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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCCXXVI

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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
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DEPOIS DE 100 DIAS O “NOVO” GOVERNO, PELO PREFEITO ANUNCIOU NAS REDES SOCIAIS DELE “ECONOMIA” DE R$114 MIL DE SALÁRIOS E R$18 MIL EM VALE ALIMENTAÇÃO DOS COMISSIONADOS. ESQUECEU DE CONTAR QUE ESTA “ECONOMIA” NÃO COBRE AS DESPESAS QUE SE ARMAM NA OUTRA PONTA SEM SEREM ELAS, EFETIVAMENTE, RESULTADOS DAS MUDANÇAS PROMETIDAS À CIDADE
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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
45 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCCXXVI”
Perdidamente, perdido na Península Ibérica!
“Além da fronteira”
Assim como acha que o Golfo do México é mexicano, como disse estes dias, Lula já pagou outros micos.
Na campanha de 1989, viajou para ganhar “envergadura internacional”.
Ao desembarcar em Lisboa, não encontrou o presidente Mário Soares, que visitava a Estremadura, fronteira com Badajoz.
Mas, solícito, o socialista telefonou a Lula para as boas vindas:
– “Estou cá na fronteira, ó pá!”
Lula foi logo perguntando:
– “Fronteira com que país?”
Soares contaria anos depois, a um ex-embaixador do Brasil, ter ficado chocado com a ignorância do candidato a presidente em assunto tão elementar.
Lula não sabia que Portugal só tem fronteira com a Espanha. E o oceano pela frente.
(Poder sem pudor, Coluna CH, DP, 04/02/25)
Pensando bem…
(Coluna CH, DP, 04/02/25)
…guerra no Congresso, só a dos bonés.
Matutando bem…
(Matutildo, aqui e agora)
A tosca oposição garantiria a vitória se no lugar do boné, usasse o chapéuzinho de roubar ovos no banhado, utilizado pelo lulacaído!
Vale a pena replicar. . .
Quem tem cérebro na cabeça, debate idéias. Quem não o tem, usa boné para esconder a deficiência!
“Peguei um Ita no norte
E vim pro Rio morar
Adeus meu pai, minha mãe
Adeus Belém do Pará”
“Outro tipo de verde”
Virou tema na agência Associated Press, uma das maiores do mundo, os preços “surreais (sic)” dos hotéis em Belém (PA) para a COP30. Quarto para uma pessoa sai a US$15 mil (R$89 mil), aumento de 9.500%.
(Coluna CH, DP, 04/02/25)
Eis a Fafá de Belém:
https://www.youtube.com/watch?v=Hu5I4hp2Trw
Será que “se-soltaram-se” das coleiras?
“Não foi exatamente amistosa a reunião de Lula com os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre. Eles cobraram de Lula solução para a liberação de emendas, travadas pelo ministro do STF Flávio Dino, ligado ao presidente.
Motta e Alcolumbre sabem que Dino faz esse jogo para permitir que Lula retome o controle na liberação das emendas, como era antes no balcão de negócios do Planalto, mas cumpriram o papel institucional de avisar que não há e não haverá boa vontade com o governo na maioria dos parlamentares enquanto a legislação sobre o assunto não for respeitada e esse assunto resolvido de uma vez por todas.”
(Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 04/02/25)
Só pra PenTelhar. . .
Lula, mais vale dois presidentes de casas legislativas encoleirados, do que um ministrim supremamente solto!
Na mídia. . .
“China retalia EUA com tarifas sobre produtos após Trump impor taxas”
Matutando bem. . .
Foi o malddad que iniciou essa guerra de tarifas e retaliações ao taxar as blusinhas “xing ling”, contrariando a janja calamidade e quebrando os Correios, segundo o retrô do prerrô (redundância) que preside o escoadouro de verbas públicas.
E segue a “caravana do retrocesso”, comandada por lulacaído, janja calamidade & a$$ociado$ rumo ao abismo!
Agora, se derem ao capitão zero zero, vulgo bolsonaro, metade da câmara e metade do senado, ele move o abismo!
“. . .Empresa chinesa vai emprestar 20 veículos elétricos para os ministros do Superior Tribunal de Justiça.”. . .
“BYD, trabalho escravo e STJ”
(Duda Teixeira, Crusoé, 03/02/25)
A fábrica chinesa de carros elétricos BYD vai emprestar 20 carros para os ministros do Superior Tribunal de Justiça, STJ, de acordo com a coluna de Lauro Jardim, em O Globo.
Os veículos Seal (foto), que custam 300 mil reais cada, ficarão disponíveis por dois anos aos ministros da Corte, sem qualquer custo.
A BYD já emprestou veículos, pelo mesmo sistema de comodato, para a Presidência da República, para o Tribunal de Contas da União e para a Câmara dos Deputados.
Mas o empréstimo dos carros ao STJ é o mais grave de todos, porque pode interferir na imparcialidade dos ministros do Tribunal.
Trabalho escravo
Há boas razões para a BYD ganhar a simpatia dos juízes brasileiros.
Em dezembro do ano passado, uma força-tarefa com 40 servidores públicos encontrou 163 chineses em condições análogas às de escravidão nas obras da BYD em Camaçari, na Bahia.
Eles eram funcionários de uma empresa terceirizada, a Jinjiang.
Mesmo assim, é a empresa contratante — a BYD — que deve garantir as condições dos trabalhadores quando o serviço é realizado em suas dependências.
Os trabalhadores tinham jornadas de dez horas por dia, seis dias por semana, com possibilidade de extensão.
Alguns chegavam a trabalhar de 60 a 70 horas por semana. No Brasil, o limite legal é de 44 horas.
Em um dos alojamentos, 31 trabalhadores dividiam um único vaso sanitário.
Alguns operários tinham de acordar às 4 horas da manhã para enfrentar uma fila no banheiro. Muitos dormiam sem colchões.
No caso de uma eventual acusação pelo Ministério Público, a BYD teria de se defender na Justiça.
Resposta da BYD
Crusoé perguntou à BYD se a empresa acredita que o empréstimo afeta a imparcialidade dos ministros do STJ.
“O STJ abriu para todas as montadoras um chamamento público para cessão, sob o regime de comodato, de 20 veículos elétricos. A BYD participou do processo para ceder os veículos do modelo Seal pelo prazo de 24 meses. A participação da empresa foi realizada com total transparência e dentro das regras vigentes, com o objetivo de promover o uso dos veículos elétricos no país”, afirmou a empresa, em nota.
A reportagem enviou a mesma questão ao STJ, mas ainda não recebeu resposta.
(Fonte: https://crusoe.com.br/diario/byd-trabalho-escravo-e-stj/)
Foi-se o tempo em que:
“A mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta”
(Júlio César, imperador romano 49 a 44 a.C.)
“. . .Tendências são mais reveladoras que os números?”. . .
“Os caminhos da oposição a Lula em 2026, à luz da Quaest”
(Felipe Moura Brasil, O Antagonista, 03/02/25)
A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira, 3 de janeiro de 2025, com possíveis cenários para a eleição presidencial de 2026, confirma com números e tendências as análises que vêm sendo feitas em O Antagonista:
– Lula está em queda, mas o lulismo seguirá propagandeando que ele ganha de todo mundo com facilidade, já que permanece numericamente à frente, pois é o potencial candidato mais conhecido no país (96%) e seu último “adversário” eleitoral, também conhecido nacionalmente (94%), conseguiu a proeza de ser mais rejeitado que ele, além de ter dividido a oposição, a ponto de “celebridades” entrarem na cena política, colocando seus nomes para jogo.
– Lula tem 49% de rejeição e 47% de “conhece e votaria”. Dá para entender por que precisa tanto do inelegível Jair Bolsonaro, que tem 53% de rejeição e 41% de “conhece e votaria”. Um se limpa na sujeira do outro. Que o diga o ministro da Fazenda do governo Lula, Fernando Haddad, que conseguiu ser mais rejeitado que os dois (56%), tendo pouco mais da metade de “conhece e votaria” (24%).
– Ciro Gomes, sucessivamente derrotado em eleições presidenciais, marca 28% de “conhece e votaria”, mas permanece com alta rejeição (52%), sendo já tão conhecido quanto Haddad (80%). Outro sinal de que a esquerda, sem Lula, fica sem opção.
– Eduardo Bolsonaro é ainda mais rejeitado (55%) que o pai; e, em matéria de “conhece e votaria”, fica 1 ponto atrás (22%) de Tarcísio de Freitas (23%), que tem rejeição muito menor (32%) e é bem menos conhecido (55%, ante 77% de Eduardo).
– Já Michelle Bolsonaro, conhecida por 77%, tem 29% de “conhece e votaria”, mas empata com Lula em rejeição: 49%. Como é a menos rejeitada da família, seguirá tendo seu nome ventilado para 2026, ainda que seja tão rejeitada quanto Lula.
– A rejeição altíssima de Jair Bolsonaro já fez com que perdesse em 2022 e mantém altas suas chances de derrota em 2026 em caso de acordão que reverta sua inelegibilidade; mas, como é mais conhecido no país que outros candidatos e por conseguinte fica numericamente à frente deles em “conhece e votaria”, o bolsonarismo seguirá propagandeando que só ele (ou cônjuge/familiar dele) tem chances contra Lula;
– No cenário de primeiro turno sem Eduardo Bolsonaro, nem o pai inelegível, Lula fica em primeiro lugar com 30%, Tarcísio de Freitas (SP) em segundo com 13%, o cantor sertanejo Gusttavo Lima em terceiro com 12%, o influenciador digital Pablo Marçal em quarto com 11%, o ex-governador Ciro Gomes (CE) em quinto com 9%, Romeu Zema (MG) e Ronaldo Caiado (GO) em sexto, cada um com 3%. Ou seja: o único político com mandato que seria capaz de chegar ao segundo turno contra Lula, derrotando inclusive duas “celebridades” com retórica de direita, é Tarcísio.
