ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCVIII

Cada vez mais claro e comum. Somos desiguais até sob o olhar da Lei feita para nos tornar iguais perante o ordenamento jurídico

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48 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCVIII”

  1. Miguel José Teixeira

    . . .”Não há mais, como antes, o exemplo vindo de cima ou o consolo trazido por lideranças aptas a conduzir pelos caminhos seguros da ética.”. . .

    “Barbitúricos”
    (Circe Cunha, Coluna Visto, lido e ouvido, Correio Braziliense, 24/11/23)

    Insegurança, que os dicionários explicam ser um sentimento a induzir nas pessoas uma sensação de mal-estar, ansiedade e nervosismo, é hoje, infelizmente, um mal comum a afetar a maioria de nossa população. Dizer que nada nesse mundo eterno é uma coisa normal. Outra totalmente diferente é observar a população ser submetida a experiências de mudanças bruscas de entendimento, de orientação, de leis, de costumes, de tradições e tudo mais.

    Insegurança jurídica, provocada, sobretudo, por decisões intempestivas do Judiciário e dos outros Poderes, que não levam em conta a lenta e gradativa evolução natural da sociedade, hoje é o que mais tem provocado nos brasileiros essa sensação de vulnerabilidade da realidade e das próprias leis, alteradas ao sabor dos ventos ideológicos e feitas sob medida para atender as demandas daqueles que estão instalados em posição de mando.

    Chamar à razão os que, de posse de um poder momentâneo, creem por bem reinventar uma espécie de roda quadrada é perda de tempo. O pior é quando toda essa insegurança institucional passa a invadir a esfera da psicologia humana, em nosso caso, induzindo os brasileiros a um estado emocional que conduz e desencadeia um verdadeiro ataque de pânico geral.

    Não por outra razão, o Brasil é hoje o campeão em mais uma modalidade pouco virtuosa, no de consumo de ansiolíticos, sobretudo os classificados na classe dos benzodiazepínicos. Não se iluda, o aumento expressivo nas crises de ansiedade, detectado pelos serviços de atendimento médico, em todo o país, resulta não apenas de pré-disposições pessoais ou familiares, mas tem suas raízes também nessa insegurança disseminada aos quatro ventos, que torna o injusto em justo e que passa a confundir o virtuoso com o vicioso e dissipado.

    É o caso de construir uma paráfrase com o que disse Rui Barbosa quando observou: de tanto verem triunfar as nulidades, a desonra e a injustiça, os brasileiros, sujeitos à realidade nacional distorcida, entregam-se em grande número aos barbitúricos, às bebidas e outras drogas lícitas e ilícitas.

    Não há mais, como antes, o exemplo vindo de cima ou o consolo trazido por lideranças aptas a conduzir pelos caminhos seguros da ética. O estresse psicossocial, por suas origens e por seus efeitos reais sobre a mente dos indivíduos tem boa parte de suas causas justamente no âmbito da sociedade.

    É no meio social, em que o indivíduo está inserido, onde busca laços afetivos e de segurança que, no nosso caso, está-se a induzir, em doses cavalares, os sentimentos de perda de identidade e de valores, que vão sendo destruídos pelos próceres no poder. É o caso da legalização do aborto, das drogas, do desmanche das leis de improbidade administrativa, da lei da ficha limpa, da prisão em segunda instância e de uma série de outras modificações feitas para atender os iconoclastas e niilistas, todos eles dispostos a fazer vingar um mundo distópico e em ruínas.

    A frase que foi pronunciada
    “Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil.”
    (Preâmbulo da Carta Magna. Só para relembrar)
    . . .
    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/11/24/interna_opiniao,392110/visto-lido-e-ouvido.shtml)

  2. Miguel José Teixeira

    “O Brasil vai sair da barbárie para a decadência, sem conhecer a civilização.” (Claude Lévi-Strauss)

    “Imagem na lona”
    (Roberto Fonseca, Correio Braziliense, 24/11/23)

    Em um intervalo inferior a 96 horas, dois eventos realizados nos dois maiores estádios do Rio de Janeiro atingiram em cheio a imagem do país no exterior. Se somos conhecidos pela cultura vibrante e por ter um povo hospitaleiro, a morte da estudante Ana Clara Benevides, de 23 anos, no show da Taylor Swift e a briga entre torcedores brasileiros e argentinos no Maracanã mostram que é necessário repensarmos a organização de espetáculos e jogos de futebol. Estamos atrasados. E não é pouco.

    No sábado passado, o país acordou com uma notícia impactante. A morte de Ana Clara, depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória no Estádio Nilton Santos, gerou uma onda de comoção e indignação, e levantou questionamentos sobre a realização de eventos para grandes públicos no Brasil. Em meio ao forte calor que atingiu mais da metade do país, milhares de pessoas reclamavam da dificuldade em comprar água e da péssima circulação do ar. Na prática, o público pagou caro por um ingresso para sofrer. Para se evitar uma nova tragédia, o show de sábado precisou ser adiado para a segunda-feira, com os espectadores já dentro do estádio. Exemplo nítido da desorganização.

    Acredito que a adoção de lugares marcados é uma medida mais do que necessária. No exterior, é uma prática comum em shows e outros eventos públicos. Nos Estados Unidos, a maioria dos shows de grandes artistas ocorre em arenas ou estádios com lugares fixos. No entanto, é importante ressaltar que não é uma solução milagrosa. É preciso que seja acompanhada do treinamento das equipes de segurança e conscientização do público. Aqui no Brasil, por exemplo, terá que se mudar a concentração do público na pista. Em vez de aglomeração, com x pessoas por metro quadrado, será necessário colocar cadeiras para que cada um fique no seu devido lugar, e o valor do ingresso seja referente à posição escolhida. Quer ficar mais perto? Pague mais caro por isso.

    Transmitida ao vivo para todo o mundo, a briga ocorrida no Maracanã — frise-se em uma partida de eliminatórias de Copa do Mundo — também deixou uma imagem negativa do Brasil no exterior. Afinal, se isso ocorre em um evento oficial entre duas das maiores seleções do futebol mundial, com policiais militares descendo o cassetete na cabeça do público pagante em meio a uma confusão generalizada, com feridos sangrando e danos materiais diversos, imagine como é a ação longe das câmeras de televisão. Depois dos enfrentamentos registrados entre torcedores do Fluminense e Boca Juniors, na final da Libertadores, não era mais prudente ter separado brasileiros e argentinos na partida da eliminatória da Copa? De 2014 para cá, o país recebeu uma Copa, uma Olímpiada e parece que não aprendemos nada com isso.

    Os dois episódios mostram que o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer em termos de segurança e organização de eventos públicos. De hoje a domingo, Taylor Swift vai se apresentar mais três vezes no Brasil. Desta vez, em São Paulo. Todos estarão de olho e na torcida para que tudo dê certo. Chega de amadorismo e incompetência. Segurança em primeiro lugar.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/11/24/interna_opiniao,392114/imagem-na-lona.shtml)

    E nossas “otoridades” preocupadas com novos procedimentos de. . . É melhor deixar pra lá!

  3. Miguel José Teixeira

    Sexta feira santa!

