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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCCXCVI

“Dilma topa suceder Lula Novamente? Lei de Diretrizes Orçamentárias mostra que arcabouço fiscal pode implodir a partir de 2027”, Charge e texto entre aspas by Cláudio Oliveira, na edição de 17 de abril de 2025 do jornal Folha de S. Paulo. Um retrato continuado e sem retoques do irresponsável PT e do malandro de sempre Luiz Inácio Lula da Silva, by Herculano

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39 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCCXCVI”

  1. Miguel José Teixeira

    “Tudo a ler”

    Olá, leitor! Olá, leitora!Marcelo Rubens Paiva sente o mesmo frio na barriga de um autor prestes a publicar seu segundo livro, mas “O Novo Agora” (Alfaguara, R$ 79,90, 272 págs.) será seu décimo sétimo.

    O sentimento é explicado pelo boom que viveu com sua obra “Ainda Estou Aqui”. O livro lançado em 2015 nasceu na Flip de 2014, quando Paiva narrou trechos ainda crus da obra sobre sua família. E o que veio depois —como escreve o editor Walter Porto— é história de cinema.

    Mesmo depois de se tornar um sucesso literário no Brasil e no mundo, Paiva ainda se questiona. Na época em que lançou “Feliz Ano Velho”, se perguntava: “quem vai querer ler a história de um garoto que fica paraplégico aos 20 anos?”. Agora, a pergunta da vez é: “quem vai se interessar por um cara de cadeira de rodas criando dois filhos?”

    Em “O Novo Agora”, Paiva sai pela primeira vez do lugar de filho (de Rubens e Eunice Paiva) para se apresentar como o pai cadeirante dos meninos que chama de Moreno e Loirinho. Em seu terceiro livro de memórias, o autor trata desde o nascimento de seu primeiro filho, há 11 anos, passando pela descoberta da paternidade, o divórcio, a pandemia, a morte da mãe, a adaptação cinematográfica de seu livro e a sensação de caça às bruxas durante o governo Jair Bolsonaro.

    (Isadora Laviola, Estagiária da editoria de Livros, FSP, 23/04/25))

    “Acabou de chegar”

    “A Trama das Árvores” (trad. Carol Bensimon, Todavia, R$ 129,90, 648 págs.) entrelaça oito histórias de personagens que tiveram suas vidas impactadas pelas plantas. O romance reflete a vida do autor americano Richard Powers, que largou seu cargo de professor numa das universidades mais prestigiosas do mundo e foi morar no parque florestal Great Smoky Mountains para concluir o livro. Sua obra, segundo o editor Walter Porto, mostra nossa existência como efêmera em relação a muito do resto da natureza.

    “Nós que Estamos Aqui Agora” (trad. Kristin Lie Garrubo, Companhia das Letras, R$ 64,90, 136 págs.) nasceu de uma falha que o escritor norueguês Jostein Gaarder busca reparar. Ele contou à repórter Clara Balbi que, ao reler seu best-seller “O Mundo de Sofia”, percebeu que não tinha abordado uma questão da filosofia ocidental que talvez seja a principal pergunta da atualidade: como podemos preservar as condições de vida na Terra?

    “Feitiços” (trad. Milena Woitovicz Cardoso, Todavia, R$ 94,90, 368 págs.) foi escrito com raiva pela polonesa Agnieszka Szpila, que se revolta em prol da natureza. Em seu livro de verve ecofeminista, as protagonistas fazem sexo com a Terra. Szpila explica à jornalista Marcella Franco a metáfora de pensar no planeta como Amante Terra ao invés de Mãe Terra: “Mães são pessoas que você pensa que devem tudo a você por causa dos seus traumas de infância, então você acha ok perfurar essa mãe em busca de petróleo e energia. Quando ela é uma amante, a relação fica mais equilibrada, suave e gentil.”

    “E mais”

    “Cadelas de Aluguel” (trad. Marina Waquil, DBA, R$ 72,90, 176 págs.) é um romance mosaico, formado por diferentes perspectivas de personagens mulheres que sofrem e exercem violência. Para a crítica Lívia Prado, a autora Dahlia de la Cerda é comparável a outras escritoras latino-americanas que tematizam a violência extrema como Mariana Enríquez e Mónica Ojeda. Mas De la Cerda se diferencia por sua preocupação em chocar e por um tom blasé constante.

    “Membrana” (trad. Michelle Strzoda, Relicário, R$ 68,90, 200 págs.), de Jorge Carrión, é um ensaio especulativo que emula o catálogo de um museu construído na selva amazônica por uma rede artificial do próximo século. Buscando o tom da inteligência artificial, a narração se limita a enunciar fatos e enumerar coisas —“deixando a leitura tão animada e cheia de vida quanto a Siri, a Alexa e uma lista de supermercado”, escreve o crítico Joca Reiners Terron.

    “Memórias de uma Antropóloga Malcomportada” (Record, R$ 54,90, 224 págs.) é o livro mais íntimo de Mirian Goldenberg. Colunista da Folha há 15 anos, Mirian construiu sua carreira tratando de temas como sexualidade, envelhecimento, corpo e protagonismo feminino. Segundo a repórter Vitória Macedo, o novo livro rompe com o tom analítico dos escritos anteriores de Goldenberg e reúne episódios de sua vida pessoal e profissional em tom confessional.

    “Uma História da Velhice no Brasil” (Autêntica, R$ 74,90, 320 págs.) investiga a velhice escondida por trás dos adultos. O livro de Mary del Priore surgiu da constatação dela de que, mesmo em uma era de cirurgias plásticas e medicina avançada, não é possível dominar o tempo. “Parece que inventamos uma nova velhice. Uma velhice com rosto de plástico. Mas, no fundo, o que o velho precisa é morrer com dignidade”, afirmou à repórter Paola Churchill.

    (texto recebido pelo correio eletrônico)

  2. Miguel José Teixeira

    Depois de toda a carnificina e destruição. . .

    “Putin teria proposto trégua na Ucrânia em troca de posse da Crimeia com aval dos EUA”
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2025/04/putin-teria-proposto-tregua-na-ucrania-em-troca-de-posse-da-crimeia-com-aval-dos-eua.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha)

    Periga “se-tornar-se” realidade a Matutildada:
    PuTin fica com a Criméia,
    Tio Sam com o Canadá, Panamá e Groenlândia,
    Jiping com Taiwan,
    Maduro com Essequibo na Guiana, e
    Lula com o Paraguai. . .

    Como já dizia o SPP:
    “Restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos!”

  3. Miguel José Teixeira

    EsbanJANJAdamente enganada!

    “Janja chora ao falar do papa e diz que ele ajudou Lula a superar desesperança na prisão”
    (coluna da Mônica Bergamo, FSP, 23/04/25)

    Quem ajudou lula não foi o Papa, e sim, os supremos deuses do SuTriFe!

  4. Miguel José Teixeira

    Lula, leve Leite para a Justiça no lugar de lewandowsky!

    . . .”Especialistas destacam importância do uso de estatísticas para definir onde colocar mais policiais nas ruas e aproximar o Judiciário e o Ministério Público das investigações da Polícia Civil.”. . .

    “Entenda as estratégias que fizeram o Rio Grande do Sul contrariar a tendência do resto do país e reduzir o número de crimes em oito anos”
    (Por Paulo Assad, O Globo, Rio de Janeiro, 23/04/25)

    De 2017 a 2024, quatro tipos de crimes tiveram reduções acima de 50% no Rio Grande do Sul, segundo o governo do estado, em um conjunto de resultados contrários ao observado no resto do país. A queda de homicídios dolosos foi de 54%, passando de 3.034 para 1.402. A de latrocínios, de 78% (137 em 2017 e 30 no ano passado). O roubo de veículos recuou 87%, de 17,8 mil para 2,2 mil, e os roubos a pedestres diminuíram 78%, de 67,4 mil a 15,1 mil. Especialistas destacam um programa implementado em 2019 na consolidação da tendência, ao usar as estatísticas para definir onde pôr mais policiais e aproximar o Judiciário e o Ministério Público das investigações da Polícia Civil.

    O RS Seguro é alimentado diariamente com informações de boletins de ocorrência que podem ser acessados tanto por policiais quanto por promotores e juízes. Desde 2022, está subordinado ao gabinete do governador Eduardo Leite (PSDB). O programa se tornou uma arma de Leite no debate nacional sobre segurança pública, principal preocupação dos brasileiros, segundo as pesquisas de opinião. O problema mobiliza o discurso de pré-candidatos à Presidência e motivou uma Proposta de Emenda Constitucional enviada pelo governo ao Congresso este mês.