– Curiosamente, os candidatos dessa “direita”, atualmente dividida, somariam 42% dos votos, contra os 30% de Lula (que, mesmo no cenário improvável de atrair todos os 9% de Ciro Gomes, ainda ficaria 3 pontos atrás, com 39%). A soma indica boas chances de vitória contra o petista em caso de união do campo antipetista em torno de um nome de maior consenso entre seus diversos segmentos.
– Em cenário sem Tarcísio e com Eduardo, há empate entre Gusttavo Lima e Pablo Marçal em segundo lugar, com 12%, enquanto o filho de Jair Bolsonaro fica com 11%. Em cenário sem Tarcísio nem Eduardo, Marçal fica em segundo lugar, superando Lima em 1 ponto: 14% a 13%. Em cenário sem Tarcísio, nem Marçal, nem Eduardo, Lima chega a 18%, isolado em segundo lugar.
– Os números de Gusttavo Lima mostram a força do interior do Brasil, que poucos no Sudeste dimensionam: ele é conhecido por 79% (mais que os quatro governadores listados e só 1 ponto atrás de Ciro Gomes), alcançando, assim, o terceiro maior índice de “conhece e votaria” (29%, atrás apenas de Lula e Bolsonaro). Lima, no entanto, também apresenta rejeição alta (50%). Ainda assim, o cantor é quem consegue, hoje, o melhor resultado contra Lula em segundo turno, ficando apenas 6 pontos atrás do petista: 35% a 41%.
– Os números de Pablo Marçal mostram que, embora derrotado no primeiro turno na eleição municipal de São Paulo, ele mantém seguidores no restante do território brasileiro que não votaram na capital paulista, mas turbinam sua base nacional. Conhecido por 68%, ele tem 26% de “conhece e votaria” e 42% de rejeição. Está 10 pontos atrás de Lula, em eventual segundo turno: 34% a 44% — o mesmo resultado de Eduardo contra o petista.
– Caso Lima e Marçal sigam competitivos em primeiro turno até 2026, poderá ser lucrativo para ambos manterem seus nomes em disputa e, eventualmente, negociarem desistência antes da votação, ou apoio a outro candidato no segundo turno, sob determinadas condições. Isso, claro, embaralha ainda mais o jogo. Marçal já mostrou em SP que não está, necessariamente, amarrado a Bolsonaro.
– Tarcísio de Freitas, Romeu Zema e Ronaldo Caiado têm rejeição baixa (32%, 23% e 21%) e começam a crescer em aprovação nos cenários de disputa direta contra Lula, o que indica um forte potencial de crescimento dos três (ou de eventual chapa conjunta), já que ainda são bem menos conhecidos nacionalmente: 55% conhecem o governador de SP; 38%, o de Minas Gerais; e 32%, o de Goiás.
– Lula perdeu 9 pontos (caindo de 52% para 43%) na disputa com Tarcísio, que subiu 8: de 26% para 34%. Neste momento, portanto, apenas 9 pontos separam um presidente com 3 mandatos (de um partido com 5, no total) de um governador de primeiro mandato, que hoje passaria ao segundo turno, segundo a pesquisa.
– Lula também perdeu 9 pontos (caindo de 54% para 45%) na disputa com Ronaldo Caiado, que subiu 6: de 20% para 26%. A distância atual é de 19 pontos.
Sobre Romeu Zema, Lula tem agora 17 pontos de vantagem: 45% a 28%.
– O jogo ainda está em aberto, com várias possibilidades na mesa, mas o caminho de crescimento da oposição, facilitado pelo fracasso de Lula no governo, tem como maior obstáculo — diante das recentes declarações de Jair Bolsonaro desmerecendo os demais nomes — a eventual sabotagem bolsonarista, em razão da prioridade do ex-presidente indiciado de escapar da cadeia e de sua consequente articulação para emplacar no poder (ou, no mínimo, como vice da chapa opositora) quem ele possa controlar… ainda que jamais tenha controlado a si próprio.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/os-caminhos-da-oposicao-a-lula-em-2026-a-luz-da-quaest/)
Parafraseando o Mané Garrincha:
Combinaram com os titeriteiros?
Um limpa a sujeira do outro, escreve precisamente o autor. Lula precisa de Bolsonaro. E vice e versa. Tudo isso para que ninguém de nós saiba que há vida fora dessas cavernas profundas
No país dos rábulas, furaram a venda, a balança pendeu e o jeito é afiar a espada!
“. . .Presidente do STF diz que “52% do custo do Judiciário é arrecado pelo próprio Judiciário”. “Arrecadação” de 2024 foi menor que a de 2023. Caiu a produtividade?”. . .
“O Judiciário não se banca, Barroso”
(Rodolfo Borges, O Antagonista, 03/02/25)
Na ânsia de justificar o alto custo do Judiciário brasileiro, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso (ao centro na foto), disse, ao abrir o ano judiciário, que “52% do custo do Judiciário é arrecado pelo próprio Judiciário”.
“O custo do Judiciário é, com frequência, lembrado, e o Judiciário de fato tem um custo relevante. Custamos 132,8 bilhões [de reais por ano] ao país, 1,2% do PIB”, discursou o ministro, mas para fazer “algumas observações”:
“Esse custo inclui o Ministério Público e inclui a Defensoria Pública, e o percentual vem decrescendo ao longo dos anos. Em 2009, o Poder Judiciário da União representava 4,83% do Orçamento fiscal. Em 2025, ele será de 2,93%. O valor arrecadado pelo Judiciário em 2024 foi de R$ 56,74 bilhões. Ou seja, 52% do custo do Judiciário é arrecado pelo próprio Judiciário.”
Mais “observações”
O presidente do STF fez mais “duas observações importantes”:
“A União, os estados e os municípios não pagam pelo uso do Judiciário, nem taxa judiciária, nem custas. E, além disso, 50% dos processos de um país ainda pobre tramitam em gratuidade de Justiça. Portanto, em verdade, o Judiciário brasileiro subsidia a atuação judicial da Fazenda Pública e de todas as pessoas pobres brasileiras.”
Essa lógica torta não é nova.
Em 2024, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também presidido por Barroso, celebrou o fato de que, em 2023, “o Judiciário arrecadou para os cofres públicos R$ 68 bilhões, em custas, taxas, imposto e execuções fiscais e previdenciárias, entre outros”, para arrematar: “A arrecadação para o Poder Público representa metade do custo da Justiça”.
Arrecadação?
O Judiciário não “arrecada” recursos para os cofres públicos, ainda que os frutos de execuções fiscais tenham como destino o uso público. Se fosse assim, como o presidente do STF justificaria a queda da “arrecadação” de 2023, quando o Judiciário “arrecadou” 68 bilhões de reais, para 2024, quando foram “arrecadados” apenas 56 bilhões de reais?
Pior: como fica o ministro Antonio Dias Toffoli, que suspendeu, em fevereiro de 2024, 8,5 bilhões de reais em multas para a antiga Odebrecht, e, em dezembro de 2023, 10,3 bilhões de reais em multas para a J&F?
Como o Judiciário vai fechar seu balanço anual e se bancar com esse tipo de decisão? Não seria o caso de chamar a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, que tem lutado contra o “rombo das estatais”, para explicar essa lógica?
Não se paga
A única forma de o Judiciário brasileiro justificar os altos custos que impõe ao Brasil — e estão incluídos aí supersalários que chegam a 500 mil reais em alguns meses, fora do teto constitucional, por causa de penduricalhos —, é fazer cumprir a lei para todos da forma mais equilibrada possível.
Até que consiga fazer de forma satisfatória aquilo que lhe compete, o Judiciário nunca vai se bancar, ainda que venha a arrecadar mais do muito que custa por ano.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/o-judiciario-nao-se-banca-barroso/)
Matutando bem. . .
Além de lulacaído e janja calamidade os a$$ociado$ também vivem tal qual a “alice no país das maravilhas”!
“Para o bem do povo e a felicidade geral da Nação”. . .
“Haddad e Eduardo Bolsonaro têm a maior rejeição para presidente em 2026”
(Poder360, 03/02/25)
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta 2ª feira (3.fev.2025) indica que a maioria dos eleitores rejeita o nome do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para a Presidência em 2026: 56% disseram que o conhecem, mas que não votariam nele. É seguido pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com 55% e 53% respectivamente.
. . .
(+em: https://www.poder360.com.br/poder-pesquisas/haddad-e-eduardo-bolsonaro-tem-a-maior-rejeicao-para-presidente-em-2026/)
Marchinha para o chegante carnaval:
malddad e edu bananinha
podem
suas violas ensacar
e
noutro lugar
irem zurrar!
Há uma luz no fim do túnel. . .
“. . .Pesquisa Quaest indica que 80% do eleitorado brasileiro se diz indeciso ou desinteressado em votar para presidente em 2026; governadores encurtam distância para Lula.”. . .
“Más notícias para Lula em nova pesquisa eleitoral”
(Rodolfo Borges, O Antagonista, 03/02/25)
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira, 3, indica um teto de cerca de 30% das intenções de voto para Lula (à esquerda na foto) numa possível tentativa de reeleição em 2026. O petista aparece à frente em todos os cenários projetados, mas quem olha para esses números sem prestar atenção aos detalhes da pesquisa pode se enganar.
A intenção de voto espontânea para presidente indica 9% para Lula e 9% para Jair Bolsonaro, que está inelegível até 2030 e, se nada mudar em dois anos, não poderá concorrer. Só surge um terceiro nome espontaneamente de forma minimamente relevante — Gusttavo Lima, com 1% —, e 78% se disseram indecisos.
Outros 2% disseram que votariam nulo, branco ou nem depositariam seus votos. Quer dizer, o presidente da República aparece empatado com um com um candidato que não poderia concorrer, e 80% dos eleitores não o consideram uma alternativa neste momento.
Queda
É relevante também a queda da distância entre Lula e dois de seus possíveis adversários em 2026. Em dezembro de 2024, o petista tinha 52% das intenções de voto contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que aparecia com 26%. Agora, está 43% a 34% para o petista, uma queda de 26 pontos de diferença para apenas nove.
