ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCXV

UM EXERCÍCIO DEMOCRÁTICO.QUE TAL UM REFERENDO NA VENEZUELA PARA ELA ANEXAR O BRASIL?

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20 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCXV”

  1. Miguel José Teixeira

    . . .”Autoridades e especialistas convidados para o seminário anual do Correio destacam os avanços na agenda econômica, mas alertam para a questão fiscal. Integrantes do governo mencionam ações para estimular o crescimento, como o PAC.”. . .

    “Em busca do Brasil promissor”

    O Brasil surpreendeu em 2023. E se prepara para superar os desafios do próximo ano, particularmente na agenda econômica e no incremento da sustentabilidade ambiental. Os futuros avanços passam necessariamente por fatores como a conclusão da Reforma Tributária, o cumprimento das metas fiscais, a continuidade de políticas consideradas estratégicas pelo governo federal, a preservação da Amazônia e a aceleração da transição energética. Essas foram algumas das conclusões do CB Debate — Desafios 2024: o Brasil no rumo do crescimento sustentado, promovido pelo Correio Braziliense, com apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), da Federação das Indústrias de Brasília (Fibra) e da J&F Investimentos.

    Com três painéis temáticos e a participação de autoridades e especialistas de diferentes áreas, o encontro realizado na sede do Correio expôs um panorama dos eventos mais importantes ocorridos ao longo do ano e as perspectivas para 2024. Do ponto de vista econômico, formou-se um consenso de que a aprovação da Reforma Tributária e a redução da taxa de juros contribuíram para tornar o cenário mais favorável. Mas a questão fiscal é um ponto que merece atenção.

    “Quase a integralidade dos agentes financeiros acham que o fator principal de preocupação na economia global é a questão fiscal”, destacou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, convidado para encerrar o encontro. Ele chamou a atenção para a discrepância entre a expectativa do governo e a do mercado em relação ao problema fiscal. “Temos uma diferença grande entre a meta que o governo tem e a previsão dos mercados. Temos passado a mensagem de que o importante é perseverar. Hoje a expectativa do mercado não é de que a gente vá atingir o deficit zero, mas o importante é perseverar na luta permanente”, destacou o presidente da autoridade monetária.

    O ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, convidado para uma palestra magna, avaliou que os sinais são preocupantes. Apontou que o governo precisa deixar claro que o programa de desenvolvimento inclui o controle de gastos. “Estamos brincando com fogo. O governo não está seguindo a receita de Maquiavel de fazer primeiro as coisas mais difíceis. Esse é um tremendo desafio”, alertou.

    Despesas

    Fraga mencionou a desconfiança do mercado sobre a capacidade do governo de zerar o deficit público em 2024. “Há um grande ceticismo da parte dos especialistas em relação ao governo cumprir a meta”, afirmou. “Isso tem a ver com a recusa do atual governo em lidar com as questões do gasto público”, completou.

    Do lado do governo, o secretário-executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, Gustavo Guimarães, focou precisamente no esforço em conter os gastos. “Pelo lado das despesas, há uma discussão grande de que o governo não está atacando as despesas, mas o governo está fazendo sim um trabalho nessa linha”, disse.

    O secretário mencionou a intenção de cortar despesas atuando diretamente nos desvios e fraudes. “Temos uma agenda de revisão no lado dos gastos para aprimorar o gasto público. Um grupo de trabalho conjunto entre o Ministério do Planejamento e o Ministério da Fazenda deve apresentar um relatório para a Junta de Execução Orçamentária, com uma análise ampla das políticas públicas com maior impacto”, disse o secretário. Ele ponderou, no entanto, que as despesas primárias seguem dentro da média dos últimos anos, pouco mais de 19% do PIB, e devem fechar 2023 em 19,17% do PIB.

    O economista antecipou a necessidade de uma revisão criteriosa em diversos ministérios. Citou como exemplo a Previdência, onde R$ 100 bilhões por ano podem estar sendo desperdiçados em fraudes e benefícios irregulares. O valor representa metade do valor de todo o deficit primário previsto para o ano de 2023.

