Pesquisar
Close this search box.

O ÓBVIO DO ATUAL GOVERNO DE GASPAR É UMA DIFICULDADE PARA SER RECONHECIDO E IMPLANTADO POR ELE PRÓPRIO MESMO NO VAREJINHO. ENTÃO SOBRAM DECEPÇÕES. JÁ AS MUDANÇAS REAIS E NECESSÁRIAS, QUANDO E SE ELAS ACONTECEREM, DIANTE DESTE ARTRASO E RESISTÊNCIA ESTARÃO COMPROMETIDAS PELA MÁ IMAGEM NA ARRANCADA DA GESTÃO PAULO E RODRIGO

Corrigido o nome da diretora do Hospital às 7h48min, de 08.05.25 e alterado o texto na parte do lamento de Joelma Silveira Quintino. Vamos apenas a três exemplos (ou dois?), entre muitos, e que irritam o governo do “delegado prefeito” Paulo Norberto Koerich e o engenheiro multi-titulado Rodrigo Boeing Althoff, ambos do PL, quando escritas aqui. Paulo e Rodrigo estão em disputa aberta entre ambos, sempre negada quando isto apareceu aqui. Mas, ficou patente, mais uma vez, nesta terça-feira, na derrubada (oito votos a quatro, o presidente não vota; vota só se houver empate) do veto ao Projeto de Lei do vereador petista Dionísio Luiz Bertoldi, queria obrigar por lei a prefeitura instalar e operar câmeras e segurança nas escolas e creches municipais. Acima o prédio da prefeitura de Gaspar.

Este não é o assunto de hoje. Volto outro dia com mais detalhes dessa incrível rabeada.

Retomando. O primeiro desses exemplos, ressaltei em algumas notas no TRAPICHE em UM GOVERNO COM MUITO FUMACÊ PARA ESCONDER A FALTA DE INICIATIVA DELE PRÓPRIO. GOVERNA PARA A GALERA IDEOLÓGICA E A DO BATE-CABEÇA DE EGO. RESULTADOS PRÁTICOS PERCEBIDOS PARA A CIDADE ATÉ AGORA? QUASE NADA

Nelas, relatei que a líder de governo Alyne Karla Serafim Nicoletti, PL, apontou a diretora do Hospital de Gaspar, Aline Cristiane Deichmann da Cruz, enfermeira especialista especialista em auditoria e sistemas de saúde, nomeada em novembro de 2023 (governo anterior), como a responsável por tudo o que não funciona naquela casa de saúde. Eu não vou entrar no mérito, daquilo que a Alyne com “y” não explicou sobre o que Aline com “i” trava contra o que quer o governo de Paulo, Rodrigo,  PL e União Brasil para o Hospital, cidade, mas principalmente os cidadãos e cidadãs.

Vou ao ponto do óbvio e da fragilidade do atual governo. A queixa da líder de governo no plenário da Câmara, no horário da liderança, além de um desabafo, e ser uma desculpa pública sem meias palavras para livrar da culpa quem tem culpa [o atual governo] é, no fundo, um atestado daquilo que sempre escrevo aqui e sou excomungado: o governo de Paulo e Rodrigo não está fazendo o que prometeu e o que se espera dele no poder de plantão.

É impossível que uma simples diretora de um Hospital desafie um prefeito (com 52,98% de votos válidos, foto ao lado), o conselho do Hospital, um secretário de Saúde escolhido exatamente por ser, segundo os que nomearam ele, como sendo um expert na área de saúde e no Hospital, bem como um interventor nomeado pelo prefeito para gerir o Hospital em nome do governo, na montanha de dinheiro que manda para lá, algo em torno (porque nem isto é transparente ainda) de R$4,5 milhões por mês. 

Pior. Nesta terça-feira, a mulher do eleito três vezes vereador e quatro vezes presidente da Câmara, Ciro André Quintino, MDB – que na terça ajudou a manter o veto do “delegado prefeito” no caso das câmeras, Joelma Silveira Quintino, MDB, relatou a impossibilidade de se contatar alguém dentro do Hospital de Gaspar para uma simples transferência de um acamado grave para uma UTI já disponível em Brusque. O relato é forte. O paciente, mais um, um jovem, veio a óbito. Ela diz: “não dá mais”. Mas, há quanto tempo eu e muitos outros dizem isto? Inclusive os eleitos e agora gestores de Gaspar, Credo

E na Justiça, o Hospital, via o aparelho da prefeitura, que é interventora dele, resistindo e tentando punir quem denuncia este tipo de coisa. Do lado do Hospital um monte de explicações, para previamente se proteger. Resta ao prefeito, sem ter o que fazer, lamentar mais uma morte e se solidarizar na dor com a família. Mas, até quando? Perguntar não ofende: o Hospital vai mover uma ação contra Joelma por nos contar a realidade? Quem é o responsável por tudo isso? No fim das contas é o “delegado prefeito”. Nem mais. Nem menos. Ele é o interventor do Hospital de Gaspar.