    Os dados do sistema orientam as reuniões do RS Seguro que estabelecem metas na redução de crimes nos 23 municípios mais violentos do estado. Participam dos encontros integrantes das polícias e do sistema penitenciário, promotores e juízes, além do próprio governador.

    — Se aumenta um crime específico, como homicídio, em determinado município, todos têm a mesma informação de maneira uniforme. A ferramenta orienta todo mundo. Partimos da premissa de que o problema da criminalidade não depende só das polícias — diz o coordenador do RS Seguro, delegado Antônio Padilha.

    A aproximação entre o Executivo e a Justiça é vista por especialistas como um dos destaques do programa. Para Leite, ajuda a dar “uma clara percepção de consequência” aos criminosos:

    — O crime não tem a burocracia do Estado. A compartimentação de responsabilidades entre Ministério Público, Poder Judiciário e Poder Executivo permite frestas. Como a gente soluciona isso? Com uma integração intensa, para não perdermos energia com aquilo que não vai dar resultado — diz o governador.

    Para o professor de Sociologia da PUC-RS Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o uso de dados é um dos principais fatores que contribuem para o sucesso do RS Seguro, principalmente na identificação das chamadas áreas integradas de segurança pública.

    — São os territórios com maior concentração de crimes violentos — explica. — (O RS Seguro) Combina repressão qualificada, como ações de inteligência, cumprimento de mandados e prisões seletivas, com iniciativas de prevenção social, como programas voltados à juventude — acrescenta.

    Ações de educação, saúde, cultura e assistência social, como a mencionada por Ghringhelli, são previstas no programa. Mas a partir de 2023, o RS Seguro implementou métodos específicos para tratar da violência contra as mulheres e das facções criminosas gaúcha.

    Parceria com LSE
    Para prevenir casos de violência doméstica, foi implementado um programa de uso de tornozeleiras eletrônicas por agressores e de distribuição, para as vítimas, de dispositivos que alertam a polícia no caso de aproximação de quem cometeu a violência. Um modelo de análise de risco foi desenvolvido com a London School of Economics (LSE) para avaliar as probabilidades de reincidência de casos mais graves de crimes contra mulheres.

    O governo gaúcho atribui à iniciativa a queda nos números de feminicídio, de 75% na capital e de 21,6% no interior, de 2023 a 2024. Mas apesar da redução, esse tipo de crime ainda é um problema: entre a sexta-feira e a segunda-feira, no feriado da Semana Santa, foram contabilizados nove feminicídios no estado.

    A parceria do governo do estado com a LSE serve ainda para o mapeamento das facções criminosas. O crime organizado no Rio Grande do Sul é distinto da situação de estados como o Rio e São Paulo. As principais facções nacionais, o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC), não têm uma grande presença. De 15 grupos locais, apenas o Bala na Cara e Os Mano têm abrangência estadual.

    A gestão de Leite instituiu um protocolo com sete medidas contra homicídios para serem empregadas contra essas quadrilhas. Um dos mais recentes resultados foi uma operação em março que prendeu nove integrantes de duas facções rivais responsáveis por nove homicídios na Região Metropolitana de Porto Alegre.

    O conflito de duas facções iniciado em dezembro de 2024, após bandidos de uma organização passarem a integrar um grupo rival, gerou uma guerra que atingiu inocentes. Os amigos Luiz William Valença Dijon, de 22 anos, e Liedson Lemos Padilha, de 21, não tinham ligação com nenhuma atividade criminosa, mas foram atingidos em uma barbearia no bairro Cristal, em Porto Alegre, em uma disputa por um ponto de tráfico um dia depois do Natal.

    — No dia seguinte às mortes, organizamos a saturação das áreas com agentes — conta o delegado Mário Souza, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). — Não para revistar o morador, mas para impedir principalmente o comércio ilegal de drogas

    Souza acrescenta que foram abertas investigações para a responsabilização dos líderes, e foram feitas revistas nas prisões.

    — Se não dermos importância extrema a isso essa violência transborda — diz.

    Presos transferidos
    Para o diretor da DHPP, as medidas reduziram a criminalidade nos bairros onde os grupos criminosos atuam. Mas ele lembra que, se elas se mostrarem insuficientes, os líderes encarcerados podem ser transferidos para penitenciárias estaduais ou federais. Nos crimes investigados na operação de março, alguns foram transferidos para a ala de segurança máxima da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), que conta com 76 celas.

    — São celas individuais, com pátio individual e sem visita íntima — descreve Padilha, do RS Seguro.

    O presídio tem tecnologia antidrone e bloqueadores de celular. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul inaugurou em novembro a 3ª Vara de Execuções Criminais da Comarca de Porto Alegre, que cuida apenas de processos relativos à Pasc. Ghiringhelli, do Fórum de Segurança, avalia que a perspectiva de punição desestimula os chefes das organizações criminosas.

    — Eles conseguem apertar a execução penal dos líderes — diz o professor. — Com a expectativa de serem submetidos a mais severidade, os chefes diminuem os acertos de contas entre as facções.

    Para a professora Joana Monteiro, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a dissuasão focada pode ser um ponto de partida para outros estados. Monteiro elogia o modelo de gestão adotado pelo programa e ressalta a importância da definição de prioridades no combate ao crime. Mas pondera que esse tipo de iniciativa, por depender do compromisso do governo da vez, corre o risco de perder força com as mudanças de mandato.

    Leite diz que será enviado um projeto de lei para a Assembleia Legislativa para institucionalizar a política.

    — Não adianta estar aprovado na lei, simplesmente se não houver um entendimento e uma assimilação desse projeto pela sociedade. É isso que desejamos constituir — diz o governador.

    (Fonte: https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2025/04/23/entenda-as-estrategias-que-fizeram-o-rio-grande-do-sul-contrariar-a-tendencia-do-resto-do-pais-e-reduzir-o-numero-de-crimes-em-oito-anos.ghtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsdiaria)

    Mas bah, tchê!
    Para a rede Globo reportar, é porque o tema é tão “sutil como gato que vai pegar passarinho”!

  5. Miguel José Teixeira

    “Em casa onde falta pão, todos brigam e ninguém tem razão”

    . . .”Dirceu e Santana aconselham Lula a diversificar suas pautas se quiser chegar competitivo a 2026.”. . .

    “Ouça um bom conselho”
    (Dora Kramer, FGSP, 22/04/25)

    Governos são o que são na percepção do público, a despeito da versão que oferecem de si. Percebidos como bons ou maus, na avaliação final pesam os resultados. Daí que propaganda tem valor, mas não segura em alta a popularidade de presidentes.

    O ministro da Comunicação Social, Sidônio Palmeira, discorda. Em recente entrevista ao jornal O Globo, manifestou a certeza de que, comunicando melhor, “tudo se ajeita”.

    Não é o que pensam antigos conselheiros de Luiz Inácio da Silva (PT), como João Santana, marqueteiro de viradas vitoriosas, e José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil e ainda influente no PT. Ambos, há poucas semanas, analisaram a cena em publicações na imprensa.

    Na opinião deles, a situação requer mais que boa comunicação, pois falta levar em conta as circunstâncias atuais. Na visão de Santana, são mais complicadas que nos primeiros governos petistas: radicalização política, redes sociais, influência dos evangélicos, conjuntura mundial adversa, Congresso poderoso e cansaço em relação à figura de Lula, que se traduz em “sensação de déjà-vu”.

    Para João Santana, o presidente precisa diversificar a agenda. Deixar Jair Bolsonaro um pouco de lado e enfrentar temas como segurança pública, jornada de trabalho, supersalários, taxação de grandes fortunas e Imposto de Renda. “Só economia e comunicação é pauta equivocada”, considera.

    José Dirceu não entra nesse juízo de valor, mas também defende a diversificação de abordagens, com segurança como prioridade. Meio ambiente (incluindo a COP30 e a prevenção de desastres climáticos), tecnologia, educação, resposta efetiva ao aumento dos preços e Imposto de Renda são os temas sugeridos.

    Na política, o ex-ministro acha que Lula deveria se aproximar do centro, reforçar a interlocução com gente desse campo, tornar real o conceito de frente ampla e enfrentar o avanço das emendas parlamentares sobre o Orçamento.

    São palpites de colaboradores que em outros tempos tiveram sobre Lula a influência que os atuais conselheiros não têm.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/dora-kramer/2025/04/ouca-um-bom-conselho.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)

    Parafraseando o adágio acima:
    Em casa de ladrão, todos opinam com medo da prisão!