    O presidente do Correio, Guilherme Machado, também ressaltou a importância do debate realizado pelo jornal. “Esse foi o nosso grande projeto deste ano. Fizemos mais de 20 eventos e fechamos com chave de ouro com este, falando sobre os desafios do ano que vem. Vamos torcer para que o Brasil continue crescendo”, concluiu. O CB Debate foi mediado pelos jornalistas Vicente Nunes e Denise Rothenburg. (Rafaela Gonçalves, Luana Patriolino, Edla Lula, Victor Correia, Henrique Lessa e Raphael Pati)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/12/20/interna_politica,393099/em-busca-do-brasil-promissor.shtml)

    E o piNçador Matutildo, piNçou:

    . . .”Citou como exemplo a Previdência, onde R$ 100 bilhões por ano podem estar sendo desperdiçados em fraudes e benefícios irregulares.”. . .

  2. Miguel José Teixeira

    Xará não dá canja para a janja!

    “É uma asneira sem tamanho”
    Rosângela Moro (União-PR) sobre Janja dizer que Elon Musk enriqueceu às custas dela
    (Coluna CH, Diário do Poder, 20/12/23)

    Só pra PenTelhar. . .
    Janja por janja, prefiro a que menos esbanja!

  3. Miguel José Teixeira

    “Defunto não reclama”
    Moura Cavalcanti era governador de Pernambuco quando um jovem parente de quem não gostava concluiu Medicina. Ele comentou com o secretário de Planejamento, Luiz Otávio: “Já sei o que vai acontecer. Este garoto não tem consultório e vou ter que acabar nomeando-o para algum lugar no governo do Estado.” O secretário ponderou: “Há um jeito de amenizar o problema…” Cavalcanti ficou animado: “Qual?” O homem exercitou a maldade: “O senhor pode nomeá-lo médico legista. Pelo menos os pacientes não vão reclamar.”
    (Coluna CH, Diário do Poder, 20/12/23)

  4. Miguel José Teixeira

    Mas, seguramente, vai encruar!

    “Semipresidencialismo”
    Se no Planalto se diz que selou Lula com o Supremo Tribunal Federal (STF) um “governo compartilhado”, na Corte prospera o conceito, afirmam assessores qualificados, de “semipresidencialismo” com o Legislativo no papel decorativo. Não tem o menor perigo de dar certo.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 20/12/23)

    Já que perguntar não ofende. . .
    Em uma Democracia, o que podem “compartilhar” a mais alta corte judicial e o poder executivo?

  5. Miguel José Teixeira

    Justamente por isso, continua sendo a Bela e Santa Catarina!

    . . .”Lula não deu as caras em oito estados: Acre, Alagoas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Tocantins e Santa Catarina.”. . .

    “Tem maioria bolsonarista os Estados que Lula não quis visitar em 2023”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, Diário do Poder, 20/12/23)

    Com apenas 11 dias para terminar o ano e com tempo de sobra para agendas internacionais, o presidente Lula, não deu as caras em oito estados: Acre, Alagoas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Tocantins e Santa Catarina. Desta lista, Lula levou a pior na maioria dos estados no segundo turno. Venceu só em AL (58,68%), TO (51,36%) e ganhou raspando em MG, com diferença de apenas 0,4% (50,2%). Em RO e AC, Bolsonaro levou mais de 70% dos votos.

    Faltou pouco
    A lista de estados ignorados só não é maior porque Lula, pela primeira vez, na sexta (15), foi ao Espírito Santo, e ao Amapá na segunda (18).

    Estrela ignorada
    Lula também ignorou uma das estrelas do agronegócio, Goiás. O estado também teve maioria votante em Jair Bolsonaro, 58,71%.

    Sem remarcação
    Lula levaria apenas 13 minutos de voo entre Brasília/Goiânia. Em junho, a agenda de Lula no estado foi cancelada sob desculpa de mau tempo.

