ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCLX

Foi intencional o pronunciamento de Lula pedindo votos fora do tempo da legislação para Boulos no Primeiro de Maio no esvaziado encontro sindical. Sabia o que fazia. A repercussão foi fora dos gatos pingados que o assistiam no vexame da “estrela” de atrair mortadelas pagas pelo Imposto Sindical que quer ver de volta nas costas dos trabalhadores formais. A repercussão, sabia também, foi nas repetidas manchetes da mídia sobre o crime eleitoral e na ampla divulgação e debate nas mídias sociais. Resta saber se isto foi um golaço ou gol contra. As primeiras pesquisas – a da Paraná Pesquisas – dão conta que a esperteza comeu o dono

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47 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCLX”

  1. Miguel José Teixeira

    Também, pudera! Com as constantes e explícitas ameaças dos “salvadores da democracia PeTezuelana”. . .

    “Pesquisa: 61% temem ser punidos se exercerem liberdade de expressão no Brasil”
    (Rodrigo Vilela, diário do Poder, 07/05/24)

    Levantamento do Paraná Pesquisas, divulgado nesta terça-feira (07), aponta que a maioria da população, 61%, teme ser punida por falar ou escrever o que pensa.

    Apenas 32,4% dos entrevistados pelo instituto declaram poder falar ou escrever o que pensa. Outros 6,6% se enquadram em “não sabe/não opinou”.

    As entrevistas foram realizadas entre 27 de abril e 01 de maio deste ano. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

    Veja os números da pesquisa:
    De acordo com o levantamento, a percepção de que os brasileiros não são livres para falar e escrever o que pensam é majoritária em todas as faixas etárias de entrevistados, mas entre as pessoas de 35 a 44 anos essa convicção chega aos 65,1%.

    Considerando os entrevistados por sexo, 60,5% dos homens e 61,5% das mulheres também não acreditam no exercício da liberdade de expressão “garantida” pela Constituição.

    Também acham que podem ser punidos se exercitarem a liberdade de falar ou escrever tanto os brasileiros com escolaridade limitada ao ensino fundamental (60,2%) quanto aqueles de formação de nível superior (62,2%).

    Católicos (61% dos entrevistados) e evangélicos (64,5%) também compartilham o temor de punição por falarem e escreverem o que pensam, assim como os brasileiros economicamente ativos (61,6%) quanto inativos (60,1%).

    (+em: https://diariodopoder.com.br/uncategorized/pesquisa-61-temem-ser-punidos-se-exercerem-liberdade-de-expressao-no-brasil)

    Transcrevo um pertinente trecho do artigo replicado equivocadamente lá embaixo:

    O piNçador Matutildo, piNçou:

    “Todos os políticos deveriam olhar hoje para o Rio Grande do Sul e se envergonhar. Não porque sejam diretamente culpados pelo evento trágico, mas porque aquilo que podem fazer é mínimo diante da catástrofe. E isso mostra quão ridícula é a sua soberba, quão fantasiosa é a sua
    presunção de que o Estado pode mais do que o povo unido em torno de um objetivo comum.”

    E o Bedelhildo, acertou:

    Pena que o “povo unido” ainda não se deu conta do seu poder!

  2. Miguel José Teixeira

    37 anos no parlamento. . .e como se ele não tivesse culpa no cartório! 16 anos como deputado federal (1987/2003) e 21 anos como senador (2003/até o presente)

    “Senador gaúcho se emociona ao falar do RS: “Situação quase de guerra”
    (Maria Laura Giuliani, Poder360, 0.6/05/24)

    Paulo Paim (PT) participou de reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para discutir ações de ajuda ao Estado.
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/congresso/senador-do-rs-se-emociona-ao-falar-de-tragedia-situacao-quase-de-guerra/)

    Só pra PenTelhar. . .
    Haja cara de pau!

    1. Miguel José Teixeira

      Puro remorso!

      Essa “emoção” do antigão ParasiTão PeTralhão nada mais é do que R E M O R S O !
      A Bíblia nos explica que há dois tipos de tristeza: a tristeza que destrói e a tristeza que leva à salvação (2 Coríntios 7:10).
      A “tristeza segundo o mundo” apenas produz remorso, que traz culpa e condenação. Mas a “tristeza segundo Deus” leva ao arrependimento.
      O remorso é nossa consciência nos condenando.

      (Fonte: https://www.respostas.com.br/significado-de-remorso/#:~:text=A%20B%C3%ADblia%20nos%20explica%20que,%C3%A9%20nossa%20consci%C3%AAncia%20nos%20condenando.)

  3. Miguel José Teixeira

    . . .Estado de putrefação é tão avançado que as pessoas não mais acreditam de imediato nos fatos relatados por um jornalista”. . .

    “O jornalismo acabou”
    (André Marsiglia, André Marsiglia, 45 anos, é advogado e professor. Especialista em liberdade de expressão e direito digital. Pesquisa casos de censura no Brasil. É doutorando em direito pela PUC-SP e conselheiro no Conar. Escreve para o Poder360 às terças-feiras.)

    Não sei se o leitor reparou como, atualmente, não se debate mais liberdade de imprensa, mas apenas liberdade de expressão. É que a imprensa acabou. Ninguém mais se importa.

    O setor se nichou de tal modo que, excetuadas honrosas exceções, reporta ao leitor apenas o que ele deseja ouvir. Ou apenas o que seus aliados, patrocinadores e mecenas desejam que seja dito. Os fatos se tornaram adaptáveis à opinião e a opinião se tornou rasa e vulgar.

    Uma pesquisa mais ou menos recente do Reuters Institute indicou que apenas 28% dos brasileiros se interessam por fatos, enquanto mais de 60% se nutrem apenas de opinião. A depender da metodologia utilizada na pesquisa, o cenário pode ser pior; talvez o brasileiro sequer perceba a diferença entre fato e opinião, comprometendo sua resposta.

    Não estranha que, no Brasil, o jornalismo de opinião seja o queridinho: ao leitor, é mais sedutor, exige diálogo apenas com o subjetivismo de quem opina, ficando de fora da relação a complexidade do mundo; aos veículos de comunicação, é mais barato, não exige apuração, checagem, nada.

    O filme “Ela disse”, que ficou em cartaz por muito tempo nos cinemas brasileiros, mostra a saga de duas jornalistas do New York Times atrás da história de assédio de um diretor da Miramax nos anos 1990. Ali, é possível entender bem a dificuldade de se produzir jornalismo factual: corre-se atrás da história, ouvem-se fontes, descartam-se umas, demora-se na apuração de outras, viaja-se, há resistências, desistências e hesitações. Quem tem tempo e dinheiro para isso hoje em dia?

    Um amigo jornalista me confidenciou que, depois de ter passado meses apurando uma história, quando estava para fechar seu texto, um colega publicou uma coluna de opinião sobre o mesmo tema e a chefia o fez desistir de sua longa apuração, entendendo que o assunto estava esgotado.

    Se a opinião já satisfizer plenamente o público, ninguém se aprofundará; se ninguém se aprofundar, a opinião satisfará plenamente o público. O velho e sempre novo dilema de Tostines, aliado a ser a opinião rápida e barata, faz com que hoje em dia apenas se produza e consuma opinião. A consequência é não ser mais sentida a falta dos fatos.

    O estado de putrefação do jornalismo é tão avançado que as pessoas não mais acreditam de imediato nos fatos relatados por um jornalista, fazendo-se necessário que um especialista, influenciador, ou agência de checagem os referende, como a dizer: “Pode consumir, eu atesto”. Ora, esse “atesto” é nada mais do que alguém opinar, ainda que tecnicamente, sobre os fatos, dizendo-os adequados ou não para o consumo.

    Tudo no jornalismo se transformou em opinião, inclusive os fatos. Não à toa, a sociedade moderna tem perdido sua guerra contra as chamadas “fake news”. Não há como ganhá-la; nenhum lugar em nosso mundo é seguro mais para os fatos. Como escreve Borges, não há mais porta quando só há dentro

    Se, no nosso país, as pessoas consomem apenas opinião e, mesmo as que preferem fatos, acabam por consumi-los depois do filtro da opinião de alguém, o jornalismo morreu, transformou-se em uma espécie de ficção. Curiosamente e, por mais paradoxal que seja, a ficção possa ser abrigo aos que desejam garimpar fatos. Inegável que um Dostoievsky, Kafka ou Machado de Assis, muito mais do que entreter, trazem em sua escrita toda a complexidade dos fatos pertencentes ao mundo em que viveram e que, nos nossos tempos, já não confiamos mais ver nas páginas dos jornais.

    (Fonte: https://www.poder360.com.br/opiniao/o-jornalismo-acabou/)

  4. Miguel José Teixeira

    . . .”Pesquisa AtlasIntel mostra que Lula e o governador de SP, Tarcísio de Freitas, empatam com a maior taxa de aprovação, de 48%.”. . .

    “Lira e Pacheco têm as piores taxas de aprovação entre políticos”
    (Poder360, 07/05/24)

    Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta 3ª feira (7.mai.2024) mostra que os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), têm as piores taxas de avaliação dentre os políticos.

    Dentre os entrevistados, 12% dizem ter uma “imagem positiva” e 65% declaram ter uma “imagem negativa” do chefe da Casa Baixa. Em relação ao presidente da Casa Alta, 18% afirmam ter uma “imagem positiva” e 55% dizem ter uma “imagem negativa”.

    Os mais bem avaliados são o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos): 48% dos entrevistados dizem ter uma “imagem positiva” dos políticos.

    A avaliação negativa do chefe do Executivo federal, entretanto, é maior: 48%. Só 32% declaram ter uma “imagem negativa” do governador paulista.
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/pesquisas/lira-e-pacheco-tem-as-piores-taxas-de-aprovacao-entre-politicos/)

  5. Miguel José Teixeira

    Governico da PeTezuela derruba aquela velha máxima: “A cavalo dado não se olha os dentes”

    . . .”O governo federal brasileiro recusou a oferta sob a justificativa de que os equipamentos oferecidos não eram necessários naquele momento.”. . .

    “Governo Lula recusa ajuda do Uruguai ao RS”
    (Redação O Antagonista, 07/05/24)

    O governo do presidente Lula dispensou a oferta de ajuda do Uruguai para auxiliar no resgate das vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. O governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), havia solicitado apoio às autoridades uruguaias no último sábado, 4.

    O pedido incluía duas lanchas motorizadas com suas tripulações, dois drones com operadores uruguaios para busca de pessoas isoladas e um avião de transporte Lockheed KC-130 H Hercules, que poderia transportar as lanchas para as regiões afetadas e também ajudar no transporte de doações humanitárias arrecadadas no Uruguai.