O mesmo ocorreu no cenário contra o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), em menos intensidade. Lula tinha 54% há um mês, contra 20% de Caiado, uma distância de 34 pontos. Agora, a diferença é de 45% a 26%, ou seja, de 19 pontos.
A Quaest ouviu 4.500 pessoas de 23 e 26 de janeiro e a pesquisa, encomendada pela Genial Investimentos, tem nível de confiabilidade de 95% e a margem de erro é de um ponto percentual.
Direita
Diretor da Quaest, Felipe Nunes analisou a pesquisa em seu perfil no X: “Em qualquer cenário, Lula tem o seu piso histórico, 30%. Se a oposição bolsonarista se juntar em torno de um nome como o de Gustavo Lima, e Tarcísio não for mesmo candidato, ele teria força para chegar ao segundo turno.”
Segundo ele, “se o bolsonarismo e a direita moderada se fragmentarem, o quadro fica imprevisível”. “Até Ciro Gomes teria chances de enfrentar Lula com a divisão total da direita e da direita radical bolsonarista”, comentou.
“Isso indica que a oposição vai precisar mais do que os erros do governo para ser competitiva em 2026, ela vai precisar se organizar e se apresentar com alguma unidade para terem um candidato forte contra o incumbente”, finalizou Nunes.
Quer dizer, Lula dependerá mais uma vez dos adversários se for de fato tentar a reeleição.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/mas-noticias-para-lula-em-nova-pesquisa-eleitoral/)
. . .porém, a dúvida é: a luz é de uma locomotiva indo ou vindo!
“Bom pra cachorro”
Anos 1960. O chanceler Vasco Leitão da Cunha aproveita uma ida para o aeroporto de Brasília, em carro oficial, para dar entrevista a um repórter. No caminho, um cachorro atravessa a avenida, o motorista dá uma guinada, o carrão desliza, quase bate num poste ou capota.
Passado o susto, o chanceler respira fundo e, diplomaticamente, adverte o pálido motorista:
– “Meu caro Josias. Tenha sempre seu bom coração, mas nunca esqueça de acionar o seu bom cérebro. Se tivesse acontecido o pior, imagine a manchete, amanhã: ‘motorista mata um ministro para salvar um cachorro’…”
(Poder sem pudor, Coluna CH, DP, 03/02/25)
Pensando bem…
(Coluna CH, DP, 03/02/25)
…se “Haddad é o ministro mais forte”, como dizem alguns petistas em resposta a Gilberto Kassab, imagine só o mais fraco.
Matutando bem…
(Matutildo, aqui e agora)
Obviamente, óbvio. . .o mais fraco não é do PT!
Dois gananciosos partidos estão de olho no “soluções que aproximam”!
“União Brasil e MDB disputam indicação do substituto do presidente dos Correios”
(Cláudio Humberto, Coluna CH, 03/02/25)
Com a gestão que catapultou prejuízo dos Correios, saindo de lucro de R$3,7 bilhões (2021) a prejuízo de R$2 bilhões (2024), o presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos, deve ser um dos demitidos na esteira da reforma ministerial que vai mexer em postos estratégicos do governo Lula.
. . .
Um dos cotados para suceder a Fabiano é Paulo Penha, que virou diretor de operações com a simpatia de deputados do União Brasil.
. . .
Os Correios contam com orçamento bilionário (cerca de R$20 bilhões em 2024) e está em todo o País, uma capilaridade que interessa ao MDB.
(+em: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/uniao-brasil-e-mdb-disputam-indicacao-do-substituto-do-presidente-dos-correios)
Só pra intisicar. . .
Será que com esse poderoso orçamento e sua capilaridade o “soluções que aproximam” não interessa ao PSD, partido que administra o maior número de prefeituras no país?
A coisa só tende a piorar na lógica petista de gerenciar “grandes negócios”. É a operação deficitária, arcaica, não competitiva que deve estar gerando o prejuhízo financeiro e contábil numa empresa que não é financeira, ou que seus resultados dependem da operação como é o caso dos Correios. O governo e seus apoiadores malandros por boquinhas resolveram dobrar a aposta do problema: vão colocar para presidente exatamente o atual “diretor de opertações”. Se esta notícia saísse no mercado sobre uma empresa com ações cotadas na bolsa, ela minutos depois cairia 50%. Entenderam o que é estatal, o que é governo, o que são os políticos com seus nacos de poder onde tem din heiro do povo a rodo para se gastar, e principalmente o que é o PT e a esquerda do atraso gerenciando negócios que no mundo inteiro dá dinheiro a rodo, a logística? Credo!
“. . .Dos 513 deputados e 81 senadores, só 104 destes tiveram ao menos 1 registro na agenda do presidente; representa 17,5% dos 594 integrantes do Congresso.”. . .
“Isolado, Lula prioriza reunião com congressistas de sua base”
(Evellyn Paola e Mateus Maia, Poder360, 02/02/25)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) priorizou os líderes governistas, a cúpula do Congresso e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, em suas agendas nos 2 primeiros anos de seu 3º mandato. Ele recebeu ao menos 104 congressistas para reuniões de acordo com sua agenda oficial. Foram 78 deputados, dos 513, e 26 senadores, dos 81. O número representa 17,5% dos 594 congressistas na Câmara e no Senado.
Conforme levantamento do Poder360, os únicos congressistas com mais de 10 registros na agenda do chefe do Executivo foram seus líderes do governo, os ex-presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e Gleisi –cujo nome é cotado para assumir a Secretaria Geral da Presidência.
. . .
(+em: https://www.poder360.com.br/poder-governo/isolado-lula-prioriza-reuniao-com-congressistas-de-sua-base/#:~:text=do%20deputado%20alagoano.-,LULA%20EST%C3%81%20%E2%80%9CISOLADO%E2%80%9D,-Em%20seus%20primeiros)
Estamos evoluindo: antes “se-construia-se” pontes onde nem haviam rios. . .
“Ponte de R$ 204 milhões fica pronta, mas segue fechada por falta de acessos”
(Carlos Madeiro, Colunista do UOL, 02/02/25)
Construída sobre o rio Araguaia, a ponte que liga os estados de Tocantins e do Pará está com a estrutura pronta desde o ano passado, mas não está em uso porque somente agora os acessos serão feitos. Para isso, está sendo finalizado o processo de desapropriação dos terrenos necessários.
Segundo o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), a ponte custou R$ 204,2 milhões. Já o investimento previsto para fazer os acessos é de R$ 28,6 milhões. A previsão para finalização da obra, que inicialmente era em setembro de 2022, pulou para o segundo semestre deste ano, sem mês especificado.
A ponte de 1,7 km liga Xambioá (TO) a São Geraldo do Araguaia (PA) com acesso pela BR-153 e, quando liberada, vai facilitar, por exemplo, a escoação da produção do agronegócio da região. A expectativa é que a obra funcionando beneficie cerca de 1,5 milhão de pessoas.
. . .
(+em: https://noticias.uol.com.br/colunas/carlos-madeiro/2025/02/02/ponte-de-r-200-milhoes-fica-pronta-mas-segue-fechada-por-falta-de-acessos.htm)
Finalmente, alguém ousou escrever o que a “imprensa amiga” ignorou, à pedido do ausente poder executivo!
“…Ao invés de criticar as deportações, é hora de refletir sobre razões que levam tanta gente trocar a proteção da CLT no Brasil pelo subemprego nos EUA.”…
“O que leva trocar a CLT no Brasil pelo subemprego nos EUA?”
(Nuno Vasconcellos, empresário luso brasileiro, Último Segundo, portal iG, 02/02/25)
A imagem de brasileiros com mãos e pés algemados, saindo pela porta de emergência do avião que os trazia de volta para casa, depois de ver o sonho de viver nos Estados Unidos se transformar no pesadelo da deportação, foi, sem dúvida, impactante. Por uma série de razões. A primeira, claro, é a cena por si mesma. Sem tecer considerações sobre a legislação nem sobre os acordos que dão às autoridades norte-americanas o direito e o poder de devolver a seus países aqueles que vivem nos Estados Unidos sem preencher os requisitos legais de imigração, é sempre triste ver pessoas constrangidas a interromper sonhos que, muitas vezes, lhes custaram muito caro.
Seja como for, o pouso de emergência no aeroporto de Manaus, na noite da sexta-feira retrasada, do avião repleto de brasileiros que viviam ilegalmente nos Estados Unidos deu e ainda tem dado o que falar. Na quarta-feira passada, o Encarregado de Negócios Daniel Escobar, que, na ausência de um embaixador nomeado, responde pelos interesses norte-americanos no Brasil, esteve no Itamaraty e, conforme relatos de diplomatas brasileiros, teria pedido “desculpas” pelo incidente.
Sem entrar no mérito das dezenas de voos semelhantes realizados durante o governo de Joe Biden, o incidente aqueceu o debate em torno na política anti-imigração prometida pelo recém-empossado presidente Donald Trump desde a campanha eleitoral do ano passado. Quase todos os 88 brasileiros a bordo estavam algemados e reclamaram das condições precárias do voo, da falta de comida, das restrições para uso do banheiro e da truculência dos agentes norte-americanos a bordo.
Em Manaus, onde o avião que os transportava pousou por absoluta falta de condições de seguir voando, as algemas só foram retiradas depois que os passageiros forçaram a saída pelas portas de emergência. Por ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os deportados, já sem as algemas, embarcaram num avião da FAB com destino a Belo Horizonte.
Não é o caso, definitivamente, de tratar como heróis os deportados que tiveram frustrado seu “sonho americano”. Também não é o caso, na direção contrária, de insistir na tecla de que, entre os brasileiros mandados de volta, só havia pessoas que, além de viver ilegalmente nos Estados Unidos, cometeram crimes durante a permanência por lá. O episódio é muito mais complexo do que podem sugerir conclusões precipitadas como essas e vai muito além dos dramas pessoais de quem deixou sua terra para tentar a sorte e acabou mandado de volta.