Vamos adiante.

Perguntar não ofende. Diante do que responsabilizou a vereadora e líder Alyne da tribuna da Câmara, o que falta para demitir, ou retirar da função, a diretora Aline e colocar o Hospital no caminho do atendimento mínimo padrão aos acidentados, doentes e acamados em busca de esperança e cura? Diante do que relatou Joelma o que falta para romper este estado de coisas que acabam com a imagem do Hospital de Gaspar? Ou estão arrumaram um bode de distração nesta sala cheia de problemas onde o atual governo de Paulo e Rodrigo, mais uma vez, não consegue resolve-los? Triste, macabro e repetido espetáculo? Qual é o santo forte dessa moça? Ou, quais as incapacidades e vulnerabilidades dos que iniciaram a fritura pública da diretora? sim, ela pode não ser a culpada e há quem tem o dedo dela apontado para alguns.

ÓBVIO II

O leitor, gasparense, pagador de impostos Carlos Eduardo Bornhausen, filho do falecido do ex-vereador Amauri (cito ele apenas para referência aos leitores e leitoras) apareceu por aqui na segunda-feira à noite com este comentário

“A câmara de vereadores deveria aproveitar que um novo contrato foi firmado e exigir transparência no serviço de roçada pra acabar de vez com as chances de novas falcatruas. Primeiro ponto é divulgar quem será o fiscal (funcionário de carreira ou suplente de algum partido da coligação), depois semanalmente ou mensalmente divulgar a relação das ruas com suas respectivas metragens. Por último disponibilizar um número na secretaria de obras para denúncias caso a população do bairro “privilegiado” pela roçada identifique que o serviço não foi feito. Bem fácil de resolver, basta tornar pública a listinha que o prestador de serviços entregar no obras pra cobrar pelo serviço. Economia de tempo e dinheiro, além de não deixar margem pra falcatrua.

Como acentuou Bornhausen no texto, é “bem fácil de resolver”, mas isso, só na cabeça de todos nós; menos na cabeça e atitudes dos políticos, incluindo os novos gestores de plantão. O “novo” governo quando montou o seu staff auxiliar preferiu ficar com os velhos vícios e com quem pensa como com o que não se quer ser mudado, mas precisa quando no poder ou na burocracia municipal. Simples assim. Ainda não saímos da era Kleber Edson Wan Dall, MDB, Luiz Carlos Spengler Filho e Marcelo de Souza Brick, ambos do PP. 

Repito: é só olhar a votação da derrubada do veto das câmeras nas escolas e creches na terça-feira nesta semana para saber à razão disso tudo. Para continuar a governando com a mínima estabilidade, o “delegado prefeito” está amarrado ao velho sistema que domina Gaspar há décadas, que era representado por Kleber, prometido ser interrompido para vencer. Venceu e com ele, o sistema continuou protegido. Basta olhar as posições de comando na máquina pública gasparense.

Na cortina fumaça criada para não se discutir que o velho continua no novo, o “novo” governo, agora, está envolto e perdendo o foco das mudanças e dos grandes temas da cidade. Arrumou a tal CPI do capim seco. Este assunto já tinha desfecho de apuração no âmbito da polícia especializada em corrupção de Blumenau, a mesma que vai prendendo, por provas apresentadas em juízo, a rodo em Blumenau. É algo bem semelhante ao daqui. E e por aqui, vai se enrolando.

Ah, mas há fatos novos e testemunhas bombas, fazem-me chegar alguns sem dar os fatos e nomes. Tanto o “delegado prefeito”, quanto a relatora da CPI, são policiais experimentados neste assunto. E eles sabem que se há fatos e possíveis indiciados ou testenunhas novos em apuração em curso, é só apresentá-los ao dono do inquérito na Polícia ou no Ministério Público. Não precisa de CPI para isso.

ÓBVIO III

Por que escrevi que seriam três exemplos, mas poderiam, ser no fundo, apenas dois?

Ora! Uma das maiores dúvidas que a cidade possui é em relação à situação caótica do Hospital – que ninguém sabe direito quem é o dono dele – e qual a razão de ele ficar desse jeito com está, com todos que prometendo solução, mas mudando de opinião tão logo se tornam interventores dele. A dívida é cada vez maior, mesmo com a montanha de dinheiro dos pesados impostos que se coloca lá pelo atual governo.

Este “embrulho não seria uma prioridade para uma CPI, por exemplo? Qual a razão de resistir a este passo de transparência? O que se quer esconder ou quem se quer proteger? 

Há, por outro lado, outras dúvidas que gerariam CPI com o mesmo teor explosivo. Entre elas, a fiscalização de obras, o milionário (R$12 milhões conhecidos, mas pode ser mais) menos de um quilômetro da perigosa travessia pasto do jacaré, onde nela, está uma corcova de camelo que trava caminhões longos e arremessa carros a possíveis acidentes.

