro lado de um túnel negro, o que significa que eu saí do mundo. Naturalmente, isso te dá uma percepção completamente diferente das coisas. Sou grata por ter tido transtornos de pânico porque me ensinaram o que é o transtorno mental, que é uma realidade na vida de um terço da população mundial. Tornou-me muito mais empática e fez-me compreender muito melhor o ser humano. E, claro, tudo isso também interfere e influencia na maneira como se vive e na forma de escrever.

    Quais seriam os seus fantasmas, fora os anões?
    Bem, sobre fantasmas é muito difícil saber, mas eu tenho certeza de que tenho fantasmas na minha escrita que ainda não descobri, mas, por exemplo, descobri um par deles. Um deles é que meus personagens mostram uma tendência inquietante a perder partes de seus corpos, a ter mutilações, perdem dedos, perdem dentes, perdem braços, ou seja, têm uma tendência à mutilação que não entendo muito bem. E depois, outro dos fantasmas são as baleias, que aparecem várias vezes nos meus livros e que, para mim, é algo tremendamente maravilhoso, misterioso, que representa algo enorme e magnífico, mas que também não entendo muito bem.

    As mulheres são descritas como loucas, de forma pejorativa, com mais frequência que os homens?
    Sim, ainda acontece em todo o mundo, sem dúvida. Lembremos que há muitas áreas onde as mulheres não têm absolutamente nenhum direito, como na maioria dos países árabes e em muitas partes da África. E mesmo no Ocidente ainda há uma maior pressão do convencional, ou seja, quando falávamos antes do que custa sair da norma. As mulheres que tentavam sair de uma norma mais opressiva do que a dos homens ainda eram mais punidas por isso. Mas não só as mulheres, também os homossexuais, por exemplo, ou seja, todos que saíam da norma de uma forma mais radical eram mais punidos e mais considerados loucos.

    Ser escritora é, de certa forma, uma loucura?
    Não, de forma alguma. Eu não acredito que seja uma forma de loucura de jeito nenhum. Pelo contrário, acho que é uma maneira maravilhosa de estruturar a vida, de se consolidar e integrar na realidade mais profunda e mais plena. É, pelo contrário, a antítese da loucura.

    Como não perder o “músculo narrativo”, para usar uma expressão dita por você em uma entrevista, e a imaginação ao escrever autoficção?
    Bem, a autoficção é válida, e eu escrevi alguns livros nesse estilo. Em O perigo de estar lúcida uso um pouco de autoficção. Mas eu não acredito que seja a única coisa que um escritor deve escrever, e principalmente não é o que os críticos devem valorizar mais, parece que agora a autoficção está na moda e os críticos valorizam principalmente isso. Não nos esqueçamos de que o romance é esse grande voo imaginativo, essa criação de grandes metáforas, contos essenciais que nos explicam, ainda acredito que é a mais alta literatura.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2024/01/22/interna_cidades,394200/a-lucidez-da-escrita.shtml)

    O livro na Amazon:
    https://www.amazon.com.br/perigo-estar-l%C3%BAcida-Rosa-Montero/dp/6556925497

    E o Maluco Beleza:
    https://www.youtube.com/watch?v=01WCtTBNLfk

  36. Miguel José Teixeira

    . . .”A guerra prossegue, e as ideias de paz levantadas pelos brasileiros não foram objeto de qualquer análise. Lula pregou no deserto.”. . .

    “O poder do Brasil na política externa”
    (André Gustavo Stumpf, jornalista, Correio Braziliense, 22/01/24)

    O ano de 2023 terminou, e o tratado entre a União Europeia e o Mercosul não foi assinado. Não se fala mais nisso porque o presidente da França, Emmanuel Macron, disse ser contra o acordo mal redigido e mal negociado. O que ele não disse é que, em seu país, boa parte da economia tem fortes ligações com o Estado. Há subsídios por todos os lados. No caso da agricultura, que é ineficiente e cara, o setor não conseguiria competir em preço e qualidade com produtos brasileiros e argentinos. Além disso, os europeus, sobretudo os franceses, são ciosos de suas vantagens comparativas e continuam a enxergar os povos do sul como habitantes de suas colônias. São os povos de “la bas”, lá de baixo.