    Se você está saturado com os discursos das “otoridades, revejam este do Alex Lifeson, guitarrista da espetacular banda RUSH, no Rock And Roll Hall Of Fame em 2013:

    https://www.wikimetal.com.br/alex-lifeson-relembra-seu-discurso-no-hall-of-fame/

    E ouçam/vejam essa pérola:

    https://www.google.com/search?q=videos+do+2112+rush&sca_esv=585061002&sxsrf=AM9HkKk8Xdjf-1ne72FhEzr6V8wFHvrizA%3A1700831204499&ei=5J9gZY2JHr3N5OUP3feLyAU&ved=0ahUKEwiNi5H-2dyCAxW9JrkGHd37AlkQ4dUDCBA&uact=5&oq=videos+do+2112+rush&gs_lp=Egxnd3Mtd2l6LXNlcnAiE3ZpZGVvcyBkbyAyMTEyIHJ1c2gyCBAhGKABGMMESOEiUM8MWKMbcAF4AZABAJgBrwGgAeQKqgEEMC4xMLgBA8gBAPgBAcICChAAGEcY1gQYsAPCAg0QABiABBiKBRiwAxhDwgINEC4YgAQYigUYsAMYQ8ICDhAAGOQCGNYEGLAD2AEBwgITEC4YgAQYigUYyAMYsAMYQ9gBAsICCBAAGAgYBxgewgIKEAAYCBgHGB4YD8ICBhAAGAgYHsICChAhGKABGMMEGAriAwQYACBBiAYBkAYSugYGCAEQARgJugYGCAIQARgI&sclient=gws-wiz-serp#fpstate=ive&vld=cid:ad0e24c4,vid:kWCVIb_ku_Y,st:0

  4. Miguel José Teixeira

    . . .”Aliás, a captura tóxica da democracia tem sido um modelo autoritário repetido em distintas regiões do planeta.”. . .

    “180 anos do Instituto dos Advogados Brasileiros”
    (Sydney Sanches, Presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Correio Braziliense, 24/11/23)

    O Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), também conhecido como a Casa de Montezuma, celebra 180 anos de ininterrupta atividade em prol do país e da cultura jurídica. Fundado por ato imperial de Dom Pedro II, em 1843, teve como primeiro presidente o advogado, formado na Universidade de Coimbra, negro e baiano nascido, Francisco Gomes Brandão, que passou a adotar o nome de Francisco Gê Acaiaba de Montezuma, o Visconde de Jequitinhonha, personagem marcante da história brasileira dos períodos do primeiro e segundo reinados.

    A constituição do IAB pelo imperador teve a finalidade de instituir um ordenamento jurídico genuinamente nacional e organizar a classe dos advogados, que, com a criação dos cursos jurídicos em 1827, começava a se apresentar como estratégica para a construção do sistema de justiça e a formação de um Estado nacional, ficando sob a gestão do IAB, até 1930, os desígnios da advocacia nacional e a titularidade sobre todas as suas manifestações.

    Com a criação da OAB, o IAB voltou-se exclusivamente a pensar o país e a ciência jurídica, aprimorar o direito e o ordenamento legislativo, ratificando seu papel histórico originário de ser o porto seguro da cultura jurídica, atuando com isonomia, independência e afastado dos proselitismos políticos.

    Nesse seu desiderato, o IAB desenhou-se como uma casa de juristas, contando em seus quadros com advogados de reconhecida formação acadêmica, membros da advocacia pública, do Ministério Público e da magistratura, permitindo a excelência de um debate jurídico e doutrinário plural, independente e sem vinculações políticas, sempre alinhado à defesa da democracia e à segurança da nossa institucionalidade constitucional. Uma instituição forjada na tradição de lutas em defesa de nossa constitucionalidade e de nossas liberdades.

    Nos últimos anos, sofremos severos ataques à nossa democracia que poderiam ter tomado o caminho de seu rompimento pela força ou mesmo a sua captura por meio do uso sórdido das próprias ferramentas como forma de sequestrá-la. Aliás, a captura tóxica da democracia tem sido um modelo autoritário repetido em distintas regiões do planeta.

    As formas de comunicação e as interações pessoais, hoje claramente disruptivas, com o advento das novas tecnologias e das redes sociais, mudaram radicalmente o debate público e, hoje, interferem diretamente na organização dos estados e no regular funcionamento das democracias, pois inibem e desestabilizam suas instituições, tornando-as mal compreendidas e débeis representações.

    A utilização deturpada dos primados constitucionais para avançar sobre democracia é a estratégia desse novo espaço público, que se apropria e reinterpreta os conceitos civilizatórios em detrimento dos direitos fundamentais, como se esses estivessem sendo defendidos. O autoritarismo se sofisticou e, hoje, grassa escondido no manto das normas e de suas convenientes interpretações.

    O IAB esteve atento, reagiu e continua comprometido com sua histórica tradição de preservar a regularidade constitucional. Sem descanso, atua com muito vigor na arena pública em favor da sociedade brasileira e é reconhecido porto seguro de nossa democracia.

    Os 180 anos da instituição jurídica mais antiga das Américas estão fortemente associados à defesa dos direitos humanos, dos direitos fundamentais, do meio ambiente, da cultura, do combate ao racismo, à discriminação de gênero e orientação sexual, do combate as práticas capacitistas e defesa do Estado de Direito. Essa trajetória de lutas espelha o vigor combativo do IAB e a motivação para a grande celebração.

    Para o IAB, o ideal de democracia e da política perpassa pelo respeito a todo e qualquer indivíduo, e comemorar os 180 anos significa celebrar com muita altivez a preservação das conquistas civilizatórias.

    Ultrapassados os últimos anos de perplexidade, venceram a democracia e a nossa constituição. Vivemos novo cenário, com restabelecimento do exercício da democracia, do debate público plural, e se identifica o trabalho de recomposição das instituições, sempre dentro dos limites constitucionais.

    Isso não significa que a democracia ainda não esteja sob riscos, continuamos a viver em um país dividido, onde a intolerância ainda é enorme. Além do mais, o cenário internacional está aí para apontar que teremos muito o que fazer e a vigilância deve ser permanente, mas o Brasil conseguiu ultrapassar o risco do retrocesso institucional e, hoje, avança em um projeto, a partir de uma perspectiva democrática.

    Segundo Nelson Mandela, a “democracia sem fome, sem educação e saúde para a maioria é uma concha vazia”. As atividades institucionais do IAB avançam na direção da democracia social, pois trabalham para o bom arcabouço jurídico e verdadeiramente constitucional, em linha com seus compromissos estatutários voltados para a construção de um justo Estado brasileiro.

    Vida longa ao IAB, pois muito ainda tem a contribuir para a advocacia, para a independência da magistratura, para o país, para o ordenamento internacional e para a preservação de nossa jovem democracia. Parabéns ao Instituto dos Advogados Brasileiros pelos seus vanguardistas 180 anos!

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/11/24/interna_opiniao,392112/180-anos-do-instituto-dos-advogados-brasileiros.shtml)

  5. Miguel José Teixeira

    . . .”o momento é de cautela, já que o fim do ano está chegando e, com ele, despesas pesadas que se prolongam por dezembro até desembocar em janeiro.”. . .

    “Os influenciadores e a Black Friday”
    (Visão do Correio (Braziliense), 24/11/23)

    Brasil e influenciadores digitais são feitos um para o outro. Não restam dúvidas. Apenas no Instagram, estima-se que o país conte com 10,5 milhões de influencers, além dos outros milhões que se concentram em plataformas como YouTube e TikTok.

    Estudo realizado pela Youpix este ano, em parceria com a MindMiners, ambas empresas que trabalham com estratégias de marketing e pesquisas em conteúdo digital, mostra que dobrou a quantidade de marcas que investem mais de R$ 1,5 milhão em marketing de influência, em comparação ao ano anterior. Ou seja, esse já é um mercado de grandes proporções e tem potencial para crescer ainda mais.