    Embora o governo uruguaio tenha dado sinal verde para o empréstimo dos equipamentos, segundo reportagem da Folha de São Paulo, o governo federal brasileiro recusou a oferta sob a justificativa de que os equipamentos não eram necessários naquele momento.

    “Recebemos a informação extraoficial de que o comando [operacional] no Rio Grande do Sul achou que não era necessário”, disse à Folha José Henrique Medeiros Pires, secretário-executivo do governo do Rio Grande do Sul.

    O que diz o governo petista
    De acordo com o Ministério da Defesa, a recusa da oferta se deu por restrições de pistas disponíveis para pouso em Porto Alegre. O ministério afirmou que o Brasil possui uma aeronave KC-390 que atende às necessidades de transporte, pois pode pousar em pistas menores e transportar cargas maiores.

    No entanto, Pires ressaltou que há outros aeroportos operacionais no Rio Grande do Sul com condições de receber a aeronave uruguaia. Durante uma audiência no Senado, ele mencionou a oferta uruguaia e pediu agilidade da Agência Brasileira de Cooperação, vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, para autorizar a entrada das lanchas no Brasil.

    Ajuda Argentina
    O Ministério das Relações Exteriores argentino disponibilizou uma brigada de 20 militares e cães da Polícia Federal argentina, especialistas em logística da equipe de assistência humanitária do Estado, um avião para transporte de pessoas ou cargas, três helicópteros para retirada de pessoas de áreas afetadas, uma equipe móvel de saúde, mergulhadores táticos da Marinha local, engenheiros de barco e pastilhas para purificar água.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/governo-lula-recusa-ajuda-do-uruguai-ao-rs/)

  6. Miguel José Teixeira

    Colhe-se apenas o que se planta!

    “CNT/MDA: Governo Lula perde popularidade e avaliação ótima ou boa cai a 37%”
    (Do UOL, em São Paulo, 07/05/24)

    Pesquisa do instituto MDA encomendada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) divulgada hoje mostra que 37,4% avaliam o governo do presidente Lula (PT) como ótimo ou bom, enquanto 30,5%, como ruim ou péssimo.

    Avaliação do governo federal
    Ótimo: 12,6%
    Bom: 24,8%
    Regular: 30,6%
    Ruim: 8%
    Péssimo: 22,5%
    Não sabe/não respondeu: 1,5%

    Avaliação positiva caiu cinco pontos em relação à rodada anterior, de janeiro deste ano. Naquele mês, 42,7% consideravam o governo ótimo ou bom. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

    Já avaliação negativa se manteve estável. No começo do ano, 27,9% avaliavam o governo como ruim ou péssimo, variação dentro da margem de erro.

    Índices são melhores do que o do antecessor, de Jair Bolsonaro (PL), no mesmo período. Em maio de 2020, segundo ano do mandato anterior, 32% consideravam o governo ótimo ou bom, e 43%, como ruim ou péssimo.

    43% consideram que o governo Lula está melhor que o de Bolsonaro. O número representa uma queda em relação à rodada de janeiro, quando 48% preferiam o governo atual ao anterior. 32% disseram que o governo Lula está pior que o de Bolsonaro, e para 23%, continua de forma semelhante. 2% não sabiam ou não responderam.

    Aprovação pessoal de Lula é de 50,7%

    A pesquisa também questionou se os entrevistados aprovavam ou desaprovavam o desempenho pessoal do presidente Lula à frente do governo.

    Aprovam: 50,7%
    Desaprovam: 43,7%
    Não sabem ou não responderam: 5,6%

    Aprovação caiu em relação à rodada anterior, de janeiro deste ano. Naquele mês, 55,2% aprovavam o presidente, e 39,6% desaprovavam.

    Maioria dos que desaprovam a atuação de Lula nunca mudaram de ideia. A pesquisa questionou os entrevistados que disseram desaprovar o presidente, e 63,4% disseram sempre ter desaprovado. Outros 35,8% chegaram a aprovar o governo em algum momento, e 0,8% não sabiam ou não responderam.

    Metodologia
    A pesquisa entrevistou 2.002 pessoas presencialmente entre 1º e 5 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança, de 95%.

    (Fonte: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/05/07/pesquisa-cnt-mda-aprovacao-governo-federal-lula.htm)

    1. Miguel José Teixeira

      Matutando bem. . .
      Para quem, com a faca nos dentes, escorrendo sangue pelos olhos e cooPTando todos que caírem no seu coaxar visando limpar seu nome, até que os índices ainda lhe são favoráveis.

  7. Miguel José Teixeira

    Não dá votos!

    “De 513 deputados, só uma destinou verba de emenda às mudanças climáticas”
    (Carolina Nogueira, do UOL, em Brasília, 07/05/24)

    Apenas a deputada Célia Xakriabá (PSOL-MG) indicou recursos para ações relacionadas à mudança do clima no Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática desde o início de 2023. Por outro lado, dos 513 parlamentares eleitos em 2022 nenhum destinou verbas ao Ministério da Integração para recuperação das cidades após desastres naturais.
    . . .
    (+em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/05/07/de-513-deputados-so-uma-destinou-verba-de-emenda-as-mudancas-climaticas.htm)

  8. Miguel José Teixeira

    Abuso de poder econômico?

    “Luciano Hang comanda ‘força aérea civil’ no RS”
    (Coluna CH, DP, 07/05/24)

    Luciano Hang, da Havan, mobilizou seus helicópteros no socorro às vítimas tão logo percebeu a gravidade da situação no Rio Grande do Sul. A iniciativa se multiplicou, e diversos outros empresários se uniram a ele naquilo que o vice-governador Gabriel Souza chama de “força aérea civil”. Suas aeronaves e pilotos têm trabalho das 7h às 19h, inclusive em operações noturnas de transporte de pessoas e materiais, que aeronaves militares, de tecnologia atrasada, não podem realizar.

    Pistas improvisadas
    O gesto viralizou. A “força aérea civil” já conta com diversas aeronaves, até mesmo agrícolas, que usam inclusive estradas como pista de pouso

    Frota solidária
    Decolaram de um aeródromo privado de Itapema (SC) em um único dia, 16 aeronaves carregadas de água, remédios, alimentos e voluntários.

    A força do exemplo
    “A palavra convence, mas o gesto arrasta”, diz Hang, orgulhoso dos amigos empresários que se uniram para ajudar as vítimas gaúchas.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lula-da-ao-para-r13-bilhao-de-itaipu-que-camara-queria-destinar-aos-gauchos)

  9. Miguel José Teixeira

    E a cavernosa marina silva, ministrinha do Meio Ambiente, “se-gabando-se” de projetos do governo para a área!

    . . .”não há no orçamento, por veto do governo, dinheiro para eventuais desastres climáticos”. . .

    “Lula dá ao Pará R$1,3 bilhão de Itaipu que a Câmara queria destinar aos gaúchos”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 07/05/24)

    O presidente Lula (PT) tratou de mandar logo ao governo aliado do Pará R$1,3 bilhão do lucro de R$3 bilhões de Itaipu Binacional, citados por deputados ligados a Arthur Lira, na Câmara, como uma das opções mais factíveis de socorro às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Para os gaúchos, vítimas da tragédia em curso, Lula anunciou R$534 milhões, menos da metade do dinheiro ao Pará a pretexto de organizar a COP30, conferência do clima a ser realizada somente daqui a 18 meses.

    Ideia descartada
    A ideia do dinheiro de Itaipu para o governo gaúcho foi de Danilo Forte (União-CE), deputado que relatou a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

    Sem previsão
    Forte é ligado a Lira e revelou que não há no orçamento, por veto do governo, dinheiro para eventuais desastres climáticos, como no RS.

    Orçamento de guerra
    Outra proposta que repercutiu bem no Congresso é a criação de um “orçamento de guerra” para situações emergenciais, imprevistas.

    Uso mais decente
    Nada encantou mais nas redes sociais que a ideia de destinar às vítimas gaúchas ao menos metade dos mais de R$5 bilhões do fundão eleitoral.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lula-da-ao-para-r13-bilhao-de-itaipu-que-camara-queria-destinar-aos-gauchos)

  10. Miguel José Teixeira

    Lambisgoia das araucárias frita traíra do PanTanal!

    “Glesi critica Tebet por “ideias ruins” sobre Previdência e Fundeb”
    (Poder360, 06/05/24)

    A presidente do PT (Partido dos Trabalhadores), deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), disse nesta 2ª feira (6.mai.2024) ser preocupante que a ministra do Planejamento, Simone Tebet, supostamente defenda a desvinculação da Previdência Social do salário mínimo e a inclusão do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) na conta do piso da educação.

    “Responsabilidade fiscal não tem nada a ver com injustiça social”, escreveu Gleisi em seu perfil no X (ex-Twitter). Para ela, as propostas são “muito ruins” e contrariam o programado governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito em 2022.
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/partidos-politicos/glesi-critica-tebet-por-ideias-ruins-sobre-previdencia-e-fundeb/)

    Matutando bem. . .
    Mais vale uma traíra frita do que uma lambisgoia PenTelhando!

  11. Miguel José Teixeira

    Vossas excelências, metade ainda é pouco! Que tal 90%?

    . . .”Remanejamento de fundão eleitoral poderia garantir quase R$ 2,5 bilhões ao Estado, devastado pelas chuvas.”. . .

    “Parlamentares querem usar fundão eleitoral para reconstruir o RS”
    (Wilson Lima, O Antagonista, 06/05/24)

    Deputados e senadores, tanto da base quanto da oposição, apresentaram nesta segunda-feira (6) várias propostas para utilizar o fundão eleitoral na reconstrução do Rio Grande do Sul, estado devastado pelas fortes chuvas.

    Bibo Nunes (PL-RS), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), Kim Kataguiri (União-SP) entre outros deputados de oposição ao governo Lula protocolaram um projeto de lei para destinar metade do fundão eleitoral especificamente para garantir o fornecimento de água potável, energia e outras necessidades urgentes dos cidadãos do estado.

    Como o fundão eleitoral está orçado em R$ 4,9 bilhões, essa iniciativa, por si só, garantiria em torno de R$ 2,45 bilhões ao Rio Grande do Sul.

    “Este montante poderia ser crucial para acelerar a recuperação das infraestruturas danificadas e garantir o fornecimento de recursos essenciais”, explica o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança.

    Já para Bibo Nunes, é crucial que o Poder Público se una, incluindo os partidos políticos e os próprios políticos, realocando metade desses fundos para as ações emergenciais relativas ao desastre ocorrido no Rio Grande do Sul.

    O senador Jorge Kajuru, líder do PSB no Senado, protocolou dois ofícios solicitando o redirecionamento de parte dos recursos do fundo eleitoral e das emendas de comissão vetadas pelo governo federal para auxiliar as vítimas do estado do Rio Grande do Sul. Os documentos foram direcionados a Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, e ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes. O senador Ireneu Orth (PP-RS) também apresentou proposta neste sentido.