    Adora a monarquia
    Lula esteve mais vezes visitando o xeique Mohammed bin Rashid Al Maktoum (Emirados Árabes) do que em 22 dos estados brasileiros.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/tem-maioria-bolsonarista-os-estados-que-lula-nao-quis-visitar-em-2023)

  6. Miguel José Teixeira

    A PilanTragem está no DNA!

    “Gazeteiros históricos”
    Não é de hoje a falta de disposição dos deputados para o trabalho. Campos Salles, que presidiu o Brasil entre 1898 e 1902, enviou uma carta ao então presidente da Câmara, deputado Xavier da Silveira, em que solicita sua “intervenção” para “obter o comparecimento dos deputados na sessão da Câmara”. Campos Salles se queixa em sua carta de 8 de abril de 1901 que “até hoje não temos um Orçamento sequer votado pela Câmara”. E adverte: “Nada pode ser mais grave do que isto”. Vai mais além: “É preciso não só que (os deputados) compareçam, mas que permaneçam durante a sessão, pois a praga é: entrar por uma porta e sair pela outra”.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 19/12/23)

  7. Miguel José Teixeira

    A democracia dos neófitos da corja vermelha!

    “Fascismo intolerante”
    Acabou em agressão a Conferência Nacional da Juventude, em Brasília. A plateia, dominada por militantes do PV, PcdoB, PT e outras siglas de esquerda, descobriu a presença de jovens do Novo e partiu pra cima.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 19/12/23)

    Só pra PenTelhar. . .
    Nunca vão virar borboletas!

  8. Miguel José Teixeira

    Está tudo dominado! A questão é: quem domina quem e como?

    “Jantar de Lula com ministros do STF consolida ‘governo compartilhado’”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, Diário do Poder, 19/12//23)

    O jantar desta terça (19) de integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) com Lula (PT), na residência do ministro Luís Roberto Barroso, presidente da Corte, tem o significado de celebração do “governo compartilhado”, que, sem previsão constitucional, ocorre na prática. Essa aliança se consolida desde a campanha presidencial de 2022 e envolve por diversas razões, inclusive ideológicas, a maioria dos ministros do STF, sendo três deles membros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    Via de mão dupla
    A relação, até pessoal, ocorre por indicações que ministros fazem para cargos no governo e de sentenças que tornam Lula cada vez mais feliz.

    Esperteza demoníaca
    Lula prova que o diabo é sábio não por ser sábio, mas por ser velho: esperto, quer ficar blindado de processos e condenações; grato, reconhece que o STF o soltou e viabilizou sua candidatura.

    Conflito de interesses
    O jantar se realiza às vésperas de os ministros decidirem sobre “recursos ao tapetão” do STF à derrubada de 13 vetos presidenciais.

    Relações bolivarianas
    Confraternização assim seria imprópria em qualquer democracia séria, mas é frequente nas relações “institucionais” de ditaduras bolivarianas.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lula-consolida-governo-compartilhado-com-stf)

    Matutando à la Valther Ostermann:
    “Toda manhã um incauto e um esperto se acordam e vão à luta. Antes do meio dia, se cruzam!”

    Portanto, quando menos “se-espera-se”, certas “otoridades” se enroscarão!

  9. Miguel José Teixeira

    . . .”Um veterano jornalista americano James Bennet, ex-editor de opinião do New York Times e atualmente editor da revista The Economist, escreveu esta semana que a grande imprensa agora prefere servir às suas audiências partidarizadas a versão da realidade que elas preferem, renunciando à missão do jornalismo que seria ajudar as pessoas a compreender o mundo, para mudá-lo e melhorá-lo.”. . .