    1. O mundo mudou e a forma de enttegar pesdomos resultados a população, não

      No ambiente político, todavia, o que se atualizou foi só a forma de roubar, inocentar os ladrões bem como a forma mais ágil de cobrar mais impostos para sustentar o desperdício, a incompetência é a ladroagem dos políticos

  6. Miguel José Teixeira

    Movidos pela suprema vaidade!

    “Entre toga e grife: como ministros do STF usam a moda para comunicar poder”
    (Gustavo Frank, Colaboração para Nossa/UOL, 22/04/25)

    No pescoço, gravata da Hermès. No pulso, relógios avaliados em até R$ 400 mil da Patek Phillipe. Esses foram alguns dos acessórios já utilizados por Alexandre de Moraes, que rapidamente viraram pautas e conteúdos virais nas redes sociais.

    Para alguns, é “surpreendente” o luxo ostentado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal – geralmente visto, assim como os colegas de trabalho, coberto pela toga – roupa predominantemente preta, solene e discreta que carrega uma tradição que atravessa séculos. Essa indumentária clássica, no entanto, é bem mais complexa do que parece.

    Moda-toga
    Embora popularmente chamadas apenas de túnicas, as vestes dos ministros e ministras do STF são composttas por quatro peças: veste talar, cinto, capa e capelo, explica o Museu do Supremo Tribunal Federal.

    O capelo, uma espécie de chapéu octogonal, caiu em desuso, mas o conjunto restante resiste como uma insígnia visual da instituição.

    A fins de curiosidade, a palavra “toga” vem do latim talus, como referência aos tornozelos. Um lembrete da longa extensão do tecido que praticamente roça o chão.

    “O uso das togas pelo Supremo Tribunal Federal está previsto nos seus regimentos internos, desde o de 1909 e o de 1940, em que eram exigidas a beca, a capa e o barrete para as sessões”, contextualiza o Museu. Hoje, a norma flexibilizou: “A veste talar é obrigatória apenas nas sessões solenes. Nas sessões ordinárias, a utilização da capa é suficiente.”

    Nas posses e nas sessões que marcam os momentos de virada da história, a toga completa volta a ocupar o centro do palco – ou melhor dizendo, a Praça dos Três Poderes. Ali, ela cumpre sua função estética e simbólica: uniformizar os corpos, dissipar os estilos pessoais e reforçar a ideia de uma instituição que sobrevive ao tempo.

    No acervo do Museu Ministro Sepúlveda Pertence, a moda do poder está registrada em peças que narram capítulos distintos da Corte. “Temos, por exemplo, a toga do ministro Carlos Thompson Flores, confeccionada pela tradicional Casa Sucena, do Rio de Janeiro”, informa o Museu. “E também a toga utilizada pelo ministro Francisco Rezek na Corte Internacional de Justiça de Haia, que guarda uma conexão entre o Supremo e as práticas internacionais.”

    A coleção ainda preserva a toga da ministra Ellen Gracie, símbolo da chegada das mulheres à presidência da Corte.

    Se a imagem do magistrado togado é um ritual quase universal em democracias constitucionais, no Brasil ela adquire contornos próprios.

    A indumentária do STF se assemelha às vestimentas utilizadas em Cortes Constitucionais estrangeiras, mas apresenta características próprias, complementa o Museu.

    O STF é fashion

    Recentemente, Luís Roberto Barroso, do STF, anunciou a encomenda de gravatas e lenços personalizados para que, segundo ele, fossem utilizados para retribuir presentes de visitantes do Supremo.

    Com “toque de seda” e composição 100% poliéster, os acessórios trazem a fachada da sede e a logomarca do tribunal como algumas das estampas, em cores, majoritariamente, azul e branca. O gasto para os itens, segundo reportagem publicada em fevereiro deste ano pelo UOL, foi de R$ 38,4 mil.

    A razão real para isso é que nós recebemos muitas visitas ou visitamos lugares onde as pessoas nos dão presentes e, portanto, foi uma forma que nós encontramos gentil de retribuir com uma gravata que tem o símbolo do Supremo Tribunal Federal. Modéstia à parte, ficou muito bonitinha, afirmou o ministro.

    Os registros fashion do STF têm ainda outros desdobramentos. Durante o julgamento da denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no final do mês de março, Alexandre de Moraes viralizou por usar uma gravata da Hermès no modelo Lapindragon Tie.

    Disponível por R$ 1,5 mil no site oficial da requintada grife francesa, conhecida pela produção das seletas bolsas Birkin, o acessório chamou a atenção – e gerou discussões sobre seu significado – por possuir em sua estampa a imagem de um coelho fugindo de um dragão que cospe fogo.

    E essa não foi a primeira vez que Moraes se destacou por estar grifado. Há quatro meses, uma foto do ministro utilizando um relógio de luxo, da Patek Philippe, ganhou repercussão.

    O modelo 5711G, de ouro branco e com pulseira de couro de crocodilo, deu o que falar por custar, atualmente, cerca de R$ 400 mil. Com fabricação descontinuada em 2011, época em que era comercializado por R$ 170 mil, hoje é possível comprá-lo apenas por meio de revendedores.

    Vale destacar ainda que, além da marca suíça citada anteriormente, itens da Rolex e da Omega já apareceram nos pulsos de Alexandre.

    Além do luxo e ostentação, a moda no Supremo também marcou rupturas. Em 2007, Carmen Lúcia “quebrou a tradição” e apareceu de calças em uma sessão plenária.

    A peça, proibida para mulheres no STF até 2000, já carregava, desde quase um século antes, a marca da liberdade feminina — um símbolo consagrado por Coco Chanel. “A moda é sempre um reflexo da época, mas se a época for estúpida, esqueçam-na”, disse uma vez a estilista. Carmen, ao que tudo indica, seguiu o conselho.

    (Fonte: https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2025/04/22/entre-toga-e-grife-como-ministros-do-stf-usam-a-moda-para-comunicar-poder.htm)

    Matutando bem. . .
    Se a gravata da Hermès no modelo Lapindragon Tie, usada pelo ale momo estampa a imagem de um coelho fugindo de um dragão que cospe fogo, então, a grife SuTriFe poderia estampar um ladrão de galinha apavorado com sua pena!

  7. Miguel José Teixeira

    Levantando supremas lebres sob a toga!

    “Quando o presidente de um tribunal diz que não tem mais função só técnica, também terá função política e discursa dizendo ter vencido um líder político, ele é isento?”
    (Dep.Fed. Osmar Terra, MDB-RS, segundo a Coluna CH, hoje)

  8. Miguel José Teixeira

    Alô, SuTriFe! Mais um bom motivo para enjaulá-lo já!

    “Pesquisas mostram que Lula perde eleitores há 20 meses; Bolsonaro cresce”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 23/04/25)

    O último levantamento do Paraná Pesquisas, instituto que mais acertou resultados na história recente das eleições brasileiras, trouxe registro preocupante para a turma de Lula: há 20 meses que o petista assiste à queda nas intenções de voto e o crescimento do principal adversário, Jair Bolsonaro. Em um cenário com confronto direto, Lula registrou 48% das intenções de voto em agosto de 2023, número que derreteu para 40,4% em abril deste ano. Bolsonaro disparou 7,5%: subiu de 38,5% para 46%.

    13 cabalístico
    A primeira virada de Bolsonaro sobre Lula ocorreu há 13 meses, em março de 2024. O ex-presidente obteve 41,7%, Lula ficou com 41,6%.

    Efeito Sidônio
    Até houve virada de votos na gestão de Sidônio Palmeira na Secom de Lula, mas favorável a Bolsonaro, que cresceu 0,3%. Lula perdeu 1,8%.

    Michelle cresce
    Com nome experimentado há 11 meses, Michelle Bolsonaro também registra crescimento de 40,1% para 45%. Lula desceu de 42% para 41%.

    Tarcísio sobe
    O governador Tarcísio de Freitas (Rep-SP) é outro que disparou: de 36,6% (maio-2024) para 43,4% (atual). Lula caiu de 41,7% para 40,6%.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/pesquisas-mostram-que-lula-perde-eleitores-ha-20-meses-bolsonaro-cresce)

    Só pra inticar (HB). . .
    O texto do CH está bem no estilo do “são sidônio das causas perdidas”: comparando lula à bolsonaro!

  9. Miguel José Teixeira

    Mas bah, tchê! Relinchando de faceiros!

    “Resposta a cavalgadura”

    Deputado oito vezes, o general gaúcho Flores da Cunha era muito culto e, grande tribuno, era dono de admirada rapidez de raciocínio.
    Certa vez, discursava na Câmara, presidida por Ulysses Guimarães, e tentava ignorar os pedidos de aparte de um deputado do baixo clero, que gritava:
    – “Vossa excelência foge ao debate! É incoerente! Dá uma no cravo, outra na ferradura!”
    Flores da Cunha se impacientou e demoliu o provocador:
    – “⁠Vossa excelência é o culpado! Por que se mexe tanto? Assim não posso ferrá-lo…”
    O plenário desabou em demorada gargalhada.