    A pesquisa Quem te influencia?, citada acima, mostra que seis em cada 10 seguidores de redes sociais já compraram produtos ou serviços recomendados por influenciadores e preferem esse formato para a descoberta de outros produtos. Dados revelam que o número de followers (seguidores) não é o fator principal para esses consumidores: 73% deles afirmam que um influenciador é alguém que promove ideias e pode influenciar opiniões e comportamentos de seus seguidores independentemente da quantidade.

    Tamanha é a força desses criadores de conteúdo junto a sua audiência que grande parte do que gira em torno da Black Friday — cujo ponto alto é exatamente hoje — conta com a participação desse novo profissional em milhares de propagandas, publicidades e até mesmo programas de televisão que uniram vendas e diversão.

    Quanto às redes sociais, ainda que disperso, o Instagram é a que lidera a preferência da audiência para seguir influencers, conforme o estudo, e aparece também em primeiro lugar na preferência das marcas para trabalhos com influenciadores, o que reforça o poder da plataforma na influência que os criadores exercem.

    O estudo detectou ainda que o influenciador desperta o interesse, mas a conversão em si depende de diversos fatores. Quando ocorre, a preferência, muitas vezes, recai sobre o meio digital, especialmente em canais onde é possível comparar produtos e preços: 67% dos entrevistados afirmam pesquisar melhor sobre o produto ou serviço da marca recomendada pelo influenciador antes de comprar, enquanto somente 16% dizem comprar no mesmo instante em que vê o “publipost” do influenciador.

    De toda forma, em tempos de ofertas e promoções em alta — assim como todo o charme exposto pelos influenciadores —, o momento é de cautela, já que o fim do ano está chegando e, com ele, despesas pesadas que se prolongam por dezembro até desembocar em janeiro. A questão é que, bombardeado pelas redes sociais e outros meios de veiculação, o consumidor parece mesmo disposto a gastar. Pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) constatou que nove em cada 10 consumidores brasileiros pretendem fazer compras durante esta edição da Black Friday.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/opiniao/capa_opiniao/)

  6. Miguel José Teixeira

    Irrelevantemente, irrelevante!

    “Fraque e cartola”
    (Poder sem Pudor, Diário do Poder, 24/11/23)

    Após a derrota nas presidenciais de 1989, Lula passou por Londres, onde o embaixador do Brasil, Paulo Tarso Flecha de Lima, anfitrião perfeito, acompanhou-o em passeios, jantares etc. Na despedida, o embaixador foi a seu hotel e Lula brincou com o fraque e a cartola do diplomata: “Tá pensando que fui eleito presidente do Brasil?” Paulo Tarso explicou o traje: “Eu estou a caminho de um encontro com a rainha Elisabeth.” O petista desconversou.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/blitz-da-receita-flagra-r1-bilhao-omitidos-por-donos-de-cartorios)

  7. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, Diário do Poder, 24/11/23)

    …ainda vai aparecer alguma associação de defesa dos pigmeus reclamando de “apropriação cultural”.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Associação não garanto. Mas ONG para mamar nas tetas da viúva. . .

  8. Miguel José Teixeira

    Antes. . . existem togas sob à toga!

    “Reação agressiva do STF expõe crise institucional”
    (Coluna CH, Diário do Poder, 24/11/23)

    O Brasil é o único país relevante cujos ministros da suprema corte se esforçam para rivalizar com o Legislativo e o Executivo em protagonismo político, como se viu ontem (23) nos discursos desproporcionais e até agressivos e ameaçadores à aprovação de emenda que limita decisões monocráticas. Em vez de refletir e discutir internamente, rever as razões de 52 dos 81 senadores, métodos e atitudes, ministros partiram para o ataque na Corte de onde se espera bom senso, temperança, recato, como sempre recomendou aos colegas o ministro Marco Aurélio Mello.

    Insegurança jurídica
    O Senado tenta restabelecer a segurança jurídica, abalada por decisões monocráticas que representam mais de 80% do total, no STF.

    Era da incerteza
    A situação preocupa parlamentares mais experientes, que veem risco de agravamento da crise que pode levar o País a uma era de incertezas.

    Juiz cumpre a lei
    Em seus discursos, próprios para os que usam tribuna parlamentar, ministros ameaçam ignorar a aprovação de emendas constitucionais.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/blitz-da-receita-flagra-r1-bilhao-omitidos-por-donos-de-cartorios)

    Agora. . .a toga sobre as togas!

  9. Miguel José Teixeira

    Na PeTezuela existem mais “recuões” do que se imagina!

    “Governo recua da norma de trabalho aos domingos”
    (Caderno Política, Correio Braziliense, 23/11/23)

    Depois de forte pressão do Congresso e dos setores de comércio e serviços, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) suspendeu a portaria que obrigava a realização de acordo coletivo para o trabalho aos domingos e feriados. A pasta adiou para 1º de março de 2024 a eventual vigência, a fim de que seja criado um grupo de trabalho para debater o tema.

    O texto, editado dia 15, altera regra de 2021, que facilita o funcionamento de comércios nos domingos e feriados, e autoriza acordos negociados diretamente entre patrões e empregados do setor. A medida do governo empoderaria os sindicatos, pois voltariam a intermediar as negociações.
    Isso provocou forte reação negativa e uma mobilização da Câmara dos Deputados para a derrubada da portaria. Deputados da Frente Parlamentar do Comércio e Serviços (FCS) reuniram-se, ontem, em almoço com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e apelaram pela revogação da medida.

    A frente ameaçou que, caso o governo não voltasse atrás, a Câmara levaria ao Plenário, imediatamente, um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para derrubar o portaria. O presidente da FCS, deputado Domingos Sávio (PL-MG), deu um ultimato.
    “O governo revoga a portaria ou derrubamos no voto. Mas acreditamos que vamos chegar a um entendimento. Há uma compreensão do governo de que isso não pode ser tratado dessa forma”, explicou.

    O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse ter ficado “surpreso” com a reação do Congresso e considerou que faltou “entendimento” do Legislativo. “Confesso que estranhei muito a reação do Parlamento e a agilidade, diante de tantas coisas pertinentes pautadas. Nem entenderam o assunto e repudiaram a decisão”, lamentou.

    Marinho negou que tenha cedido à pressão. Disse, porém, que decidiu prorrogar o prazo depois de uma reunião com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e entidades sindicais, que estava marcada desde terça-feira. Com o adiamento, a pasta estuda mudanças na norma.
    “Passa a valer o que valia antes — a portaria de 2021. Vamos editar uma nova, que entrará em vigor em março. Até lá, vamos negociar. Pode ser que o texto fique igual ou que seja alterado”, explicou Marinho, que se reunirá novamente com o grupo em 29 de janeiro.

    O deputado Luiz Gastão (PSD-CE), autor do PDL que poderia derrubar a portaria ministerial no Plenário da Câmara, disse que não é contrário à negociação com os sindicatos. Quer, apenas, que seja “justa para todos os lados”.

    “Não podemos pegar um ano extremamente difícil para o comércio, de vendas em queda, na época em que mais se necessita melhorar as vendas, que é o fim de ano, e criar um conflito entre classes como esse”, argumentou.

    Entidades empresariais rejeitaram a portaria ministerial e previram perdas de postos de trabalho. Em nota, a União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS) advertiu que “com a revogação (da norma de 2021), o setor terá dificuldades para abertura das lojas em domingos e feriados, sem prévia autorização de convenção coletiva e aprovação de legislação municipal, o que representará elevação significativa nos custos de mão de obra”.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/11/23/interna_politica,392100/governo-recua-da-norma-de-trabalho-aos-domingos.shtml)

    É muita gente despreparada, meu BomJe!