    “As palavras e os fatos”
    (Roberto Brant, Correio Braziliense, 18/12/23)

    O escritor americano James Carroll escreveu que a linguagem está para os homens como a água para os peixes: “Estamos imersos em uma linguagem. Pensamos em uma linguagem. Vivemos em uma linguagem”. Se concordarmos com isto, devemos necessariamente concordar que, para preservar a vida humana, é preciso preservar a integridade da linguagem. A corrupção do sentido das palavras coloca em risco a convivência social e o próprio progresso humano. Hoje, quando, com razão, grande parte da humanidade se mobiliza para proteger o meio ambiente, cuja deterioração põe em risco nossa vida biológica, deveria haver idêntica mobilização para preservar as palavras, cuja degradação põe em risco nossa vida moral.

    A frequente ocorrência de transtornos climáticos está colaborando para a percepção generalizada de que algo muito errado está ocorrendo com o nosso planeta e, mais cedo ou mais tarde, as pessoas e os governos vão concordar com os sacrifícios necessários para impedir os piores cenários.

    As deformações da linguagem, que tantos danos vêm causando à democracia e à convivência humana, não são visíveis o suficiente para formar a mesma percepção de perigo. As palavras deveriam corresponder com clareza aos fatos e facilitar a concordância entre as pessoas. A manipulação da linguagem não é um fenômeno atual, evidentemente. Ela certamente esteve presente desde as mais longínquas origens da vida social. O que é novo é a amplitude que a manipulação pode alcançar com os meios modernos de comunicação e agora pela infinidade das redes sociais, que criaram o caos informacional.

    Hoje as palavras perderam completamente a sua sacralidade original e podem ter qualquer significado, dependendo apenas do poder informacional do agente interessado. E surgiram agora também os fatos alternativos, os não-fatos que buscam impor-se como realidade.

    A política sempre foi uma área de risco para a linguagem, porque a palavra é a principal arma dos políticos e eles sempre a usaram com grande liberdade. Mas na maior parte da história, as palavras eram breves como vento e passavam sem muitos rastros. Hoje as mesmas palavras têm um alcance ilimitado, graças aos meios eletrônicos, e ainda ficam registradas para sempre. Uma falsidade ou uma mentira adquiriram um poder germinativo que nunca tiveram e estão envenenando as relações entre as pessoas e o funcionamento dos governos democráticos, nos quais a comunicação é o elemento essencial.

    Este é um problema particular das democracias, onde predomina um multiverso informacional e é livre a criação e a circulação de ideias e informações, ao contrário dos sistemas autoritários, onde o Estado controla a fonte e o fluxo de informações e ainda detém o monopólio da manipulação da linguagem. É por isso que as democracias são tão instáveis e polarizadas, enquanto os totalitarismos parecem, pelo menos de longe, plácidas paisagens.

    Seria, no entanto, uma injustiça debitar somente à internet o controle e o uso político da linguagem. A grande mídia aderiu de corpo e alma ao emprego dos dialetos políticos no lugar da linguagem com sentido universal. Um veterano jornalista americano James Bennet, ex-editor de opinião do New York Times e atualmente editor da revista The Economist, escreveu esta semana que a grande imprensa agora prefere servir às suas audiências partidarizadas a versão da realidade que elas preferem, renunciando à missão do jornalismo que seria ajudar as pessoas a compreender o mundo, para mudá-lo e melhorá-lo.

    Guerras culturais e polarização política estão partindo nosso país em dois. Num país como o nosso, o verdadeiro problema é o crescimento econômico e o fim da pobreza. Quem procurar por esta agenda no debate político ou nos meios de comunicação vai procurar em vão. Os conflitos e as divisões se multiplicam porque não vemos mais os mesmos fatos nem falamos mais a mesma língua.

    Nossa democracia só estará protegida de fato quando encontrarmos um terreno em que todos os lados possam compartilhar os mesmos fatos e possam chamá-los pelo mesmo nome.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/brasil/2023/12/18/interna_brasil,393048/as-palavras-e-os-fatos.shtml)

    E o piNçador Matutildo, piNçou:

    “Num país como o nosso, o verdadeiro problema é o crescimento econômico e o fim da pobreza. Quem procurar por esta agenda no debate político ou nos meios de comunicação vai procurar em vão.”