    (Poder sem pudor, Coluna CH, DP, 22/04/25)

  10. Miguel José Teixeira

    E quem matará Anielle?. . .

    “Deixou de ser útil”
    Fontes do Planalto dão como certa a demissão de Anielle Franco na próxima mexida ministerial. “Deixou de ser útil”, dizem com crueldade própria do pragmatismo de Lula. Marielle já não é uma causa após a PF apontar que um aliado do PT, Chiquinho Brazão, foi o mandante.

    “Vitima tem culpa?”
    A presença de Anielle também é um incômodo porque faz lembrar o assedio sexual do ex-ministro de Direitos Humanos, do qual foi uma das vítimas. O escândalo continua desgastando fortemente o governo Lula.

    (Coluna CH, DP, 22/04/25)

    . . .Provavelmente, a mesma quadrilha que matou Marielle!

  11. Miguel José Teixeira

    Até tu, Galípolo!

    “Mercado não endossa otimismo oficial para 2026”

    Quase uma peça de ficção, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 não inspira confiança entre agentes do mercado financeiro, como atesta o Boletim Focus, do Banco Central. No texto que o governo Lula mandou ao Congresso Nacional, a previsão é de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que mostra o crescimento de um país, em 2,5% para o próximo ano. No Focus, a expectativa é bem pior, um aguado 1,61%. A inflação projetada de 3,5% vai a 4,5%, segundo o Boletim Focus.

    (+em: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/autoridade-climatica-mofa-na-camara-nem-o-governo-se-interessa-em-aprovar)

  12. Miguel José Teixeira

    Como de praxe. . .

    . . .”Lula prometeu criar o cargo na eleição de 2022, reforçou a lorota na posse de Marina e reiterou em Manaus, na seca do Amazonas (2024)..”. . .

    “‘Autoridade climática’ mofa na Câmara: nem o governo se interessa”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 22/04/25)

    A sete meses da COP-30, Lula (PT) tem tudo para chegar ao evento com mais uma promessa não cumprida: “autoridade climática”, geringonça destinada a dividir o poder com o Ministério do Meio Ambiente e Ibama, não corre o risco de sair do papel. Sua criação exige a figura jurídica da emergência climática, como diz a ministra Marina Silva, mas, com o desinteresse do próprio governo, o projeto mofa. O texto de 2020 dormita desde 2021 na Comissão do Meio Ambiente da Câmara.

    Projeto ioiô
    Entre idas e vindas, a relatoria precisou ser escolhida três vezes, até que parou na deputada Socorro Neri (PP-AC), mas só em 2023.

    Sono profundo
    Em junho do ano passado, a deputada até apresentou relatório pela aprovação, mas pediu de volta quatro dias depois e a tramitação morreu.

    Ativista da lorota
    Lula prometeu criar o cargo na eleição de 2022, reforçou a lorota na posse de Marina e reiterou em Manaus, na seca do Amazonas (2024).

    Ideia de jerico
    No início do governo, Lula ensaiou nomear Simone Tebet a autoridade climática, à revelia de Marina Silva, que não gostou. Nem ninguém.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/autoridade-climatica-mofa-na-camara-nem-o-governo-se-interessa-em-aprovar)

  13. Miguel José Teixeira

    . . .”Ex-presidente teria 38,5% para 2026 ante 33,3% do petista no 1º turno e venceria por 5,6 pontos de vantagem no 2º; dados são da Paraná Pesquisas.”. . .

    “Lula perde para Bolsonaro e empata com Michelle, diz pesquisa”
    (Poder360, 22/04/25)

    Levantamento da Paraná Pesquisas realizado de 16 a 19 de abril de 2025 e divulgado nesta 3ª feira (22.abr.2025) mostra Jair Bolsonaro (PL) à frente da corrida pelo Palácio do Planalto em 2026. Segundo o estudo, ele venceria Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no 1º e no 2º turnos, caso seja liberado para concorrer. Hoje, o ex-presidente está inelegível por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

    Na 1ª simulação estimulada, com 6 candidatos, Bolsonaro tem 38,5% das intenções de voto, contra 33,3% de Lula. O ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) aparece em 3º lugar, com 9,7%.

    Eis a íntegra: https://static.poder360.com.br/2025/04/pesquisa-parana-pesquisas-16-19-abr-2025.pdf

    Já no 2º cenário, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) ocupa o lugar do marido. Ela tem, segundo o estudo, 31,7% dos votos e empata tecnicamente com o atual presidente da República, que pontua 33,7%. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/poder-pesquisas/lula-perde-para-bolsonaro-e-empata-com-michelle-diz-pesquisa/)

    Só pra PenTelhar. . .
    Vai amparando corruPTos condenados em outros países, vai!

  14. Miguel José Teixeira

    Procura-se ministro das Comunicações!

    “O deputado Pedro Lucas Fernandes decidiu recusar o cargo de ministro das Comunicações para continuar na liderança do União Brasil na Câmara, informa Lauro Jardim. A hesitação do parlamentar nos últimos dias irritou o governo, que viu desrespeito no gesto e ameaça ceder o ministério a outros partidos”

    1) “Pedro Lucas, convidado por Lula para o Ministério das Comunicações, recusa o cargo para continuar deputado”
    (+em: https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2025/04/pedro-lucas-convidado-por-lula-para-o-ministerio-das-comunicacoes-recusa-o-cargo-para-continuar-deputado.ghtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newstarde)

    2) “Planalto vê ‘desrespeito’ se União Brasil recusar Ministério das Comunicações e ameaça ceder pasta a outro partido”
    – Possibilidade de líder do partido desistir da pasta foi vista também como uma trapalhada pelo governo.
    (+em: https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/04/22/planalto-ve-desrespeito-se-uniao-brasil-recusar-ministerio-das-comunicacoes-e-ameaca-ceder-pasta-a-outro-partido.ghtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newstarde)

    Favor enviar o currículo ilustrado com o respectivo prontuário policial para a lambisgóia das araucárias!

  15. Miguel José Teixeira

    Síntese: o poder executivo federal “se-esvaiu-se”, ou seja, foi sugado pela garganta profunda dos parasitários alto e baixo!

    . . .”Até o Itamaraty já exibe dependência do Congresso para fazer frente a despesas internacionais.”. . .

    “Emendas tipo exportação”
    (Dora Kramer, FSP, 21/04/25)

    Em “Timoneiro”, composição de 1996, Paulinho da Viola canta a constatação do navegante: “Não sou em quem me navega, quem me navega é o mar”. Um refrão adequado para servir de trilha sonora à atual situação institucional em que o Executivo não governa, quem o governa é o Legislativo.

    Falamos, claro, mais uma vez das emendas parlamentares, hoje no controle de quase um quarto das despesas discricionárias (não obrigatórias) do Orçamento da União. Atribui-se a elas, em grande parte, a razão do deslocamento do eixo de poder do Planalto para o Congresso.

    Acabamos de ver um exemplo disso na escandalosa chantagem que fez o Orçamento de 2025 ser votado só no mês passado, depois de assegurada a liberação de recursos suspensos por ausência de transparência nos métodos.

    46ª reunião plenária da Assembleia Geral da ONU, em Nova York – Kena Betancur – 3.dez.24/AFP
    Fato conhecido. Sabemos que a dinheirama ora na casa dos R$ 52 bilhões é distribuída de modo fragmentado de acordo com as conveniências eleitorais de suas altezas legislativas, nem sempre atendendo as necessidades das localidades mais necessitadas.

    Notório também é o uso das emendas como uma espécie de financiamento público paralelo de campanhas, o que permite reeleições em larga escala.

    O que não sabíamos, mas ficamos sabendo em reportagem deste sábado (19/4) na Folha, é que até o Itamaraty e o Ministério do Planejamento têm recorrido aos congressistas para com dinheiro de emendas fazer frente a despesas no exterior em consulados e pagamentos de taxas a organismos multilaterais como a Organização das Nações Unidas, o Tribunal Penal Internacional e a Organização Internacional do Café.

    Não é ilegal, mas causa espanto e dá a medida da dependência do Executivo em relação ao Legislativo. Administrativa e politicamente falando.