    “Abrindo mão da metade do fundo eleitoral os partidos ainda teriam, este ano, mais de 70% do valor gasto há quatro anos. A meu ver, ninguém poderia dizer que não foi eleito por falta de dinheiro”, justifica o Senador no pedido de remanejamento de recursos do TSE.

    “Vejo muita discussão sobre a derrubada do veto proposto pelo Presidente da República à R$ 5,6 bilhões das emendas de comissão. Por que não se falar em manter o veto, desde que parte do valor, ou todo ele, seja destinado ao Rio Grande do Sul? É um momento mais que oportuno para os políticos demonstrarem cabalmente que são preocupados com aqueles que representam”, argumenta o senador.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/parlamentares-querem-usar-fundao-eleitoral-para-reconstruir-o-rs/)

  12. Miguel José Teixeira

    . . .’Viagens de ministros de cortes superiores ao exterior bancadas por empresas comprometem imagem da Justiça.”. . .

    “Turismo judicial”
    (Hélio Schwartsman, FSP, 06/05/24)

    Não sabemos ao certo porque juízes de cortes superiores não são muito transparentes em relação a suas agendas, mas a sensação que se tem é a de que, de alguns anos para cá, aumentou bastante a participação de ministros em seminários jurídicos no exterior. Tais eventos são com frequência bancados por grupos com ações nesses tribunais. A culpa é da Covid. Se antes da pandemia um magistrado não poderia ausentar-se por vários dias sem faltar a muitas sessões plenárias ou de turmas, comprometendo seu trabalho, depois que a participação remota foi oficializada, isso deixou de ser um problema.

    Se você quiser irritar um juiz –o que não recomendo–, apenas insinue que, quando ele aceita um convite de viagem com despesas pagas por uma das partes, está se deixando corromper. Se ele não lhe der voz de prisão ou não processá-lo, dirá que sua honra e integridade não estão à venda e que jamais as mancharia por algo tão trivial como uma semana em Londres.

    Não duvido que pensem isso mesmo. E o fato de pensarem é sinal de que o lobby foi bem-feito. A boa persuasão é aquela que não deixa no persuadido a sensação de que foi manipulado. Mas sabemos que, por vias neuronais que passam abaixo do radar da consciência, itens como subvenções para viagens, refeições e mesmo brindes, predispõem as pessoas em favor dos presenteadores.

    Foram os médicos que nos ensinaram isso. Além de terem uma mentalidade mais científica do que a de juízes, eles trabalham com coisas mais fáceis de medir e controlar, como prescrições. Numa metanálise clássica publicada em 2000, Ashley Wazana mostrou que pagar uma viagem para um profissional de saúde, por exemplo, aumenta entre 4,5 e 10 vezes a probabilidade de ele receitar as drogas produzidas pela empresa patrocinadora.

    Se a Justiça brasileira estiver interessada em resgatar sua credibilidade, precisa com urgência repensar a farra dos convescotes internacionais.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2024/05/turismo-judicial.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)

  13. Miguel José Teixeira

    Huuummm. . . peremPTóriamente, “se-acordou-se”!

    “O nível de culpa dos políticos é total. Será necessário exigir do governo federal que reveja essa questão da dívida do estado. Não é possível que o estado, devastado da forma como está, siga tendo que pagar uma dívida que cresceu em cima da lógica de juros altos e sem nenhuma transparência.”

    “Não dá para distinguir, nesse aspecto, governo de direita ou de esquerda. Durante os primeiros governos Lula e Dilma, essa lógica continuou imperando em relação aos estados e à própria União. Teremos que questionar isso duramente. Não é possível que o Rio Grande do Sul continue nesse sistema da dívida cruel.”
    (Luciana Genro, deputada estadual (PSOL-RS)

    (+em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/05/06/luciana-genro-culpa-dos-politicos-e-total-em-tragedia-no-rs.htm)

  14. Miguel José Teixeira

    Didi Totó tenta usar a suprema e proeminente toga para amordaçar a liberdade de imprensa!

    . . .”À ‘Folha’, o ministro do STF afirmou que as matérias publicadas na imprensa são “absolutamente inadequadas, incorretas e injustas”. . .

    “Toffoli reclama da vigilância da imprensa sobre farra no exterior”
    (Redação O Antagonista, 06/05/24)

    O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, reclamou nesta segunda-feira, 6, da vigilância da imprensa sobre as viagens sem prestação de contas dos ministros do STF à Europa.

    À Folha de S.Paulo, o magistrado, que está em Madri, na Espanha, para participar de um evento promovido pela Escola Superior de Advocacia Nacional (ESA), braço educativo do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), afirmou que as matérias publicadas são “absolutamente inadequadas, incorretas e injustas”.

    Toffoli também tentou justificar o direito dos ministros participarem de eventos privados pelo volume de decisões tomadas em 2024.

    “É o tribunal que, no ano passado, tomou colegiadamente mais de 15 mil decisões. Então, essas matérias são absolutamente inadequadas, incorretas e injustas”, disse o ministro.

    Conflito de interesses
    Três ministros do STF participaram, sem prestar contas, de um evento fechado para a imprensa em Londres na quinta-feira, 25 de abril

    A multinacional British American Tobacco (BAT) tem pelo menos dois processos no STF, além de ser parte interessada em outra ação sob relatoria do ministro Dias Toffolli, um dos ministros presentes no evento realizado na capital inglesa.

    A presença da BAT entre os patrocinadores reforça as suspeitas de conflito de interesses na participação dos ministros nesse tipo de evento.

    Toffoli lidera ministros em sessões por videoconferência
    Segundo o jornal, os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal participaram juntos de apenas seis das 22 sessões plenárias realizadas neste ano.

    Toffoli, que agora reclama da cobertura da imprensa, foi o que mais participou de sessões do plenário por videoconferência: 10.

    Os ministros Kassio Nunes Marques e Luiz Fux aparecem na sequência, com 7 e 5 participações virtuais, respectivamente.

    Dias Toffoli nunca gostou de ser vigiado
    O ministro Dias Toffoli, do STF, nunca gostou de ser vigiado.

    Em sua sabatina no Senado Federal em 2009, o então postulante ao cargo de ministro do STF afirmou que sua ligação com o PT “é uma página virada da história” e que no Supremo passaria a agir como “juiz da Nação”.

    Em 2015, sobre quem acha que ele tem uma dívida com o PT por ter sido nomeado por Lula para a Corte, Toffoli disse à Veja que “é só um ignorante, um imbecil, um burro, um néscio para pensar dessa forma”.

    Em 12 de abril de 2019, Toffoli enviou a seu colega Alexandre de Moraes uma mensagem, requerendo – “diante das mentiras e ataques” que ele genericamente alegava existirem em matéria da Crusoé, repercutida em O Antagonista – “a devida apuração das mentiras recém-divulgadas por pessoas e sites ignóbeis que querem atingir as instituições brasileiras”.

    Em 15 de abril de 2019, a mensagem em que Toffoli repetia a palavra “mentiras” e falava em “ataques” feitos por “pessoas e sites ignóbeis” veio à tona com a divulgação da decisão de Moraes, tomada no dia 13, de censurar a reportagem sobre o codinome “amigo do amigo do meu pai”, pelo qual Marcelo Odebrecht, em e-mails internos da empreiteira, referia-se a Toffoli, amigo de Lula, o amigo de Emílio, pai de Marcelo.

    Como comentou Felipe Moura Brasil na ocasião, Toffoli, um dos onze ministros do STF, tentou fazer uma informação comprometedora a seu respeito parecer um ataque as instituições brasileiras, quando nem sequer se tratava de um ataque a ele, muito menos ao Supremo; mas sim da vigilância do jornalismo independente. Começou ali a estratégia de alegar defesa da democracia para legitimar medidas autoritárias contra pessoas e portais inconvenientes aos ministros do STF.

    Em 18 de abril de 2019, porém, o então decano do STF, Celso de Mello, divulgou nota contra o autoritarismo dos colegas, embora sem citá-los diretamente: “A censura, qualquer tipo de censura, mesmo aquela ordenada pelo Poder Judiciário, mostra-se prática ilegítima, autocrática e essencialmente incompatível com o regime das liberdades fundamentais consagrado pela Constituição da República”.

    No mesmo dia, com o aumento da pressão, Moraes revogou a censura a Crusoé e O Antagonista.

    Ambos os veículos continuam e continuarão vigiando o poder, apesar de todas as retaliações e manifestações de desgosto.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/toffoli-reclama-da-vigilancia-da-imprensa-sobre-farra-no-exterior/)

    Só para SuTriFar. . .
    “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” (Mateus 26.41)

  15. Miguel José Teixeira

    Uai, Uai!

    Com a recente entrada da BYD no Brasil, surgiu uma dúvida sobre a pronúncia correta. Embora muitos brasileiros tendem a pronunciar à maneira portuguesa (bid), a BYD adota oficialmente a pronúncia em inglês, que soa como “bi-uai-dee”.

    Não “di”, não sô!

  16. Miguel José Teixeira

    E porque a imprensa assim não o faz, com os políticos em campanha eleitoral?

    A Maddona “se-foi-se” mais rica do que quando pisou em solo PeTezuelano!
    Merece? Merece, sim!
    Repararam que em poucas semanas a imprensa desnudou toda a vida da Madonna?
    Ficamos sabendo, além de outras intimidades, dos seus filhos adotivos, vinhos que ela prefere, e até que possui uma filha com Pablo Vittar?
    Pois é. . .a imprensa foi mesmo proativa!
    Já imaginaram se, durante a campanha eleitoral, a imprensa desnudasse os candidatos à cargos eletivos?
    Ficaria muito mais fácil para os eleitores separarem o joio do trigo!
    E porque não o fazem?

  17. Miguel José Teixeira

    Periga não passar! E. . .

    “Contra bandoleiros”
    A CCJ da Câmara pautou para terça (7) projeto que deve acelerar o processo para expulsar invasores de terras. O projeto permite que a força policial faça a desocupação independente de ordem judicial.
    (Coluna CH, DP, 06/05/24)

    . . .se passar, periga o SuTriFe brecar!

  18. Miguel José Teixeira

    Esse é o novo líder PeTralha, citado pelo ex presidiário zédirceu:

    “Governo do Piauí promove evento em… Nova York”
    O governo do Piauí, 7º estado mais pobre do Brasil, promove “evento para investidores” no próximo dia 17, em Nova York, nos Estados Unidos. O estado brasileiro será discutido no exterior pelo governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e emissários do fundo privado PolvoLab, incluindo Ana Maria Diniz, herdeira do bilionário Abílio Diniz, falecido dono do Pão de Açúcar.
    (Coluna CH, DP, 06/05/24)

    Só pra PenTelhar. . .
    Pelo modus operandi, fonteles está mais para janja do que para lula!