    O ministro Mauro Vieira, das Relações Exteriores, deve ter batido algum recorde de viagens internacionais. Ele esteve nos quatro cantos do mundo em busca de soluções em alto nível no concerto das políticas internacionais. O trabalho foi importante, mas os resultados são desproporcionais ao esforço despendido. O Brasil não ficou bem na fita quando o presidente Lula deu controvertidas declarações sobre a guerra Rússia x Ucrânia. Ele chegou a ser classificado como adversário do Ocidente. Além disso, recebeu o chanceler russo, Sergey Lavrov, que saiu daqui dizendo que Brasília e Moscou tinham posições semelhantes.

    O mesmo ocorreu em relação à estranha e inoportuna recepção que Lula concedeu a Nicolás Maduro no início de seu mandato. O objetivo era pacificar a política sul-americana, mas ocorreu o contrário. Os presidentes da Colômbia, do Chile e do Uruguai não gostaram da iniciativa e protestaram. Depois de ser acolhido em Brasília, Maduro, que começou a negociar com os norte-americanos alívio nas sanções desde que retomasse o caminho democrático, anunciou a disposição de anexar dois terços do território da Guiana, antiga Guiana Inglesa. A relação entre Brasil e Venezuela, especialmente entre Lula e Maduro, se deteriorou rapidamente.

    O Brasil presidirá a reunião do G20, o grupo das 20 maiores nações do mundo, que vai se encontrar no Rio de Janeiro, no fim deste ano. E a diplomacia nacional conseguiu levar para Belém a COP30, que será realizada no próximo ano. São esforços relevantes para recolocar o país no mapa da diplomacia internacional. Mas o presidente Lula deixou de comparecer a Davos, onde os ricos se encontram para definir os destinos do mundo. Javier Milei, o argentino anarcocapitalista, foi lá e deu seu recado. O Brasil foi representado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cujo discurso é previsível em defesa do meio ambiente.

    Na guerra entre Israel e o grupo Hamas, os brasileiros descobriram que esse é assunto da diplomacia de Washington. O Brasil não foi ouvido nem consultado sobre o inferno que desabou sobre a Faixa de Gaza. Itamaraty e FAB montaram, com eficiência, uma operação para retirar brasileiros que estavam no cenário da guerra, trouxeram também parentes e animais de estimação. Sem cobrar nada. Os ingleses e os norte-americanos retiraram seus nacionais, mas cobraram as passagens. A guerra prossegue, e as ideias de paz levantadas pelos brasileiros não foram objeto de qualquer análise. Lula pregou no deserto.

    A política externa foi o principal objetivo do primeiro ano do governo Lula. O presidente visitou 24 países. Nesta semana, iniciou a etapa de visitar todos os estados do país. O foco agora é a eleição municipal. Apesar das boas relações com os governos europeus, ele percebeu que, no momento de assinar o acordo, eles respondem aos próprios interesses. Agora, a tentativa é fazer o acordo entre China e Mercosul para evitar que o Uruguai, sozinho, faça seu tratado com Pequim.

    A intensa movimentação que ocorreu no Itamaraty ano passado demonstrou aos diplomatas que o poder do Brasil, o chamado soft power, tem limites. As grandes potências assumem os principais temas e não abrem espaço para ninguém. Resta ao Brasil e seu voluntarioso presidente falar de meio ambiente, discutir comércio e integração no âmbito latino-americano. Nada mais. Não custa lembrar que, se Trump for eleito para a Presidência dos Estados Unidos, tudo isso mudará. Israel e Rússia ganharão novo aliado em suas guerras. E Bolsonaro voltará a ter sonhos presidenciais.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/01/22/interna_opiniao,394206/o-poder-do-brasil-na-politica-externa.shtml)

  37. Miguel José Teixeira

    “. . .é por isso que estamos nos preparando para um conflito com a Rússia e com os grupos terroristas”. . .

    “A Otan em alerta”
    (Visão do Correio (Braziliense), 22/01/24)

    Um aviso do chefe do comitê militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o almirante holandês Rob Bauer, de que os países que compõem a aliança militar estão se preparando para um enfrentamento em larga escala com a Rússia, elevou ainda mais a tensão pelo mundo, diante do temor de que os conflitos em andamento escalem a ponto de se tornarem uma guerra generalizada. Em entrevista coletiva, ele entregou uma mensagem contundente, enfatizando que a paz não deve ser considerada garantida.