    Por essa e outras é que metade dos ministros pensa em se candidatar nas eleições de 2026. Ante a correlação de forças atual, é mais negócio mandar e desmandar como deputado ou senador que obedecer a ordens do presidente atrás de uma mesa em gabinete na Esplanada dos Ministérios.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/dora-kramer/2025/04/emendas-tipo-exportacao.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)

    O Genial Paulinho da Viola: https://www.youtube.com/watch?v=4tHQlXLNRgk

  16. Miguel José Teixeira

    . . .”Os principais apoiadores de Francisco, progressistas e reformistas, querem um novo ‘aggiornamento’ da Igreja, com reformas pastorais e mais diálogo com o mundo moderno. Pode ser que o novo papa saia dessa corrente”. . .

    “O caminho da Igreja de Roma depois de Francisco”
    (Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, em seu blog no Correio Braziliense, hoje)

    Aos 88 anos, morreu papa Francisco, o argentino Jorge Mario Bergoglio, depois de longa enfermidade. Não foi de bronquite nem da pneumonia dupla que o mantiveram hospitalizado, mas de insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral (AVC). Sua morte não chegou a ser inesperada, devido à saúde frágil, mas surpreendeu, porque, no domingo de Páscoa, compareceu à bênção Urbi et Orbi, realizada na Praça de São Pedro, sendo aclamado pelos fiéis.

    Contra as recomendações médicas, no domingo, o pontífice recebeu o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, durante um breve encontro. O primeiro-ministro croata, Andrej Plenkovic, e sua família também se reuniram com Francisco.

    Como sempre acontece, nos bastidores do Vaticano iniciam-se as articulações para sua sucessão, com a chegada dos cardeais que participarão do funeral. A eleição deve ocorrer no prazo de 15 a 20 dias após sua morte.

    O filme O Conclave, de Edward Berger — agraciado com o Oscar de melhor roteiro adaptado de 2025 pela Academia de Hollywood, baseado no livro homônimo de Robert Harris —, é uma obra de ficção. Entretanto, descreve o rito da sucessão papal. Os cardeais se hospedam no Domus Sanctae Marthae, onde dormem e se alimentam, e discutem o futuro da igreja.

    Confinados, escolhem o novo papa na Capela Sistina, sob o magistral afresco Juízo Final, de Michelangelo, que descreve a volta à terra de Jesus. Os votos são anônimos, lidos e queimados, até que um cardeal seja escolhido, em sucessivas votações, por uma maioria de dois terços dos cardeais com a direito a voto. O povo acompanha a votação da Praça São Pedro. Uma fumaça branca representa o Habemus Papam.

    Leia também: Morre papa Francisco: do luto ao conclave, o que acontece agora
    (+em: https://www.correiobraziliense.com.br/mundo/2025/04/7117552-morre-papa-francisco-do-luto-ao-conclave-o-que-acontece-agora.html)

    A trama do filme é pura ficção, porém a disputa entre as correntes da igreja existe, sim. Dos oito cardeais brasileiros, sete participarão do conclave: Sérgio da Rocha, Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, de 65 anos; Jaime Spengler, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Porto Alegre, 64; Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, 75; Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, 74; Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, 57; João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília, 77; e Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, 74. Raymundo Damasceno, arcebispo emérito de Aparecida, que tem 87 anos, não poderá votar.

    O comunicado oficial do Vaticano sobre a morte do papa resumiu seu legado: “Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal. De modo especial, a favor dos mais pobres e marginalizados”. Francisco mudoo estilo e ênfase da Igreja Católica da alta teologia de Bento XVI à proximidade de pároco com povo, o “cheiro das ovelhas”.

    Correntes políticas

    O fato de ser argentino e a convivência com o peronismo fez de Francisco um ponto fora da curva. Nomeou cerca de 70% dos cardeais que participarão do conclave, a maioria de fora da Europa, um deles da Mongólia, “pastoreio” de apenas 1,3 mil católicos, segundo um crítico maledicente. Não será surpresa se o novo papa não for europeu.

    Primeiro papa jesuíta da história, Bergoglio fez um apostolado de inclinação franciscana. Ser o primeiro Francisco teve um duplo significado: o pastoral, a piedade simples e próxima, com os pobres e esquecidos, e o político, a ênfase na paz, nos direitos humanos e na ecologia. Não mudou os dogmas da Igreja.

    Entretanto, com a palavra-chave “acolhimento”, pautou o debate sobre o papel das mulheres, a homossexualidade, os divorciados, o diálogo com outras religiões, o que lhe valeu a oposição dos conservadores.

    Leia ainda: 7 frases do papa Francisco que ajudam a explicar sua vida e papado
    (+em: https://www.correiobraziliense.com.br/mundo/2025/04/7117608-7-frases-do-papa-francisco-que-ajudam-a-explicar-sua-vida-e-papado.html)

    No Vaticano, sede da Igreja Católica, coexistem diversas correntes teológicas e espirituais (tomistas, agostinianos, jesuítas, franciscanos, carmelitas) ao lado de ordens e congregações religiosas (Companhia de Jesus, Ordem de São Francisco, Dominicanos, Beneditinos) e grupos como Opus Dei e Comunhão e Libertação. Entretanto, o que divide a igreja são suas correntes político-eclesiais. São elas que vão decidir o futuro da Igreja Católica romana.

    Conservadores e tradicionalistas defendem a velha liturgia, a moral sexual rígida e são contra qualquer reforma. São liderados por cardeais escanteados de seus cargos no Vaticano: Robert Sarah (Guiné), Marc Ouellet (Canadá), Raymond Burke (Estados Unidos), Gerhard Müller (Alemanha). Carlo Maria Viganò (Itália) foi excomungado por Francisco.

    Moderados ou institucionalistas buscam o equilíbrio com atualizações pastorais sem afrontar as tradições. O cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado; Oswald Gracias, arcebispo de Mumbai (Índia); o espanhol Fernando Vérgez Alzaga, governador do Vaticano; e o irlandês radicado nos EUA Kevin Farrel, prefeito do Dicastério para os Leigos, lideram essa corrente e controlam a burocracia do Vaticano.

    Os principais apoiadores de Francisco, progressistas e reformistas, querem um novo aggiornamento da Igreja, com reformas pastorais e mais diálogo com o mundo moderno. Pode ser que o novo papa saia dessa corrente, liderada pelos cardeais Luis Antonio Tagle (Filipinas), prefeito adjunto do Dicastério para Evangelização; Matteo Zuppi (Itália), arcebispo de Bolonha; Jean-Claude Hollerich (Luxemburgo), relator do Sínodo da Sinodalidade e teólogo jesuíta; Robert McElroy (EUA), bispo de San Diego; e o brasileiro Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus.

    (Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/o-caminho-da-igreja-de-roma-depois-de-francisco/)

  17. Miguel José Teixeira

    E é de cachorro grande. . .

    “Briga”

    A situação não está muito boa na definição do Comitê Gestor do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).
    A Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP) e a Confederação Nacional de Municípios (CNM) disputam judicialmente a eleição dos 27 representantes municipais.
    O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) acabou suspendendo a eleição.
    A Associação Brasileira de Municípios (ABM) está preocupada com a “politização excessiva” dos entes.
    “A polarização e a judicialização do processo, marcada por acusações públicas, ameaçam a legitimidade e a transparência do Comitê, responsável por gerenciar mais de R$ 1 trilhão por ano em recursos”, aponta a entidade.

    (Luana Patriolino e Eduarda Esposito na Coluna Brasília/DF, Blogo da Denise Rothenburg, 20/04/25)

    . . .e cadê a participação do munícipe, que normalmente também é o eleitor?

  18. Miguel José Teixeira

    “. . .chega a ser surpreendente que muitos periódicos, envoltos numa disputa insana contra as redes sociais, numa batalha em que quem mais irá perder é o próprio leitor, não tenha se dado ao trabalho de abrir amplos espaços para a manifestação livre dos leitores.”. . .

    “Cacos de verdade”
    (Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade, Coluna Visto, lido e ouvido, Blog do Ari Cunha, CB, 20/04/25)

    Ao leitor, todas as vênias e direitos. Com esse mote simples, fica patente que as redações em todo o mundo e, com elas, os escribas devem, doravante, começar a considerar a atenção dada pelos leitores ao que diariamente é publicado nos periódicos daqui e d’além mar. É para eles que escrevem os jornalistas e não para as autoridades e todos aqueles que momentaneamente estão no poder. Eles se vão. Os leitores ficam.

    A maior catástrofe que pode ocorrer a um jornal não é a falta de tinta ou papel, mas o abandono e a debandada dos leitores. Sem eles, todo o universo da imprensa escrita se desfaz em pó. Por isso chega a ser surpreendente que muitos periódicos, envoltos numa disputa insana contra as redes sociais, numa batalha em que quem mais irá perder é o próprio leitor, não tenha se dado ao trabalho de abrir amplos espaços para a manifestação livre dos leitores. Afinal todos tem o que dizer, todos são também fontes de notícias e de avaliação do que acontece no nosso país e no mundo.