PAÍS ACOLHEDOR — O enredo não se inicia com a volta forçada dos imigrantes para o Brasil nem com as condições aviltantes da viagem. Tudo começa com as razões que levam tanta gente a renunciar à vida em seu país natal para trabalhar em condições ilegais — e, portanto, sujeitas à deportação — nos Estados Unidos. É inconcebível que um país com as características do Brasil, que ao longo da história, acolheu milhões de estrangeiros em busca de condições de vida dignas e promissoras, hoje não consiga oferecer a chance de prosperidade a seus filhos. É inaceitável que um país com tanta riqueza e tanto trabalho por fazer veja seus filhos se lançarem a uma viagem arriscada na tentativa de construir, em um país com idioma, hábitos, cultura e objetivos diferentes dos seus, o futuro que não conseguem vislumbrar na própria terra.
Pior ainda é saber que a maioria dos imigrantes ilegais mandados de volta sobreviviam nos Estados Unidos à custa de trabalhos árduos e mal remunerados, que não se sujeitariam a realizar no Brasil. Isso mesmo. A maioria dos brasileiros, assim como dos venezuelanos, colombianos, peruanos, nicaraguenses, mexicanos e outros latino-americanos que vivem ilegalmente nos Estados, ganha a vida em subempregos que não exigem preparo nem qualificação — apenas oportunidade e disposição de aceitar as condições desfavoráveis que lhes são oferecidas. São faxineiros, lavadores de pratos, ajudantes de ajudantes de cozinha, entregadores de comida e uma série de profissionais que, mesmo subempregados, conseguem ter por lá condições de vida superiores às que teriam em trabalhos com carteira assinada no Brasil.
BASE DA PIRÂMIDE — Não se trata, aqui, de reduzir a importância das atividades que os latino-americanos abraçam em suas novas vidas. O que interessa dizer é que as pessoas que emigram para os Estados Unidos se sujeitam a realizar tarefas que não realizariam no Brasil nem em qualquer outro país de origem. E que os trabalhadores norte-americanos geralmente se recusam a fazer.
Lá, os imigrantes brasileiros, com as honrosas exceções de sempre, integram a base da base da base da pirâmide da força de trabalho. Uma discussão mais aprofundada desse fenômeno, claro, exige que se considerem os critérios de formação e a trajetória de desenvolvimento de cada um desses dois Estados. Mas cabe dizer, de forma resumida, que, nos Estados Unidos, os imigrantes pegam no batente sem a cobertura dos “direitos trabalhistas” que, no Brasil, multiplicam o custo da mão de obra e desestimulam qualquer empresário a gerar empregos. E que, no final das contas, destinam à máquina de arrecadação do Estado um dinheiro que poderia ser embolsado pelo trabalhador ou reinvestido na geração de mais oportunidades.
Isso mesmo. Nos Estados Unidos não existem folgas remuneradas nos finais de semana nem férias obrigatórias de 30 dias por ano. Não tem INSS, FGTS, 13º salário, adicional noturno, salário desemprego e uma série de direitos que oneram as obrigações dos empregadores e desestimulam a geração de empregos e a própria realização de negócios. E que, em última instância, reduzem oportunidades que, se fossem oferecidas, ajudariam a manter no Brasil muitas das pessoas que, no final da história, acabam enxergando na imigração, ainda que ilegal, uma maneira de progredir na vida.
O fato é que, mesmo contando com todos os “direitos” oferecidos pelo país natal, milhares e milhares de brasileiros preferem viver nos Estados Unidos. Ainda que estejam conscientes do risco de serem detidos e mandados de volta com uma mão na frente e outra atrás, preferem viver por sua própria conta e risco em solo norte-americano do que dar murro em ponta de faca em um país onde o Estado ineficiente se apropria de parte de seu esforço para financiar uma máquina onerosa e ineficiente.
De acordo com o Itamaraty, a comunidade brasileira nos Estados Unidos é de 2,8 milhões de habitantes. Desses, 230 mil vivem na ilegalidade e podem ser deportados pelas autoridades da Imigração e Fiscalização Aduaneira — ICE na sigla em inglês. De acordo com uma lista elaborada pelo órgão no ano passado — antes da posse de Trump, portanto — há neste momento mais de 1,5 milhão de processos de deportação em análise pelo governo norte-americano. Desses, 38 mil são brasileiros.
REUNIÃO DE URGÊNCIA — Nos bastidores da diplomacia mundial, a aposta é de que o fôlego das deportações será contido pela necessidade que o mercado norte-americano tem do trabalho dos imigrantes. Seja como for, a devolução dos imigrantes ilegais a seus países será uma marca do governo Trump. E ainda que haja exageros evidentes em iniciativas como o uso da prisão de Guantánamo, localizada numa base militar norte-americana em Cuba, para acomodá-los durante o processo de deportação, é preciso que os governos latino-americanos reflitam antes de radicalizar na reação a essa política.
Para começo de conversa, a origem do problema não está nos Estados Unidos, mas dos países que não oferecem aos seus cidadãos a chance de sonhar com um futuro promissor. Portanto, é bom pensar duas vezes antes de fazer o que fez o presidente esquerdista da Colômbia, Gustavo Petro — que, no primeiro momento, se recusou a receber voos de repatriação que transportassem colombianos algemados. Foi como se ele oferecesse a Trump a chance de falar mais alto. Washington reagiu, sobretaxou os produtos colombianos em 25%, e ameaçou elevar a alíquota para 50% caso Bogotá não recuasse. Foi o que bastou para Petro voltar atrás.
Outra tentativa de falar grosso partiu da presidente de Honduras, Xiomara Castro, que também comanda a Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos — CELAC. Ela chegou a convocar uma reunião de urgência dos chefes dos Estados que integram o bloco, para tirar uma posição conjunta sobre o tema. Desistiu depois de ser desautorizada por um grupo liderado pelo presidente da Argentina, Javier Milei.
Basta uma corrida de olhos pelo currículo de Xiomara Castro para perceber que qualquer decisão vinda da CELAC não passaria de um panfleto com ideias anacrônicas da esquerda. Eleita em 2022, ela é casada com Manuel Zelaya, ex-presidente de Honduras. Trata-se de um oligarca populista, amigo do falecido ditador venezuelano Hugo Chávez, que, em 2009, foi deposto por tentativa de golpe ao ensaiar manobras que garantissem sua reeleição, o que é expressamente proibido pela Constituição hondurenha. Enquanto tentava se impor sobre a lei, Zelaya se refugiou na embaixada do Brasil — durante a segunda gestão do presidente Lula. E passou a agir como se contasse com a proteção irrestrita do Estado brasileiro — até que o Itamaraty pediu que ele se retirasse.
FERIDAS ABERTAS — Trump, é claro, receberia a reação conjunta dos países latino-americanos, se ela viesse, como uma oportunidade de reafirmar sua política. O presidente norte-americano tem o hábito de fazer estardalhaço ao anunciar seus pontos de vista para, depois, fazer parecer mais brandas as medidas de seu interesse. Em menos de duas semanas na Casa Branca ele já fez mais barulho e demonstrou mais autoridade do que Joe Biden em quatro anos de mandato. A confusão em torno da deportação dos imigrantes não é a maior nem a mais polêmica das ideias que ele vem defendendo desde a posse.
Muito mais grave é o caso das posições em relação à guerra de Israel contra os terroristas do Hamas. Também no que diz respeito a esse tema, Trump agiu como Trump. Ao invés de aderir ao senso comum, que dá como certo o reassentamento dos palestinos nas regiões bombardeadas por Israel durante mais de um ano da guerra iniciada pelos terroristas, ele propõe abrigar as pessoas que estão sem teto em novas cidades, nos territórios do Egito e da Jordânia.
Com essa ideia, ele atingiu três alvos diferentes. No primeiro, obrigou esses dois países a se posicionar explicitamente sobre o projeto de acolhimento dos palestinos. Ao rechaçar a proposta, eles expuseram para o mundo sua insensibilidade em relação ao drama do povo que foi subjugado e transformado pelo Hamas em escudo para seus terroristas.
No segundo, expôs o tamanho do problema humanitário e deixou claro que a fatura pela reconstrução das cidades destruídas não recairá apenas sobre Israel e Estados Unidos. Todos os países que deram palpites sobre a guerra, inclusive o Brasil, terão que se posicionar e demonstrar até onde vai sua sensibilidade diante do problema. No terceiro, e talvez principal, deixou claro que, em sua visão, não há espaço para a implantação de um Estado Palestino na Cisjordânia e na Faixa de Gaza — visto que isso servirá apenas para prolongar a tensão numa região que demorará anos, talvez décadas, para ver cicatrizadas as feridas abertas pela agressão covarde dos terroristas a Israel.
Num mundo com problemas dessa dimensão, a questão dos imigrantes ilegais latino-americanos nos Estados Unidos acaba parecendo menor — embora jamais deva ser esquecida.
(Fonte: https://ultimosegundo.ig.com.br/colunas/nuno-vasconcellos/2025-02-02/trocar-clt-subemprego-eua.html)
Matutando bem. . .
O cerne do imbróglio:
“Para começo de conversa, a origem do problema não está nos Estados Unidos, mas dos países que não oferecem aos seus cidadãos a chance de sonhar com um futuro promissor.”
O resto é conversa mole para boi dormir!
Revisitando Titanic!
“Ninguém embarca em um navio sabendo que vai naufragar”
(Deputado Arthur Lira (PP-AL) sobre eventual apoio eleitoral ao presidente Lula, segundo a CH, DP, hoje)
Mas. . .há os espertalhões que colocam um pé em cada navio, né lira?
Penso que a polêmica mesmo é sobre o título “nosso maior craque”!
“Gente cansativa”
O retorno de Neymar fez ressurgir a babaquice, na mídia, de que seria “injusto” o nosso maior craque ganhar tanto dinheiro. Neymar merece cada centavo, garante retorno ao investimento (privado). Injusto é dinheiro público pagando salários de R$46,3 mil a certas autoridades.