  10. Miguel José Teixeira

    Convicto de que lira matará no peito!

    . . .”Planalto entendeu que se tratava de assunto entre Legislativo e Judiciário e liberou o voto”. . .

    “Líder do Governo, Jaques Wagner vota contra PT e a favor de limitar STF”

    O líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (BA), foi o único senador do PT a votar a favor da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que limita os poderes do STF (Supremo Tribunal Federal). O partido orientou contra a proposta, mas, conforme o congressista, o Planalto entendeu que se tratava de assunto entre Legislativo e Judiciário e liberou o voto.

    Segundo Jaques Wagner, o autor e o relator da proposta –os senadores Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e Esperidião Amin (PP-SC), respectivamente– fizeram “o movimento de minimizar ou de diminuir as diferenças” que poderiam “incomodar ou ser interpretadas equivocadamente como uma intromissão” do Congresso no Supremo.
    , , ,
    (+em: https://www.poder360.com.br/congresso/lider-do-governo-jaques-wagner-vota-contra-pt-e-a-favor-de-limitar-stf/?utm_source=terra_capa&utm_medium=referral)

    Matutando bem. . .
    O notório colecionador de réplicas de relógios de grife, ajustou-os ao carrilhão do esperidião!

    O Bedelhildo, manda ver:
    Você aí! Compraria um carrilhão usado pelo dão?

    E o Chatildo:
    Só se fosse uma réplica de um Westminster, modelo “Chapeu de Napoleão”. . .

  11. Miguel José Teixeira

    Javier não é uma estátua!

    “Milei acena para Bolsonaro e muda o tom sobre Lula: ‘Será bem-vindo'”
    (Leticia Martins, Último Segundo/iG, 23/11/23)
    . . .
    “Se Lula quiser vir à minha posse, será bem-vindo. Ele é o presidente do Brasil”, disse Milei, em entrevista ao canal argentino Todo Notícia.
    . . .
    (+em: https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2023-11-23/milei-acena-para-bolsonaro-e-muda-o-tom-sobre-lula–sera-bem-vindo.html)

    Antes, Milei era apenas o candidato. Agora é o presidente eleito. Depois será o Chefe da Nação.
    Se lula não for na sua posse, corroborará com seu perfil anti democrático!

    E o saudoso Tremendão que estátua nunca foi, a interpretava assim:

    https://www.youtube.com/watch?v=QG91uehfogA

  12. Miguel José Teixeira

    Seria de bom alvitre!

    “Desculpas iniciais”
    (Coluna CH, Diário do Poder, 23/11/23)

    Paulo Pimenta (Secom) andou dizendo que Javiei Milei deveria “se desculpar” por haver chamado Lula de “ladrão”. Ajudaria muito se, antes, o brasileiro se desculpar por interferir na campanha eleitoral argentina.

    E, antes ainda, pedir desculpas ao povo brasileiro por torrar o dinheiro público na campanha do massa!

  13. Miguel José Teixeira

    E, seguramente, não estava lá só!

    “Homem das cavernas”
    (Coluna CH, Diário do Poder, 23/11/23)

    Durante entrevista ao podcast do Diário do Poder, o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, criticou a mentalidade atrasada do ministro do Trabalho. Dá a impressão, diz o senador do Piauí, que enquanto esteve fora do poder Luiz Marinho “se escondeu em uma caverna”.

    Existe no “pudê” alguém com o perfil mais troglodita do que o lula?

  14. Miguel José Teixeira

    Isso não é investimento! É gastança mesmo!

    “Câmara dos Deputados já custou mais de meio bilhão só em 2023”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, Diário do Poder, 23/11/23)

    O pagador de impostos já desembolsou mais de meio bilhão de reais para sustentar os espantosos gabinetes de suas excelências na Câmara dos Deputados. O portal de transparência confirma a alegação de que o Poder Legislativo brasileiro, como a Justiça, é um dos mais caros do mundo: só 2023, até novembro, foram gastos mais de meio bilhão (exatos R$501.914.754,91). Os gastos ainda vão disparar: ainda estão reservados R$77,7 milhões a serem gastos à vontade até o fim do ano.

    Tem de tudo
    Cada gabinete recebe R$118.376,13 todo mês para gastos tipo gasolina, aluguel de carros e jatinhos, hospedagem, propagandas…

    Reajuste escalonado
    A verba subiu 6% a 15 dias da eleição do novo presidente da Câmara, neste ano. Em 2024, haverá outro aumento de 6% e 6,23% para 2025.

    Gastam sem piedade
    Outubro foi o mês da gastança, mais de R$57,9 milhões. Fevereiro, mês curto e da posse dos deputados, foram R$47,8 milhões pelo ralo.

    Mamata sem fim
    A verba não inclui gastos como moradia. Os deputados moram em belos imóveis funcionais ou podem levar um por fora para bancar o aluguel.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/camara-dos-deputados-ja-custou-mais-de-meio-bilhao-so-em-2023)

    E quem irá brecar essa esbórnia?

  15. Miguel José Teixeira

    Sempre é bom lembrar que a Argentina tem 35,8 milhões de eleitores. Já o Brasil, tem mais de 156 milhões. . .

    . . .”Meus amigos argentinos contam que Milei investiu muito nos fiscais das apurações e anunciou isso, a ponto de deixar os escrutinadores bem conscientes de que estavam sendo observados e fiscalizados.”. . .

    “Lição argentina”
    (Alexandre Garcia, Correio |Braziliense, 22/11/23)

    Imagino que todo eleitor brasileiro ficou admirado com a eleição argentina. Não pelo resultado, mas pela rapidez e segurança. A votação terminou às 18 horas e às 20 horas já circulava o nome do vitorioso. E voto em papel. Contagem manual. Sob um exército de fiscais dos partidos de olhos na apuração. Auditagem imediata e cristalina. As desconfianças ficaram na campanha, com acusações de distribuição de cestas básicas, de envolver o papa, de intromissão brasileira. Mas quanto à contagem dos votos, nenhuma dúvida, apuração transparente, fiscalizada, auditada e acabada rapidamente. Nem o derrotado teve dúvidas e reconheceu logo a vitória do adversário apenas duas horas e 17 minutos após o encerramento da votação.

    Na mesma noite, logo depois, o presidente do Brasil desejou sorte ao novo governo — sem mencionar o nome do vitorioso — postando: “Meus parabéns às instituições argentinas pela condução do processo eleitoral e ao povo argentino que participou da jornada eleitoral de forma ordeira e pacífica”. Se Lula acha que merecem parabéns as instituições e o processo eleitoral, por que não enviar ao Congresso um projeto de lei tornando o nosso processo eleitoral tão confiável, transparente, auditável e rápido quanto o argentino? Ano que vem haverá eleições municipais, base da nossa federação, de nossa política, de nossa representação, de nossa democracia. Eleições ainda carregando mistérios e dúvidas, pela falta de transparência na apuração — exigida pelo senso comum no mundo inteiro.

    O sistema digital é caro e, segundo os entendidos de informática, não é isento de falhas. Caro porque no mundo digital a obsolescência vem rápido. A contagem manual é passível de fraudes, mas aí as fraudes são passíveis de serem descobertas; no mundo digital não, como já comprovou a tentativa de auditagem do PSDB sobre a eleição de Dilma versus Aécio. Meus amigos argentinos contam que Milei investiu muito nos fiscais das apurações e anunciou isso, a ponto de deixar os escrutinadores bem conscientes de que estavam sendo observados e fiscalizados. Por aqui, aprovou-se, em 2015, o comprovante impresso do voto, vetado por Dilma a pretexto dos gastos, mas o veto foi derrubado por 66% do Congresso. Ainda assim, a vontade reiterada de 368 deputados e 56 senadores foi derrubada por oito ministros do Supremo.