    O Zé achava que se tratava da “Vila do sossego”:

    https://www.youtube.com/watch?v=BW9jLZKUafA

  10. Miguel José Teixeira

    Será mesmo que, como Juiz Federal, moro era tão ingênuo?

    “Cerco se fecha contra Moro”
    (Henrique Lessa, Correio Braziliense, 18/12/23)

    Pedido de cassação pela Procuradoria Eleitoral do Paraná acende cobiça de forças políticas antagônicas, de olho na cadeira do senador
    . . .
    (+em: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/12/18/interna_politica,393045/cerco-se-fecha-contra-moro.shtml)

    Matutando bem. . .
    Naquela repentina aproximação do moro com o CUmunista PTeroDino, tipo “velhos amigos”, não foi depositado um “bilhetinho” no bolso do futuro supremo, alertando-o de que “sei o que vocês fizeram no verão passado”!

  11. Miguel José Teixeira

    . . .”Os sindicalistas não têm a menor ideia de onde fica Roraima, Guiana ou Amapá.”. . .

    “Olhos de ver”
    (André Gustavo Stumpf, Jornalista, Correio Braziliense, 18/12/23)

    O resultado da eleição presidencial do ano passado continua presente na política brasileira atual. O presidente Lula venceu o pleito por dois por cento dos votos, número que revelou a forte presença da direita truculenta de Bolsonaro insatisfeita com os governos do PT. Mas quem deu aquela mínima diferença a Lula foi o profundo sentimento antibolsonarista que vicejou nos últimos tempos. É fácil perceber que Lula venceu porque Bolsonaro não soube atrair a maioria dos desapontados com as suas grosserias e a falta de visão administrativa. Ele não construiu nada em seu mandato.

    A questão permanece em aberto. Na Conferência Nacional no PT, realizada há uma semana, as contradições da agremiação foram expostas à curiosidade pública. “Por que um partido que tem toda a verdade do mundo não consegue eleger mais do que 70 deputados?”, perguntou o presidente Lula. “Por que tão pouco se a gente acha que poderia ter muito mais? Será que estamos tendo a competência para convencer o povo de nossas verdades?”, questionou o chefe do Executivo. São perguntas dolorosas porque o tempo passou na janela e o comando do PT não percebeu.

    É curioso que o próprio Lula, em discurso posterior àquele encontro, tenha declarado que não haveria nenhum problema em endividar o país para financiar o desenvolvimento. Quem acompanha a política e a economia brasileiras ouviu isso antes. Nos governos militares, era exatamente essa a proposta: fazer grandes projetos financiados com capital externo. Quando os juros dispararam no exterior, o Brasil ficou sem dinheiro para tocar as obras e honrar os pagamentos da dívida externa. Foi a década perdida.

    A política desenvolvimentista, da época de ouro do ex-ministro Delfim Neto, não vai se reproduzir agora. Naquele tempo, como Lula lembrou diversas vezes, as fábricas disputavam mão de obra entre elas. Era possível negociar salários e melhores condições. Grandes montadoras de automóveis trabalhavam com cerca de 10 mil empregados. Hoje, as maiores não têm mais que mil empregados. Aquele excesso foi substituído por robôs e computadores.

    O exercício do trabalho ficou muito fragilizado. Nos grandes conglomerados financeiros, a informática avançou e substituiu a mão de obra. E, hoje, várias camadas de trabalhadores qualificados preferem trabalhar em casa sem qualquer vínculo empregatício. São freelancers que ganham bem em qualquer lugar do mundo. Em outro nível, os motoristas de aplicativo, que trabalham quando querem e podem, não têm chefe. Eles trabalham para eles mesmos. Nessa perspectiva, os sindicatos precisam oferecer algo além da luta por melhores salários.