    Uma receita como essa poderia, logo de saída, fazer com que o leitor deixasse a posição de expectador passivo, adentrando como partícipe no mundo da notícia. Com isso, o que se quer deixar claro, é que os espaços reservados aos leitores, deveriam ser enormemente ampliados, abrindo oportunidades, para uma multiplicidade de assuntos, que, ao fim e ao cabo, interessam a todos. São milhares ou, talvez, milhões de jornalistas informais espalhados por todos os cantos, prontos para reportarem os fatos. Nessa leva imensa de consumidores e fornecedores de notícias, estão desde os funcionários públicos até os trabalhadores do mercado informal.

    Ao contrário do que em certa ocasião afirmou um desses próceres de passagem pelo poder, as mídias sociais, incluídos aqui os periódicos, que abrem espaço para um fórum de leitores, não deram voz aos imbecis, mas àqueles que também têm o que dizer, mesmo que isso não seja do agrado de certos ouvidos áulicos. No passado, algumas redes de televisão e estações de rádio abriam espaços dentro dos noticiários para uma espécie de “povo fala”, onde a população podia falar sobre um determinado assunto de interesse geral. Nessas ocasiões, não raro, algumas observações feitas por esses entrevistados de ocasião não só resumiam tooa o fato, como ainda abriam questões que não haviam sido pensadas sobre esse assunto. Dizer que a voz do povo é a voz de Deus é um desses casos que resumem a importância desses fóruns de leitores. O fato é que a ninguém é garantido o direito sobre a verdade, já que, nesse ponto, os filósofos concordam que a verdade não é absoluta e concreta, mas, ao contrário, está dissolvida no ar, em milhões de pedaços.

    Todos carregamos, nas mãos, um pedaço dessa verdade. Os periódicos, como veículos de comunicação devem se abrir para esse fato. Afinal quem mais experiencia a economia popular, um ministro da fazenda, de passagem e alijado da realidade mundana, ou uma dona de casa que todos os dias vai às compras? Outro fato a ser observado numa sociedade que evolui com o tempo é que o formato de notícias, o mesmo nos últimos dois séculos, precisa também acompanhar essas mudanças, inserindo, em seu rol de informações, os milhares de setoristas plantados em seus postos de vigilância.

    Essa população subaproveitada representa uma fonte inesgotável de notícias, pois formam aquilo que poderíamos chamar de “os olheiros da notícia”. Depois da notícia em si, o que mais interessa aos leitores, não importando o meio ou a mídia em que está se informando, é a opinião daqueles que também leram essa notícia. Os comentários servem, assim, como um parâmetro dando, precisamente, a média das opiniões sobre o assunto, fornecendo uma reflexão segura sobre o que está em pauta. Aos leitores, portanto, toda a atenção. Ver, ler, ouvir e compartilhar o que eles têm a dizer é o que demais importante há que se fazer para reunir os pequenos cacos de verdade dispersos no ar.

    A frase que foi pronunciada:
    “Quem confere significado e utilidade ao jornal é o leitor.”
    (Dona Dita)

    (Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/cacos-de-verdade/)

    Matutando bem. . .
    O leitor que normalmente também é o eleitor, como temos “visto, lido e ouvido”, tem sido alijado de todo o processo da vida pública, tanto no poder executivo, como legislativo e principalmente no judiciário.
    Em menos de 24 horas, “se-ampara-se” um corruPTo condenado pela justiça de outro país.
    Já nos presídios, morre a esperança de muitos reeducandos!

  19. Miguel José Teixeira

    Supremamente insignificante?

    . . .”O poder dos ministros do STF segue supremo, mas a autoridade moral da instituição vai se desgastando progressivamente.”. . .

    “Nem tão supremo”
    (Rodolfo Borges, O Antagonista, 21/04/25)

    O Supremo Tribunal Federal (STF) segue dando a palavra final sobre praticamente tudo no Brasil — e muito além do que apenas em questões constitucionais —, mas seu presidente se viu na posição de prestar contas públicas mais uma vez por causa da conduta de seus ministros.

    Dois meses após receber Pedro Vaca Villareal, relator especial para liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), e publicar uma nota para detalhar sua versão do encontro, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso (foto), publicou uma nova mensagem (1).

    Leia mais: STF sob julgamento
    “Há muito tempo (talvez nunca), os ministros do Supremo não se encontravam na posição de ter de explicar as próprias ações, e isso não é pouco”
    (em: https://oantagonista.com.br/analise/stf-sob-julgamento/)

    Desta vez, Barroso respondeu a reportagem da revista britânica The Economist que disse o que O Antagonista vem dizendo há anos: o STF tem extrapolado em seus poderes e os ministros precisam se conter.

    Mas, ao defender o colega Alexandre de Moraes, o presidente do Supremo preferiu acusar a revista de reverberar a “narrativa dos que tentaram o golpe de Estado”.

    Pesquisa de opinião
    Curiosamente, Barroso, que costumava dizer (2) que “o prestígio de um tribunal não pode ser aferido por pesquisa de opinião pública“, sacou uma pesquisa Datafolha para dizer que “somados os que confiam muito (24%) e os que confiam um pouco (35%) no STF, a maioria [dos brasileiros] confia no Tribunal”.

    Segundo o presidente do STF, “não existe uma crise de confiança”. “As chamadas decisões individuais ou ‘monocráticas’ foram posteriormente ratificadas pelos demais juízes”, argumentou, ao rebater algumas das críticas feitas pela publicação estrangeiras.

    “O X (ex-Twitter) foi suspenso do Brasil por haver retirado os seus representantes legais do país, e não em razão de qualquer conteúdo publicado. E assim que voltou a ter representante, foi restabelecido. Todas as decisões de remoção de conteúdo foram devidamente motivadas e envolviam crime, instigação à prática de crime ou preparação de golpe de Estado”, seguiu Barroso, para chegar à defesa mais controversa de seu mensagem:

    “O presidente do Tribunal nunca disse que a corte ‘defeated Bolsonaro’. Foram os eleitores.”

    Falou demais
    Barroso não disse exatamente que o STF derrotou Bolsonaro, é verdade. Mas disse “nós derrotamos o bolsonarismo” (3) diante de uma plateia de estudantes. The Economist entendeu a mensagem errado? Uma pergunta melhor: há alguma forma correta de entender uma frase como essa quando dita pelo presidente do STF?

    Barroso se sentia acuado quando proferiu uma das frases pelas quais passou a ser questionado depois de chegar à presidência do STF — outra é o clássico “perdeu, mané”. Profissionais de enfermagem cobravam do ministro uma decisão judicial sobre a carreira. E o fato é que ele não deveria estar ali, em um evento da União Nacional dos Estudantes (UNE), exposto daquela forma.

    Como destaca a reportagem da The Economist, os ministros do STF ganharam um protagonismo inédito desde o julgamento do mensalão, em 2012, e parece que não têm a capacidade — ou a vontade — de se retrair, para deixar a política para os políticos, como tem cobrado discretamente Edson Fachin (4).

    Quanto mais protagonismo, mais atenção o STF chamará e, consequentemente, mais explicações terá de prestar. O poder dos ministros segue supremo, mas a autoridade moral da instituição vai se desgastando progressivamente.

    No limite, o poder será exercido sem autoridade, e não haverá mais o que explicar.

    Leia mais: O que ninguém falou na Brazil Conference sobre Gilmar, um patrocinador e Lava Jato
    “Narrativas do ministro do STF em Harvard só estão sendo contestadas na internet”
    (em: https://oantagonista.com.br/analise/o-que-ninguem-falou-na-brazil-conference-sobre-gilmar-um-patrocinador-e-lava-jato/)

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/nem-tao-supremo/)

    (1) “Barroso sai em defesa de Moraes após artigo da Economist”
    – Presidente do STF divulga nota em resposta à publicação da revista britânica que critica atuação da Corte e de Moraes.
    (+em: https://oantagonista.com.br/brasil/barroso-sai-em-defesa-de-moraes-apos-artigo-da-economist/#google_vignette)

    (2) “Barroso: “Nós estaremos sempre desagradando a alguém”
    – O ministro presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, defendeu a corte do que chamou “comportamento destrutivo das instituições”, em discurso…
    (+em: https://oantagonista.com.br/brasil/barroso-nos-estaremos-sempre-desagradando-a-alguem/#google_vignette)

    (3) “Barroso celebra ‘derrota’ do bolsonarismo”
    – O ministro Luís Roberto Barroso (foto), do STF, celebrou nesta quarta-feira (12) a derrota do bolsonarismo…
    (https://oantagonista.com.br/brasil/barroso-celebra-derrota-do-bolsonarismo/#goog_rewarded)

    (4) “O discreto recado de Fachin ao STF no 8 de janeiro de Lula”
    – “O juiz não pode deixar de responsabilizar quem violou as regras do jogo, mas não lhe cabe dizer quem vai ganhar”, disse o ministro do Supremo em cerimônia no Palácio do Planalto.
    (+em: https://oantagonista.com.br/analise/o-discreto-recado-de-fachin-ao-stf-no-8-de-janeiro-de-lula/#google_vignette)

    O piNçador Matutildo, piNçou:
    “Como destaca a reportagem da The Economist, os ministros do STF ganharam um protagonismo inédito desde o julgamento do mensalão, em 2012, e parece que não têm a capacidade — ou a vontade — de se retrair, para deixar a política para os políticos, como tem cobrado discretamente Edson Fachin.”