    Na Argentina, os eleitores põem o voto de papel no envelope que recebem no local de votação. Ao sair da cabine indevassável, o envelope é depositado na urna. Encerrada a votação, os votos são contados preliminarmente ali mesmo, sob intensa fiscalização dos partidos. Depois, a Dirección Nacional Electoral, que é do Poder Executivo, soma as atas de 104.577 seções (o Brasil tem 472 mil). A DNE considera fraude impossível, porque há controles cruzados pela Justiça, partidos e cidadãos. Depois da contagem preliminar, tudo é recontado e conferido sob fiscalização tripla. É um sistema aberto. O nosso é fechado. E mostra o resultado antes de nós, sem deixar desconfianças no ar. Por que me ufano do nosso sistema eleitoral digital, se o argentino funciona melhor?

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/brasil/2023/11/22/interna_brasil,392050/licao-argentina.shtml)

    Nesse “Samba de uma nota só”, prefiro o do Tom:

    https://www.youtube.com/watch?v=naeq6fFmDpI

  16. Miguel José Teixeira

    “A síndrome da América Latina”
    (Denise Rothenburg, Brasília-DF, Correio Braziliense, 22/11/23(

    A pesquisa Atlas desta semana sobre a popularidade do governo preocupa aliados de Lula que, lá atrás, no processo eleitoral, ouviram a seguinte avaliação do diretor do Instituto de Democracia e Assistência Eleitoral (Idea), Daniel Zovatto.
    Observador do segundo turno das eleições de 2022, ele avisou que o antibolsonarismo foi que deu a vitória a Lula.
    “Esse grupo não tem fidelidade política com o eleito, vota apenas para derrotar e, no dia seguinte, se afasta”, disse Zovatto à época, referindo-se ao desgaste que sofriam outros governos na América Latina.

    Dito e feito
    É isso que, na avaliação de aliados do presidente, explica o fato de a pesquisa apontar a inversão de ótimo para bom e de ruim para péssimo nesta pesquisa em relação a setembro.
    A Atlas indica que hoje 45% consideram o governo ruim/péssimo e 43% avaliam como ótimo/bom. Em setembro eram, respectivamente, 42% e 44%.

    (http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/11/22/interna_politica,392055/brasilia-df.shtml)

    Matutando bem. . .
    Não é o só o antibolsonarismo que o abandonou!
    Muitos incautos, idem e muitos oportunistas, idem!

  17. Miguel José Teixeira

    “Progressistas fecha o caixa para o PT”
    (Denise Rothenburg, Brasília-DF, Correio Braziliense, 22/11/23)

    O presidente do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira, avisou aos integrantes de seu partido Brasil afora que quem quiser apoiar candidatos do PT a prefeito não receberá um tostão para custear a campanha. “Não vai dinheiro do PP para candidato do PT”, afirmou à coluna. A aposta de Ciro é a de que o PT terá dificuldades em eleger prefeitos de capital. “No período eleitoral, a tendência é o partido se afastar do governo, uma vez que não há alianças entre as duas legendas”, prevê.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/11/22/interna_politica,392055/brasilia-df.shtml)

  18. Miguel José Teixeira

    . . .”Vivemos um período de transição, mesmo que velhos homens e obsoletos conceitos ainda se imponham sobre as sociedades em geral.”. . .

    “Escolhas temerárias”
    (Otávio Santana do Rêgo Barros, General da reserva. Foi chefe do Centro de Comunicação Social do Exército, Correio Braziliense, 22/11/23)

    Conforme levantamento realizado por Malamud e Castellano, no trabalho Claves Electorales en América Latina 2023, publicado pelo Real Instituto El Cano, desde 2018, na América Latina, somente uma vez, e no vizinho Paraguai, a situação conseguiu vencer eleições democráticas. Estar sentado na cadeira do poder já não significa vantagem preponderante em próximas disputas eleitorais.

    Domingo passado, a máxima se confirmou na Argentina com a vitória acachapante de Javier Milei, um outsider maniático que ainda precisa dizer a que veio, sobre Sergio Massa, peronista de carteirinha ligado ao arcaico kirchnerismo.

    Analistas acreditam que a ciclotimia “situação versus oposição versus situação” se deve ao engessamento das posições ideológicas da esquerda e da direita, e a impossibilidade de formar-se um bloco que possa reunir as propostas aparentemente divergentes, filtrando os pontos de toque para suplantar a díade.

    Independentemente das causas, o retrato da eleição argentina revela uma insatisfação crescente da sociedade com o padrão repetitivo de ação política de prometer sem entregar, ou entregar e cobrar juros de agiota sobre o bem-estar da população.

    O eleitor já não avalia com base em sua razão e, rotineiramente, deixa-se tomar pela emoção induzida por opiniões nem sempre sustentadas. O ato de votar é como a parábola dos talentos. Ele entrega moedas de confiança a seu escolhido e lhe pede que as administre. Espera que, após o período de governança, esses escolhidos devolvam em dobro os talentos, com melhoria das condições socioeconômicas, de segurança pública, culturais, entre outros anseios.

    Infelizmente, a maioria dessas lideranças enterra seus talentos e, quando cobradas, desculpa-se pelo insucesso apontando, como causas de sua incompetência, outras pessoas ou fatores externos. A razão primacial para essa situação na América Latina é a falta de lideranças preparadas, comprometidas e resilientes. Lideranças que se apercebam das exigências atemporais para governar e distingam entre os elementos da realidade aqueles que contribuam para um futuro sustentável.

    Em seu recente livro, Liderança — Seis estudos estratégicos, Henry Kissinger bosquejou sobre as vidas de Konrad Adenauer, Charles De Gaulle, Richard Nixon, Anwar Sadat, Lee Kuan Yew e Margaret Thatcher. Cada um desses personagens da história moderna tinha características de liderar próprias, mas, em comum, a capacidade de avaliar de maneira real a sociedade em que viveram.

    Adenauer combateu as sequelas do nazismo pós-Segunda Guerra Mundial. De Gaulle salvou a França do ostracismo diante das potências mundiais vencedoras da guerra. Nixon abriu os canais para normalização das relações com a China. Sadat enfrentou os árabes para buscar paz com israelenses. Kuan Yew soube amalgamar raças distintas para construção de uma Cingapura moderna. Thatcher agiu com firmeza diante da perda do status da Inglaterra de senhora do mundo, equilibrando economia e soberania.

    Segundo Kissinger, bons líderes devem despertar no povo o desejo de caminhar a seu lado. Além disso, devem inspirar um círculo de pessoas próximas a traduzir o seu pensamento de modo a influenciar as questões práticas.

    O líder, quando ungido, não tem lado, não tem coloração. Tem por dever o propósito de bem servir a todos. O líder, quando ungido, não pode se intitular onisciente, onipresente e onipotente. Deve acreditar na equipe e estimulá-la, inclusive, a dele divergir.

    Para liderar, tem que conhecer. Claramente há, nos gestores de governo, uma lacuna de conhecimento com poucos líderes estudiosos efetivos dos problemas da humanidade.

    Em 1953, Churchill foi questionado por um aluno durante apresentação em um seminário universitário sobre como preparar-se para ser líder, ao que ele respondeu: “Estudem história. Estudem história”.