    Dentro dessa moldura, é surpreendente ver Gleisi Hoffmann, presidente do PT, criticar, dia sim, dia não, o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, ex-candidato à Presidência da República pelo próprio PT. Ela não quer respeitar os limites de gastos porque olha para a eleição do próximo ano e pretende jogar dinheiro no pleito para eleger prefeitos em todo o país. Ela também critica a política de juros elevados praticada pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Se o observador voltar um pouco no tempo, vai lembrar que a então presidente Dilma Rousseff procedeu exatamente como Gleisi defende agora. O resultado é tristemente lembrado: a então presidente provocou uma feroz recessão econômica que, entre outras consequências, ajudou a retirá-la do poder. Um desastre.

    Sindicalistas dos anos 1970 não conseguem perceber o tamanho da mudança ocorrida na economia nacional e internacional. O Brasil, em duas décadas, se transformou no maior exportador de alimentos do mundo. Agora, inicia-se outra etapa para exportar alimentos processados. Pretende ser uma espécie de supermercado internacional. Tudo isso se faz com muita tecnologia, inteligência artificial e técnicos qualificados no setor de informática. O improviso foi aposentado.

    A globalização levou empregos para onde o custo era menor. Depois da guerra da Ucrânia, a globalização acrescentou um novo item: confiança. Assim, os centros fornecedores, além de garantir a qualidade, precisam ser confiáveis — ou seja, entregar o prometido no prazo. Isso significa estar próximo ao mercado consumidor. É a vantagem competitiva do México. O Brasil dispõe da enorme oportunidade de investir na fronteira norte. É a chance de ouro para a nova geração. Abrir imensa frente de oportunidades comerciais e agrícolas financiadas pelo dinheiro do petróleo das Guianas e da Margem Equatorial. Mas isso acontece longe de São Paulo. Os sindicalistas não têm a menor ideia de onde fica Roraima, Guiana ou Amapá. É preciso ter olhos de ver.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/12/18/interna_opiniao,393018/olhos-de-ver.shtml)

  12. Miguel José Teixeira

    A frase do dia!

    “Comunismo e democracia são como água e óleo”
    Deputada Bia Kicis (PL-DF) comentando declaração de Lula sobre ‘ministro comunista’
    (Coluna CH, Diário do Poder, 18/12/23)

    Matutando bem. . .
    Depende a narraPTiva!

  13. Miguel José Teixeira

    Para “nossos representantes” o dinheiro público surge igual as ervas daninhas. . .

    “Deputados gastam mais de R$6 milhões viajando a lugares caros no exterior”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, Diário do Poder, 18/12/23)

    Sob justificativa de “missão oficial”, deputados federais impuseram ao pagador de impostos fatura superior a R$6 milhões para bancar o bem-bom mundo afora por nossa conta. Poucos foram os destinos nacionais escolhidos. Suas excelências deram prioridade a lugares badalados (e caros) como Paris, Barcelona, Dubai, Lisboa e o destino favorito dos deputados: Nova York. Em 2023, foram 361 autorizações concedidas pela Câmara para que os parlamentares pudessem flanar por aí.

    Rei do aeroporto
    Ninguém viajou tanto como Danilo Forte (União-CE), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Foram impressionantes 11 viagens.

    ONG convida, você paga
    Há casos como o de Duda Salabert (PDT-MG): uma das três viagens foi a convite de uma ONG, mas foi o pagador de impostos que bancou.

    Mata Atlântica em NY
    A SOS Mata Atlântica convidou Duda para evento em… Nova York! E lá se foram R$9,6 mil em passagens e outros R$10,4 mil em diárias.

    Viagem familiar
    Eduardo da Fonte (PP-PE) e Lula da Fonte (PP-PE), pai e filho, curtem juntos as viagens internacionais. Foram para Pequim, Xangai e Lisboa.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/deputados-gastam-mais-de-r6-milhoes-viajando-a-lugares-caros-no-exterior)

  14. Miguel José Teixeira

    Dois PeTardos do clã bolsonaro, na Coluna CH, Diário do Poder, hoje:

    O 1º é do zero qualquer coisa:

    “ECT voltou ao prejuízo”
    O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se impressionou com o prejuízo milionário dos Correios, após o lucro de R$304 milhões em 2022: “quem poderia imaginar que Lula faria isso?”, ironizou.