E as tais floreiras e bueiros “inteligentes” cujo dinheiro jogado fora pela inutilidade e serventia do que se comprou, serviu de cavalo de batalha, usando e abusando da tribuna e das redes sociais, para reeleger um vereador como campeão de votos? Esqueceram tudo? Há mais. E há também, além das CPIs que normalmente não dão em nada, as verdadeiras prioridades para um administrador de Gaspar. Entre elas, está revisão integral do Plano Diretor, a implantação da coleta e tratamento de esgoto, a expansão da coleta e tratamento de água potável, a ampliação da mobilidade urbana com os vizinhos e dar solução razoável para aquele funil-vexame que é o binário da Coloninha; a verdadeira autonomia administrativa do Distrito do Belchior. E por aí vai.

Mas, não. O “novo” governo, o da mudança, apegou-se a um inquérito policial bem forjado tecnicamente para criar uma CPI por aqui, num copia e cola. A CPI é basicamente só da turma do governo que é minoria na Câmara e como se viu na terça, gente do governo passado que não terá muito a dizer ao pessoal de Kleber, a não ser, que era minoria e não teve como influenciar no resultado. 

Só este fato de se criar uma CPI um assunto que já tinha apuração especializada, se não é para policiais desmoralizarem os próprios policiais investigadores, embaralhando e atrasar o processo tudo no âmbito judicial em favor dos implicados, é o jogo do velho sistema.  Quem ganha com esta chicana? Não sei. Mas, quem perde, mais uma vez, é a cidade, cidadãos e cidadãs ávidos por esclarecimentos e transparência.

Com isso, o atual governo de Paulo e Rodrigo, diz a população que “fez” a parte dele, naquilo que todos já sabem, já foi feita silenciosamente pela polícia. O governo de Paulo e Rodrigo lavam as mãos perante ao governo passado. Gastam tempo. E não abrem novas frentes sejam de investigação pela Câmara, por informações levadas aos órgãos de fiscalização – ao menos isto até agora não foi tema de pauta pública dos governantes, e ao mesmo tempo, não avança nos grandes projetos e mudanças que Gaspar precisa. Estamos no quinto mês de governo. em pouco tempo, será meio ano. Só velharias, picuinhas e vinganças. 

Kleber e os seus – que supostamente estavam na alça de mira durante a campanha e por isso perderam vergonhosamente nas urnas –  agradecem. Estão sendo, previamente, poupados. Qual mesmo é a razão disso? Quem orienta esta gente? Por que, sabendo que está se desgastando tanto, o atual governo de Paulo e Rodrigo insiste neste varejinho que não vai levar à mudança alguma? Muda, Gaspar!

TRAPICHE

Estava guardado a quatro chaves. Não está mais. A reforma administrativa que o “delegado prefeito” Paulo Norberto Koerich e o engenheiro multi-titulado Rodrigo Boeing Althoff, ambos do PL, pretende apresentar a Câmara começa a ganhar contornos de revolta a alguns grupos de servidores. 

O “novo” governo gastou R$249 mil, por enquanto, sem licitação, para uma empresa de Florianópolis fazer um estudo. Eu sempre escrevi, porque pelo que se ouvia nos corredores da prefeitura, que a reforma administrativa exigiria mais dinheiro para mantê-la de pé, quando todos do governo juram não ter dinheiro para nada. O prefeito sempre negou isso. A conta está chegando.

Cálculo daqui. Ensaio de lá e as simulações das realidades desejadas e as possíveis vão mostrando nos estudos já avançados que realmente a máquina municipal terá um custo bem maior do que a atual no desenho como quer o “delegado prefeito” Paulo Norberto Koerich, PL. Está-se na fase de sondar, de saber onde cortar, para o projeto não ter tanto impacto impopular, mais uma vez, contra o próprio governo.

E para criar novas secretarias – como comunicação, meio ambiente e a tal de segurança – poderá sobrar para os próprios funcionários em várias outras. funcionários efetivos com cargos no segundo e terceiro escalão vão abrir mão dos seus salários como diretores. Vão apenas acumular o salário funcional e a função gratificada.

Olhando as quase mil indicações de vereadores neste ano, inclusive as da base do governo, registra-se um percentual elevado pedindo a simples reposição de lâmpadas ou a trocas das antigas – que iluminam menos e consomem mais energia – pelas tais de LED. O Cemitério Santa Terezinha que fecha as 17h ganhou tal benefício. Já outras praças, pontes e ruas continuam com as velhas lâmpadas ou as escuras. E iluminação pública, é antes de tudo, segurança.