(Coluna CH, DP, 02/02/25)
Drops duplo da Coluna CH, no Diário do Poder de hoje, que nem o são sidônio conseguirá envolucrá-los. E. . .
“Brasil é fria”
O Brasil é 79º colocado na lista Trading Economics dos “sovereign ratings”, as notas atribuídas pelas grandes agências de risco às nações soberanas. É mais seguro investir no Cazaquistão, Sérvia e até Grécia.
“Visão estrangeira”
O site especializado Trading Economics põe o Brasil em 79º de 158 países na lista das notas de agências de risco, como Moody’s e Standard & Poor’s. Mas no Índice da Corrupção é o 105º entre 180 nações.
. . .se conseguir, vira papa!
Esta é a realidade. Só os nossos políticos do Congresso Nacional – o soberano -; a Justiça como um todo e que vive a criar hermenêutica conforme a capa do processo, o rito processual bem como à cara do demandante ou demandado, e o governo (o central, os dos estados que se endividam e não querem pagar a conta como se estar a ver agora mais uma vez somandados os prefeitos nos seus municípios que vão na mesma toada sem punição qualquer para a bandalhdeira, que gasta a rodo e não há planos nenhum para conter a farra que assusta (e afasta) qualquerm investidor sério (interno e externo, principalmente), e cujo amadurecimento dos seus investimentos, sem qualquer chantagem, mudança brusca de legislação (tributária, trabalhista, ambiental…) é de no mínimo dez anos.
A “casa da mãe joana” existe e nós pagamos sua existência!
“Câmara torrou mais de R$466 milhões durante o recesso”
(Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 02/02/24)
Sem que os deputados precisassem bater um prego no sabão em janeiro, a Câmara seguiu firme com a gastança, tudo bancado por nós, pagadores de impostos. Só em janeiro, mês de recesso, a Casa gastou quase meio bilhão de reais, R$466,28 milhões, para “funcionar”. Cerca de 6,42% do orçamento para 2025. Deste bolo, R$287,6 mil foram gastos com “auxílio-moradia” para suas excelências em férias. Exatos R$4,1 milhões foram gastos para ressarcir “despesas” variadas dos deputados.
Missão férias
Dois deputados se mandaram em “viagens em missão oficial”. Foram dois belos destinos: Espanha e Arábia Saudita. O preço, R$32,3 mil.
Do bom e do melhor
Entre os dias14 e 16, Danilo Forte (União-CE) foi a um evento em Riade. Vermelho (PL-PR) passou seis dias em uma feira de turismo em Madri.
Mordomia garantida
A maior parte do gasto é com salários. Mas há muitas mordomias, como os R$1,8 milhão em segurança privada para os parlamentares.
Ano novo, casa nova
Reformas e mimos, como troca de armários dos belíssimos imóveis funcionais, também entraram na fatura de janeiro: mais de R$1,3 milhão.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/camara-torrou-mais-de-r466-milhoes-durante-recesso)
Valha-nos, são sidônio!
“. . .Especialista em gerar antipatias, futura ministra é aposta de Lula para reverter declínio de popularidade.”. . .
“Nada é tão ruim que não possa piorar: Gleisi vem aí”
(Redação Diário do Poder, 02/02/25)
Lula (PT) terá de apressar sua reforma tributária para uma “sintonia fina” com a nova situação de poder na Câmara e no Senado, mas principalmente porque as pesquisas indicam seu acentuado declínio. Ele não pode errar nessa reforma, até porque cresce em flecha a reprovação de Lula entre os próprios eleitores e os nordestinos, mas a nomeação de Gleisi Hoffmann para a Secretaria Geral do Planalto faz lembrar uma das mais famosas Leis de Murphy: “Nada é tão ruim que não possa piorar.” A análise é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Ela se alimenta da própria capacidade de gerar antipatias e cizânias. Os desafetos no partido já celebram sua saída da presidência do PT.
Gleisi agrada a Lula porque, como ele, é capaz de contar lorotas em série sem perder o rebolado, nem mesmo quando desmascarados.
Conhecida pelas crises que provocou com aliados, Gleisi lembra outra lei de Murphy: “Tudo o que começa mal, termina ainda pior”.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/politica/ttc-politica/nada-e-tao-ruim-que-nao-possa-piorar-gleisi-vem-ai)
Só pra PenTelhar. . .
Assim sendo. . .para enterrar de vez o belzebu de Garanhuns, mais vale uma lambisgóia das araucárias no governo do que no comando da quadrilha!
E nós, burros de cargas, provavelmente pagaremos a astronômica conta!
“. . .Celebração de vitória do novo presidente da Câmara recebeu cerca de 1.500 convidados, com petistas, bolsonaristas e Centrão em peso.”. . .
“Festão de Hugo Motta reúne Eduardo Cunha, Wesley Batista, ministros de Lula e oposição”
(Redação O Antagonista, 02/02/25)
Empossado presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), comemorou sua eleição com uma grande festa em Brasília na noite de sábado, 1º. O evento reuniu deputados governistas e da oposição, ministros do governo Lula e figuras ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, além de empresários e aliados políticos.
A celebração ocorreu em um espaço de eventos a cerca de três quilômetros do Congresso Nacional e recebeu cerca de 1.500 convidados, incluindo o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL). Entre os presentes estavam os ministros da gestão petista Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), André Fufuca (Esporte), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia).
Também compareceu o empresário Wesley Batista, dono da JBS, e Eduardo Cunha (Republicanos-RJ), ex-presidente da Câmara.
Motta é filho do novo Centrão, instituído a partir de 2013 ainda na época de Eduardo Cunha. O agora novo presidente da Câmara era um importante aliado de Cunha e ajudou na base de sustentação dos quatro anos da gestão Lira.
Do PL ao PT
O evento reforçou o protagonismo do Centrão no comando do Congresso.
Além dos ministros e parlamentares do Republicanos, estiveram presentes nomes como Ciro Nogueira (PP-PI), Eduardo Pazuello (PL-RJ), Alexandre Ramagem (PL-RJ) e João Roma (PL-BA).
O PT foi representado por Gleisi Hoffmann, enquanto a oposição marcou presença com Caroline de Toni (PL-SC).
Entre os derrotados na disputa pela presidência da Câmara, Elmar Nascimento (União-BA) e Antônio Brito (PSD-BA) compareceram, mas evitaram declarações sobre a eleição.
A festa teve atrações musicais nordestinas e um cardápio que misturava pratos típicos com opções refinadas. O cantor de forró Luan Estilizado, também paraibano, foi a principal atração.
Segundo a equipe do deputado, a festa foi bancada por ele próprio, sem custos para o partido (*).
O recado de Motta ao STF
Em seu primeiro discurso à frente da Casa, Hugo Motta, como mostramos, subiu o tom e mandou um recado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O aviso de Hugo Motta é de que todos os Poderes devem prestar contas à sociedade e adotar políticas de transparência. Ele sugeriu a criação de um mecanismo que torne públicas as despesas de todos os Poderes, com atualização em tempo real.
O paraibano reforçou que a República é constituída por Três Poderes e combinou em seu discurso a defesa da transparência e do parlamentarismo.
“A praça, sempre lembremos, é dos 3 e não de 1 nem de 2 poderes. E quando não é dos 3 não é a praça da democracia. E todos defendemos a democracia porque sem democracia este livro (segura a constituição) não é a Constituição, não é a civilização. É um pedaço de papel, é letra morta. E vamos lutar pela constituição.”
(Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/festao-de-hugo-motta-reune-eduardo-cunha-wesley-batista-ministros-de-lula-e-oposicao/)
(*) Acredite, se quiser!
E o Matutildo:
É o preço da democra$$ia PeTezuelana, burros de cargas!
Um balde de água fria!
“. . .O Congresso retoma suas atividades à sombra de um inquérito aberto pela Polícia Federal que investiga desvios de verbas do Orçamento Secreto. Alcolumbre, Motta e seus pares sabem muito bem do que se trata. Estão sob suspeita cerca de 50 dos 513 deputados federais e uma porção dos 81 senadores.”. . .
“O valor da palavra de Motta e de Alcolumbre sobre o Orçamento Secreto”
(Ricardo Noblat em seu blog no Metrópoles, 02/02/25)
Se comprado por seu valor de face, vale a pena investir no compromisso anunciado por Hugo Motta (Republicanos/PB) e David Alcolumbre (União-Brasil/AP) como novos presidentes da Câmara e do Senado de conferir transparência total à gerência das emendas parlamentares ao Orçamento da União. O país ganharia com isso. Seria o fim do Orçamento Secreto.
Em crítica ao que chamou de “opacidades e transparências relativas”, Motta propôs a criação de uma plataforma digital integrada para que a sociedade acompanhe, em tempo real, cada centavo gasto pelos três poderes. Para ele, a transparência “fortalece a democracia e a confiança nas instituições, e sua ausência representa um risco à legitimidade constitucional”.
Alcolumbre foi tão veemente quanto Motta na defesa da transparência de gastos. Disse ter convicção de que é preciso “fazer mea culpa e dar toda transparência às emendas parlamentares”, afinal, como afirmaria mais tarde em entrevista à GloboNews, “o recurso público não é do deputado e do senador. Ele é fruto dos impostos pagos pelos brasileiros”. Bravo! Bravo!
Verbas de emendas parlamentares dispararam desde 2020. Nos últimos cinco anos, foram movimentados R$ 148,9 bilhões, valor mais de quatro vezes superior aos R$ 32,8 bilhões do ciclo anterior, de 2015 a 2019. O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, chegou a congelar repasses de dinheiro e cobra mais transparência na indicação dos recursos.
Eleito com 73 votos de um total de 81, o senador Alcolumbre é um especialista no assunto. A história do Amapá se divide entre antes e depois dele, tal o volume de recursos transferidos para o Estado por Alcolumbre por meio de emendas ao Orçamento da União. No ano passado, 14 dos 16 prefeitos do Amapá se reelegeram ou elegeram seus sucessores. Ali, abaixo de Deus, só Alcolumbre.