    O 2º é do qualquer coisa zero:

    “O mau velhinho já está distribuindo presentes”
    Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) sobre Lula liberar emendas para garantir votos

    Matutando bem. . .
    Parece-nos que ficaram mais espertos depois de terem sido defenestrados do poder!

  15. Miguel José Teixeira

    PeTezuela: o paraiso dos togadões!

    “Nós é que pagamos”
    Na canetada, a interina procuradora-geral da República, Elizeta Ramos, que já se queixou por ter que usar Uber, reajustou em 25% o auxílio-moradia dos procuradores, que, agora, pode chegar a R$10 mil.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 17/12/23)

    Só pra enfezar. . .
    Dá a impressão que os poderes executivo e legislativo estão com o rabo ´preso no judiciário. . .

  16. Miguel José Teixeira

    E dá-lhe discursos empolados no “Dia das Mulheres”!

    “Bancada Feminina tem mais homens em gabinetes”
    (Coluna CH, Diário do Poder, 17/12//23)

    A maioria dos funcionários dos gabinetes das senadoras da bancada feminina é composta por homens, que chegam a receber salários astronômicos, superando os R$53 mil, como no staff da estridente senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Essa frente mantém 12 gabinetes ativos em Brasília e emprega mais de 200 pessoas em funções comissionadas, de livre nomeação. São 110 homens e 99 mulheres.

    Coerência
    Só quatro empregam mais mulheres: Tereza Cristina (PP-MS), Daniella Ribeiro (PSD-PB), Mara Gabrilli (PSD-SP) e Soraya Thronick (Pode-MS).

    Macholândia
    Leila Barros (PDT-DF) é a que mais emprega comissionados homens, são 27. Mulheres somam 14, uma delas na chefia do gabinete.

    Homens no comando
    No gabinete da procuradora da Mulher, Zenaide Maia (PSD-RN), são sete homens e cinco mulheres. A chefia do gabinete é masculina.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/petista-a-caminho-da-piada-lula-e-seus-40-ministros)

  17. Miguel José Teixeira

    Santa cara de pau, janja!

    . . .”Para Lula, criar ministérios serve para “atender os pobres desse (sic) país” e “é barato”.”. . .

    “Petista a caminho da piada: Lula e seus 40 ministros”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, Diário do Poder, 17/12/23)

    Com a visão distorcida de sempre sobre gastos públicos, sem compromisso com a economia, o presidente Lula (PT) voltou a defender a ampliação do número de ministérios. Acha 38 “pouco”, já partiu para o 39º e planeja chegar aos 40, num encontro histórico com a piada que o compara a Ali Babá, o mercador que enriquece. Para Lula, criar ministérios serve para “atender os pobres desse (sic) país” e “é barato”. O presidente não faz ideia do que diz: ministérios têm estruturas caras.

    Estruturas caras
    Cada ministro custa os próprios privilégios do cargo e subordinados tipo secretário-executivo, chefe de gabinete e um exército de assessores.

    Mundo das regalias
    Ao contrário de cuidar de pobres, os ministros de Lula garantem acesso a mordomias de rico, como mordomias, jatinhos da FAB e hotéis de luxo.

    Nem Lula respeita
    A lorota não para em pé: nem mesmo Lula respeita os próprios ministros, recusando-se a despachar com quase todos.

    Ministras ignoradas
    As ministras da Igualdade Racial e Meio Ambiente, por exemplo, não são recebidas. Ana Mozer saiu do Esporte sem despachar com Lula.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/petista-a-caminho-da-piada-lula-e-seus-40-ministros)

  18. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Coluna CH, Diário do Poder, 16/12/23)

    …na geléia geral, corte suprema é lugar de comunista, palácio é morada de ladrão e cadeia é destino de golpista doente ou da terceira idade.

    Matutando bem…

    Qualquer coincidência com a PeTezuela é mera semelhança!)

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