  19. Miguel José Teixeira

    Nós merecemos, e. . .

    “Achado em árvore?”
    Gastos com passagens de primeira classe e diárias de até 428 dólares (R$2.225) de deputados somam R$1.246.636,54 em apenas três meses.
    (Coluna CH, DP, 06/05/24)

    . . .quando acordaremos?

  20. Miguel José Teixeira

    E o povo merece isso? Merece!

    “É safadeza uma estrutura dessa, rapaz, investindo caro, R$ 60 milhões para Madonna andar daqui ali ó, cantar quatro músicas. E o povo sofrendo de fome, o povo sofrendo de estrutura, o trabalhador ganhando mil reais, e Madonna ganhando 60 milhões em um dia. A Madonna num hotel de luxo. E o povo? Sofrendo. O povo… saúde não tem, educação não tem, segurança não tem. Uma estrutura cara dessa aqui. Uma artista nem de casa nossa é, vem de fora. Dentro do Copacabana Palace, nosso dinheiro, nosso dinheiro. E o povo merece isso?

    Assista ao vídeo e “se-maradonne-se”!

    https://www.instagram.com/reel/C6bupqApbFb/?igsh=bWdwOTh4OWFxMG81

    1. Miguel José Teixeira

      E porque o povo merece este tipo de escárnio?
      Ora, simples: é o povo que elege governantes perdulários! É o povo que elege governantes incompetentes! É o povo que elege governantes corruptos! É o povo que elege ex presidiários. . .
      Joseph-Marie de Maistre, no séc. XVII, afirmou que “toda a nação tem o governo que merece”!
      E por extensão, todas as Unidade da Federação e todos os Municípios.

  21. Miguel José Teixeira

    Finalmente, um acerto!

    Janja foi ao show da Madonna. . .
    (Na mídia)

    Inutilidade mesmo, seria ela ter ido ao Rio Grande do Sul!

  22. Miguel José Teixeira

    Da série: “Ainda, psicologicamente, preso na cela da PF em “Curitchiba”, e, apenas recebendo informações do mundo pelos puxa sacos que o rodeiam”. . .

    . . .”O governo tem cometido erros de relacionamento, que não se esperava de um político habilidoso como Lula. Sem mudança de rumo, os problemas poderão ficar sérios.”. . .

    “Os ministérios da desarticulação política”
    (Nuno Vasconcellos, empresário luso-brasileiro, portal iG, 05/05/24)

    Até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconhece que seu governo tem falhado justamente no ponto em que o sucesso era dado como favas contadas quando ele venceu as eleições de 2022. Trata-se da articulação política. Ou melhor, da falta dela. O governo parece perdido e ninguém na Esplanada fala a mesma língua do outro. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a quem caberia manter desobstruídos os canais de diálogo com os demais poderes e com a sociedade civil, tem recebido críticas de todos os lados e, em alguns casos, criado arestas ao invés de apará-las.

    A ineficiência na operação política e os erros no relacionamento com o Congresso ainda não causaram, pelo menos até agora, nenhum dano mais sério aos projetos que realmente interessam ao governo. Mas é bom abrir os olhos! A fragilidade da articulação política fica mais evidente a cada dia e o valor que precisa sair dos cofres públicos para que os parlamentares assegurem a maioria nas votações vai ganhando zeros à direita. Nunca na história deste país a liberação das emendas parlamentares foi tão essencial para assegurar a coesão do parlamento em torno do governo, como está sendo agora.

    Na quinta-feira passada foi divulgado que, durante o mês de abril deste ano, o governo empenhou R$ 13,7 bilhões para o pagamento de emendas parlamentares. A título de comparação, o valor empenhado neste mesmo mês no ano passado foi de “modestos” R$ 97,3 milhões. Os dados são da plataforma Siga Brasil. (É preciso lembrar que este ano, em razão dos calendário eleitoral, os recursos para as emendas só podem ser transferidos até o final de junho. Por isso, talvez, a pressa em conseguir logo o dinheiro).

    A liberação das emendas parlamentares é impositiva — ou seja, tem que ser feita, queira ou não queira. Mas a ordem de preferência da liberação faz uma diferença enorme. Seja como for, a barganha que leva à liberação de emendas em troca de apoio é um jogo perigoso. Se o apetite continuar crescendo, chegará o momento em que a execução orçamentária ficará incontrolável.

    Se isso acontecer, o Planalto se verá diante da necessidade de uma escolha trágica. Ou manda às favas os escrúpulos que ainda sobrevivem em relação à necessidade de um mínimo de equilíbrio fiscal ou desiste de uma vez por todas de aprovar os projetos com os quais pretende trazer o crescimento de volta à economia brasileira.

    Se optar por continuar gastando sem manter o equilíbrio das contas, ele garantirá o crescimento por algum tempo, mas acabará trazendo a inflação de volta a todo vapor. Se for obrigado a parar de gastar por absoluta falta de dinheiro, empurrará o Brasil para a recessão e gerará uma crise ainda maior do que a do governo de Dilma Rousseff.

    É difícil saber qual das alternativas é pior e a única maneira de evitar que uma delas aconteça é melhorar a articulação política e investir na qualidade do relacionamento não só com a sociedade, mas também entre os órgãos do governo. O problema não está apenas na área sob responsabilidade de Padilha. O temperamento do chefe da Casa Civil, Rui Costa, que tem a missão de fazer com que os outros 37 ministros marcharem na mesma direção, não tem ajudado a imprimir unidade ao governo. Visto como autoritário por seus pares, Costa até tenta impor diretrizes a seus pares — mas a maioria prefere seguir seu próprio caminho.

    Cada ministério, depois de um ano e cinco meses de governo, parece ter se transformado numa unidade autônoma, em que o titular da pasta age com os olhos postos em seus próprios interesses e sem maiores compromissos com os objetivos estratégicos do governo que o nomeou. E, nessa Babel política, alguns têm sido especialmente pródigos em gerar problemas que afetam a eficiência do governo. E, mais do que isso, prejudicam o presidente justamente naquilo que ele mais estima: sua popularidade.

    FEDERAÇÃO PARTIDÁRIA — Se Lula não se mexer e não der um jeito de colocar ordem na federação partidária que ele mesmo inventou com o objetivo de facilitar a aprovação pelo Congresso das matérias de interesse do governo, corre o risco de terminar este mandato menor do que iniciou. E isso, para alguém com os traços de personalidade do presidente, seria o pior dos mundos.

    Enquanto a saída não é encontrada, os problemas vão se acumulando e o governo parece indiferentes diante das dificuldades criadas pelos seus ministros. Veja, para citar o mais óbvio de todos os exemplos, os episódios que envolvem o ministro das Comunicações, Juscelino Filho. Médico e criador de cavalos Quarto de Milha, ele era um deputado federal de carreira sem brilho. Eleito pelo União Brasil, nada do currículo de Juscelino o recomendava para ocupar um cargo que requer competência técnica sobre temas tão específicos, como é o de Ministro das Comunicações.

    O problema vai muito além do despreparo. Desde o início do governo, ele tem sido alvo de denúncias, e cada vez que alguém revolve o lodaçal que existe em torno dele, um pouco da sujeira respinga na reputação do governo. Dias atrás, o vazamento de um relatório da Controladoria Geral da União confirmou uma denúncia antiga. Quando exercia seu mandato de deputado federal, diz a CGU, Juscelino torrou R$ 7,5 milhões de emendas parlamentares na pavimentação de uma estrada que atende apenas propriedades de sua família, no município maranhense de Vitorino Freire. Mesmo assim, não exista qualquer sinal de que ele venha a ser convidado a deixar a equipe ministerial. A impressão que fica é a de que a pasta das Comunicações não pertence ao governo, mas foi reduzida a um feudo do União Brasil, o partido de Juscelino.

    FILTROS ÉTICOS — Decisões como a de manter um auxiliar cuja presença contamina a imagem de todo o governo, é evidente, têm um preço que é cobrado a cada dia. A inexistência de filtros éticos para a escolha de ministros tem ajudado a aumentar a sensação de descontrole que paira sobre o governo. A impressão que esse tipo de situação provoca, que é péssima junto aos eleitores, estimula os demais partidos que integram a base de apoio a exigir um tratamento semelhante por parte do governo. E, claro, contribui para aumentar a pressão por mais espaço e por mais verbas.

    Outra consequência é a mudança de feição de um governo que, pouco a pouco, vai se esquecendo das promessas que garantiram a eleição do petista para seu terceiro mandato. Um governo que, ao abdicar da identidade em torno da qual moldou seu discurso de campanha, vai aos poucos adquirindo uma feição muito semelhante à da administração de Jair Bolsonaro.

    Calma! Ninguém está querendo atribuir semelhanças aos discursos, às personalidades e muito menos aos métodos utilizados por Lula e por Bolsonaro. O que está sendo dito é que, sob o ponto dos partidos que ocupam cargos importantes no governo, e com a devida substituição do discurso liberal do PL de antes pelas posições esquerdistas do PT de agora, os dois governos, na prática, contam mais ou menos com as mesmas legendas no bloco de apoio. Ambos são reféns do Centrão.

    Num dos mais evidentes movimentos que confirmaram que o governo tem cedido mais e mais espaço para o Centrão, Lula trocou a ex-atleta e antiga correligionária Ana Moser, pelo deputado do PP André Fufuca — que nunca demonstrou a menor habilitação para o cargo de ministro dos Esportes. Tudo bem! O episódio é antigo e já se passaram mais de seis meses desde que houve essa substituição. Mas é justamente aí que está o xis da questão.

    CRUZADA PELO ATRASO — Por já ter havido tempo para que a substituição produzisse seus efeitos, uma pergunta se justifica: qual foi, afinal, a vantagem que o governo obteve com essa manobra? Se houve alguma, ela e nunca ficou clara. Independente da presença de Fufuca no ministério, os parlamentares de seu partido, o PP, que é o mesmo do presidente da Câmara, Arthur Lira, continuam tão ou até mais vorazes do que eram antes.

    E, à véspera de votações importantes, como as que estão previstas para esta semana —quando o Congresso deve decidir sobre uma série de vetos de Lula a pontos de projetos aprovados pelo Legislativo — seguem pressionando o governo com as mesmas exigências por verbas e por emendas que faziam no tempo em que não tinha assento na Esplanada. Ou seja: no final das contas, o saldo que restou da substituição de Ana Moser por Fufuca foi o desgaste pelo tratamento descortês dado à velha companheira de tantos caminhos e tantas jornadas.