Manchete do press release da prefeitura de Gaspar do dia dois de maio para o governo do “delegado prefeito” Paulo Norberto Koerich e do engenheiro multi-titulado Rodrigo Boeing Althoff, ambos do PL: alerta de Fumacê: Belchior Baixo e Santa Terezinha recebem aplicação na próxima semana [esta semana, na verdade]. Manchete do press release no dia 25 de abril do mesmo governo com aval ao prefeito do secretário de Saúde, Arnaldo Gonçalvez Munhoz Júnior.

Perguntar não ofende: prefeitura alerta para fumacê no bairro Santa Terezinha? Fumacê não é feito em áreas onde se constata uma maior infestação do mosquito da dengue? Mudou o critério?

Qual o porquê destas notas? É que no vídeo do prefeito e do secretário de Saúde, justificando o passa perna no vereador da própria base, Thimoti Thiago Deschamps, União Progressista, que tinha a mesma intenção num Projeto de Lei que foi aprovado na Câmara, justificou a liberação das flores em vasos furados com pedras e areia numa brecha de uma lei já existente, diante da queda de casos de dengue no bairro Santa Terezinha. 

Mudou? O Santa Terezinha não está, então, tão livre do mosquito e das infestações da dengue contra os moradores de lá? Onde estão os focos se não se o cemitério está livre dessa possível origem do problema?

São estas incoerências, no varejinho, na “vingancinha”, nos recados que a cidade que votou pela mudança vai perdendo as esperanças e o governo construindo o seu próprio descrédito. Restou, então, entre as prioridades da nova administração, melhorar a iluminação do cemitério Santa Terezinha. Só faltava gastar dinheiro dos combalidos cofres da prefeitura, segundo os novos gestores, com iluminação diurna. Nem mais, nem menos. Muda, Gaspar!

Narrativa I. Uso o post do deputado Federal paranaense Zeca do PT, filho de José Dirceu, mas que é um repetido mantra depois que foram apanhados mais uma vez na cena do crime com a boca na botija. “Começando o dia com verdades secretas que precisam ser ditas. Sete de nove convênios envolvidos nas fraudes do INSS foram assinados sob Bolsonaro [presidente Jair Messias Bolsonaro, PL]”

Narrativa II. Não há nada secreto. Um abriu as portas e viu as portas abertas, ao invés de fechá-las, preferiu entrar e roubar exponencialmente bilhões de reais de milhões de idosos podres, doentes e analfabetos.  Ao final, pego, sem como explicar esta mania reiterada, ainda culpa quem abriu as portas, mesmo tendo a oportunidade de não entrar ou de fechá-la. Bolsonaro e Lula são iguais. Lula é pior. Ainda quer pagar os que foram roubados pelos sindicatos e entidades assistenciais, com ampla conivência do aparelho estatal (as tais portas abertas e sem controle), com os nossos, cada vez, mais altos impostos. Incrível.

Compartilhe esse post:

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
LinkedIn
Email

10 comentários em “O ÓBVIO DO ATUAL GOVERNO DE GASPAR É UMA DIFICULDADE PARA SER RECONHECIDO E IMPLANTADO POR ELE PRÓPRIO MESMO NO VAREJINHO. ENTÃO SOBRAM DECEPÇÕES. JÁ AS MUDANÇAS REAIS E NECESSÁRIAS, QUANDO E SE ELAS ACONTECEREM, DIANTE DESTE ARTRASO E RESISTÊNCIA ESTARÃO COMPROMETIDAS PELA MÁ IMAGEM NA ARRANCADA DA GESTÃO PAULO E RODRIGO”

  1. O SUPER-HERÓI NÃO VEIO, por Aurélio Marcos de Souza, advogado, ex-procurador do município de Gaspar (2005/08), graduado em Gestão Pública pela Udesc. O artigo original foi publicado nas redes sociais do autor.

    Era só uma criança.
    Tinha uma bicicleta, um sorriso fácil e um mundo inteiro para descobrir.
    Caiu. Como todas as crianças caem.
    Levantou, como os pequenos sempre fazem.
    Mas algo dentro dela não estava bem.

    Foi levada ao hospital do município.
    O quadro piorou.
    Os pais, desesperados, conseguiram um leito especializado em outra cidade.
    Faltava apenas o transporte.
    Uma ambulância. Uma ajuda. Uma mão estendida.

    Eles pediram. Gritaram. Imploraram.
    Foram atrás das autoridades, dos que se dizem representantes do povo.
    Chamaram um dos “heróis” da Liga da Justiça da vida real — aquele que aperta mãos em época de eleição e promete estar sempre presente.
    Mas o herói não veio.
    A capa não apareceu.
    A resposta não chegou.

    Veio apenas o silêncio.
    E depois, a morte.

    Agora, resta um quarto vazio.
    Uma bicicleta parada.
    Um brinquedo que não será mais tocado.
    Um pai destruído.
    Uma mãe em pedaços.
    Um avô sem seu neto.
    Uma família, sem chão.