    “Não estou dizendo que dará tudo errado amanhã, mas temos que perceber que não é certo que estejamos em paz. E é por isso que estamos nos preparando para um conflito com a Rússia e com os grupos terroristas”, disse o militar. O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, ecoou essas preocupações, alertando que a guerra na Ucrânia pode se espalhar para países vizinhos, citando ameaças do Kremlin contra os Estados Bálticos — Estônia, Letônia e Lituânia — e afirmando que uma guerra com a Rússia está no horizonte da Europa na próxima década. “Os nossos especialistas acreditam que, em um período de cinco a oito anos, isso poderá ser possível.” O aviso também encontrou ressonância na Suécia, onde o ministro da Defesa Civil, Carl-Oskar Bohlin, disse numa conferência que “poderia haver guerra no país” — que pediu entrada para a Otan, junto da Finlândia, na esteira da invasão da Ucrânia.

    O alerta não ficou só no campo retórico. A Otan está prestes a iniciar seu maior exercício militar desde a Guerra Fria. O Steadfast Defender 2024 vai começar em fevereiro e durar até maio, com a previsão de mobilizar 90 mil tropas, 50 navios, 80 aeronaves, entre aviões, helicópteros e drones, e mais de 1.100 veículos blindados. A manobra massiva busca intimidar o regime do presidente Vladimir Putin, que segue engajado na invasão em larga escala da Rússia à Ucrânia que, agora, se aproxima do seu segundo aniversário.

    A urgência de preparação em escala global também pode ser entendida como um recado dos países europeus ao seu maior e mais forte protetor, os Estados Unidos. Envoltos nos seus problemas domésticos, os EUA não têm dedicado a atenção que os seus aliados do outro lado do Atlântico gostariam para a incursão militar de Putin na Ucrânia, e nem para os outros conflitos, como a crescente escalada no Oriente Médio envolvendo o Irã.

    Como as primárias do Partido Republicano no estado de Iowa deixaram claro, o ex-presidente Donald Trump certamente será o rival do atual mandatário, o democrata Joe Biden, nas eleições pelo comando do país em novembro. Se não for parado por seus problemas com a Justiça, já que ele é suspeito de incitar um golpe de Estado frustrado em 6 de janeiro de 2020, quando Biden tomou posse, Trump é o franco favorito para retornar à Casa Branca a partir de 2025, com consequências graves para a estabilidade mundial.

    Em primeiro lugar, ele já declarou que os EUA deveriam parar de gastar verba militar com a Otan, o que causa arrepios nos países da Europa Ocidental, que certamente ficarão desprotegidos caso isso ocorra. Além disso, ele mantém uma relação amistosa com Putin e declarou que poderia “encerrar a guerra em 24 horas” caso fosse eleito, o que foi entendido no mundo — e, principalmente, na Ucrânia — como um recado de que fecharia um acordo reconhecendo o direito da Rússia sobre os territórios ocupados no país vizinho, o que seria uma derrota para as nações aliadas e uma vitória inconteste para o regime de Moscou.

    Diante dessas tensões crescentes, a comunidade internacional deve permanecer vigilante. As consequências de uma guerra em larga escala causariam um impacto na estabilidade e na segurança global, incluindo repercussões severas no Brasil. Resta ao mundo aguardar por um momento de calma e lucidez que leve a uma solução pelas vias diplomáticas dos atuais conflitos e baixe a fervura das demonstrações de força entre a Otan e a Rússia, sob o risco de uma ameaça ao futuro de todos.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2024/01/22/interna_opiniao,394212/a-otan-em-alerta.shtml)

    Muito antes do Engenheiros do Hawaii, os Incríveis viam assim a guerra de então:
    https://www.youtube.com/watch?v=oOZh9DDpb2U

  38. Miguel José Teixeira

    “Andá com fé eu vou
    Que a fé não costuma faiá”
    . . .