Dos dez municípios mais beneficiados no país por emendas parlamentares levando-se em conta o número de habitantes em 2020 e 2023, cinco são do Amapá, segundo relatório da Controladoria Geral da União encaminhado ao Supremo em setembro. Sigla que Alcolumbre e sua família comandam por lá, o União-Brasil elegeu seis prefeitos em 2020. Hoje, são nove dos 16.
O Congresso retoma suas atividades à sombra de um inquérito aberto pela Polícia Federal que investiga desvios de verbas do Orçamento Secreto. Alcolumbre, Motta e seus pares sabem muito bem do que se trata. Estão sob suspeita cerca de 50 dos 513 deputados federais e uma porção dos 81 senadores. Os casos estão sendo analisados pela Procuradoria Geral da República.
O mosaico dos supostos crimes cometidos inclui: suborno, peculato, lavagem de dinheiro, fraude em licitações e em contratos.
(Fonte: https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/ricardo-noblat/o-valor-da-palavra-de-motta-e-de-alcolumbre-sobre-o-orcamento-secreto)
É a maldição da RPMSSPO (*):
“O mosaico dos supostos crimes cometidos inclui: suborno, peculato, lavagem de dinheiro, fraude em licitações e em contratos.”
(*) realização da 1ª Missa em solo sagrados dos povos originários.
.E vai rolar a festa!
“. . .Para alguns caciques do Congresso, chegou a hora de resolver a contradição entre um sistema de governo presidencialista e uma constituição parlamentarista.”. . .
“Nova geração assume o comando do Congresso”
(Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, Blog do Azedo, CB, 02/02/25)
A eleição de Davi Alcolumbre (União-AP) e de Hugo Motta (PR-PB) ao comando do Senado e da Câmara, ontem, respectivamente, no contexto de uma ampla coalizão de partidos, que vai do PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao PL, representa também uma mudança de geração na elite política do país, que consolida a hegemonia dos políticos do Norte e Nordeste na Casa, com uma orientação fortemente vinculada aos partidos do Centrão.
Alcolumbre, que volta ao comando de Senado, tem 47 anos e foi eleito com uma votação consagradora, obtendo 73 votos, apenas três a menos do que o mais longevo e mais importante político que presidiou a Casa depois da redemocratização, o ex-presidente José Sarney (MDB). Fez uma carreira meteórica, pois chegou à Casa em 2015 e quatro anos depois se elegeu presidente do Senado pela primeira vez, o mais jovem da história. Judeu de origem marroquina, sua família é dona de postos de gasolina, emissoras de tevê (Band e SBT) e negócios agropecuários (terras, pecuária, papel e celulose).
Aos 35 anos, Motta ascende ao comando da Câmara, como o mais jovem presidente da Casa. Entretanto, tem 21 anos de mandato de deputado federal eleito pela Paraíba. Sua cultura política é a das velhas oligarquias nordestinas, adquirida na convivência com o avô, Nabor Wanderley da Nóbrega, que foi prefeito de Patos, e seu pai, Nabor Filho, que é o atual prefeito, pela quarta vez. A avó materna, Francisca Mota, foi deputada estadual por seis mandatos e, também, foi prefeita da cidade.
Entretanto, ambos são hábeis articuladores, com forte atuação nos bastidores das duas casas. São considerados políticos de diálogo fácil e confiáveis pelos pares, com alianças robustas com os velhos caciques de suas respectivas legendas. Alcolumbre tem uma aliança estratégica com o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que o sucedeu no comando da Casa por quatro anos. Reassume o comando da Casa tendo como vice o senador Eduardo Gomes (PL-TO), grande artífice da sua aliança com a ala bolsonarista liderada pelo senador Rogério Marinho (PL-RN).
Eleito com 444 votos, por um plenário de 513 deputados, Motta é muito ligado ao presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e ao ex-deputado Eduardo Cunha (PR), que foi presidente da Câmara e teve o mandato cassado pelo Supremo Tribunal federal (STF). Não era o preferido de Arthur Lira, que fracassou no projeto inicial de fazer o deputado Elmar Nascimento (União-BA), que não conseguiu se viabilizar, assim como Marcos Pereira (SP), presidente de seu partido, que indicou seu nome. O futuro do ex-presidente da Câmara é muito incerto, tanto pode voltar à planície, como Aécio Neves (PSDB-MG) e Arlindo Chinaglia (PT-SP), que também já comandaram a Casa, ou fazer parte do governo Lula após a reforma ministerial.
No comando da Câmara por quatro anos, Lira protagonizou uma mudança radical no relacionamento entre Câmara dos Deputados com o Executivo, sobretudo quanto ao Orçamento da União. A ampliação das emendas parlamentares, com aumento substancial na destinação de recursos por parte dos deputados, reduziu a dependência das bancadas federais em relação ao Executivo e aos seus próprios partidos, e gerou um contencioso com o Supremo Tribunal federal (STF) por causa do chamado “orçamento secreto”.
Leia também: “Dever cumprido”, diz Lira em último discurso como presidente da Câmara
(+em: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2025/02/7049980-dever-cumprido-diz-lira-em-ultimo-discurso-como-presidente-da-camara.html)
Impasse existencial
Esse contencioso institucional é existencial. Em minoria no Congresso, o governo perdeu o monopólio do Orçamento; o Congresso ampliou seu controle sobre a agenda legislativa e a execução de investimentos federais, pulverizados por interesses fisiológicos, práticas clientelistas e recrudescimento do patrimonialismo; e o Judiciário, por sua vez, exerce um “poder moderador” de legitimidade constitucional cada vez mais contestada pelo Legislativo.
A tensão entre a Câmara e o Judiciário desloca o eixo de relacionamento do Executivo com o Congresso para o Senado, onde Alcolumbre deve manter a corda esticada com o governo, ocupando um espaço que era de Lira. O perfil do novo presidente da Câmara é mais próximo do ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco, porém, sem a sua sólida formação jurídica. Motta é médico.
Desde a redemocratização, O Brasil passou por dois processos de impeachment, três grandes escândalos de corrupção (Anões do Orçamento, Mensalão e Petrolão) e a recessão de 2014 a 2016. Para alguns caciques do Congresso, chegou a hora de resolver a contradição entre um sistema de governo presidencialista e uma constituição parlamentarista. Mota e Alcolumbre estão alinhados politicamente, a ponto de terem decidido derrubar a cerca viva que separa as áreas verdes de suas residenciais oficiais, na Península dos Ministros.
Leia ainda: Após eleição no Congresso, Centrão amplia domínio nas Casas
(+em: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2025/02/7050133-apos-eleicao-no-congresso-centrao-amplia-dominio-nas-casas.html)
Ontem, no Congresso, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP), como diria o velho Jamelão, estava como pinto no lixo. Sobreviveu à gestão de Lira, de quem se tornara um desafeto, o que por si só é uma proeza política. Mas isso não significa que terá vida fácil. Lula terminou seu segundo ano com número 32 vetos derrubados no Congresso; das suas 133 medidas provisórias, só 20 foram aprovadas. Ninguém sabe ao certo quais foram os acordos de Alcolumbre e Motta com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que os apoiou, mas a votação em plenário da proposta de anistia dos envolvidos no 8 de janeiro está no pacote.
(Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/nova-geracao-assume-o-comando-do-congresso/)
O Matutildo revisita esquecido slogam em forma de indagação:
– O sul é meu pais?
O Bedelhildo arremata, piNçando:
– “. . .consolida a hegemonia dos políticos do Norte e Nordeste na Casa. . .”
E o Chatildo:
– Os “nossos representantes do sul” são meros objetos decorativos, porém, sem agregar valor ao processo político!
. . .”Fui revendo suas entrevistas e me dando conta de que a força da palavra de Elis é tão grande quanto a de seu canto.”. . .
“Últimas anotações de Elis Regina virão à tona em nova versão de sua biografia”
(Walter Porto, editor de Livro, Painel das Letras, FSP, 31/02/25)
Nunca saberemos como teria sido o ano de 1982 para Elis Regina, que morreu precoce naquele dia 19 de janeiro. Mas agora pela primeira vez poderemos ter uma ideia melhor de como ela queria que fosse o ano.
foto em preto e branco de mulher séria curvando os braços de vestido claro, olhando para a direita com cabelos pretos ondulados contra fundo infinito
Elis Regina em retrato inédito, na nova capa da reedição de sua biografia ‘Nada Será Como Antes’ na Companhia das Letras – Paulo Kawall/Divulgação
Na pesquisa para encorpar a nova edição de sua biografia “Elis: Nada Será Como Antes”, o jornalista Julio Maria obteve um acesso inédito às últimas anotações que a cantora fez em vida. Surgiram na mão do biógrafo, por uma fonte da família, duas cadernetas em que a gaúcha escrevia obsessivamente à época.
Naquelas páginas, havia planos de como seria seu próximo disco, quem gostaria que a entrevistasse e fotografasse, como seria a agenda ideal para uma turnê —inclusive qual época do ano era mais agradável para visitar cada um dos estados escolhidos— e uma lista de mais de 20 músicas que queria gravar.
Entre eles, compositores que nunca viram sua letra ganhar a voz de Elis Regina, como o paulista Filó Machado. “É gente que poderia ter a vida transformada por uma gravação da Elis”, diz Julio Maria.
A versão atualizada da biografia sai em março, trocando a Master Books pela Companhia das Letras, para marcar os 80 anos do nascimento da Pimentinha, que morreu aos 36. Na revisão, o autor acabou mudando bem mais conteúdo do que previa.
Acabou adicionando acontecimentos recentes, como um mergulho detalhado nos bastidores daquele famigerado comercial em que uma Elis resgatada por inteligência artificial dividia o assento de um Volkswagen com a filha Maria Rita.