    VELHAS BANDEIRAS — Ninguém aqui está afirmando que esse tipo de troca, e que a presença ostensiva do Centrão no governo, tenha reduzido os arroubos ideológicos que fazem parte da trajetória petista. O próprio presidente, como ficou claro no esvaziado evento em comemoração ao Dia do Trabalhador, 1º de maio, que reuniu menos de duas mil pessoas em São Paulo, frequentemente os comete. Em seu discurso, Lula chegou a pedir votos para o candidato do PSOL à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos.

    Independente disso ter significado uma infração à Lei Eleitoral, que proíbe para os demais candidatos a propaganda antecipada, o que se discute aqui é o efeito que um apoio como esse causa no ambiente político as dificuldades que isso cria para os esforços do governo por consolidação de sua base política. Se o próprio Lula comete esse erro, sempre haverá outros dispostos a cometê-los.

    A questão é que, tanto quanto o loteamento de cargos, os exageros verbais cometidos em nome da visão esquerdista do PT nada trazem de positivo para as articulações políticas. Assim como trouxe para seu lado políticos como Juscelino Filho e André Fufuca, que construíram suas carreiras no campo oposto ao do PT e se mantiveram fiéis ao governo anterior do primeiro ao último dia do mandato de Jair Bolsonaro, Lula mantém na Esplanada gente que honra as velhas bandeiras da esquerda e conserva o estilo de falar sem medir as consequências. E que não demonstra o menor pudor na hora de dizer estultices para reafirmar seu compromisso com ideias que nunca dão certo quanto alguém tenta colocá-las em prática.

    Um dos casos mais recentes, nesse sentido, é o do ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Se dependesse apenas dele, a reforma trabalhista feita no governo do presidente Temer já teria sido revogada e o custo da contratação do trabalhador com carteira assinada voltaria a ficar proibitivo para o empregador. As consequências dessa volta ao passado, é evidente, seriam o aumento das demissões e a ampliação do trabalho informal.

    O ponto mais marcante na trajetória do ministro tem sido seu esforço pela volta do imposto sindical. Esse tributo, como se sabe, era aquela tungada que o trabalhador recebia no contracheque para financiar a máquina sindical do país. Antigamente, custava ao trabalhador um dia de salário por ano. Marinho queria que o confisco compulsório voltasse e fosse elevado para 1% dos rendimentos anuais do assalariado. A ideia infeliz, pelo bem da reputação do próprio governo, não deve prosperar. Arthur Lira já avisou que, caso seja levada a plenário para votação, a iniciativa será rejeitada.

    Mas Marinho é incansável em sua luta pelo atraso. Dias atrás, acirrou o ânimo da bancada ruralista quando desqualificou o agronegócio com afirmações que até poderiam ter saído da boca de um líder estudantil secundarista. Mas jamais de um Ministro de Estado. Segundo ele, “quem bota alimento na mesa do brasileiro de verdade são as pequenas propriedades, os pequenos agricultores, é a agricultura familiar, os assentamentos do MST, que muita gente torce o nariz quando fala, mas essa é a verdade”. E, prosseguindo a peroração infeliz sobre a segurança alimentar no Brasil, ainda teve a coragem de acrescentar: “Nós devíamos ter tomado a providência de importar arroz da Venezuela, por exemplo, porque houve uma redução da área plantada no Brasil”.

    APOIO CARO— Um raciocínio rasteiro como esse só se justifica pela crença em mitos, pela desinformação ou pela tentativa deliberada de distorcer os fatos com base em algum tipo de contaminação ideológica. Ou, como parece ser o caso de Marinho, pela soma de tudo isso. Dizer que o MST põe comida na mesa do brasileiro é de uma infelicidade profunda — típica de quem não tem a mínima noção do que se passa no campo.

    O Brasil é maior produtor de arroz do ocidente. Acima dele, apenas países asiáticos. A produção nacional é ajustada ao consumo — e as importações e exportações só existem por conveniências comerciais, nunca por risco de escassez. Essa autossuficiência se deve, basicamente, às grandes lavouras do cereal, espalhadas por Tocantins, Goiás, Maranhão, Minas Gerais e, Rio Grande do Sul e outros estados.

    A safra mais recente, que terminou de ser colhida este ano, alcançou 10,6 milhões de toneladas — com um crescimento de 5,3% em relação à safra anterior. Ao contrário do que diz Marinho, a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) informa que não houve redução, mas, ao contrário, aumento de 4,4% da área plantada.

    Isso não significa que a agricultura familiar não seja importante. Ela tem, de fato, uma participação na produção desse alimento essencial para a dieta básica do brasileiro. Mas esse modelo de produção é incapaz de atender às necessidades da população, sobretudo, dos grandes aglomerados urbanos do país.

    Quanto ao MST, bem… existe no Brasil o mito de que movimento se tornou o maior produtor de arroz orgânico no Brasil. Pode ser… Mas nem os próprios “ativistas” são capazes de dizer com segurança de quantas toneladas é sua produção nem quanto ela contribui para fazer com que o arroz chegue a mesa dos brasileiros de baixa renda. E, para encerrar os comentários sobre os devaneios ideológicos de Marinho, há um ponto a ser acrescentado. Se tivesse que contar com importações da Venezuela para alimentar a população, o Brasil teria que procurar outro cereal para substituir o arroz.

    De acordo com números da Embrapa, o país de Nicolás Maduro é apenas o oitavo maior produtor de arroz da América do Sul. À frente dele estão, além do próprio Brasil, o Peru, com 3,5 milhões de toneladas, a Colômbia, com 3,3 milhões de toneladas, o Equador e a Argentina, ambos com 1,5 milhão de toneladas, o Uruguai, com 1,3 milhão de toneladas, e o Paraguai, com 1,2 milhão. Só depois vem a Venezuela, com suas 800 mil toneladas.

    Citar esses números, que estão disponíveis em sites do próprio governo e, portanto, acima de qualquer suspeita de cunho ideológico, só faz sentido para mostrar um ponto. A tentativa recorrente de setores da esquerda, aliados históricos de Lula, que não medem esforços para demonizar o agronegócio, é apenas mais um dos fatos que ajudam a criar dificuldades políticas para o governo.

    O governo de qualquer país que contasse com uma agricultura pujante como a brasileira, responsável por saldos crescentes da balança comercial e pela geração de bilhões e bilhões de dólares em renda, certamente trataria o campo com mais respeito. O setor agrícola, claro, merece críticas e, como todos os demais, pode passar por melhorias para aumentar os benefícios que gera. O que é inaceitável, no entanto, é a postura de gente como Marinho, que não avalia o efeito das besteiras que fala a respeito do que desconhece e, em nome da fidelidade à militância esquerdista, tem criado mais problemas do que oferecido soluções ao presidente Lula.

    Ao criticar e, mais do que isso, tentar reduzir a importância do agronegócio com uma fala sem pé nem cabeça, Marinho desagrada toda a Frente Parlamentar da Agropecuária, uma bancada formidável que conta com 374 dos 513 deputados e 50 dos 81 senadores. Para um governo carente de apoio e que tem feito de tudo para conseguir aprovar medidas do interesse do presidente Lula, é bom não desafiar a paciência desse pessoal. Ao contrário do que faz a esquerda quando está na oposição, essa turma nunca se nega a conversar nem fecha as portas para o entendimento com o governo. Quando alguém a contraria, ela apenas dificulta o diálogo e cobra mais caro por seu apoio.

    (Fonte: https://ultimosegundo.ig.com.br/colunas/nuno-vasconcellos/2024-05-05/ministerios-da-desarticulacao-politica.html)

    Só pra PenTelhar. . .
    Tá feio “ozóio” do lula!

  23. Miguel José Teixeira

    A verdade nua e crua!

    “…Os impactos na infraestrutura [dos ditos ‘desastres naturais’] são geralmente resultado de falta de preparo e de planejamento, projeto e manutenção ruins”. . . .

    “Emendas, leis e boiadas do seu político querido matam gente em ‘desastres naturais'”
    (Vinicius Torres Freire, FSP, 04/05/24)

    O governo tem um “Atlas Digital de Desastres”, com números de mortes e prejuízos por desastres chamados de “naturais”, similares e conexos, de 1991 a 2022.

    O pior ano teria sido 2011, quando 957 pessoas perderam a vida, 955 delas por causa de “chuvas intensas”, com 553 mil desabrigados e desalojados. A maioria morreu em Nova Friburgo (420), Teresópolis (355) e Petrópolis (71), na serra do Rio de Janeiro. Em 2022, foram-se 397 pessoas, 395 por “chuvas intensas”.

    Entendidos acham que os dados são subestimados, bidu. A subestimação maior, porém, deve ocorrer porque morre muito mais gente pelo efeito difuso da combinação de ruína climática com a incompetência e a crueldade nacionais.

    Em 2022, o Banco Mundial publicou uma “Brazil Infrastructure Assessment” (“Avaliação da Infraestrutura do Brazil”). Apenas nerds de políticas públicas leem essas coisas, se tanto, mas até em relatório de infraestrutura a gente vê a desgraça do país escorrendo pelas linhas.

    A partir de 2018, a emissão de gases estufa no Brasil voltou a crescer por causa de desmatamento e uso desordenado da terra em geral. Em 2019, a emissão de gases devida ao desmatamento era 70% maior do que em 2010 (dado pescado em outro estudo, da OCDE).

    “A mudança do uso da terra, em especial em ecossistemas frágeis, indica que o resultado da exploração de recursos não-renováveis tem sido mal utilizado. Em vez de passar por um aumento de produtividade em vários setores de ‘renováveis’, o Brasil parece ficar para trás em relação a países antes menos produtivos. Além do mais, a fim de continuar a crescer, o Brasil adota comportamentos cada vez mais insustentáveis, como a conversão de ecossistemas frágeis em terras produtivas e a ocupação de terras marginais e inseguras. Em última instância, isso drena recursos fiscais escassos, degrada o capital natural e deteriora o capital social”, lê-se no estudo do Banco Mundial.

    “Desastres como enchentes, deslizamentos de terra e incêndios florestais afetam a infraestrutura (estradas, pontes, barragens) e diminuem ainda mais a produtividade. A mudança climática agrava esses desastres, mas, ironicamente, esse tipo de estratégia de crescimento (o uso desordenado da terra) também contribui para a mudança do clima por meio do aumento da emissão de gases de efeito estufa”.

    “As empresas brasileiras perdem por ano 1,3% do PIB [cerca de R$ 140 bilhões] devido a problemas na infraestrutura [piorados por eventos climáticos]. A maioria (55%) é causada por falhas na infraestrutura de transporte, a seguir na energia (44%) e no fornecimento de água (2%). A vulnerabilidade a choques relacionados à mudança climática é uma realidade para 1 de cada 5 brasileiros. Em diferentes cenários para o clima, prevê-se que o número de dias de extremo calor vai aumentar”.

    “…Os impactos na infraestrutura [dos ditos ‘desastres naturais’] são geralmente resultado de falta de preparo e de planejamento, projeto e manutenção ruins”.