    Vivemos um período de transição, mesmo que velhos homens e obsoletos conceitos ainda se imponham sobre as sociedades em geral. Quando valores e instituições perdem relevância e o futuro se torna ainda mais nublado — creio ser essa a fotografia de momento —, sentimos a necessidade de seguirmos um líder que nos ampare. Infelizmente, quando ele nos falta, o peso da realidade sobre a nossa sobrevivência nos força a escolhas irrefletidas e, algumas vezes, temerárias.

    Não há luz no fim do túnel sem lideranças conscientes do papel de aglutinadores de esperanças e bálsamos contra frustrações em um mundo marcado por polarização, fragmentação e governança complexa.

    O nosso entorno geográfico é um bom exemplo. Fiquemos espertos.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/11/22/interna_opiniao,392031/escolhas-temerarias.shtml)

  19. Miguel José Teixeira

    Vivam os Músicos!

    “Músicos”
    (José Ribamar Pinheiro Filho, Asa Norte, Sr. Redator, Correio Braziliense, 22/11/23)

    “Hoje é celebrado o Dia do Músico. A data homenageia os artistas que interpretam melodias e harmonias que encantam a humanidade há milhares de anos. Hoje também é dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos.”

    E a legendária dupla Simon & Garfunkel, interpretava “Cecília”, assim:

    https://www.youtube.com/watch?v=1EtHUquIZPg

  20. Miguel José Teixeira

    . . .”Para muitos estudantes, a educação a distância — especialmente em municípios longínquos do Brasil — pode ser a única porta de entrada ao ensino superior, além de promover a inclusão social.”. . .

    “Democratização do ensino e a importância da EaD”
    (Visão do Correio (Braziliense), 22/11/23)

    Um cabo de guerra entre quem defende e quem é contra o ensino a distância tem sido travado desde o ano passado. Mais recentemente, a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), órgão pertencente ao Ministério da Educação, abriu uma consulta pública com o objetivo de debater alterações na Portaria Normativa nº 11/2017, do MEC, que trata da oferta de cursos de graduação na modalidade de educação a distância.

    No entanto, entre as propostas apresentadas pelo MEC diante da consulta pública, findada no último dia 20, está a divulgação do relatório apresentado pelo GT EaD, instituído pelo ministério para avaliar essa modalidade de ensino para cursos de graduação em odontologia, direito, enfermagem e psicologia. A análise aponta a inviabilidade da EaD nessas áreas, o que contribuiu para a decisão do ministro da Educação, Camilo Santana, de suspender a autorização de cursos a distância em diversas áreas do conhecimento, como biomedicina, terapia ocupacional, educação física e farmácia, entre outros.

    Por outro lado, a Associação Nacional de Universidades Particulares (Anup) mapeou dados sobre a distribuição e o acesso a esse modo de ensino e, ao comparar as modalidades de EaD e presenciais nos 3.009 municípios brasileiros onde há disponibilidade do ensino superior, a associação identificou que, em 1.904 dessas cidades, os cidadãos dependem, exclusivamente, da oferta de cursos a distância para que tenham formação educacional em nível superior.

    Além disso, dados publicados pelo Enade 2022 apontam que o modelo EaD será a primeira graduação para 80% dos estudantes. No formato presencial, essa taxa cai para 60%. Desse grupo, 76% têm renda média de 4,5 salários mínimos. Já as faixas etárias no EaD são divididas da seguinte forma: até 24 anos, 19%; entre 25 e 30 anos, 25,6%; de 31 a 40 anos, 33,7%; e acima de 41 anos, 21,6%. No presencial, 52% têm idade até 24 anos; e os maiores de 41 anos correspondem a 8,7%.

    Outro apontamento importante é sobre a carga de trabalho: 67% dos estudantes matriculados no EaD trabalham 40 horas ou mais semanais, o que reforça que a modalidade de ensino a distância é uma alternativa de estudo para quem precisa conciliar diferentes atividades.

    Para muitos estudantes, a educação a distância — especialmente em municípios longínquos do Brasil — pode ser a única porta de entrada ao ensino superior, além de promover a inclusão social. O mais plausível, neste momento, seria um monitoramento maior, por parte do Ministério da Educação e dos organismos competentes, no sentido de ouvir diretores, professores e a comunidade estudantil para saber quais pontos precisam ser aperfeiçoados, o que deve ser substituído ou reforçado, mesmo porque os diplomas obtidos em cursos EaD têm o mesmo valor acadêmico que o documento decorrente de aulas presenciais. O que não pode ocorrer é que instituições sérias e de qualidade comprovada paguem por aquelas que não entregam o que oferecem.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/11/22/interna_opiniao,392026/visao-do-correio.shtml)

  21. Miguel José Teixeira

    É o preço da democra$$ia!

    “Relator da LDO impõe prazo para pagar emendas e planeja sacrificar PAC para bancar eleições”
    (Victoria Abel e Camila Turtelli, O Globo, 22/11/23)

    (+em: https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2023/11/22/relator-da-ldo-impoe-prazo-para-pagar-emendas-e-planeja-sacrificar-pac-para-bancar-eleicoes.ghtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsdiaria)

    E todos, evidentemente, o apoiarão!

    1. É o Brasil ladeira abaixo. Não basta o Judiciário que lê a lei expressa e inventa ritos processuais ao seu modo. Agora, o Orçamento que é prerrogativa do Executivo, é quase todo gerido pelos parlamentares sem a prestação de contas e responsabilidade com os resultados econômicos, sociais e desenvolvimento. Vergonha

  22. Miguel José Teixeira

    Numa empresa, o que aconteceria, por exemplo, com um vendedor se ele declarasse que “vendas não é o seu ponto forte”?

    “Gabriel Jesus: ‘O gol eu acredito que não seja o meu ponto forte'”
    (Bruno Braz, Igor Siqueira, Julio Gomes e Rodrigo Mattos, UOL, 22-/11-/23)
    . . .
    “Eu tento, eu busco, eu me movimento, ajudo a equipe. O gol eu acredito que não seja o meu ponto forte, mas faço gol, estou lá para fazer gol. Tanto que eu fiz na seleção. Quando voltar a fazer gol, vai acontecer. É trabalhar. Eu trabalho quieto”, disse o camisa 9 do Brasil”
    . . .
    (+em: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2023/11/22/gabriel-jesus-o-gol-eu-acredito-que-nao-seja-o-meu-ponto-forte.htm)

    Penso que o milionário jogador não está na profissão para a qual tenha a vocação!

  23. Miguel José Teixeira

    Desde que. . .

    “Recebidos”
    O senador Humberto Costa (PT-PE) protocolou projeto para que órgãos que receberem relatório final de CPI acusem recebimento e providências adotadas. Cita que muitos desses documentos morrem na praia.
    (Diário do Poder, 22/11/23)

    . . .a conclusão seja favorável à nossa quadrilha!

  24. Miguel José Teixeira

    Depreciaram a comenda (1)

    “O que Janja fez para receber a maior honraria do Brasil?”
    (Deputado Coronel Meira (PL-PE) após Janja receber a Ordem do Rio Branco)
    (Diário do Poder, 22/11/23)

    Penso que a pergunta correta seria:
    Essa honraria serve para que mesmo?

    Depreciaram a comenda (2)

    “Só pode ter sido gozação”
    Foram tão exageradas e desproporcionais as palavras usadas pelo Ministério das Relações Exteriores para bajular Janja, concedendo-lhe uma comenda, que se suspeita ter sido gozação do redator do ato.
    (Diário do Poder, 22/11/23)

    É a ordem do rio vermelho!