Outra mudança relevante é na fluência do texto, diz o jornalista, que adicionou mais aspas diretas da biografada, quase ausentes do original de dez anos atrás. “Fui revendo suas entrevistas e me dando conta de que a força da palavra de Elis é tão grande quanto a de seu canto.”
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/walter-porto/2025/01/ultimas-anotacoes-de-elis-regina-virao-a-tona-em-nova-versao-de-sua-biografia.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)
Elis e a Romaria do Renato Teixeira:
https://www.google.com/search?q=elis+e+o+rem+da+minha+vida&sca_esv=0fa2b56a897e35ff&sxsrf=AHTn8zp9qpnGBgSdN6yKG13sRpU_JMkuSA%3A1738454244534&source=hp&ei=5LSeZ_3HHcva1sQPkOCgiQw&iflsig=ACkRmUkAAAAAZ57C9IoqvmNePmoioLHdX8IzQStoyZyH&ved=0ahUKEwj9yc3d1qOLAxVLrZUCHRAwKMEQ4dUDCA4&uact=5&oq=elis+e+o+rem+da+minha+vida&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6IhplbGlzIGUgbyByZW0gZGEgbWluaGEgdmlkYTIHECEYoAEYCkiOLFAAWK0qcAB4AJABAJgBigKgAfUlqgEGMC4yMC42uAEDyAEA-AEBmAIaoALFJ8ICBBAjGCfCAgoQIxiABBgnGIoFwgIKEC4YgAQYQxiKBcICChAAGIAEGEMYigXCAg4QABiABBixAxiDARiKBcICCBAAGIAEGLEDwgIQEC4YgAQYsQMYQxiDARiKBcICCBAuGIAEGLEDwgIOEC4YgAQYsQMYgwEYigXCAg0QLhiABBixAxhDGIoFwgIOEC4YgAQYsQMY0QMYxwHCAgUQLhiABMICDRAuGIAEGEMY1AIYigXCAgUQABiABMICCBAuGIAEGNQCwgIHEC4YgAQYCsICBxAAGIAEGArCAgYQABgWGB7CAggQLhgWGAoYHsICCBAAGBYYChgewgIIEAAYgAQYogTCAgUQABjvBcICBRAhGKABwgIFECEYnwWYAwCSBwYwLjE5LjegB5rgAQ&sclient=gws-wiz#fpstate=ive&vld=cid:da5fb403,vid:q52LkC6OEBM,st:0
“Sou brasileiro de estatura mediana. . .Não tolero lero-lero, devo nada pra ninguém. . .”
“. . .Na primeira entrevista já no molde da nova comunicação, Lula mais enrolou que esclareceu.”. . .
“Governo se perde no lero-lero”
(Dora Kramer, FSP, 01/02/25)
Quando se ouve presidente e ministros falarem sobre o que se pretende fazer em Brasília para baixar o preço dos alimentos vem à mente o personagem Rolando Lero. Aquele que, ao não saber a resposta à pergunta do professor Raimundo, enrolava o mestre com um entra e sai de frases vazias. Está assim o governo desde que se deu conta do efeito nefasto da inflação no humor das pessoas.
Nem se pode dizer que tenha acordado tarde, pois quando o presidente Luiz Inácio da Silva (PT) diz que ainda “é cedo” para a população fazer uma avaliação justa de sua gestão, sugere apenas um leve despertar. A crise do Pix provocou uma sacudida no sono gostoso do negacionismo, a queda de popularidade com perda expressiva de apoio no Nordeste fez tremer as bases, mas não foi suficiente para um alinhamento de posições.
As autoridades dizem cada qual uma coisa diferente para “explicar” como vai se dar a solução e, ao final da explanação, ficamos na mesma sobre o rumo a ser seguido. Na primeira entrevista já nos moldes da nova comunicação, o presidente abordou vários assuntos a respeito dos quais mais enrolou que esclareceu.
Lula só foi assertivo ao se negar a adotar uma política mais austera nas contas a fim de assegurar a estabilidade econômica, condição básica para se almejar o desenvolvimento. Segue, assim, na direção contrária aos muitos que há tempos avisam sobre o risco inflacionário das escolhas equivocadas.
Os alertas agora começam a surgir no campo político. Gilberto Kassab (PSD) não é de desperdiçar palavras e foi explícito: governo sem ministro da Fazenda forte é governo fraco. Daí o juízo de que nas condições de hoje Lula perderia a eleição.
Em público Kassab não pretende alimentar o tema, mas a interlocutores próximos tem externado a impressão de que há algum ruído entre Lula e o ministro Fernando Haddad. Se lhe fosse pedido um conselho, diria ao presidente: fortaleça o ministro ou o substitua por alguém que o convença a fazer o certo.
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/dora-kramer/2025/02/governo-se-perde-no-lero-lero.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)
O Genial Edu Lobo:
https://www.google.com/search?q=sou+brasileiro+de+estatura+mediana&sca_esv=0fa2b56a897e35ff&sxsrf=AHTn8zp62iOpylQJzJnObpQofS2OIDbL4g%3A1738453017885&source=hp&ei=GbCeZ7CYM-Xb1sQPquai0Qc&iflsig=ACkRmUkAAAAAZ56-KSQ0AAzo5qn8-b4coRfy3TpefOJH&oq=sou+brasileiro+&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6Ig9zb3UgYnJhc2lsZWlybyAqAggBMgUQABiABDIFEAAYgAQyBRAAGIAEMgUQABiABDIFEAAYgAQyBRAuGIAEMgUQABiABDIFEAAYgAQyBRAAGIAEMgUQABiABEjdNlAAWNYUcAB4AJABAZgB_AGgAY8TqgEGMC4xMy4yuAEByAEA-AEBmAIOoAKfEsICChAjGIAEGCcYigXCAgQQIxgnwgIOEC4YgAQYsQMY0QMYxwHCAgsQLhiABBixAxiDAcICCBAAGIAEGLEDwgIREC4YgAQYsQMY0QMYgwEYxwHCAgsQLhiABBixAxjUAsICDhAuGIAEGLEDGIMBGIoFwgIOEC4YgAQYsQMYgwEY1ALCAgsQABiABBixAxiDAcICCBAuGIAEGLEDwgIQEC4YgAQYxwEYChiOBRivAcICDhAuGIAEGMcBGI4FGK8BwgILEC4YgAQYxwEYrwGYAwCSBwYwLjEzLjGgB5SVAQ&sclient=gws-wiz#fpstate=ive&vld=cid:abe8e409,vid:Vz73zZriafQ,st:0&wptab=si:APYL9btOMaxI48tKjOYdlPW3RyBplN8gAQzBdTKkB2IKbJ7kM9T8RmW6e56f40nA_2X21d-tB1-0CMStoDc1PKd6FxY8oix1MP8T1XKl9V2gnT5EheS_cJ3CpNXl-9LQKZZDYNzxtiBRUXv_wo-DcDOkfy8eCda4zAQWWpGo3CrM7rjaqhSTG40%3D
Saiba como era e como ficou a Mesa Diretora da Câmara
A Câmara dos Deputados elegeu a nova Mesa Diretora da Casa neste sábado (1º.fev.2025). Arthur Lira (PP-AL) saiu e Hugo Motta (Republicanos-PB) entrou na presidência da Casa.
Os outros cargos também mudaram, mas os partidos continuam os mesmos.
A 1ª vice-presidência da Casa era de Marcos Pereira (Republicanos-SP). Como seu partido agora ocupa a presidência, o cargo ficou com a maior bancada partidária da Câmara, o PL.
Leia o texto completo de Elisama Ximenes, inclusive com as atribuições da mesa, em:
https://www.poder360.com.br/poder-congresso/saiba-como-era-e-como-ficou-a-mesa-diretora-da-camara/
Só pra PenTelhar. . .
De cara uma melhora: a substituição da blaaargh maria do rosário (PT-RS) pelo, acreditem lula. . .só que o da Fonte (PP-PE) não o da cadeia!
Enquanto isso. . . no maior circo do mundo. . .
“Integrantes do governo Lula, tanto na Câmara quanto no Senado, resolveram usar ao longo deste sábado, 1º, um boné azul com a frase “O Brasil é dos brasileiros”.
O slogan foi criado pelo chefe da Secom, Sidônio Palmeira. O acessório é uma resposta aos deputados, senadores e políticos bolsonaristas que incorporaram o boné do movimento Make America Great Again (MAGA), adotado por Donald Trump.”
. . .
(+em: https://crusoe.com.br/diario/a-disputa-da-republica-do-bone/)
Pois é. . .
Quem tem cérebro, debate idéias. Quem não o tem, usa bonés!
Até tu, Vilela?
“Motta desbanca adversários e é eleito presidente da Câmara”
(Rodrigo Vilela, Diário do Poder, 01/02/25)
Estava escrito nas estrela. . .
Até o “Machão”, que zela pela Prainha de São Miguel, tinha certeza absoluta da homologação da candidatura do motta.
Alô, linguarudos!
“Gás de cozinha fica mais barato neste sábado com ICMS menor”
(+em: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2025/02/01/gas-de-cozinha-fica-mais-barato-neste-sabado-com-icms-menor.htm)
Também, pudera!
Com o preço dos alimentos nas alturas, os brasileiros em geral, já nada tem para cozinhar!
Boa
A partir de agora, todo brasileiro poderá comunicar-se com Cristo, via goiabeira! E. . .
“A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) deve comandar a comissão de Direitos Humanos do Senado, enquanto Flávio Bolsonaro (PL-RJ) deve chefiar o colegiado dedicado à Segurança Pública”, segundo a Thaísa Oliveira, na FSP, hoje.
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/blogs/brasilia-hoje/2025/02/damares-deve-comandar-comissao-de-direitos-humanos-do-senado-e-flavio-bolsonaro-fica-com-seguranca.shtml)
. . .em cada esquina, uma “rachadjinha” recheada com “chocolates”!
Quem só faz malddad colhe taxadd!