    E então surgiram os rostos indignados, as notas de pesar, os discursos emocionados.
    Mas tudo isso vem depois.
    Depois que o sangue já esfriou, depois que o corpo já foi enterrado.
    Depois que o povo já chorou.

    O jogo de empurra começa.
    Ninguém assume. Ninguém responde.
    Todos se esquivam.

    Mas você que lê, pense bem:
    E se fosse seu filho?
    Seu neto?
    Seu sobrinho?
    Seu pequeno?

    Não espere a tragédia bater na sua porta para perceber:
    Estamos à mercê da sorte.
    À espera de um herói que nunca vem.
    E no fim, tudo o que aparece…
    São apenas lamentações.

    E agora, o Dia das Mães se aproxima.
    Para muitas, será dia de flores, abraços e comemorações.
    Mas para ela… será o silêncio mais cruel.

    Porque nenhuma mãe deveria enterrar seu filho.
    Nenhuma mãe deveria implorar por socorro e ser ignorada.
    Nenhuma mãe deveria ter que sobreviver à ausência do seu pequeno.

    Ela não quer homenagens.
    Ela queria o filho de volta.

    Essa mãe vai olhar para a bicicleta parada, para os brinquedos esquecidos.
    E vai sentir a dor de um amor que continua — mesmo quando o filho já se foi.
    Não há superpoder que repare isso.
    Não há desculpa que acalente esse vazio.

    1. e o pior…ele não precisava de uma ambulância…ele precisava de um hospital saudável pra sair de lá com saúde…triste realidade…lamentável situação…

      1. E pior. Quem deveria disponibilizar um hospital capaz, saudável para recuperar o acidentado a sair de lá com saúde, se não foi zombaria, acha que está arrombando, enviando publicamente, num atestado inomiado, pelas redes sociais, pêsames aos pais da criança, como se isso fosse o máximo que uma autoridade pudesse fazer para estancar este tipo de caos de anos contra acidentados, doentes e vulneráveis. Quem mesmo orienta esa gente? E se questionar, a única coisa que sabem fazer é intimidar com recados e processos. Muda, Gaspar!

    2. A culpa, no final, será do motorista da ambulância ou de quem está indignado, pois são coisas da vida, dizem nossas otoridades

  2. Um artigo que todos deveriam ler. É um esclarecedor alerta que pode travar a nossa vida como competidor mundial. Falham a Justiça, os órgãos de controle e fiscalização do estado, que permitem o agigantamento do tal estado paralelo, o que não paga os pesados impostos e transfere esta conta para nós dar conta da burocracia e ineficiência estatal.

    PCC ENTRA NA AGENDA BRASIL-EUA, por Assis Moreira, no jornal Valor Econômico

    A agenda bilateral do Brasil com os EUA/Trump 2.0 inclui agora outro tema sensível: o Primeiro Comando da Capital (PCC), o mais perigoso grupo criminoso do país e que se expande globalmente.

    Donald Trump assinou ordem executiva recentemente incluindo na lista de Organizações Terroristas Estrangeiras (FTOs) do Departamento de Estado seis cartéis de droga do México e as gangues latino-americanas MS-13, originária de El Salvador, a Tren de Aragua, originária da Venezuela, e grupos criminosos do Haiti.

    Para a Casa Branca, os cartéis internacionais são “uma ameaça à segurança nacional além daquela representada pelo crime organizado tradicional”, com atividades que abrangem “convergência com atores extra-hemisféricos, desde organizações designadas de terrorismo estrangeiro até governos estrangeiros antagônicos”, por exemplo.

    É a primeira vez que grupos puramente criminosos são qualificados por Washington de terroristas. Essa designação era até agora utilizada para grupos como Al-Qaeda e Estado Islâmico, que utilizam a violência para fins políticos.

    Essa designação tem amplas implicações para os países. Ela dá a Trump amplo poder para impor penalidades econômicas aos grupos criminosos, como também toda pessoa ou organização suspeita de fornecer apoio material, logístico ou financeiro aos cartéis será passível de punições pesadas impostas por Washington. A interpretação do que é apoio pode depender da vontade política do governo americano.

    Além disso, autoridades do vizinho México, que se dizem ciosas de sua soberania, suspeitam que a designação de cartéis como terroristas abre brecha para eventualmente legitimar intervenções militares clandestinas dos EUA em vários países em que essas organizações são ativas. Elon Musk, aliado de Trump, disse que a ordem executiva do presidente significa que os cartéis agora são elegíveis a ataques de drones.

    O PCC, a partir de sua base no Brasil, se tornou uma ameaça criminosa transnacional particularmente séria, explorando fraquezas de sistemas políticos, jurídicos e econômicos em diferentes partes do mundo.

    O PCC hoje já é classificado pelos EUA como organização criminosa internacional – mas não como terrorista. E, pelo que apurou a coluna, o governo brasileiro não quer e não acha que deveria ser classificado como grupo terrorista, como foi feito com os grupos mexicanos, haitiano e salvadorenho. Isso porque deflagraria a legislação diferente e mais complexa nos EUA com efeitos colaterais mais graves para o país.