    Desde a descentralização promovida pela Constituição de 1988, a população de São Paulo e Rio passou a crescer mais devagar do que a de cidades e capitais menores, menos capazes de gerir a urbanização e de oferecer serviços públicos, diz o estudo.

    “O efeito da mudança do clima aumenta por causa dessa falta de infraestrutura” e afeta em especial os mais pobres e periféricos.

    E daí? A gente pode lembrar ao deputado e ao senador em quem votou como eles estão dilapidando recursos em nada ou em obrinhas do curral onde querem pastar votos. Pode mandar um telegrama também para seu prefeito, governador ou presidente “passa boiada”; perguntar quantas pessoas as emendas parlamentares e gastos inúteis deles mataram em “desastres naturais”.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/viniciustorres/2024/05/emendas-leis-e-boiadas-do-seu-politico-querido-matam-gente-em-desastres-naturais.shtml)

  24. Miguel José Teixeira

    . . .”Acontecimentos climáticos extremos ocorrem de forma mais ou menos aleatória, mas são previsíveis estatisticamente. Esse raciocínio serve para elaboração de planos de prevenção de desastres naturais e para evacuação de populações em risco.”. . .

    “Visão do Correio: Prevenir é melhor do que remediar”

    As catástrofes climáticas em todo o mundo são cada vez mais frequentes e intensas. Cientificamente, está provado que o aquecimento global já mudou o clima. Esses acontecimentos extremos ocorrem de forma mais ou menos aleatória, mas são previsíveis estatisticamente. Ou seja, é possível saber o grau de probabilidade com que vão ocorrer, embora nem sempre seja possível detectar sua localização com maior antecedência. Uma simples comparação facilita o raciocínio: quando se ouve uma playlist aleatoriamente, não se sabe qual, mas uma música será executada, às vezes até repetida.

    Esse raciocínio serve para elaboração de planos de prevenção de desastres naturais, como obras de macrodrenagem, e de contingenciamento de defesa civil, para evacuação de populações em situação de risco e socorro imediato às vítimas. Por exemplo, desde ontem sabia-se que o Rio Guaíba transbordaria em Porto Alegre e que o sistema de diques, comportas e bombas da cidade, construído depois da grande enchente de 1941, não daria conta de impedir a inundação de grande parte da cidade, sobretudo o centro histórico, que ocorre desde ontem.

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se deu conta da gravidade do problema, pelas medidas tomadas após visitar o Rio Grande do Sul. Ontem, voltou a se solidarizar com as vítimas ao receber a visita oficial do primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida. Por sinal, o Japão é um país que lida com desastres naturais com o maior planejamento possível por, entre outros fatores, a recorrência de furacões, terremotos e até tsunamis.

    “As primeiras palavras do ministro Kishida na reunião que fizemos foi de solidariedade ao povo do estado do Rio Grande do Sul, que está sendo vítima de uma das maiores enchentes de que nós temos conhecimento. Nunca na história do Brasil tinha havido uma quantidade de chuva tão grande em um único local”, disse Lula. Até ontem, 235 dos 496 municípios do estado haviam sido atingidos de alguma forma.

    A capital gaúcha entrou em colapso. As pontes sobre o Guaíba foram interditadas, o sistema de macrodrenagem não deu conta de conter as águas, principalmente na maré cheia, quando o mar invade o rio em vez escoá-lo. O rio superou a marca de 4,5m, sobe em média de 8cm por hora e, segundo previsões das autoridades, ultrapassará os 5m, um recorde histórico. Os prejuízos por causa da chuva deverão ser superiores a R$ 100 milhões.

    Em todo o Brasil, quando ocorre uma enchente de grandes proporções, a vulnerabilidade das moradias é desnudada, principalmente nos bairros pobres. Ao monitorar 872 municípios — são 5.570 nos 26 estados —, o IBGE identificou cerca de 8,3 milhões de pessoas que vivem em áreas de risco. O caso mais grave é o de Salvador, com 45,5% da população em locais com maior propensão a desastres.

    Em 2010, o IBGE lançou um relatório específico sobre áreas de risco, em parceria com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). O levantamento aplicou uma metodologia própria para definir áreas de riscos de movimentos de massa, inundações e enxurradas e identificou 8.270.127 pessoas vivendo nesses locais, em 2.471.349 domicílios particulares permanentes. Cerca de 17,8% desse montante era formado por crianças de até 5 anos (9,2%) ou idosos com 60 anos ou mais (8,5%), mais vulneráveis a desastres. O Sudeste foi a região com mais cidades listadas (308), seguida do Nordeste (294), Sul (144), Norte (107) e Centro-Oeste (19). Ou seja, Porto Alegre e outras cidades gaúchas não estavam entre as mais vulneráveis.

    (Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/05/6850584-artigo-prevenir-e-melhor-do-que-remediar.html)

  25. Miguel José Teixeira

    . . .”A questão não é condenar a educação a distância, tendo como parâmetro as falhas ocorridas a partir da eclosão da pandemia. É preciso, sim, estabelecer todo um novo estatuto de leis e regramento para essa nova modalidade, dotando a educação remota dos mesmos mecanismos de qualidade verificados na educação tradicional.”. . .

    “Educação fantasma”
    (Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade, Visto, lido e ouvido, CorreioWEB, 03/05/24)

    Mudanças e quaisquer alterações radicais, quando são feitas de modo brusco, apenas para atender situações emergenciais, normalmente, não resultam num modelo que pode ser implantado de modo definitivo. É o caso da educação a distância (EAD), implantada pelo país afora em decorrência das situações de calamidade pública provocadas pela pandemia da covid-19

    Depois de mais de um ano sem aulas, quando não se tinha ainda clareza sobre as estratégias sanitárias adequadas a ser implementadas, muitas escolas, principalmente as particulares, resolveram adotar o modelo de educação a distância. Era um modo de evitar que a pandemia arruinasse esses empreendimentos. Acontece que essa prática de ensino, por características próprias, era pouco conhecida entre as escolas públicas e particulares para crianças e adolescentes, e ainda não se tinha todo um conhecimento mais profundo sobre como aplicá-la e seus resultados. Os docentes que se depararam com a obrigação de implementar a nova modalidade estavam despreparados, e não foram capacitados para esse tipo de ensino.

    Diante da situação emergencial, as escolas públicas, principalmente as universidades, passaram a adotar também esse novo sistema de educação. Não é preciso ser um gênio da raça para saber que esse modelo falhou, num país onde, apesar do volume de recursos públicos à disposição, a educação continua a não ser prioridade.

    Passada a pandemia, muitos estabelecimentos educacionais e mesmo algumas universidades, resolveram continuar com a prática do ensino a distância, quer pela comodidade desse modelo, quer pela economia que essa modalidade trazia para todos. Ocorre que a educação, por sua metodologia didática e pedagógica, requer, em boa parte, que as aulas sejam presenciais. O ensino a distância apresenta problemas que só podem ser resolvidos com a interação direta e ao vivo do professor com o aluno. Mesmo assim, com todos os entraves, o modelo de educação a distância logo despertaria a atenção de muitos empresários do setor, começando, assim, a multiplicação, por todo o país, de inúmeros cursos não presenciais.

    Ocorre que o Ministério da Educação, não tinha, até então, um setor voltado exclusivamente para fiscalizar a qualidade e a seriedade desses cursos 100% remotos. O resultado dessa ausência de fiscalização, somada à esperteza de muitos empresários do setor, levou o modelo de ensino a distância a se distanciar do que se pode chamar, minimamente, de educação. As distorções e os excessos passaram a ser a regra nesse modelo. Diante de uma situação que só se agravava a cada dia, o Ministério da Educação proibiu a criação de novos cursos remotos. Alguns cursos que estavam em andamento, aproveitaram a medida para simplesmente encerrar as aulas, deixando alunos no meio do caminho e sem que eles tivessem a quem recorrer.

    Medidas emergenciais foram tomadas, como a adotada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), tornando obrigatório que cursos de licenciatura em pedagogia tenham pelo menos 50% da sua carga horária em regime presencial. Tal medida, segundo a Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), poderá excluir milhões de alunos do ensino superior. De acordo com essa entidade, atualmente 3,5 milhões de alunos estão cursando o ensino de forma remota.

    Para o MEC, esse problema pode ser contornado por meio de uma fase de transição. O principal, segundo a pasta, é colocar um freio de arrumação na educação a distância, acabando com a proliferação de cursos sem lastro de qualidade. Avaliação feita agora pelo MEC mostra que apenas 450 cursos de ensino superior a distância, ou 26%, conseguiram obter notas satisfatórias dentro dos parâmetros estabelecidos pelo Conceito Preliminar de Curso (CPC). Interessante notar que a educação a distância, pela exigência da preparação específica e mesmo por sua complexidade técnica, requer também a uma formação especial e própria dos professores e de todo o corpo que participa direta ou indiretamente desse modelo. O fato é que essa capacitação simplesmente não tem existido até agora.

    A educação a distância entre nós ainda é feita na base do improviso e de maneira pouco profissional. A avaliação dos alunos que participam desse tipo de instrução é outro problema que ainda aguarda solução satisfatória. A questão não é condenar a educação a distância, tendo como parâmetro as falhas ocorridas a partir da eclosão da pandemia. É preciso, sim, estabelecer todo um novo estatuto de leis e regramento para essa nova modalidade, dotando a educação remota dos mesmos mecanismos de qualidade verificados na educação tradicional. Num país em que nem a educação básica tem atingido patamares mínimos de qualidade, levar essas virtudes para um novo modelo, será um desafio e tanto.

    (Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/educacao-fantasma/)

  26. Miguel José Teixeira

    Supremo escárnio!

    “Em meio à tragédia no Sul, STF faz brincadeira com Star Wars.”
    (Poder360, 04/05/24)

    O STF (Supremo Tribunal Federal) publicou em seu perfil no X (ex-Twitter) um vídeo sobre o “Dia de Star Wars”, celebrado neste sábado (4.mai.2024). Nas imagens, a escultura A Justiça, localizada em frente à Corte, aparece junto de um sabre de luz com a frase “venha para o lado Supremo da força” e ainda com a música tema da franquia ao fundo.

    A postagem do STF surge em meio ao cenário crítico enfrentado pelo Rio Grande do Sul, onde o número de mortos chegou a 55 neste sábado, segundo a Defesa Civil. Mais 7 estão em investigação. Outras 74 pessoas seguem desaparecidas. Ao todo, mais de meio milhão de moradores foram afetados pelas chuvas.
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/justica/em-meio-a-tragedia-no-sul-stf-faz-brincadeira-com-star-wars/)

  27. Miguel José Teixeira

    Essa não saiu da caverna! É a própria. . .