  25. Miguel José Teixeira

    Mais perdido do que cachorro pulguento que cai do caminhão de mudanças. . .

    “Lula defende novos concursos públicos e expansão de ministérios”
    (Bruno Andrade, Último Segundo, iG, 23/11/23)

    Meu BomJe!
    Se nenhum “açeçô”, com o mínimo de neurônios alertá-lo, voltaremos à pré história!

  26. Miguel José Teixeira

    Nota do planalto central para os senhores da planície:
    Quando se trata de altos salários e mordomias, é Brasília. Quando se trata de brasileiros “se virando nos trinta”, é DF!

    “Ampliação da rede de canais de irrigação do DF já recebeu R$ 16 milhões”
    (Rodrigo Vilela, Diário do Poder, 21/11/23)

    Desde 2019, GDF construiu mais de 84 km de tubulação e reformou outros 46 km, aumentando as safras de cerca de 800 produtores rurais; canais da Lagoinha, Tabatinga e Rodeador estão em construção ‌

    Antes da construção do canal de irrigação do Núcleo Rural Córrego das Corujas, no Sol Nascente, não havia cultivo que sobrevivesse à seca. “Só plantávamos em época de chuva, senão a produção morria”, lembra a produtora rural Adriana Souza Nolasco, 48.

    Dois anos após a entrega da tubulação, a realidade mudou consideravelmente: “Não dava para plantar muita variedade, só o que não precisava de irrigação constante e diária; com o canal, isso mudou. Hoje em dia, planto banana, graviola, tamarindo, mexerica, limão, abacate, acerola”.

    Adriana é agricultora familiar e mantém contrato com o governo federal por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). “Antes do canal, eu só tinha plantações de banana para consumo próprio”, conta. “Hoje tenho 600 covas, cada uma com três pés, com perspectiva de aumentar a plantação, e entrego de 200 kg a 400 kg para o programa mensalmente. Tenho a certeza de que, se eu precisar pegar um empréstimo em um banco para investir na minha propriedade, vou poder pagar, porque tenho produção para esse fim. É a realização de um sonho: posso plantar e colher da minha terra”.

    Com extensão de 5,25 km, o canal de irrigação do Núcleo Rural Córrego das Corujas atende cerca de 50 produtores rurais, incluindo Adriana, e foi construído a partir de emenda parlamentar do deputado Chico Vigilante no valor de R$ 260 mil. Adriana comemora: “O canal mudou muito não só a minha vida, mas também a dos meus vizinhos. Foi a conquista de um sonho antigo. Agora temos a garantia de plantar e saber que a plantação não vai morrer, porque podemos irrigar”.

    Ritmo acelerado
    Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) já investiu R$ 15.892.611,32 na construção de 29 canais de irrigação. O valor é referente à compra dos tubos feitos com polietileno de alta densidade (PAD) e policloreto de vinila (PVC). O benefício chegou a 758 produtores rurais que, com a tubulação, têm mais segurança para trabalhar e empreender. Ao todo, os canais construídos somam 84,34 km de extensão. Houve também a manutenção e reforma de 45 km de canais.

    Atualmente, estão em construção os canais da Lagoinha, no Capão Seco, que tem 800 metros de extensão e beneficia 15 produtores; um trecho de Tabatinga, em Planaltina, que soma 100 metros e atende a 36 produtores, e o canal principal do Rodeador, em Brazlândia, com extensão de 8,6 km e potencial para beneficiar mais 93 produtores. Em 16 de outubro, foi entregue o canal de cerca de 11,5 km que atende 31 famílias do Assentamento Márcia Cordeiro Leite, em Planaltina. A obra custou R$ 350 mil, recursos originários de emendas parlamentares.

    Construídos anteriormente com manilhas de concreto ou no próprio leito da terra a céu aberto, os canais sofriam com perda de cerca de 50% do volume de água. Havia infiltração do recurso hídrico no solo e interferência da natureza, como a queda de galhos e folhas. O cenário para os produtores era de insegurança: não sabiam se a água chegaria à propriedade nem se o que chegasse seria suficiente para manter a irrigação das plantações.

    ‌A construção dos canais conta com a união de esforços entre o governo e a população. A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri) fornece o maquinário usado na obra. Já a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) é responsável pelo projeto e acompanhamento técnico. Aos moradores da comunidade, cabe construir as caixas de distribuição de água em suas propriedades.

    Prioridade
    O secretário-executivo da Seagri, Rafael Bueno, ressalta que a demanda dos canais é considerada prioridade desde 2019. Ele adianta que há tratativas com órgãos e entidades federais para ampliar ainda mais o número de canais revitalizados ou reconstruídos.

    “Esse empenho é muito importante, uma vez que a água, que estava se perdendo por infiltração e evaporação, hoje está sobrando nos riachos e para o produtor”, aponta. “Muitas propriedades que estavam secas, assim como no Assentamento Márcia Cordeiro e no Núcleo Rural Capão Seco, passaram a contar com essa água.”

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/ampliacao-da-rede-de-canais-de-irrigacao-do-df-ja-recebeu-r-16-milhoes)

  27. Miguel José Teixeira

    Ooops. . .erro crasso. . .como rabiscaria com sua caneta vermelha, o saudoso Professor Scottini!

    “Ou a Corja do Congresso Nacional o empareda ou serão emparedados!”
    Onde se lê, serão emparedados, leia-se, será emparedada!

    E no lugar do adeus “Tia Chica” que tal “Adeus Mariana”!

    O mais Gaúcho dos Uruguaios, ia tão bem! Até que chegou o voz de taquara rachada, “multimilionário” e suspeito de exploração sexual.
    Mas a canção é bonita: https://www.youtube.com/watch?v=k4RIzElg-dI

  28. Miguel José Teixeira

    Olhem o “dotô democra$$ia” querendo dar um golpe aí, “gentens”!!!

    “Lula diz que acordo entre UE e Mercosul pode sair antes da posse de Milei”
    (Anna Satie e Lucas Borges Teixeira, UOL, 21/11/23)

    Será que a cúpula da UE cairá no conto desse notório vigari$ta?

  29. Miguel José Teixeira

    De toda a corja vermelha da América Latina, seguramente, SIM!

    “Lula é dos maiores derrotados por Milei na Argentina”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, Diário do Poder, 21/11/23)

    As interferências de Lula (PT) na campanha presidencial argentina o transformaram em um dos maiores derrotados pelo libertário Javier Milei, domingo (19). O petista transferiu caminhões de recursos para bancar projetos do governo, representando “dinheiro na veia” da campanha eleitoral, além de haver promovido factoides, visitando Buenos Aires sem agenda que o justificasse, ou recebendo o presidente atual e Sergio Massa, seu candidato, mais vezes que a maioria dos próprios ministros.

    Brigada de mentiras
    Para sacramentar seu envolvimento na campanha, Lula ainda designou os seus três marqueteiros de 2022 para fazerem a campanha de Massa.

    Campanha suja
    Os marqueteiros fizeram a campanha mais suja de que se tem notícia na Argentina, adotando estratégia de ódio semelhante à do Brasil.

    Estratégia do ódio
    Os marqueteiros do PT tentaram vender a ideia, como no Brasil, de que o adversário Javier Milei era “ameaça à democracia”.

    Lorota prevaleceu
    A forte interferência brasileira fez Milei reagir duramente, chamando Lula de “ladrão” e o incluindo entre os comunistas dos quais quer distância.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lula-e-dos-maiores-derrotados-por-milei-na-argentina)

    O piNçador Matutildo, piNçou:
    “O petista transferiu caminhões de recursos para bancar projetos do governo, representando “dinheiro na veia” da campanha eleitoral. . .”

