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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCCXCVIII

8 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCCXCVIII”

  1. Miguel José Teixeira

    Sempre os mesmos! E. . . sempre saem ilesos!

    “PF rastreia verba para respiradores da covid e acha até compra de carros”
    (Aguirre Talento e Natália Portinari, Colunistas do UOL, 28/04/25)

    Investigação da Polícia Federal encontrou indícios de que os R$ 48,7 milhões pagos em 2020 pelo Consórcio Nordeste —então presidido por Rui Costa, ex-governador da Bahia e atual ministro da Casa Civil— para a compra de respiradores pulmonares nunca entregues foram desviados pela empresa contratada por meio de sucessivas transferências bancárias.

    Ao final, segundo a PF, o dinheiro público bancou gastos particulares, como a compra de carros e o pagamento de faturas de cartão de crédito. O UOL teve acesso com exclusividade a detalhes inéditos do inquérito.

    A investigação revela indícios robustos de um esquema de desvio de recursos. Em um intervalo de apenas um mês (8 de abril a 20 de maio de 2020), a empresa Hempcare esvaziou suas contas, transferindo integralmente os R$ 48,7 milhões recebidos do Consórcio Nordeste para diversas pessoas e empresas sem qualquer ligação com a compra de ventiladores.
    . . .
    Na época presidente do Consórcio Nordeste, que reúne os estados da região, Rui Costa assinou contrato com a Hempcare que previa o pagamento adiantado da totalidade do valor. Especializada em medicamentos à base de maconha, a empresa, entretanto, nunca tinha fornecido esse tipo de equipamento nem tinha experiência no ramo. Os respiradores nunca foram entregues, e a totalidade do dinheiro até hoje não foi recuperada.
    . . .
    (+em: https://noticias.uol.com.br/colunas/aguirre-talento/2025/04/28/pf-rastreia-verba-para-respiradores-da-covid-e-acha-ate-compra-de-carros.htm)

    Seguramente. . .
    O disk pizza suprema vai ser acionado e a corja vermelha, devidamente atendida!

  2. Miguel José Teixeira

    Maria louca, antecessora da lambisgóia das araucárias!

    “Homem do diálogo”

    Ao conversar com amigos, certa vez, o governador paranaense Roberto Requião rejeitava a crítica de que não vinha conversando muito com os próprios secretários.
    Ele fez sua melhor expressão de seriedade e explicou:
    – “Antes de tomar qualquer decisão, por exemplo, eu converso com o meu secretário de Segurança Pública…”
    O governador Requião também era secretário de Segurança.
    Acabou aposentado pelo povo paranaense.

    (Poder sem pudor, Coluna CH, DP, 28/04/25)

    Só pra PenTelhar. . .
    Quando será que o eleitor paranaense aposentará a lambisgóia das araucárias?

  3. Miguel José Teixeira

    Para os adversários, não!

    “Não é mais ‘abuso’?”
    Orlando Silva (PCdoB-SP), ex-ministro de Lula que pagava até tapioca com cartão corporativo, em 2016 chamou de “abuso” a Polícia Federal prender o ex-ministro Guido Mantega no estacionamento do hospital onde se encontrava acompanhando a mulher em um procedimento.
    (Coluna CH, DP, 28/04/25)

  4. Miguel José Teixeira

    “Soluções que aproximam”. . . o chicote do lombo do trabalhador!

    “Correios voltam a atrasar o repasse do FGTS”
    Com grana de sobra para bancar a cota master de patrocínio da turnê do cantor Gilberto Gil, em R$4 milhões, os Correios, em vias de insolvência, como admitido pelo presidente Fabiano Silva dos Santos, atrasaram o depósito de abril do FGTS dos servidores. Extratos obtidos pela coluna mostram que repasses que deveriam ser realizados até o dia 20, foram descontados dos servidores, mas sem repasse ao fundo de garantia.

    Constituição ignorada
    O calote dos Correios mostra desrespeito à legislação (lei 14.438/2022), que estabelece o dia 20 de cada mês como dia do recolhimento do FGTS

    Sem desculpas
    A legislação prevê inclusive casos como o deste mês, quando o limite do repasse não cai em dia útil. Aí o depósito precisa ser antecipado.

    Deus lhe pague
    Os atrasos são de tal gravidade que há depósitos de fevereiro sendo realizados apenas em abril. Os de março nem aparecem no horizonte.