    Por exemplo, em termos de sanções e outras ações autorizadas ao governo dos EUA, operação financeira do PCC poderia gerar sanções para o banco que processou, mesmo se o banco não soubesse que tratava com o grupo criminoso. A sanção viria se os EUA achassem que a instituição não tomou as medidas necessárias para evitar a operação.

    Não há ainda articulações específicas entre Brasília e Washington. Os relatos são de que, por enquanto, o governo brasileiro está recebendo missões americanas, mostrando o que está sendo feito para combater o crime organizado e aumentando cooperação para que os EUA não considerem necessário classificar o PCC como grupo terrorista, com os estragos que viriam em seguida.

    Quanto ao risco de o Brasil ser considerado país que abriga terrorismo, ao estilo do que Cuba é hoje, na visão trumpista, e que implicaria sanções mais graves ao país e complicaria o investimento externo, é uma hipótese que não se coloca e tem uma longa distância da realidade, segundo avaliação em Brasília.

    O fato é que o PCC está no radar internacional. Quando impôs sanções no ano passado a um operador acusado de lavagem de R$ 1,2 bilhão para o grupo, o Departamento do Tesouro americano observou a forte atuação da facção na América do Sul e presença nos EUA, Europa, África e Ásia.

    O governo do Reino Unido acaba de publicar relatório de uma missão enviada ao Brasil para estudar grupos criminosos organizados no país, que estima serem mais de 80, com domínio do PCC e do Comando Vermelho. Uma das constatações: “Existe corrupção em todos os níveis do sistema de justiça criminal e aqueles que ocupam posições estratégicas são vulneráveis à exploração por grupos criminosos. Entretanto, autoridades policiais expressam o desejo e a disposição de combater esses grupos e a corrupção”.

    França, Portugal, Espanha, Itália e outros países também têm deflagrado o sinal de alerta contra a presença local do PCC. O Instituto Australiano de Políticas Estratégicas (Aspi) publicou análise apontando “uma nova ameaça à segurança da Austrália: tráfico de cocaína por grupos brasileiros”.

    Um dos autores da nota é Rodrigo Duton, policial do Rio de Janeiro e especialista no momento no instituto australiano. Menciona a base das operações ilícitas como tráfico de drogas, contrabando de armas, corrupção, assassinatos por encomenda. E destaca que autoridades brasileiras descobriram esquemas de lavagem de dinheiro do PCC envolvendo imóveis, empresas de construção civil, postos de gasolina, coleta de lixo, igrejas, transporte público, concessionárias de veículos, mineração ilegal de ouro, fintechs, assistência médica pública, organizações não governamentais e operações de bitcoin.

    Um relatório publicado em Genebra prevê que nos próximos 15 anos o crime organizado se tornará globalmente mais difundido e poderoso do que é hoje. É que o chama de uma nova “era de ouro” para os criminosos, explorando escassez com crises climáticas, conflitos geopolíticos e avanços tecnológicos.

  3. TAPA NA CARA, por Willian Waack, no jornal O Estado de S. Paulo

    Há certo consenso sobre o que se impõe a potências médias como o Brasil em meio à nova desordem mundial. Na linguagem acadêmica, trata-se de manter uma “neutralidade pragmática” em função de “inteligência estratégica”.

    Significa manter-se fora do eixo principal de conflito geopolítico entre EUA e China, evitando aderir a um dos lados. E olhar para oportunidades com um sentido estratégico, para bem além de ganhos comerciais de curto prazo – que são, no fundo, as “migalhas” que caem do tabuleiro no qual brigam os gigantes.

    É o que está em boa parte em teste na viagem de Lula a Rússia e China. Na qual, para um país como o Brasil, o “gesto” acaba virando “substância”. Colocando em risco neutralidade e estratégia.

    No caso da China, a questão da neutralidade é grave não só pela imensa importância daquele mercado para as commodities agrícolas e minerais brasileiras (que já leva os chineses a considerar o Brasil um “perigo”). Como ser um “amigo neutro”?

    E dimensão do perigo está no fato de que EUA e China disputam sobretudo a supremacia da inovação tecnológica (e militar). Não começou com Trump o esforço americano de impor um cerco à China na aquisição e desenvolvimento de chips para inteligência artificial, por exemplo. Postura que está sendo ampliada para quem Washington enxergue como aliado chinês.

    China e Rússia são hoje um bloco de grande coesão na formidável guerra fria em curso. É possível que Lula se inspire em Getúlio Vargas, o único personagem da história brasileira que considera à sua altura. Como é notório, Vargas nutria grandes simpatias pelas potências do Eixo antes da 2.ª Guerra, e extraiu um preço dos Estados Unidos para ceder o uso de bases no Nordeste.