    “Isenção do IR”
    O que torna os pastores diferentes dos demais brasileiros e os fazem merecedores de isenção do Imposto de Renda? Exibem mansões, iates, imóveis no exterior, carros de luxo e tantos outros bens de altíssimos valores e comuns aos milionários. Têm emissoras de rádios e tevês, gráficas e tantos outros negócios de elevada rentabilidade. Por que merecem ficar livres das garras do Leão? Chego a supor que sejam uma lavanderia de dinheiro ilegal. Sim, se ficam em pânico diante do Fisco é sinal de que há algo de errado e muito grave no reino da fé. Ou não?
    (Paula Vicente, Lago Sul, Sr. Redator, Correio Braziliense, 22/01/24)

    Caetano & Gil:
    https://www.youtube.com/watch?v=MxPsWzSh6Lg

  39. Miguel José Teixeira

    “Nóis fumu, nóis vinhemu i nóis vamu”. . .

    Estou ouvindo muitos discursos do expresidi/atualpreside lula. . .
    Portanto, nos textos abaixo, onde se lê abri a boca regurgita, leia-se abre a boca e regurgita..
    Onde se lê se apresentados, leia-se serão apresentados.
    Lembre-se que, qualquer outro erro de digitação a culpa é do lula.
    Ah!!! Como é bom culpar os outros por nossos erros. . .

    Só pra PenTelhar. . .
    Dizem os maledicentes que orbitam em torno do casal imperial que a titeriteira janja, também está aprendendo o ventriloquismo!

  40. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, Diário do Poder, 22/01/24)

    …tudo bem enquanto Lula apenas imitar o “look” de Hugo Chávez, como em Abreu e Lima; problema será agir como o ditador.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Tudo depende da titeriteira janja!

  41. Miguel José Teixeira

    Ex presidiário “zégenoino” desperdiçou excelente oportunidade de ficar com a boca fechada!

    . . .”Como sanção à guerra na Palestina, ex-presidente do PT quer ainda que país rompa relações comerciais com Israel em defesa e segurança.”. . .

    “Genoino defende boicote a empresas de judeus”
    (Julio Wiziack e Diego Félix, Painel S/A., FSP, 21/01/24)

    Ex-deputado e ex-presidente do PT, José Genoino defendeu o boicote a empresas de judeus pelo Brasil. As declarações foram dadas durante sua participação no Sabadão do DCM, um programa do site digital político de esquerda Diário do Centro do Mundo.

    “É interessante essa ideia do boicote por motivos políticos que ferem interesses econômicos. Inclusive tem esse boicote em relação a determinadas empresas de judeus”, disse Genoino.

    “Inclusive, eu acho que o Brasil deveria cortar relações comerciais na área de segurança e defesa com o estado de Israel.”

    A coluna tentou, sem sucesso, contato com o ex-deputado.

    O posicionamento de Genoino foi uma resposta ao que ele acha do apoio dado no início deste ano pelo presidente Lula à denúncia apresentada pela África do Sul à Corte Internacional de Justiça por suposto genocídio por Israel de genocídio praticado na guerra contra o Hamas, na Palestina. Israel refuta as alegações da África do Sul.

    Em nota, a Conib (Confederação Israelita do Brasil) disse que repudia veementemente as declarações de Genoíno.

    “É uma fala antissemita, e o antissemitismo é crime no Brasil”, disse a entidade, que pede moderação ao governo em relação ao conflito.

    “O boicote a judeus foi uma das primeiras medidas adotadas pelo regime nazista contra a comunidade judaica alemã, que culminou no Holocausto. A Conib mais uma vez apela às lideranças políticas brasileiras que atuem com moderação e equilíbrio diante do trágico conflito no Oriente Médio, pois suas falas extremadas e em desacordo com a tradição da política externa brasileira podem importar as tensões daquela região ao nosso país.”

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2024/01/genoino-defende-boicote-a-empresas-de-judeus.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha)

    Só pra PenTelhar. . .
    Na famigerada “Guerrilha do Araguaia”, quando o silêncio valia ouro, “zégenoino”, depois de tomar um PeTeleco, abriu a boca e entregou todos o “companhêrus”. Nesse momento delicado por qual a humanidade passa, o biltre abri a boca regurgita no ventilador. . .
    Vá se lavar seu catinguento!

  42. Miguel José Teixeira

    Matutildo e a charge

    Nós, burros de cargas/eleitores, dispomos do poderoso mecanismo para destampar os ouvidos das “otoridades”: o voto!
    Se aplicarmos neles um retumbante revés nas próximas eleições, eles ouvirão o apelo por “Mudança Já”!
    Não se iluda com os belos invólucros que lhe se apresentados em breve!
    Leia nas embalagens apresentadas o seu “valor nutricional”. . .

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