    (Coluna CH, DP, 28/04/25)

    Só pra sindicalizar. . .
    Cadê a pelegada dos Correios?

  5. Miguel José Teixeira

    Também, pudera! Infestada de freis bettos, boffs, chiccos & similares ou piores esperar o que? Milagre?

    . . .”Religião apostólica romana deve seguir tendência histórica de queda e ser ultrapassada por evangelicalismo até 2032.”. . .

    “Hegemonia católica no Brasil deve acabar até a próxima década, aponta projeção”
    (Gabriel Barnabé, FSP, 27/04/25)

    A hegemonia histórica do catolicismo romano no Brasil parece viver seus últimos instantes nessa década. O país, que segue na liderança com a maior população seguidora do Vaticano no mundo, vive uma reviravolta cristã protagonizada pelo evangelicalismo especialmente nos últimos 35 anos.

    Em 1940, quando o IBGE passou a produzir os censos nacionais, 95% da população se declarava católica. Sete décadas depois, no levantamento de 2010, os fiéis da Santa Sé já haviam diminuído para 64,6% do total. A expectativa é que, com essa tendência, o catolicismo perca o posto de maior religião do Brasil para os evangélicos em poucos anos.

    De acordo com a projeção do doutor em demografia José Eustáquio Diniz Alves, até 2032 a proporção de católicos e evangélicos no país deve se inverter: os fiéis apostólicos romanos devem cair para 38,6%, enquanto os advindos do protestantismo sobem para 39,8%.

    Pesquisador aposentado da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE, Alves afirma que é possível haver um deslocamento desse ponto de virada. “Esse gráfico é uma projeção com os dados que a gente tem hoje.” Os números oficiais mais recentes, provenientes do Censo Demográfico 2022, ainda estão em processamento pelo instituto e não foram divulgados.

    Mesmo com a tendência de queda no número de fiéis, a robustez da Igreja Católica se fundamenta também no crescente número de padres e paróquias no Brasil. Nos últimos 25 anos, a quantidade de presbíteros saltou de 16,8 para 22,5 mil —a progressão é acompanhada pelo número de paróquias, que cresceu 43,6% no mesmo período, passando das 12,6 mil comunidades neste ano.

    Em uma toada diferente, no entanto, estão as mulheres religiosas membros da Igreja no país. Em 1969, a participação feminina em cargos de freiras, monjas, professas e correlatas atingiu seu pico, com quase 42 mil pessoas.

    A tendência desde então seguiu a do número de fiéis. Hoje elas são 23,1 mil mulheres nesses espaços, o que indica uma queda histórica de quase 45% no número de membros.

    Os fatores para a diminuição proporcional da religião no Brasil são muitos e, para Alves, rondam o fato de a “Igreja Católica não conseguir acompanhar o ritmo de crescimento da cidade”. Segundo ele, essa característica também está atrelada à “maior afinidade que o discurso evangélico tem com o capitalismo” em relação ao discurso católico.

    O pesquisador ainda ressalta ser provável um movimento em que tanto o catolicismo quanto o evangelicalismo cheguem em níveis de “piso e teto”, respectivamente —algo que resultaria em um estágio de platô após a reviravolta.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2025/04/hegemonia-catolica-no-brasil-deve-acabar-ate-a-proxima-decada-aponta-projecao.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha)

  6. Miguel José Teixeira

    E. . .quem teria criado a expressão “caetanear”?

    . . .”Francisco Octaviano pode ter sido o primeiro a dizer flanar e, ao fazer isto, também balzaquear.”. . .

    “O texto que se escreve com as pernas”
    (Ruy Castro, FSP, 27/04/25)

    Anos de leitura de João do Rio me convenceram de que ele fora o inventor de “flanar” (1), versão brasileira do verbo francês “flâner”: andar ao léu, passear sem destino (2). Qual não foi minha surpresa ao mergulhar há pouco na obra do jornalista, político e diplomata Francisco Octaviano (1826-1889) e descobrir que ele já tinha usado “flanar” (3) em 1848, quase 60 anos antes de João do Rio (4). E por que a surpresa? Porque, para os anais, o autor de “A Alma Encantadora das Ruas”, de 1908, fora o primeiro a criar a teoria para a já então velha prática carioca de sair por aí.