    Mas o que Lula talvez esqueça é que Vargas entrou na guerra. Cerca de 25 mil soldados brasileiros combateram a partir de junho de 1944 na Itália contra a Wehrmacht. E o Brasil entrou do lado “certo”, isto é, do lado das potências ocidentais cujos sistemas de governo, instituições e valores são os que o Brasil considera os pilares da própria democracia.

    Não é à toa que esses países comemoram o Dia da Vitória em data diferente daqueles, como Vladimir Putin, que consideram o desaparecimento da União Soviética como um triste acontecimento. Não tem a ver com o dia no qual os generais alemães assinaram nos arredores de Berlim a capitulação incondicional (8 de maio com os aliados ocidentais, 9 de maio com o Exército Vermelho).

    Nossos soldados lutaram e morreram pela democracia. Celebrar essa vitória ao lado de Putin é dar um tapa na cara deles.

  4. A SOLIDÃO DE LULA, editorial do jornal O Estado de S. Paulo

    O governo do presidente Lula da Silva protagonizou nesta semana mais um capítulo de um enredo cada vez mais constrangedor para o atual mandato: foi esnobado até pelo PDT, que com seus 17 deputados é apenas o nono partido da Câmara. A legenda informou que deixará a base de apoio ao governo, por se considerar desrespeitada no episódio que culminou com a demissão de Carlos Lupi, presidente licenciado do PDT, que estava no Ministério da Previdência – aquele sob cujas barbas ocorreu o escândalo da rapinagem dos aposentados do INSS.

    Eis aí o retrato pronto e acabado da solidão de Lula. Uma coisa é ter dificuldade para manter na base governista partidos poderosos do Centrão, que têm interesses eleitorais e políticos próprios e cuja agenda nem de longe coincide com a do PT. Outra, muito diferente, é perder o apoio de um partido de baixa estatura, portanto dependente dos holofotes do governo, e que ademais é perfeitamente alinhado com a estatolatria lulopetista. Se até o PDT ameaça abandonar Lula, é difícil saber com quem o presidente pode contar para o resto de seu mandato e para seu projeto de reeleição.

    O líder do PDT na Câmara dos Deputados, Mário Heringer (MG), disse que o problema de relacionamento com o governo “já vem de muito tempo”, e que a crise envolvendo o INSS foi a “gota d’água” que faltava para o copo da insatisfação transbordar. Afirmou também que o governo não estava oferecendo “a reciprocidade e o respeito” que o PDT “julga merecer”. Enquanto isso, integrantes da ala mais oposicionista do partido, ligada a Ciro Gomes, criticaram a troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, que, embora número 2 na pasta e também pedetista, foi escolhido, ao que parece, sem o crivo oficial da caciquia da legenda. Não obstante a relutância de Lula em demitir Lupi, mesmo com toda a crise deflagrada no INSS, o partido considerou o tratamento dado ao ministro um “extremo constrangimento”.

    Pois “constrangimento” resume bem a dificuldade de articulação política do Executivo, obrigado a lidar com uma base heterogênea, frágil, indócil e hostil, um governo impopular e sem pauta clara para o País, um presidente impaciente para recuperar a popularidade e displicente no diálogo com os partidos, além da concentração excessiva de poderes no PT, que tem 12 das 38 pastas, incluindo todos os ministérios que funcionam no Palácio do Planalto. Sem falar na evidente inclinação de Lula para acelerar as pautas da esquerda, o que torna ainda mais penosa a tarefa de manter legendas centristas, como PSD, União Brasil, PP e Republicanos, todos integrantes do governo, mas com críticos cada vez mais ferozes do lulopetismo.

    Não há ingênuos ou injustiçados nessa história. Basta lembrar que grande parte dos partidos hoje é uma soma de interesses paroquiais e ideologias distintas. Não é incomum, por exemplo, a convivência simultânea, num mesmo partido, entre alas oposicionistas e governistas. Também se tornou parte da rotina do governo enfrentar situações como a do PSD, do União Brasil e do Republicanos, que mesmo tendo ministros na Esplanada dos Ministérios não hesitam em exibir prováveis pré-candidatos em oposição a Lula em 2026 – respectivamente, os governadores Ratinho Junior, Ronaldo Caiado e Tarcísio de Freitas.

    O problema é que os reconhecidos vícios partidários são aguçados mais ainda pela disfuncionalidade do governo (com sua ineficiência crônica) e do sistema (um Executivo enfraquecido, um Legislativo com poderes exacerbados pelo controle do Orçamento e um Judiciário politizado). Pior, Lula não só não entendeu a natureza da “frente democrática” que o elegeu, como os quase 30 meses de mandato foram insuficientes para aprender com sucessivas derrotas no Congresso. Sua fragilidade na articulação política tornou ainda mais evidente a carência de novas ideias vindas dele e do PT. Tudo somado, fica claro que Lula vem perdendo o poder de sedução. Conforme a tradição da política brasileira, quando se trata de namoro entre partidos, o maior afrodisíaco é mesmo a perspectiva de poder.