    E o Bedelhildo, emendou:
    Realmente, por vontade própria, o gênio não voltará para a garrafa, né gigi meme?

  20. Miguel José Teixeira

    Entre eles, 3 catarinenses!

    “Conheça os 8 cardeais brasileiros que podem suceder o papa Francisco”
    (Poder360, 21/04/25)

    (+em: https://www.poder360.com.br/poder-brasil/conheca-os-8-cardeais-brasileiros-que-podem-suceder-o-papa-francisco/)

    1) cardeal Jaime Spengler.
    Gasparense cujo lema é: Cruce Gloriari (Gloriar-se na Cruz)

    2) cardeal João Braz de Aviz
    Mafrense, cujo lema é: Omnes Unum Sint (Todos Sejam Um)

    3) cardeal Leonardo Ulrich Steiner
    Forquilhinhense, cujo lema é: Verbvm Caro Facvtum ((Verbo feito Carne)

  21. Miguel José Teixeira

    É óbvio luloPeTicante, nobres amapaenses. . .1+5+6=12 e 9+3, idem!

    “Obra de rodovia no Amapá já dura mais de 93 anos”
    A rodovia BR-156, que liga Macapá a Oiapoque, no Amapá, fronteira com a Guiana Francesa, é considerada pela população do Estado uma vergonha nacional. E com razão: trata-se da obra mais antiga do Brasil, iniciada em 1932 e jamais concluída. Diante da obra interminável, que impede o desenvolvimento da região e o escoamento de uma produção que poderia estar bombando, amapaenses são levados a concluir pela inutilidade da bancada federal do Estado, em Brasília, nestes 93 anos.

    Fisiologismo inútil
    Davi Alcolumbre (União), por exemplo, tem poder, é presidente do Senado, mas parece mais empenhado em garimpar cargos para aliados.

    Bajulação sem retorno
    Outro figurão, Randolfe Rodrigues (PT), mestre da bajulação a Lula, é também acusado de não traduzir seu ativismo em benefícios ao Amapá.

    Pura embromação
    Há nove décadas, os políticos enrolam os amapaenses, trombeteando obras de trechos da BR-156 que logo viram buracos e lama outra vez.
    (Coluna CH, DP, 21/04/25)

    . . .se desse 13, provavelmente já estaria concluída.

    Quem sabe ano que vem com 94 anos de espera? Que haverá solene promessa, haverá!

  22. Miguel José Teixeira

    O escoadouro secundário de verbas públicas é rombudo!

    “Artistas ligados a Lula ‘captam’ R$2 bilhões, só este ano, com Lei Rouanet”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 21/04/25)

    Ainda no quarto mês do ano, o Ministério da Cultura autorizou captação de quase R$2 bilhões via Lei Rouanet. Impressiona o valor já captado, que representa renúncia fiscal de mais R$347 milhões, enquanto o governo Lula esfola os brasileiros com suas taxações e impostos. Desde o início da atual gestão, disparou o uso da Rouanet beneficiando artistas alinhados à esquerda. O recorde foi em 2024, passou de R$3 bilhões. “A Lei Rouanet virou megafone ideológico bancado pelo pagador de impostos”, critica o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP).

    Muito para poucos
    A faixa de valores para captação aprovada acima de R$10 milhões supera R$668,7 milhões, para apenas 10 projetos, diz o ministério.

    Culinária de bilhões
    Um projeto culinário conseguiu aprovar a boa fatia de R$533,3 milhões para captação, mas o programa acabou arquivado no início deste mês.

    Caminhão de dinheiro
    Painel de monitoramento do Ministério da Cultura mostra que, ao todo, já foram torrados mais de R$31 bilhões com “investimento em projetos”.

    O céu é o limite
    Os dados mostram a escalada da Rouanet. Em 1993, primeiro ano com dados, foram R$21,2 mil. Disparou até atingir R$3 bilhões de 2024.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/artistas-ligados-a-lula-captam-r2-bilhoes-so-este-ano-com-lei-rouanet)

    E qual é o escoadouro principal, Matutildo?
    – ora, o tradicional “propaganda & publicidade”!

  23. Miguel José Teixeira

    Merece um banner:

    “Deus dá as batalhas mais difíceis aos seus melhores soldados.”
    (Papa Francisco – Jorge Mario Bergoglio, 17/12/1936-21/04-2025)

  24. Miguel José Teixeira

    “Só na horizontal”

    O repentista Pedro Ferreira era deputado estadual em Alagoas, nos anos 1980, quando uma eleitora o procurou para pedir emprego.
    Mas condicionou:
    – “⁠Só posso trabalhar à noite, deputado.”
    Ele prometeu:
    – “⁠Vou ver o que posso fazer.”
    Ela aumentou a exigência:
    -“⁠Mas eu só posso trabalhar depois das nove da noite…”
    Com franqueza incomum para um político, Pedro Ferreira descartou:
    – “⁠Olhe, minha filha, emprego para moça depois das nove da noite, só se for deitada olhando para o teto.”

    (Poder sem pudor, Coluna CH, DP, 19/04/25)

  25. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Coluna CH, DP, 19/04/25)

    …até greve de fome acaba em pizza na Praça dos Três Poderes.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Se e quando o eleitora acordar, essas pizzas darão congestão nos pizzaiolos!

  26. Miguel José Teixeira

    Quando o azar é muito o urubu de baixo faz cocô no de cima. . .

    “Nem com a natureza”
    Abril é historicamente um dos meses com menos focos de queimadas, mas, em 2024, sob Lula, com Marina Silva ministra do Meio Ambiente, registra-se o maior número de incêndios desde 2020.
    (Coluna CH, DP, 19/04/25)

    Substitua azar por incomPeTência e temos a lógica1

  27. Miguel José Teixeira

    Gigi meme descobrindo Portugal!

    “História multicentenária”
    O ministro do STF Gilmar Mendes inaugurou parceria do seu IDP com a Universidade de Coimbra (Portugal), instituição fundada mais de 200 anos antes do Descobrimento do Brasil, o Centro de Estudos IDP-UC.
    (Coluna CH, DP, 19/04/25)
    . . .
    “Coimbra é uma lição
    De sonho e tradição
    O lente é uma canção
    E a lua a faculdade
    O livro é uma mulher
    Só passa quem souber
    E aprende-se a dizer saudade”
    . . .
    O Rei Roberto Carlos: https://www.youtube.com/watch?v=W7F1aSpoqJk

  28. Miguel José Teixeira

    Lamentavelmente, a luz no fim do túnel é do trem fantasma vindo em nossa direção!

    “Trem fantasma”
    Secretário de Orçamento, Clayton Montes foi o escolhido pelo ministro da Fazenda de Lula, Fernando Haddad, para “anunciar” o que todo mundo já sabe: o caos vem aí. As contas não fecham já a partir de 2027.

    “Noves fora, crise”
    Na contramão do governo Lula (PT), que prevê superávit de R$34 bilhões em 2025, a Instituição Fiscal Independente do Senado estima déficit primário de R$ 64,2 bilhões. Daí a previsão de crise iminente.

    (Coluna CH, DP, 19/04/25)

    É a “caravana do retrocesso” comandada por lula caído, janja calamidade & a$$ociado$ em seu elemento!

  29. Miguel José Teixeira

    Seria os mesmos 300 PicareTas alegados por lula quando era um inútil deputado federal?

    “Projeto de Anistia deve ter 300 votos, estima Jordy”

    O projeto de lei na Câmara dos Deputados que concede anistia aos presos do 8 de janeiro, e que obteve 264 assinaturas para ganhar regime de urgência, deve ser aprovado por mais de mais de 300 parlamentares, segundo estimativa do deputado Carlos Jordy (PL-RJ). Em entrevista ao podcast Diário do Poder, ele disse que após a oposição emplacar a urgência, muitos que ficaram de fora passaram a ser cobrados. A previsão é que deputados que assinaram a urgência apoiem o mérito.