    . . .
    “Se não tivéssemos quatro anos de apagão em termo de política climática, de política de prevenção, poderíamos estar numa outra situação, com certeza. Essas políticas foram todas retomadas a partir do ano de 2023. E você há de convir que algo dessa magnitude não consegue se resolver em um ano.”
    (ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, em entrevista à CNN sobre a tragédia no Rio Grande do Sul, segundo O Antagonista, 04/05/24)
    . . .
    (+em: https://oantagonista.com.br/brasil/marina-tenta-responsabilizar-bolsonaro-por-tragedia-no-rs/)

  28. Miguel José Teixeira

    Quando é para avacalhar a Nação, a esquerda e a direita são unha & carne!

    “. . .Direita e esquerda agem para descredibilizar a ferramenta que permite à lei alcançar os poderosos.”. . .

    “O Brasil quer avacalhar a delação premiada”
    (Carlos Graieb, O Antagonista, 04/05/24)

    Está em curso mais um daqueles episódios estranhos em que gente da direita e da esquerda acaba caminhando de mãos dadas no Brasil. Desta vez, o objetivo é descredibilizar o instituto da delação premiada.

    Nesta sexta-feira, 3, o ministro Alexandre de Moraes decidiu manter válida a delação assinada pelo tenente-coronel Mauro Cid em setembro do ano passado.

    O risco de anulação surgiu no final de março, quando vazaram para a revista Veja trechos de uma conversa entre o militar e um personagem que até hoje não se sabe quem é.

    Os áudios davam a entender que Cid sofreu coação dos policiais que investigam as maquinações golpistas e outros possíveis crimes do ex-presidente Jair Bolsonaro.

    Cid se explica
    Mandado para a cadeia, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro teve de se explicar.

    Garantiu ter assinado o acordo de delação premiada de livre e espontânea vontade.

    Disse também que não foi obrigado a relatar algo que não tenha acontecido, mas reiterou a opinião de que os investigadores já tinham um hipóteses formadas quando o interrogaram.

    Moraes mandou soltá-lo e ratificou os termos da colaboração.

    A tese da coação
    Do ponto de vista jurídico, fica tudo como estava.

    Do ponto de vista político, a ideia de que Cid foi obrigado a incriminar seu ex-chefe não retrocedeu entre bolsonaristas. Basta olhar as redes sociais.

    Pelo lado da esquerda, a campanha contra colaborações premiadas e leniências (utilizadas para pessoas jurídicas) já está em curso há um bom tempo.

    Na batalha do momento, partidos como PT, Psol e PCdoB trabalham com advogados que se dizem progressistas para destruir os acordos de leniência assinados por empresas corruptas durante a Lava Jato.

    A tese, mais uma vez, é de que houve coação.

    Delação não é festa
    É preciso repelir esses discursos, sob pena de se perder um dos poucos instrumentos eficazes no Brasil para o combate ao crime organizado e às tramoias de grupos políticos em que alguns personagens mandam e outros obedecem.

    Autoridades e criminosos não são amigos combinando uma festa quando se sentam para negociar um acordo de colaboração.

    De um lado da mesa há investigadores que já dispõem de provas de que alguma falcatrua; do outro, há gente disposta a delatar comparsas em troca não de um presente, mas de algum alívio na punição.

    O potencial colaborador precisa estar assessorado por advogados para garantir que o acordo não foi feito sob coação. Isso é fundamental. Advogados podem denunciar pressões indevidas. Devem assegurar, além disso, que seu cliente compreenda com exatidão os termos e as consequências do acordo, antes de assinar a papelada.

    Pressão faz parte do jogo
    Depois do vazamento dos áudios, o STF perguntou a Cid se ele confirmava que seu acordo havia sido fechado voluntariamente. Esta foi a resposta, nos termos do relatório: “Sim, confirma e reafirma; a vontade continua sendo a mesma. De forma espontânea e voluntária. Ciente de que seria feita a colaboração. Afirma não ter havido pressão do judiciário ou da policia. Conversou previamente com os advogados sobre a colaboração.”

    Quando as grandes empresas flagradas na Lava Jato firmaram seus acordos de leniência, todas estavam representadas por times de advogados e executivos, muito bem pagos e munidos de leis e calculadoras. Se esses especialistas tivessem concluído que era mais benéfico para as companhias deixar o processo correr em vez de assinar a leniência, teriam feito isso. Beira a má-fé sustentar o contrário.

    Deve-se lembrar também que assinar um acordo de colaboração é apenas um primeiro passo. Os depoimentos virão em seguida e não cabe esperar que os policiais ou promotores aceitem a versão do delator passivamente. Eles podem e devem questioná-lo, confrontá-lo e até pressioná-lo.

    Foi isso o que aconteceu na delação de Mauro Cid. Segundo ele, os policiais tinham uma tese investigativa, que muitas vezes não coincidia com sua versão dos fatos. Isso não é um problema. Haveria um escândalo se os investigadores tivessem forjado suas declarações. Mas o tenente-coronel nega essa situação. O que não podem, é forjar declarações falsas. “Nenhum membro da polícia federal o coagiu a falar algo que não teria acontecido”, diz o seu novo depoimento.

    Brasil e Estados Unidos
    Nos Estados Unidos, 98% dos processos criminais são atualmente resolvidos por meio de plea bargains, as negociações entre promotores e acusados que serviram de modelo para as colaborações premiadas no Brasil.

    Ao investigar esse número, os americanos chegaram à conclusão de que o sistema precisa ser revisto. Embora os ganhos em eficiência na administração dos tribunais e em redução de penas e encarceramentos sejam inegáveis, chegou-se à conclusão de que a quase universalização da prática acaba gerando injustiças, como um grande número de inocentes que se declaram culpados porque esse é o caminho disponível para evitar um longo processo.

    Não cabe comparar a situação brasileira com a dos Estados Unidos. Aqui, a colaboração premiada ocorre numa parcela ínfima de casos. Não vale para qualquer crime, mas apenas para os mais complexos, que teriam grande chance de passar impunes sem as provas que uma delação pode trazer.

    Tubarões e progressistas
    Advogados “progressistas” odeiam as delações brasileiras porque elas impedem que processos se alonguem por milênios, o que sempre é bom negócio para um criminalista remunerado a preço de ouro.

    Políticos odeiam delações porque elas incentivam bagrinhos a revelar os podres de tubarões.

    Ninguém precisa amar as delações. Basta reconhecer que elas levam a lei a lugares que, de outra forma, permaneceriam inacessíveis no Brasil.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/o-brasil-quer-avacalhar-a-delacao-premiada/)

    O piNçador Matutildo, piNçou:
    “Quando as grandes empresas flagradas na Lava Jato firmaram seus acordos de leniência, todas estavam representadas por times de advogados e executivos, muito bem pagos e munidos de leis e calculadoras. Se esses especialistas tivessem concluído que era mais benéfico para as companhias deixar o processo correr em vez de assinar a leniência, teriam feito isso. Beira a má-fé sustentar o contrário.”

    O Bedelhildo, sacramentou:
    Certamente, foram coagidos por um “powerpoint”!

    E o Chatildo, em “manézes” disparou:
    Essa gente são fogo!

  29. odete.fantoni@gmail.com

    Se a lei eleitoral proíbe qualquer manifestação do candidato antes do prazo pré estabelecido, então os candidatos de Gaspar estão “andando dentro da lei” quando não apresentam projetos de governo pra cidade.
    Mas, o que são os encontros partidários, as inaugurações de obras rodeadas de pais das crianças, etc, etc?
    Tem coisa que a lei determina, mas é tudo na base do faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.

    1. Miguel José Teixeira

      Na canção do Gil, “Não Chore Mais”, pelo menos os hipócritas se disfarçavam para rondarem ao nosso redor. Hoje, já nem disfarçam mais. . .

  30. Miguel José Teixeira

    Ainda, psicologicamente, preso na cela da PF em “Curitchiba”, e, apenas recebendo informações do mundo pelos puxa sacos que o rodeiam,

    “Lula soma 97 frases controversas desde que voltou ao Planalto”
    (Evellyn Paola, Poder360, 04/05/24)

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acumula 97 falas consideradas controversas desde voltou ao Palácio do Planalto para o seu 3º mandato. Só em 2024, foram 50 declarações do tipo. No ano passado, 55. Os números são de levantamento realizado pelo Poder360 de 1º janeiro de 2023 a 1º de maio.
    Dentre as frases ditas pelo petista, 43 podem ser consideradas ofensas a pessoas, minorias sociais ou outros grupos. Já 24 são relacionadas à política internacional, como comentários sobre outros países e guerras, enquanto em 12 ocasiões houve erro de informação.
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/governo/lula-soma-96-frases-controversas-desde-que-assumiu-presidencia/)

  31. Miguel José Teixeira

    Covil da corja vermelha continua em chamas!

    . . .”O ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência, reagiu à declaração de Lula de que o ato de 1º de Maio, no Dia do Trabalho, foi “mal convocado”.. . .

    “Ministro de Lula rebate Lula”
    (O Antagonista, 04/05/24)

    Macêdo disse o seguinte ao jornal O Globo:

    “Não é papel do governo mobilizar atos das centrais sindicais ou dos movimentos sociais. Vamos continuar fazendo o nosso trabalho de participação e diálogos sociais com os movimentos e a sociedade.”

    Veja/ouçam os comentário de Felipe Moura Brasil e Carlos Graieb, em:
    https://oantagonista.com.br/videos/ministro-de-lula-rebate-lula/

  32. Miguel José Teixeira

    Ministrim pego na mentira!

    . . .”Narrativa do ministro da Propaganda ilustra o encolhimento do debate público no Brasil”. . .

    “Pimenta se faz de sonso sobre Lula ter violado lei eleitoral”
    (Felipe Moura Brasil, O Antagonista, 04/05/24)

    O petista Paulo Pimenta, ministro da Propaganda (com megalicitação e tudo) do governo Lula, fingiu ao Estadão que o discurso do presidente da República durante ato no feriado de 1º de maio, Dia do Trabalho, não afronta a lei eleitoral.

    “O que ocorreu foi uma manifestação de apoio político, de menção ao cargo a ser disputado e da plataforma de governo a ser defendida, nos termos do artigo 36-A da Lei 9.504, de 1997 (a Lei das Eleições). A legislação eleitoral permite falar sobre tudo isso. A fala está enquadrada nas permissões da lei e não nas vedações. Não houve conduta eleitoral vedada”, disse o chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom).