    Outra surpresa foi constatar que Octaviano pode ter sido também o primeiro cronista. Até então, a palma pertencia a Joaquim Manuel de Macedo, que, em 1851, na revista Guanabara, publicou três textos tidos como crônica. Mas, ao lê-los, não se vêem vestígios do gênero –que, tecnicamente, é uma conversa fiada, um pacto de vento entre o autor e o leitor. Já os de Octaviano, no Jornal do Comércio, entre 1852 e 1854, não deixam dúvida. Foram escritos com as pernas, não com a cabeça.

    Macedo, por sua vez, poderia ter sido um pioneiro do flanar propriamente dito, com seu “Um Passeio pela Cidade do Rio de Janeiro”, de 1862. O problema é que, ao sair por ela, Macedo percorreu-a com olhos de historiador, não de cronista. Como, aliás, voltaria a fazer em “Memórias da Rua do Ouvidor”, de 1878, talvez assustado pelo fato de que, naquele ano, mesmo com outros nomes, a rua do Ouvidor já tinha 300 anos.

    Há um elo entre flanar e ser cronista. As duas atividades exigem disponibilidade, certa falta do que fazer, um fingir que não se leva a sério. O Rio é pródigo na especialidade – Olavo Bilac (5), Alvaro Moreyra, Rubem Braga (6), Elsie Lessa (7), Antonio Maria e Carlos Heitor Cony (8) foram só alguns dos nossos praticantes do papo furado.

    Octaviano já criara em 1847 outro belo verbo, que não pegou: “balzaquear” –entregar-se à imaginação, escrever em pensamento, ser um Balzac sem compromisso. Pensando bem, a receita ideal para ser cronista.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2025/04/o-texto-que-se-escreve-com-as-pernas.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)

    (1) “A arte de flanar, um convite para aproveitar as pequenas coisas que as cidades oferecem”
    – Flanar é andar sem destino, coletando experiências.
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/mauro-calliari/2023/07/a-arte-de-flanar-um-convite-para-aproveitar-as-pequenas-coisas-que-as-cidades-oferecem.shtml)

    (2) “Convidado da Flip, arquiteto Francesco Careri defende que flanar é ato estético”
    – Quando ando por esses lugares, tenho a sensação de ser um animal selvagem, uma fera ou bicho”, diz Francesco Careri. “São lugares vitais, algo místicos, cheios de energia.
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/06/1780354-convidado-da-flip-arquiteto-francesco-careri-defende-que-flanar-e-ato-estetico.shtml)

    (3) “Flanar pelas ruas da Glória é prazer refinado”
    – Eleito um dos mais descolados do mundo, bairro renasce com melhorias e diversão.
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/alvaro-costa-e-silva/2024/10/flanar-pelas-ruas-da-gloria-e-prazer-refinado.shtml)

    (4) “Quem foi João do Rio”
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/webstories/cultura/2021/06/quem-foi-joao-do-rio/)

    (5) “Nos cem anos da morte de Olavo Bilac, jornalismo do autor merece ser mais lido”
    – Ao contrário de Lima Barreto, ele se lançou como desvairado defensor da modernização urbana no Rio.
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/12/nos-100-anos-de-morte-do-autor-jornalismo-de-olavo-bilac-merece-ser-mais-lido.shtml)

    (6) “Rubem Braga, morto há 30 anos, levou para o túmulo a crônica clássica brasileira”
    – Para muitos, a morte do escritor foi também a pá de cal sobre o gênero que se popularizou na imprensa.
    (https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/12/rubem-braga-morto-ha-30-anos-levou-para-o-tumulo-a-cronica-classica-brasileira.shtml)

    (7) “Elsie Lessa morre em Portugal aos 88 anos”
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/fol/cult/ult18052000106.htm)

    (8) https://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/cony.shtml
    (Links para várias cônicas do CHC)

    Assim, vamos flanar caetaneando (seria redundância?):
    https://www.youtube.com/watch?v=WL8l8olaMmI

  7. Miguel José Teixeira

    Na PeTezuela, acobertada pela suprema toga, tudo pode acontecer! E. . .

    Vem aí. . .
    A nova quadrilha vermelha formada para auxiliar os fraudados do INSS.
    A burocracia para solicitar o ressarcimento é tamanha que, ou fraudado desiste ou recorre aos novos golpistas!

    . . .recorrentemente, acontece!

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