    E o Bedelhildo. . .
    Se apertarem, a corja vermelha geme!

  30. Miguel José Teixeira

    O abraço dos afogados entre o “capitão” e o “recuão”!

    . . .”Sem muito a fazer, Bolsonaro fustiga Tarcísio em busca da relevância perdida.”. . .

    “Saudade da ribalta”
    (Dora Kramer, Jornalista e comentarista de política, FSP, 20/11/23)

    Jair Bolsonaro anda sem atividades relevantes com as quais se ocupar. Transita entre prestações de contas à polícia, cerimônias de entrega de medalhas em Câmaras Municipais e gestos que deem a impressão de que será um cabo eleitoral imprescindível à direita, mesmo impedido de concorrer por decisão da Justiça.

    À falta do que fazer, fustiga Tarcísio de Freitas, que tem mais a fazer. Precisa governar São Paulo, cujos problemas não são poucos nem pequenos. Já ao ex-presidente sobra tempo livre para cavar espaço no noticiário político.

    Apenas se antagonizar ao presidente da República já não rende, sendo a recíproca verdadeira. Para Luiz Inácio da Silva também é ativo gasto. Por isso o ex-presidente resolveu fazer algo que é notícia pelo inusitado da coisa: afetar contrariedade com o governador que ajudou a eleger.

    O ex-presidente Jair Bolsonaro fala com a imprensa ao sair da sede da Polícia Federal após prestar depoimento – Pedro Ladeira/Folhapress
    Brigar com aliado chama mais atenção do que combater o adversário. Bolsonaro decidiu apostar alto quando disse que a relação com Tarcísio não “andava bem”. Por quê? Relação civilizada com o governo federal, apoio à Reforma Tributária e atitudes não condizentes com o bolsonarismo-raiz.

    Tarcísio faz gestos para adoçar a boca dos radicais como quando anistia multas da pandemia ou presta absurda homenagem a Erasmo Dias em obra pública.

    Perfumarias insuficientes para aplacar a saudade que Bolsonaro tem da ribalta e por isso precisa criar caso, como criou com a ciência, com a China, com jornalistas, com o STF, com a legislação ambiental e com o próprio vice, Hamilton Mourão.

    Por mais que Bolsonaro provoque em busca de reação, marcar posição na toada da extrema direita não interessa a Tarcísio, cujo plano é outro: entregar uma boa administração de São Paulo e se reeleger em 2026, a fim de concorrer em 2030 na defesa dos ideais da direita. Algo mais civilizado que os anseios saudosistas de um cacique anacrônico em busca da relevância perdida.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/dora-kramer/2023/11/saudade-da-ribalta.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)

    Matutando bem. . .
    Nessa toada, ambos perderão sua relevância!

  31. Miguel José Teixeira

    Pois é. . .ele não está só na música!

    “Vagão do Trem do Pantanal passa por restauração em SP”
    (Marcelo Toledo, FSP, 20/11/23)
    . . .
    Usado no passado pela Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, o vagão de passageiros de primeira classe que também operou no mal-sucedido Trem do Pantanal está sendo recuperado e voltará a ter as cores originais usadas pela extinta companhia ferroviária, predominantemente vermelho – com amarelo nas janelas.
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/blogs/sobre-trilhos/2023/11/vagao-do-trem-do-pantanal-passa-por-restauracao-em-sp.shtml)

    E o Almir, interpretava assim o Trem do Pantanal:

    https://www1.folha.uol.com.br/blogs/sobre-trilhos/2023/11/vagao-do-trem-do-pantanal-passa-por-restauracao-em-sp.shtml

  32. Miguel José Teixeira

    Gastar ou investir?

    “Flamengo tem R$ 200 milhões para gastar com reforços para 2024”
    (Bruno Andrade e André Hernan, Colunistas do UOL, 20/11/-23)

    Pela qualidade do futebol apresentado aqui na PeTezuela, penso mesmo que os clubes estão gastando. . .

    E os cartolas, investindo!

  33. Miguel José Teixeira

    Olhem o GOLPE aí, “gentens”. . .

    “UE quer fechar acordo com Mercosul antes de Milei assumir na Argentina”
    (+em: https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2023/11/20/ue-quer-fechar-acordo-com-mercosul-antes-de-milei-assumir.htm)

    Matutando bem. . .
    Se a ideia é concretizar todos os processos que envolvem a Argentina, antes da posse do Millei, será que o poder executivo da PeTezuela vai repassar tudo que prometeu ao “hemorróida ambulante”?

  34. Miguel José Teixeira

    Na política a coisa está feia! E no “PhuTebol”?

    “Brasil x Argentina: o que mudou nas duas seleções desde o último duelo”
    (+em: https://esporte.ig.com.br/futebol/2023-11-20/brasil-argentina-o-que-mudou-nas-duas-selecoes-desde-o-ultimo-duelo.html)

    O ex goleiro Javier derrotou o “proctyl do hemorróida ambulante” da Argentina. Enfezou o Planalto.

    Será que “los hermanos” derrotarão a selecinha do diniz?

    Só PenTelhar. . .
    Dizem as más línguas que, o “hemorróida ambulante” da Argentina, vulgo Alberto Fernández, importava proctyl em supositórios. . .de Itú. . .

  35. Miguel José Teixeira

    50% de sorte e 50% de competência ajudará muito!

    “Haddad deseja sorte a Milei e fala em aguardar acontecimentos”
    (+em: UOL, 20/11/23)

    Aqui na PeTezuela, haddad pegou o país com a economia estável, mas, por falta de competência, continua patinando!

    Imaginem o Javier pegando a Argentina com 142% de inflação, fora os por fora. . .

    1. Miguel José Teixeira

      Só pra PenTelhar. . .
      “Sorte é o que acontece quando a preparação encontra a oportunidade!” (Sêneca)
      Portanto, ou o haddad é um azarado ou é um despreparado!
      Ou ambos. . .

  36. Miguel José Teixeira

    Ainda sobre o resultado das eleições na Argentina, que arrasou a corja vermelha da PeTezuela!

    1) Qual será o primeiro parlamentar brasileiro que adotará as “costeletas” do Millei?
    2) Espera-se que Javier descubra e revele os recursos financeiros que a corja vermelha daqui enviou para a corja vermelha de lá!
    3) Ficou claro que massa não agradou a massa.

    Teclando em massa. . .ouçam este clássico da MPB do Raimundo Sodré: “A Massa”

    https://www.youtube.com/watch?v=UDEIRiui97o

  37. Miguel José Teixeira

    Será Meu BomJe?

    “Latinopolitks”
    Assim como a Rússia de Putin, a Venezuela do ditador Nicolás Maduro considera “anexar” território de outro país, a vizinha Guiana, país que o Brasil ajudou com forças militares nos anos 1960 contra a… Venezuela.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/so-agora-apos-2-anos-projeto-contra-marajas-tem-relator)

    E se a Bolívia resolver anexa RO, MT e MS?
    Te cuida Paraguai!

  38. Miguel José Teixeira

    Novos ministérios à vista!

    “Liradependência”
    Está nas mãos do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), mais uma vez, a sorte e o destino de um projeto importante de interesse do governo: a reforma tributária. Somente será votada e aprovada caso Lira se empenhe pessoalmente. Do contrário, será muito difícil.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/so-agora-apos-2-anos-projeto-contra-marajas-tem-relator)

    Matutando bem. . .
    Ministério das Emendas Pix
    Ministério do Fundo Eleitoral
    Ministério do Fundo Partidário

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