    Mentira, claro.
    A Lei das Eleições, inclusive no dispositivo citado por Pimenta, distingue apoio político e pedido explícito de voto, como o que foi feito pelo menos duas vezes por Lula, uma delas confessadamente (“vou fazer um apelo”), na seguinte declaração:

    “Eu queria dizer desse companheiro aqui: esse rapaz [Boulos], esse jovem, ele está disputando uma verdadeira guerra aqui em São Paulo. Ele está disputando com o nosso adversário nacional, ele está disputando contra o nosso adversário estadual, ele está disputando contra o nosso adversário municipal. Ele está enfrentando três adversários. Ninguém vai derrotar esse moço aqui se vocês votarem no Boulos para prefeito de São Paulo nas próximas eleições. E eu vou fazer um apelo, cada pessoa que votou no Lula, em 1989, em 1994, em 1998, em 2006, em 2010 e em 2022, tem que votar no Boulos para prefeito de São Paulo.“

    O artigo 36-A prevê em seu caput:

    “Não configuram propaganda eleitoral antecipada, desde que não envolvam pedido explícito de voto, a menção à pretensa candidatura, a exaltação das qualidades pessoais dos pré-candidatos e os seguintes atos, que poderão ter cobertura dos meios de comunicação social, inclusive via internet:”.

    Segue-se então uma lista de atos, nenhum deles referente a “pedido explícito de voto”, conduta excluída expressamente do “tudo isso” que a lei permite, não podendo, portanto, ser confundida com expressões contidas nos seis incisos subsequentes, como “discussão de políticas públicas, planos de governo”, “posicionamento individual sobre questões políticas”, “divulgar ideias, objetivos e propostas partidárias”.

    Entendida a distinção, o veto do caput ao “pedido explícito de voto” tampouco pode ser confundido, muito menos derrubado, com a permissão posterior às seguintes condutas, previstas no parágrafo segundo:

    “§ 2º Nas hipóteses dos incisos I a VI do caput, são permitidos o pedido de apoio político e a divulgação da pré-candidatura, das ações políticas desenvolvidas e das que se pretende desenvolver.”

    A tentativa de Pimenta de fazer a fala de Lula parecer uma mera ou genérica “manifestação de apoio político” insulta a inteligência alheia, porque o presidente conclamou a plateia não a apoiar a plataforma, a agenda, as propostas, os planos, os objetivos partidários, mas, sim, a votar em Boulos, usando três vezes o verbo votar em referências diretas ao pré-candidato: “Ninguém vai derrotar esse moço aqui se vocês votarem no Boulos”; “cada pessoa que votou no Lula… tem que votar no Boulos”.

    A narrativa do ministro da Propaganda investe na confusão entre apoio político e apoio eleitoral, política e eleição, pauta e voto, justamente porque o personalismo, estimulado pelo seu próprio chefe, reduziu a discussão de políticas públicas no Brasil a um mero debate sobre pessoas, no qual só importa em quem votar, ou quem deve estar no poder.

    O Tribunal Superior Eleitoral não deveria fazer-se de sonso como Pimenta, fingindo que Lula não fez o que fez, ou deturpando a lei com base na personificação das ideias.

    Ainda faltavam três meses e meio para o período mais permissivo de campanha:

    “Art. 36. A propaganda eleitoral somente é permitida após o dia 15 de agosto do ano da eleição.”

    “Art. 57-A. É permitida a propaganda eleitoral na internet, nos termos desta Lei, após o dia 15 de agosto do ano da eleição.”

    A violação do artigo 36, no mínimo, sujeita o responsável pela propaganda eleitoral antecipada “à multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), ou ao equivalente ao custo da propaganda, se este for maior”, conforme previsto em seu parágrafo terceiro (§ 3º).

    Mas há, também, os agravantes do financiamento público do ato, obtidos por meio da Petrobras e da Lei Rouanet, e do uso de meios de comunicação oficiais, como os canais do governo (“CanalGov”) e da “Presidência do Brasil” no Youtube, além da EBC, o que, no caso da reunião com embaixadores promovida pelo então presidente Jair Bolsonaro, resultou na configuração da hipótese de inelegibilidade.

    Ninguém acredita muito que Alexandre de Moraes – que emplacou dois aliados no TSE por indicação de Lula, com quem vem tendo encontros e jantares a portas fechadas – vai punir o presidente ou seu poste para além de uma pequena multa a ser paga com dinheiro público, tão logo imposta para afetar imparcialidade. Mas o cinismo, o oportunismo e o duplo padrão de toda essa gente precisam, sempre, ser expostos.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/pimenta-se-faz-de-sonso-sobre-lula-ter-violado-lei-eleitoral/)

    Só pra PenTelhar. . .
    E quando o mentiroso mor vai decretar a proibição da mentira e a punição aos mentirosos?

  33. Miguel José Teixeira

    Gigi MeMe incorpora o Beiçola!

    “Gilmar enrola sobre eventos no exterior”
    (Redação O Antagonista, 04/05/24)

    O senador Alessandro Vieira, do MDB, enviou um ofício ao STF pedindo informações sobre o financiamento da participação do ministro Gilmar Mendes em eventos realizados no Brasil e no exterior nos últimos doze meses.

    A solicitação se baseia na Lei de Acesso à Informação e visa esclarecer possíveis conflitos de interesse relacionados a processos judiciais.

    Gilmar falou nesta sexta-feira sobre o custeio de eventos dos quais tem participado na Europa, porém sem esclarecer o conflito de interesses que os permeiam, já que alguns patrocinadores têm causas em julgamento no STF.

    Durante viagem a Madri, na Espanha, onde participa e coordena o Fórum Transformações – Revolução Digital e Democracia, o ministro disse à Folha que as viagens costumam ser pagas por quem faz os convites.

    “Posso falar por mim. Não recebo cachês, e as viagens normalmente são pagas por quem convida. A gente faz isso e continua trabalhando. Ontem mesmo eu participei da sessão [do STF] à distância.”

    Vejam/ouçam os comentários de Felipe Moura Brasil e Carlos Graieb em:
    https://oantagonista.com.br/videos/gilmar-enrola-sobre-eventos-no-exterior/

    1. Miguel José Teixeira

      . . .”A solidariedade não se submete a partidarismos; a luz que brota do coração humano quando ele se vê fortemente inclinado em direção ao próximo que necessita de ajuda não se confunde com o holofote que jogam sobre si aqueles que se aproveitam das calamidades públicas para a autopromoção.”. . .

      “A luz e a lama no Rio Grande do Sul”
      (Catarina Rochamonte, O Antagonista, 07/05/24)

      Por mais que tentemos escrever sobre solidariedade, as palavras não são suficientes para expressar a beleza de um gesto humano no momento em que o semelhante mais precisa.

      O que fica de uma tragédia como essa, que atingiu os nossos irmãos do Rio Grande do Sul, além da lama, da aflição e do medo? Fica o gesto de quem estendeu a mão, de quem entregou um cobertor, de quem arriscou a própria vida, de quem cedeu seu tempo, de quem juntou alguns pertences para doação no intuito singelo de colaborar, o mínimo que fosse.

      Diante de uma tragédia, o que se mostra além do caos, é o ato genuíno de compaixão, que nos lembra daquilo que nos foi ensinado em parábolas cristãs mas que pouco sentido fazia até que nos deparamos nós mesmos com o bom samaritano que cada um pode ser quando a frieza do seu coração se dissipa diante do sofrimento do seu próximo.

      O que podemos fazer também em respeito à dor dos gaúchos é limitar nossos comentários maledicentes, educar nossa língua ferina, refrear nossa necessidade infantil de apontar o dedo para este ou aquele político em especial, como se houvesse um único culpado para uma catástrofe ambiental na qual todos estamos enredados.

      Tampouco é pertinente insistir em teorias ideologizadas que utilizam as mudanças climáticas para justificar radicalismos que nada têm a ver com a questão ambiental.

      O que nos falta é coragem para enxergarmos que estamos todos juntos em um mesmo barco que afunda. Somos partícipes de erros e irresponsabilidades coletivas, mas somos, sobretudo, responsáveis pelos nossos próprios atos.

      Cada um de nós tem um papel a realizar nesse ensaio cacofônico para que ele se torne uma sinfonia. Cada um de nós é um instrumento que pode se afinar e se harmonizar a fim de ser utilizado por Deus para soerguimento da terra convulsa. Isso pressupõe liberdade e responsabilidade.

      Não é livre aquele cujo pensamento está subjugado à ideologia da hora ou cujas ações têm por móbil somente o autointeresse, desconsiderando o apelo ao bem comum, ao cuidado com o outro.

      A solidariedade não se submete a partidarismos; a luz que brota do coração humano quando ele se vê fortemente inclinado em direção ao próximo que necessita de ajuda não se confunde com o holofote que jogam sobre si aqueles que se aproveitam das calamidades públicas para a autopromoção.

      Todos os políticos deveriam olhar hoje para o Rio Grande do Sul e se envergonhar. Não porque sejam diretamente culpados pelo evento trágico, mas porque aquilo que podem fazer é mínimo diante da catástrofe. E isso mostra quão ridícula é a sua soberba, quão fantasiosa é a sua presunção de que o Estado pode mais do que o povo unido em torno de um objetivo comum.

      Tudo o que o Estado brasileiro representa hoje está em descrédito. A opulência, as regalias, as emendas bilionárias, os orçamentos secretos, os desvios por corrupção, os fundos partidários, a ineficiência: tudo isso fica mais gritante diante do cenário de guerra que se avista no Rio Grande do Sul. É como se a lama na qual o estado gaúcho submerge materializasse a lama moral da qual a política brasileira jamais se limpou.

      Já passa da hora de acenarmos um adeus para todos aqueles que parasitam a máquina estatal para o seu próprio benefício.

      O mundo dá sinais de convulsão: pandemias, guerras, catástrofes ambientais, terrorismo, fanatismo, histerias coletivas: tudo isso soa como uma espécie de trombeta do apocalipse para os mais impressionáveis. Mas, mesmo para os céticos e para os incrédulos, parece prudente aceitar que o momento pede um pouco de reflexão para reajuste.

      Aceitemos a nossa falibilidade, paremos um pouco com a nossa intolerância e com a disseminação de um ódio difuso. Voltemos um pouco para o nosso próprio eu a fim de investigarmos onde temos errado e como podemos redirecionar a conduta a fim de nos tornarmos mais úteis. Tragédias como essa deveriam, pelo menos, trazer o espanto filosófico que leva a um minuto de circunspecção e silêncio.

      (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/a-luz-na-lama-do-rio-grande-do-sul/)

      O piNçador Matutildo, piNçou:

      “Todos os políticos deveriam olhar hoje para o Rio Grande do Sul e se envergonhar. Não porque sejam diretamente culpados pelo evento trágico, mas porque aquilo que podem fazer é mínimo diante da catástrofe. E isso mostra quão ridícula é a sua soberba, quão fantasiosa é a sua presunção de que o Estado pode mais do que o povo unido em torno de um objetivo comum.

      E o Bedelhildo, acertou:
      Pena que o “povo unido” ainda não se deu conta do seu poder!

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