“Na conta do Taxadd”
Foi a “taxa das blusinhas”, defendida com afinco pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a responsável pelo rombo de R$2,1 bilhões dos Correios, é o que diz o presidente da estatal, Fabiano Silva.
(Coluna CH, DP, 01/02/25)
Matutando bem. . .
Será o ponta pé inicial para a entrega do Brasil aos chineses?
É dando que se recebe. . .
“PP pressiona para rever de regras de inelegibilidade”
Nem só de cargos é feita a negociação por troca de apoio para a escolha do novo presidente da Câmara e do Senado. O Progressistas, com sete senadores, costurou para levar a 4ª Secretaria como recompensa pelo apoio a Davi Alcolumbre (União-AP), mas o partido também quer ver pautado o Projeto de Lei Complementar (PLP) 192/2023, que altera a Lei de Inelegibilidade e a Lei das Eleições. Se aprovado, esse projeto abre margem para contestar a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro.
(Coluna CH, DP, 01/02/25)
Assim sendo, Arthur Lira toca, enquanto motta apenas a afina!
“Arthur Lira deixa presidência da Câmara, mas mantém poder e influência”
(Cláudio Humberto, Coluna CH, 01/02/25)
Arthur Lira (PP-AL) perde o poder com um novo presidente na Câmara, mas sua liderança ainda impressiona, mesmo atuando, como sempre diz, “no chão de fábrica”. Hugo Motta (Republicanos-PB), cuja candidatura só foi viabilizada após o apoio de Lira, teve a sabedoria de pedir a ele uma indicação pessoal para a 1ª vice-presidência. Altineu Côrtes (PL-RJ) foi o escolhido. O partido de Bolsonaro se vê representado, mas Altineu será sobretudo o homem de confiança de Lira na Mesa Diretora da Câmara.
. . .
(+em: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/arthur-lira-deixa-presidencia-da-camara-mas-mantem-poder-e-influencia)
Só pra PenTelhar. . .
Se fevereiro começa assim:
“Gasolina, álcool e diesel ficam mais caros a partir de hoje em todo o Brasil”
imaginem, como serão as águas de março!
Revisitando a Imortal Pimentinha na DUPLA com o Imortal Tom Jobim:
https://www.youtube.com/watch?v=E1tOV7y94DY
“. . .Só na cabeça de Lula e seus áulicos, o ministro e o governo são eficientes e prestam inestimáveis serviços ao país.”. . .
“Lula quer Brasil e o mundo agradecendo a Haddad”
(Ricardo Kertzman, O Antagonista, 31/01/25)
A grandiloquência que Lula confere a si mesmo, considerando-se o único, o primeiro, o maior e o melhor em tudo, inclusive no quesito honestidade – “a alma mais honesta desse país” -, o que comprova, no mínimo, seu total descolamento da realidade, vez por outra ganha contornos ainda mais irônicos.
O pai do Ronaldinho dos Negócios já se comparou a Jesus, a Deus e também já disse não ser uma pessoa, mas uma ideia. O “nunca antes na história desse país” tornou-se um bordão tão patético quanto o próprio autor. Mas Lula é superlativo, sim: em mentiras, mistificações e envolvimento com corrupção.
Porém, às vezes, até mesmo para seus padrões messiânicos, o chefão petista exagera. Na quinta-feira, 30, em entrevista coletiva, além de desfilar uma série de bobagens e anunciar sua candidatura (1) – a sexta!! – ao Planalto, o presidente da República, em eterna campanha, declarou, sem nem mesmo enrubescer face:
Bonita camisa, Fernandinho (2)
“Eu acho que o Kassab foi injusto com o companheiro Haddad no ministério da Fazenda. É importante a gente lembrar, eu posso não gostar pessoalmente de uma pessoa, mas não reconhecer que o companheiro Haddad começou o governo coordenando a PEC da transição, porque a gente não tinha dinheiro para governar o país em 2023”.
Para quem não sabe, a tal PEC da Transição é uma das principais causas do descontrole fiscal atual. Já sobre arcabouço fiscal e Fernando Taxxad (3), Lula comentou: “O companheiro Haddad coordenou com o Congresso uma indicação de uma seriedade administrativa estupenda”. Bem, se o leitor amigo entendeu, favor me explicar. E continuou:
“Depois, o companheiro Haddad coordenou uma coisa que o Brasil vai agradecer e o mundo também vai agradecer, que foi a aprovação da Reforma Tributária. Jamais houve uma reforma tributária, sabe, feita em um regime democrático, jamais! Uma política tributária aprovada, sabe, com um congresso funcionando, independente”.
Caia na real, presidente
Vamos por partes: o arcabouço fiscal não apenas foi como é uma peça de ficção, tanto que precisou de uma – tão ineficaz quanto – medida de corte de gastos (4), desastrosamente construída e anunciada no final do ano passado, que depreciou o real de forma significativa (5) em poucos dias. Ou seja, de injusto, até agora, Kassab não tem nada.
Já sobre reforma tributária, dizer o quê? Que o Brasil terá o maior IVA do mundo? Que a carga tributária em relação ao PIB está próxima de 35%? Que a promessa de não aumento de impostos não se concretizou? Alguém poderia me explicar por que diabos, então, eu tenho de agradecer o ministro Fernando Haddad?
Se o Brasil não tem motivos para gratidão e Gilberto Kassab os tem de sobra para suas críticas ao ministro da Fazenda (6), por que, então, o mundo deveria ser grato a Haddad? Só na cabeça de Lula e seus áulicos, o ministro e o governo são eficientes e prestam inestimáveis serviços ao país que, ingrato, não retribui sob a forma de reconhecimento e elogios.
(1) “Cara de pau, Lula assume candidatura e inicia campanha de 2026”
(+em: https://oantagonista.com.br/analise/cara-de-pau-lula-assume-candidatura-e-inicia-campanha-de-2026/#google_vignette)
(2) “Campanha publicitária famosa dos anos 1980”
(Assista-a em: https://www.youtube.com/watch?v=lMVj-FZSY0U)
(3) “Que tal taxar os memes de Haddad?”
(+em: https://oantagonista.com.br/analise/que-tal-taxar-os-memes-de-haddad/#google_vignette)
(Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/lula-quer-brasil-e-o-mundo-agradecendo-haddad/)
(4) “E o pacote de corte de gastos, Haddad?”
(+em: https://oantagonista.com.br/brasil/e-o-pacote-de-corte-de-gastos-haddad/)
(5) “O dólar está chegando a Urano, Gleisi”
(+em: https://oantagonista.com.br/economia/o-dolar-esta-chegando-a-urano-gleisi/#google_vignette)
(6) “Kassab sobe tom contra Lula e Haddad”
(+em: https://oantagonista.com.br/videos/kassab-sobe-tom-contra-lula-e-haddad/)
(Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/lula-quer-brasil-e-o-mundo-agradecendo-haddad/)
Matutando bem. . .
Se os aspones & asmenes que estão grudados no escroto do chefe do pode executivo federal, são chamados de “áulicos” e a nível municipal de “çábios”, então. . .como essa colonia de parasitas são conhecidas à nivel estadual?
Em SC seriam os “jóginos” ou “meladinhos”?
Enquanto isso. . .na PeTezuela, sob o nihilista lula, a taxa de juros sobe “diuturna e noturnamente”!
“Taxa de juros da Argentina cai 104 pontos percentuais sob Milei”
(Houldine Nascimento, Poder360, 01/02/25)
A taxa básica de juros da Argentina recuou 104 pontos percentuais desde que o economista Javier Milei assumiu como presidente da Argentina, em 10 de dezembro de 2023. O libertário pegou o país com o juro-base em 133% ao ano.
Na 5ª feira (30.jan.2025), o Banco Central da Argentina anunciou uma nova queda de 3 pontos percentuais. Com isso, a taxa saiu de 32% para 29% ao ano.
. . .
(+em: https://www.poder360.com.br/poder-economia/taxa-de-juros-da-argentina-cai-104-pontos-percentuais-sob-milei/)
Continua a colheita do lula, agora sob a égide do kid marketeiro!
“Gasolina e diesel ficam mais caros a partir deste sábado”
(Caio Barcellos, Poder360, 01/02/25)
Os preços da gasolina e do diesel subiram em todo o Brasil a partir deste sábado (1º.fev.2025). Os motivos são:
1) a elevação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre estes combustíveis e
2) o reajuste da Petrobras.
Os reajustes foram determinados em outubro de 2024 pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), que reúne secretários de Fazenda dos 27 Estados e do Distrito Federal.
. . .
(Fonte: https://www.poder360.com.br/poder-energia/gasolina-e-diesel-ficam-mais-caros-a-partir-de-sabado/)
Atentem que a semeadura foi feita em outubro do ano passado.
“E isso é so o começo!”
Matutando sobre a charge. . .
A IA nos informa que:
– Harmonia e coexistência:
O burro e o tigre, apesar de serem diferentes, coexistem em paz e harmonia. Isso pode simbolizar a capacidade de conviver com pessoas ou situações diferentes.
– Respeito mútuo:
O burro e o tigre podem representar dois indivíduos ou grupos com diferentes personalidades ou interesses, mas que se respeitam mutuamente.
– Paz e tranquilidade:
A imagem pode representar um estado de paz e tranquilidade, onde todos os elementos coexistem em harmonia.
Equilíbrio e balanço:
– O burro sentado na pedra e o tigre calmo podem simbolizar o equilíbrio e o balanço entre diferentes forças ou elementos.
Essa imagem pode ser uma metáfora para a vida, mostrando que é possível conviver em harmonia com as diferenças e encontrar um equilíbrio entre as diferentes forças que atuam em nossa vida.
Mas o Bedelhildo entende que:
A pedra é o poder executivo e nela sentado seu comandante cooptando o tigre, que representa os poderes legislativo e judiciário. Nós, os burros de cargas , somos os demais animais, apenas observando passivamente a cena.
Bom dia.
Eu diria que a pedra é Brasília, o burro é o eleitor,
o tigre é o político em campanha ELEITORAL.
Interessante.