    E assim vai a malaise governista, onde se misturam impopularidade, incompetência e horizonte sombrio.

  5. odete.fantoni@gmail.com

    Boa tarde.
    Sobre iluminação Pública, aqui na rua Silva, Bateias, tem TRÊS LÂMPADAS ACESAS DIA E NOITE desde fevereiro de 2024.
    Já liguei várias vezes pra Secretaria de OBRAS, mas como QUEM PAGA a conta é o POVO…💸💸💸💸💸💸

  6. A DESASTROSA GESTÃO DA CRISE DO INSS, editorial do jornal O Estado de S. Paulo

    Duas semanas após a rumorosa Operação Sem Desconto, o governo ainda parece atordoado e incapaz de reagir à altura do escândalo. À letargia em demitir Carlos Lupi do Ministério da Previdência, mesmo diante do fato óbvio de que a permanência dele era insustentável desde o primeiro dia da crise, soma-se a incompreensível escolha de seu braço direito, o então secretário-executivo Wolney Queiroz, para chefiar a pasta neste momento.

    Queiroz, quando era deputado federal por Pernambuco, foi coautor de uma proposta que adiou a necessidade de revalidar anualmente os débitos em folha de pagamento em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Como revelou o Estadão, isso se deu por meio de uma emenda a uma medida provisória de 2021, que usou a pandemia de covid-19 como pretexto para estender o prazo até o fim do ano seguinte. Depois, em 2022, outra medida provisória extinguiu qualquer exigência de controle nos descontos.

    Culpar apenas Lupi ou Queiroz pelo problema seria ingenuidade. O fato de que todas essas propostas foram aprovadas sem muita dificuldade pelo Congresso nas últimas legislaturas evidencia a existência de um acordo entre os partidos para facilitar a tramitação. O esquema não teria ganhado escala nem durado tantos anos se muitas autoridades e parlamentares não tivessem fechado os olhos e tapado os ouvidos enquanto entidades e associações arrecadavam bilhões à custa de aposentados e pensionistas.

    Diante de tudo o que já veio à tona, é seguro supor, como diz a sabedoria popular, que há mais caroço nesse angu. Ainda em junho de 2023, Lupi foi alertado sobre o aumento das denúncias de beneficiários sobre débitos sem autorização em reunião do Conselho Nacional da Previdência Social. Como presidente do colegiado, o ex-ministro alegou que o tema não estava na pauta de discussões e, em vez de convocar uma reunião extraordinária para abordá-lo de imediato, manobrou para que o assunto não fosse debatido até abril do ano seguinte.

    O detalhe é que Queiroz também participava das reuniões desse mesmo conselho e foi, no mínimo, tão omisso quanto Lupi. E é improvável que alguém no governo não soubesse disso antes de confirmá-lo no cargo, o que só mostra como Lula da Silva continua a reboque dos acontecimentos. Ao agir como um avestruz, o Executivo federal parece não entender que traz a crise para dentro do Palácio do Planalto, enquanto a oposição explora o caso no Congresso.

    Mesmo que não tenha compactuado com o esquema de descontos fraudulentos, toda a cúpula do Ministério da Previdência já deveria ter sido demitida no dia 23 de abril, quando a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram a operação. Era a única maneira de o governo demonstrar que é mesmo implacável com a corrupção, sobretudo quando se trata de roubo de dinheiro dos aposentados, muitos em situação de vulnerabilidade.

    Em vez disso, o Executivo convocou uma entrevista coletiva na qual um verborrágico Lupi defendeu o ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto, seu apadrinhado, mesmo diante das evidências de rapinagem. Depois, em vez de determinar que o então ministro se recolhesse, deixou-o livre para expor a si mesmo e ao governo, que ainda deve muitas respostas aos aposentados e pensionistas.

    Não basta suspender os descontos nem dizer que o dinheiro será devolvido. É preciso explicar quando e se o pagamento virá em uma ou mais parcelas, até mesmo para evitar que estelionatários tentem arrancar mais recursos de um público naturalmente exposto a golpes por meio de anúncios falsos nas redes sociais.

    Sob o ponto de vista fiscal, também é preciso saber se as entidades devolverão os bilhões que arrecadaram nos últimos anos ou se o rombo será assumido pela União – o que é mais provável, tendo em vista as boas relações que o governo lulopetista mantém com as entidades sindicais.

    Feitas as contas, fica claro que Lula da Silva só se preocupa com os companheiros sindicalistas e com a manutenção do apoio do PDT ao governo. Já em relação aos aposentados lesados, Lula gasta energia na exata medida de suas necessidades eleitorais, e nem uma gota de suor a mais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Não é permitido essa ação.