    (Coluna CH, DP, 19/04/25)

    O Bedelhildo, apavorado, pergunta:
    – Quer dizer então, que lula deixou de ser inútil?
    E o Matutildo, matutildamente:
    – Não Bede! Apenas deixou de ser dep.fed.
    Mas. . .continua sendo muito útil para os corruPTos, agora até de nível internacional!

    1. Bedelhildo

      PT, Lula Zanin, Perrogativas, Tófolli, Gilmar, a esquerda do atraso que concede asilo a ladra de dinheiro público e outros, não precisaram do Congresso para anistiar e colocar na lata do lixo os corruptos da Lava Jato

      1. odete.fantoni@gmail.com

        Bom dia.
        Olhando de cima, os de baixo não se diferenciam no Congresso Nacional, local onde TODAS as siglas e ideologias partidárias se misturam num caldo grosso do “venha a nós, ao vosso reino,
        NADA”.
        Estão nem aí pro POVO, que ironicamente está dividido, brigamos por ELES 😱😱😱

        Oportunamente e no escurinho dos acordos de porões,
        direita, esquerda e centro, UNIDOS,
        LUTAM pelo fim da lei do FICHA-LIMPA,
        Pela MANUTENÇÃO das emendas SECRETAS,
        Pelos BILHÕES do fundo partidário, e pelos BILHÕES do fundo eleitoral.

        E VIVA O brasil 👀😥
        💸💸💸💸💰💰💰

  30. Miguel José Teixeira

    . . .”Governo Lula premia invasores de terras com fins eleitorais.”. . .

    “Crusoé: Todo poder ao MST” (1)
    (Redação O Antagonista, 18/04/25)

    Obcecado com a eleição de 2026, o presidente Lula fez diversos agrados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST, sua mais fiel e combativa base de eleitores.

    Em pouco mais de dois anos de governo, Lula aumentou o controle que o MST exerce sobre os seus membros e criou meios alternativos de financiar a organização, que promove invasões de terras.

    E isso tudo mesmo apesar de o MST ser amplamente rejeitado pelos brasileiros.

    Segundo uma pesquisa da RealTime Big Data, feita a pedido de Crusoé e O Antagonista, 66% dos brasileiros não apoiam o MST.

    Somente 32% estão de acordo ou apoiam as demandas da organização.

    “A associação do movimento a invasões de propriedades gera resistência principalmente entre moradores urbanos e classes médias“, diz Wilson Pedroso, sócio da RealTime Big Data.

    “A percepção de que o movimento é politicamente radical e ligado à esquerda mais ideológica afasta eleitores mais moderados“, diz Pedroso.

    Lula argumenta que é preciso aumentar a produção de alimentos no país para vencer a fome, mas o MST tampouco tem condições de realizar essa promessa.

    O apoio ao MST é apenas um expediente usado por Lula para reafirmar seu projeto pessoal de poder, com mais quatro anos no Palácio do Planalto, diz a reportagem de capa da nova edição de Crusoé, assinada por Duda Teixeira (1).

    Outros destaques de Crusoé
    A matéria “O diabo na hora da inflação” (2), assinada por Guilherme Resck, mostra como o governo Lula propõe aumento do consumo e rejeita ajuste fiscal robusto mesmo com cenário desafiador de alta de preços.

    Assim como Dilma Rousseff em 2013, Lula parece considerar que pode fazer o diabo num momento em que a inflação penaliza os brasileiros e se apresenta como um desafio.

    A reportagem “O pântano universitário” (3), assinada por João Pedro Farah, aborda a disputa entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e as universidades americanas, que tenta equilibrar liberdade acadêmica e direitos individuais.

    Ao contrário das demais universidades que também foram ameaçadas e tiveram fundos suspensos, Harvard se recusou a se curvar a Trump. E pode acabar inspirando outras universidades com sua rebeldia.

    Colunistas
    Privilegiando o assinante de O Antagonista+Crusoé, que apoia o jornalismo independente, também reunimos nosso timaço de colunistas. Nesta edição, escrevem Leonardo Barreto (4), Dennys Xavier (5), Jerônimo Teixeira (6), Josias Teófilo (7), Gustavo Nogy (8), Orlando Tosetto Júnior (9) e Rodolfo Borges (10).

    Assine Crusoé (11)e apoie o jornalismo independente.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/crusoe-todo-poder-ao-mst/)

    (1) +em: https://crusoe.com.br/noticias/todo-poder-ao-mst/

    (2) “O diabo na hora da inflação”
    – Governo Lula propõe aumento do consumo e rejeita ajuste fiscal robusto mesmo com cenário desafiador de alta de preços.
    (+em: https://crusoe.com.br/noticias/o-diabo-na-hora-da-inflacao/)

    (3) “O pântano universitário”
    – Disputa entre Trump e universidades tenta equilibrar liberdade acadêmica e direitos individuais.
    (+em: https://crusoe.com.br/noticias/o-pantano-universitario/)

    (4) “Anistia e a crise do consórcio PT-STF”
    – Rebelião do baixo clero da Câmara com aprovação de urgência é reação democrática a um arranjo esgotado.
    (+em: https://crusoe.com.br/noticias/anistia-e-a-crise-do-consorcio-pt-stf/)

    (5) “O espelho rachado do tirano”
    – Como escreveu Platão, “toda tirania começa pelo desejo de fazer o bem… e termina esquecendo o que isso significava”.
    (+em: https://crusoe.com.br/noticias/o-espelho-rachado-do-tirano/)

    (6) “Antologia do desejo de morte na política brasileira”
    – O discurso em que um deputado bolsonarista disse que queria ver Lula morto foi lamentável, mas não criminoso.
    (+em: https://crusoe.com.br/noticias/antologia-do-desejo-de-morte-na-politica-brasileira/)

    (7) “Meu projeto de casa brasileira”
    – Portas e janelas de madeira, pé direito alto, piso mediterrâneo mesclado e pátio interno. Gostou?
    (+em: https://crusoe.com.br/noticias/meu-projeto-de-casa-brasileira/)

    (8) “Assim é (se lhe parece)”
    – A relação que estabelecemos com o que chamamos de “realidade” não é única e compartilhada, não é direta nem objetiva.
    (+em: https://crusoe.com.br/noticias/assim-e-se-lhe-parece/)

    (9) “República Nova”
    – Uma das novidades que aí está tem sido perder não só o latim, mas também o português, a matemática, a geografia e, principalmente, a história.
    (+em: https://crusoe.com.br/noticias/republica-nova/)

    (10) “Os esconderijos do tempo no gramado”
    – A melhor novidade no combalido futebol brasileiro são os subterfúgios adotados para que a bola role por mais tempo.
    (+em: https://crusoe.com.br/noticias/os-esconderijos-do-tempo-no-gramado/)

    (11) +em: https://crusoe.com.br/

  31. Miguel José Teixeira

    Alô, Arquitetos!

    “O governo Lula ignorou o vencedor de um concurso de arquitetura, optando por um projeto simples e desvalorizando a representação brasileira na Feira Universal de Osaka.

    A escolha gerou pouca reação entre arquitetos, que preferem não criticar o governo. A atitude política prevalece sobre preocupações arquitetônicas.

    A decisão reflete uma tendência histórica do governo petista em subestimar a relevância da arquitetura para a imagem e economia nacional.

    (+em: https://noticias.uol.com.br/colunas/raul-juste-lores/2025/04/18/bolsonaro-lula-expo-feira-osaka-arquitetura.htm)

    1. Aquilo não é um projeto de arquitetura, mas uma montagem cenográfica

      Tanto que a Globo tratou de enfatizar no noticiário de que aquela encenação foi elogiada pelo governo japonês

      Foi apenas diplomático

  32. Miguel José Teixeira

    Matutando sobre a charge. . .

    Seguramente, o que não faltam são candidatos à presidencia da PeTezuela, mesmo após a terra arrasada deixada por lula caído, janja calamidade & a$$ociado$!
    E, qualquer um que seja eleito, já tem o discurso pronto: é a herança maldita deixada pelo governo anterior!
    Porque?
    Ora, a viúva é rica e os abastecedores dos seus cofres são mansos!

    “Ah, abre a cortina do passado
    Tira a mãe preta do cerrado
    Bota o rei congo no congado
    Brasil, pra mim”
    . . .
    Gal: https://www.youtube.com/watch?v=9VGSU1GIxaU

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